COM MAIS TROFÉUS (29) QUE OS OUTROS TREZE CLUBES QUE CONQUISTARAM TAÇAS DE PORTUGAL (26), OU SEJA, EXCEPTO SPORTING CP E FC PORTO, AMBOS COM 21.
Com a previsível conquista do 30.º no próximo domingo o Benfica lá se vai cumprindo a conta-gotas.
O Benfica necessita de conquistar mais Taças de Portugal
Nas últimas 33 temporadas, desde 1987/88, apenas cinco conquistas (15 por cento) e presença em dez finais (30 por cento) muito pouco para o clube que durante anos dominou a competição continuando, mesmo assim, a ser o emblema com mais finais disputadas e mais troféus conquistados.
CLUBE | FINAIS (97) | |
V | D | |
SL BENFICA | 29 * | 12 |
Sporting CP | 21 | 18 |
FC Porto | 21 | 16 ** |
CF "Os Belenenses" | 6 | 8 |
Boavista FC | 5 | 1 |
Vitória FC (Setúbal) | 3 | 8 |
Ass. Académica Coimbra | 2 | 4 |
SC Braga | 2 | 4 |
Carcavelinhos FC/Atlético CP *** | 1 | 3 |
CS Marítimo | 1 | 2 |
SC Olhanense | 1 | 1 |
Leixões SC | 1 * | 1 |
SC Beira-Mar | 1 | 1 |
CF Estrela Amadora | 1 | - |
Vitória SC (Guimarães) | 1 | 6 |
CD Aves | 1 | - |
FC Barreirense | - | 2 |
Rio Ave FC | - | 2 |
GD Estoril Praia | - | 1 |
SCU Torreense | - | 1 |
SC Covilhã | - | 1 |
SC Farense | - | 1 |
SC Campomaiorense | - | 1 |
UD Leiria | - | 1 |
FC Paços Ferreira | - | 1 |
GD Chaves | - | 1 |
Esta será uma final inédita, frente ao SC Braga
Depois de finais com FC Porto (onze, com nove troféus), Sporting CP (dez, com sete conquistadas), Vitória FC Setúbal (quatro, metade/metade), Associação Académica de Coimbra (três, duas vencidas), CF "Os Belenenses" (três, duas conquistadas), Boavista FC (três, com uma vencida), Vitória SC Guimarães (duas, metade/metade), FC Barreirense (conquistada), GD Estoril Praia (conquistada), Atlético CP (conquistada), SC Covilhã (conquistada) e Rio Ave FC (conquistada). Doze adversários em 41 finais. Não há nenhum adversário que tenha conquistado um troféu, numa final, ao Benfica sem que o «Glorioso» conseguisse também vencer, pelo menos, uma final. "Saldo positivo" com todos, excepto o Boavista FC (1/2). Com o Vitória FC Setúbal (2/2) e o Vitória SC Guimarães (1/1) há igualdade. Com os restantes nove clubes ampla superioridade do «Glorioso» com destaque para FC Porto (9/2) e Sporting CP (7/3).
Como se sabe a Taça de Portugal começou por se designar (17 temporadas, entre 1921/22 e 1937/38) Campeonato de Portugal
Há leitores que pedem para fazer chegar documentação à FPF, mas é desnecessário. O documento digitalizado (fotocópia do original) que se publica em baixo foi cedido a um grupo de três Benfiquistas que se deslocaram, no início de Junho de 2005, à Sede da FPF, então na rua Alexandre Herculano, em Lisboa. Desses três Benfiquistas, infelizmente o engenheiro Armando Abreu Rocha já está no Quarto Anel, mas o jornalista Manuel Arons de Carvalho continua por cá a rejubilar com o Benfica. Para quê enviar cópias de documentação (mesmo de jornais) se a FPF tem o original e acesso aos jornais e revistas desses tempos? E quando eles cederam esta fotocópia a esses três Benfiquistas, em plenas instalações da FPF, sabiam o porquê! É inútil fazer chegar cópias quando têm os originais e sabem que a Taça de Portugal é a continuação do Campeonato de Portugal. Eles sabem disso. Armam-se é em estarolas, mas quanto a isso não há nada a fazer. A estarolice é uma forma gabarola de tolice e podia-se enviar uma tonelada de papéis que continuariam a fazer-se desentendidos. Tal como na Benfica Futebol SAD, Domingos Soares de Oliveira, Miguel Bento, António Ferreira e João Gabriel (embora este ao que conste já não ande a estarolar por lá). Eles sabem e têm os originais. Nada a fazer quando os interesses se sobrepõem à verdade! É ir fazendo textos por aqui e nada mais há a fazer. Eles sabem que a Direcção da FPF, em 1938/39, alterou a designação das competições. Têm muita documentação produzida no Congresso do Futebol (1938) e na própria FPF, actas de reuniões, sobre isso. Só que preferem estarolar!
Relatório e Contas da Época de 1937/38; páginas 6 e 7; Federação Portuguesa de Futebol |
Eis um exemplo de como a Imprensa da época tratou o "assunto"
Mas há mais, muito mais, muitíssimo mais, como este blogue tem mostrado (clicar para texto em 25 de Maio de 2017).
É que a actual Direcção da FPF nem chega aos calcanhares (em tudo) da Direcção que tomou a decisão em 1938
Eram dirigentes não remunerados e dedicados que só tinham interesse em servir o Futebol e não servir-se dele: José da Cruz Filipe (CASA PIA AC), Rafael Sérgio Vieira (GS Loures), Almiro Maia Loureiro (Sporting CP), Virgílio Lopes de Paula (CF "Os Belenenses"), Manuel José Goes (Vitória FC Setúbal) e Raul Guerreiro Lampreia (CD Beja).
ACORDA, BENFICA!
Alberto
Miguéns