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22 maio 2021

Campeão das Taças de Portugal

22 maio 2021 0 Comentários

COM MAIS TROFÉUS (29) QUE OS OUTROS TREZE CLUBES QUE CONQUISTARAM TAÇAS DE PORTUGAL (26), OU SEJA, EXCEPTO SPORTING CP E FC PORTO, AMBOS COM 21.



Com a previsível conquista do 30.º no próximo domingo o Benfica lá se vai cumprindo a conta-gotas.

 

O Benfica necessita de conquistar mais Taças de Portugal

Nas últimas 33 temporadas, desde 1987/88, apenas cinco conquistas (15 por cento) e presença em dez finais (30 por cento) muito pouco para o clube que durante anos dominou a competição continuando, mesmo assim, a ser o emblema com mais finais disputadas e mais troféus conquistados. 


CAMPEONATO/TAÇA DE PORTUGAL
(1921/22 - 2019/20)

CLUBE
FINAIS (97)
V
D
SL BENFICA
29 *
12
Sporting CP
21
18
FC Porto
21
16 **
CF "Os Belenenses"
6
8
Boavista FC
5
1
Vitória FC (Setúbal)
3
8
Ass. Académica Coimbra
2
4
SC Braga
2
4
Carcavelinhos FC/Atlético CP ***
1
3
CS Marítimo
1
2
SC Olhanense
1
1
Leixões SC
1 *
1
SC Beira-Mar
1
1
CF Estrela Amadora
1
-
Vitória SC (Guimarães)
1
6
CD Aves
1
-
FC Barreirense
-
2
Rio Ave FC
-
2
GD Estoril Praia
-
1
SCU Torreense
-
1
SC Covilhã
-
1
SC Farense
-
1
SC Campomaiorense
-
1
UD Leiria
-
1
FC Paços Ferreira
-
1
GD Chaves
-
1
NOTAS: * Uma conquistada no estádio do adversário (FC Porto); ** Duas perdidas no seu estádio; *** Uma perdida pelo União Futebol Lisboa que, em 18 de Setembro de 1942, fundindo-se com o Carcavelinhos FC deram origem, resultado dessa fusão, ao Atlético CP


Esta será uma final inédita, frente ao SC Braga

Depois de finais com FC Porto (onze, com nove troféus), Sporting CP (dez, com sete conquistadas), Vitória FC Setúbal (quatro, metade/metade), Associação Académica de Coimbra (três, duas vencidas), CF "Os Belenenses" (três, duas conquistadas), Boavista FC (três, com uma vencida), Vitória SC Guimarães (duas, metade/metade), FC Barreirense (conquistada), GD Estoril Praia (conquistada), Atlético CP (conquistada), SC Covilhã (conquistada) e Rio Ave FC (conquistada). Doze adversários em 41 finais. Não há nenhum adversário que tenha conquistado um troféu, numa final, ao Benfica sem que o «Glorioso» conseguisse também vencer, pelo menos, uma final. "Saldo positivo" com todos, excepto o Boavista FC (1/2). Com o Vitória FC Setúbal (2/2) e o Vitória SC Guimarães (1/1) há igualdade. Com os restantes nove clubes ampla superioridade do «Glorioso» com destaque para FC Porto (9/2) e Sporting CP (7/3).

 


Como se sabe a Taça de Portugal começou por se designar (17 temporadas, entre 1921/22 e 1937/38) Campeonato de Portugal

Há leitores que pedem para fazer chegar documentação à FPF, mas é desnecessário. O documento digitalizado (fotocópia do original) que se publica em baixo foi cedido a um grupo de três Benfiquistas que se deslocaram, no início de Junho de 2005, à Sede da FPF, então na rua Alexandre Herculano, em Lisboa. Desses três Benfiquistas, infelizmente o engenheiro Armando Abreu Rocha já está no Quarto Anel, mas o jornalista Manuel Arons de Carvalho continua por cá a rejubilar com o Benfica. Para quê enviar cópias de documentação (mesmo de jornais) se a FPF tem o original e acesso aos jornais e revistas desses tempos? E quando eles cederam esta fotocópia a esses três Benfiquistas, em plenas instalações da FPF, sabiam o porquê! É inútil fazer chegar cópias quando têm os originais e sabem que a Taça de Portugal é a continuação do Campeonato de Portugal. Eles sabem disso. Armam-se é em estarolas, mas quanto a isso não há nada a fazer. A estarolice é uma forma gabarola de tolice e podia-se enviar uma tonelada de papéis que continuariam a fazer-se desentendidos. Tal como na Benfica Futebol SAD, Domingos Soares de Oliveira, Miguel Bento, António Ferreira e João Gabriel (embora este ao que conste já não ande a estarolar por lá). Eles sabem e têm os originais. Nada a fazer quando os interesses se sobrepõem à verdade! É ir fazendo textos por aqui e nada mais há a fazer. Eles sabem que a Direcção da FPF, em 1938/39, alterou a designação das competições. Têm muita documentação produzida no Congresso do Futebol (1938) e na própria FPF, actas de reuniões, sobre isso. Só que preferem estarolar!  

 

Relatório e Contas da Época de 1937/38; páginas 6 e 7; Federação Portuguesa de Futebol


Eis um exemplo de como a Imprensa da época tratou o "assunto"

Mas há mais, muito mais, muitíssimo mais, como este blogue tem mostrado (clicar para texto em 25 de Maio de 2017).

 


É que a actual Direcção da FPF nem chega aos calcanhares (em tudo) da Direcção que tomou a decisão em 1938

Eram dirigentes não remunerados e dedicados que só tinham interesse em servir o Futebol e não servir-se dele: José da Cruz Filipe (CASA PIA AC), Rafael Sérgio Vieira (GS Loures), Almiro Maia Loureiro (Sporting CP), Virgílio Lopes de Paula (CF "Os Belenenses"), Manuel José Goes (Vitória FC Setúbal) e Raul Guerreiro Lampreia (CD Beja). 

 

ACORDA, BENFICA!

 

Alberto Miguéns

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