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05 setembro 2022

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05 setembro 2022 3 Comentários

ESTAMOS NA SEGUNDA-FEIRA E O LANCE DA GRANDE PENALIDADE FOI NA SEXTA-FEIRA.



Como acredito que o Benfica se sagre campeão nacional em Maio este lance vai ser indicado como o motivo pelo qual o Benfica conquistou o título. Durante 2022/2023, depois do Benfica o conquistar e até o último sportinguista e portista que o viram ou ouviram falar dele (e até alguns benfiquistas com o ex-futebolista Calado, por exemplo) estiverem vivos.

 

Para memória futura servirá este texto

Porque tudo será ampliado (minutos e segundos da ocorrência), opiniões generalizadas e factos. Tudo exagerado para dar consistência que foi um erro de arbitragem quando foi uma boa decisão de arbitragem (dos árbitros em campo e do VAR). 

 

Este lance não oferece nenhuma dúvida para quem ler a versão actualizada das 17 Leis do Jogo (clicar para o documento do IFAB 2022/2023)

Tanto que sendo um "não assunto" nem escrevi acerca dele naquelas notinhas que tenho por hábito fazer imediatamente após os jogos de tão óbvio que é. Grande penalidade e golo legal como tantos outros. Milhares de outros, ao contrário do lance sobre Gonçalo Guedes que, esse sim, oferece-se a duas interpretações. Por isso escrevi acerca dele nas tais notinhas que costumo publicar após os jogos. Vamos ao lance.


GRANDE PENALIDADE INEQUÍVOCA

 

1. Assinalada dentro do tempo "certo" apesar de já circular que foi para lá dos oito minutos de compensação

Mentira. Foi aos 90' + 08' 20" mas o árbitro teria que expandir os oito minutos devido à paragem para o VAR analizar o lance sobre Gonçalo Ramos (ocorrido aos 90' + 0' 34"). Depois a grande penalidade foi marcada aos 90' + 10' 57" mas isso deveu-se a ser analisada pelo VAR. Aliás, desde que a grande penalidade foi criada (3 de Março de 1891) pois entre 26 de Outubro de 1863 e essa data não existia, que é a única situação que tem de ser marcada passem os minutos que passarem dos 90 minutos, 120 minutos ou os que forem (no tempo em que havia prolongamentos sobre prolongamentos, o Benfica chegou a jogar 146 minutos). Todos os outros - lançamentos da linha lateral, pontapés de baliza, pontapés de canto, livres directos fora da grande-área, livres indirectos fora ou dentro da grande-área - podem ser anulados se o tempo regulamentar e/ou suplementar for atingido menos a grande penalidade e sendo convertida a bola tem de ir ao centro do terreno pela equipa que o sofreu para poder terminar o jogo. Mesmo que tenham passado dez horas entre o assinalar e o marcar a grande penalidade. O Benfica tem um jogo em Carcavelos, frente aos ingleses do Cabo Submarino, que entre uma grande penalidade assinalada a favor deles e ser marcada, devido a uma bátega de água puxada a granizo - passou mais de meia hora mas foi marcada e o Benfica (Manuel Mora) sofreu o golo!  

Quando foi assinalada:

Quando foi marcada:

Quando houve um lance que obrigaria a prolongar por mais um/dois minutos os oito minutos de compensação:



2. Eu não tive dúvidas como já referi atrás (pois nem escrevi acerca disso)

E oito em nove ex-árbitros também não. O modo de análise do lance com o qual mais me identifico é o que escreveu Duarte Gomes (jornal "A Bola").








Clicar para explicação "sonora" 
aos 07:18 minutos.

 


GRANDE PENALIDADE DÚBIA, MAS EXPULSÃO ABSURDA


A desenvolver na(s) próxima(s) hora(s)

Quanto ao lance sobre Gonçalo Ramos mantenho o que escrevi logo após o jogo. E que digitalizo.




Então vamos às apreciações de terceiros. Não me identifico com qualquer delas (a não ser com a explicação simples de Jorge Coroado para o exagero na expulsão - há quem diga que Gonçalo Ramos se aproveitou para exagerar - eu não tenho essa ideia). Quando à grande penalidade existir ou não terei sempre dúvidas: o jogador do FC Vizela teve uma queda natural pois até faz quase uma "espargata" ou aproveitou estar em desequilíbrio para impedir Gonçalo Ramos de progredir? Eterna dúvida. Eu como Benfiquista marcaria grande penalidade mas percebo que a interpretação seja a que oito dos ex-árbitros têm.  








Clicar para explicação "sonora" aos 04:50 minutos.


Não encontrei as declarações de Marco Pina (CMTV) mas informa-me (pessoa de confiança) que foram no mesmo sentido. Não há uma grande penalidade evidente, por isso não devia ser assinalado castigo tão rigoroso, mas é evidente que não há simulação.


Sendo assim mantém-se a apreciação de oito em nove: não há grande penalidade sobre Gonçalo Ramos, mas também não há simulação, por isso, foi expulso indevidamente.




Fica-se com a sensação que há adeptos que gostam/desgostam mais das equipas de arbitragem que das outras duas!

 

Alberto Miguéns

3 comentários
  1. Já se sabe, a arbitragem é óptima... quando o FCP está em primeiro. Quando não está, diz que é péssima.

    Para mim, tem sido sempre péssima. E muito por culpa do FCP.

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  2. Obviamente que foi grande penalidade, como o Alberto demonstra com a ligação às leis do jogo atualizadas. A aplicação correta da lei penalizou devidamente a ação do jogador do FC Vizela, como poderá penalizar no futuro o SL Benfica. Aliás, um lance em tudo similar resultou no assinalar de uma grande penalidade a favor do FC Porto no recente jogo de Vila de Conde. Essa comparação já não interessa à comunicação social que gosta de funcionar como taberna de má-fama.

    Para mim, é muito mais grave o lance da grande penalidade que ficou por marcar aquando da falta sofrida por Gonçalo Ramos. Um erro grosseiro do árbitro chancelado pelo silêncio absurdo do VAR. É absolutamente claro que o jogador do FC Vizela usou a provocou deliberadamente a queda de Gonçalo Ramos. O Sr. Veríssimo decide apitar provocando um duplo erro, com a expulsão do avançado Benfiquista. Aliás de um triplo erro, pois este não poderá jogar em Famalicão.

    E assim, a comunicação social consegue não falar no erro mais grosseiro da partida, diabolizando de forma ignorante ou pior, com má-fé, aquilo que foi a correta aplicação da lei de jogo.

    E assim, a comunicação social consegue não falar no erro mais grosseiro da partida, e dessa forma demonstrar como este árbitro apita de forma desastrada, quase sempre em prejuízo do SL Benfica. Este Sr. árbitro não teve coragem de errar de novo, sabendo o que tinha feito uns minutos antes. Não me lembro de alguma vez este Sr. ter arbitrado uma equipa do SL Benfica sem a ter prejudicado. Uma espécie de sucessor do Sr. Proença. Menos manhoso e ainda mais desastrado, mas com igual resultado.

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  3. Independentemente do que se queira, aos 90+5 minutos deu-se a substituição do Neres pelo Diogo Gonçalves, pelo que seriam sempre acrescentados 30 segundos.

    Viva o Benfica

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