Feridas Por Sarar

FOI O QUE SENTI DURANTE A ASSEMBLEIA GERAL DESTA QUINTA-FEIRA.

E surpreendeu-me, mas deixo para amanhã, devido ao adiantado da hora e daqui a pouco ter que me levantar para trabalhar e ainda nem me deitei, quanto mais dormir. Umas notas breves. 

 

Respira-se muito melhor nas assembleias gerais deste que Rui Costa é presidente da Direcção

O ambiente de hostilidade entre dirigentes e associados eleitores é muito menos crispado. Deixou de se falar em "pulhas", "garotões" e mostrar desinteresse (utilizando os telemóveis) linguagem imprópria e tiradas do tipo: «vocês nunca mais vão ter aqui um camelo que chega de manhã e só sai à noite»! Isso acabou. Rui Costa tem capacidade de perceber que os elogios e reparos, existem, porque os associados gostam do Clube e querem que os Órgãos Sociais tenham sucesso. Os reparos são muito mais pela angústia de pensar que o Benfica podia seguir um caminho mais consistente, que estar a criticar para prejudicar o trabalho de quem dirige o «Glorioso». Isso ficou para trás.

 

Com a revisão estatutária anunciada para o próximo mês (proposta da Direcção para discussão entre os Benfiquistas)

Vai haver, até formalmente um documento que corrija desde logo algumas injustiças como esta "vergonha" da disparidade de votos criada com a revisão dos Estatutos, em 2010. Eu até me envergonho de ter direito a 50 votos face aos associados que não os têm, principalmente o "salto" que é um sócio com 24 anos de filiação ter 20 votos e com 25 anos já ter 50, ou seja, duas vezes e meia mais votos. Inacreditável. Espero que se reduza de 50 para 30 ou que seja criada uma categoria intermédia com dez votos e reduza de 50 para 40. É que um associado com quatro anos "valer" 50 vezes menos que um com 25 anos de filiação é absurdo. Logo se verá. Quanto mais depressa se acabar com esta disparidade melhor. 

 

Depois os temas que fazem o momento que o Clube vive a nível associativo

Além da revisão dos Estatutos, a necessidade da auditoria, bem como a necessidade de salvaguardar as receitas provenientes das transmissões televisivas. E a preocupação com a passividade no comunicação do Clube, bem como o apoio a Pedro Proença, quando os associados que fizeram intervenções, cerca de três dezenas, muitos referiram que a Liga hostiliza o Benfica - arbitragens e não obrigatoriedade dos clubes adversários cederam mais bilhetes do que cedem, preferindo ter menos receitas para afastar os Benfiquistas - mas por outro lado quer desenvolver-se com o dinheiro gerado pelos adeptos do clube que hostilizam.

 

A nível interno há a questão da exiguidade do estádio tendo que se resolver o modo como os associados podem assistir aos jogos na «Catedral»

É necessário repensar os critérios de acesso aos bilhetes. A desilusão da gestão do plantel de futebol depois da paragem para se jogar no Catar também foi abordada, visto haver a sensação que o Benfica tinha condições para chegar à final em Istambul ou, pelo menos, ter dado uma resposta mais forte nos quartos-de-final. Mas os pormenores que são porMaiores ficam para amanhã. 

 

Até logo...

 

Alberto Miguéns