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13 abril 2021

Abaixo a Ditadura

13 abril 2021 2 Comentários

AO QUE CONSTA NESTA TERÇA-FEIRA SE SABERÁ QUANTOS "AMARELOS" O FUTEBOLISTA PALHINHA (SPORTING CP) TERÁ!



Serão seis não cumprindo - por agora - "castigo" depois do quinto? Ou serão quatro depois de lhe ser retirado o quinto?


NOTA INICIAL: ainda vou tentar obter mais informações, até à meia-noite, agora que está a terminar o "dia de trabalho".
NOTA (às 23:58 horas): não consegui falar com quem podia dar "informações privilegiadas". Agora é...esperar!

O meu «achamento»?

Cá p'ra mim o Conselho de InDisciplina (clicar) da FPF vai recuar e anular a quinta admoestação com cartão amarelo aceitando a resposta do árbitro que considerou, após ter visionado imagens posteriormente ao jogo, que se equivocara durante o mesmo! 

 

O porquê do «achamento»?

Ninguém deve ser castigado (impedindo de exercer o seu trabalho) se quem o impediu reconsiderar. O direito ao trabalho é um direito inalienável do Ser Humano. Quem tem de trabalhar para sobreviver, troca a sua capacidade em produzir bens para a Sociedade Humana por bens para viver, geralmente, dinheiro.

 

A senhora Cláudia Santos 

Pode ser prepotente e pensar que manda nisto tudo, como mandará na sua empregada de limpeza (vulgo "mulher a dias") ou num qualquer outro ser humano que dependa dos seus gostos e necessidades. Mas não manda! Acima dela há quem mande mais. Muito mais. Estamos no século XXI e não na Idade Média.

 

Uma questão de bom senso

Como antes dela e certamente depois dela, sempre que um árbitro considerar que é injusta a suspensão de um futebolista no jogo seguinte - por acumulação de admoestações com cartão amarelo ou durante o jogo (expulsão vermelho directo ou dois cartões amarelos consecutivos) - a esse futebolista deve ser retirado o cartão amarelo ou o cartão vermelho. 

 

Não "vale a pena" virem com chavasco

Não é cada vez que é exibido um cartão amarelo. É quando um futebolista é suspenso. Em teoria, até pode ter havido quatro admoestações com cartões amarelos "mal feitas" mas isso não obriga - e bem - qualquer árbitro a retratar-se. É quando o acto de exibir o cartão - amarelo ou vermelho - implica a suspensão no jogo seguinte. Entende-se bem. Não é necessário fazer desenhos. É quando implica suspensão no jogo imediato. Só nesta situação - se o futebolista ou clube recorrer *(ver NOTA FINAL) - é que o árbitro é inquirido. As admoestações com cartões amarelos que não têm consequências directas no jogo seguinte são apenas ocorrências dentro do jogo e não implicações directas na competição (suspensão de poder jogar).


Ou vai ou racha

A FIFA/UEFA são entidades anacrónicas na sociedade moderna. Têm poderes supra-nacionais que se sobrepõem às legislações nacionais. Entre muitas, variadas e avariadas, vamos a esta que diz respeito ao "assunto" de hoje aqui no blogue. Suspender alguém de poder trabalhar e essa suspensão ser considerada, por quem a exerceu, imprópria, injusta e errada é "brincar" com os direitos de cidadania. O Futebol pode fanatizar pessoas, mas não se sobrepõe aos direitos do cidadão. E principalmente do trabalhador. A FIFA/UEFA (um dia destes escreverei sobre estas duas organizações mafientas) foram humilhadas pela União Europeia (UE) aquando da chamada "Lei Bosman" e só não foram aniquiladas porque ao Poder Político Europeu interessa-lhe ter grande parte da população drogada e alienada com o Futebol, pois assim, estes sendo idiotas, acabam por ser úteis, pois sempre incomodam menos os Poderes instalados. A UE então CEE (cito de cor que não vou ter o trabalho de verificar datas) só não aniquilou a UEFA/FIFA porque não quis. A UEFA/FIFA tiveram entrada de leão e saída de borreguinho aquando da "Lei Bosman" e temeram pela sua sobrevivência dentro do espaço comunitário europeu. 


Acima da senhora Cláudia Santos

Há em Portugal, o Tribunal Constitucional (clicar) e na Europa, o Tribunal Europeu (clicar). Um cidadão (melhor o "seu" advogado) pode sempre recorrer quando se sente atingido pelo poder esmagador do Estado, se este for persecutório e inusitado.


Só "falo" por mim

Se dirigisse um qualquer Órgão do que quer que seja que tivesse influência na vida dos cidadãos agiria sempre de boa fé e com bom senso. Se me precipitasse e cometesse um acto impróprio que prejudicasse outro cidadão, pedia desculpa e demitia-me. Mas eu nem mando na mulher a dias! Porquê? Porque não tenho. Mas se tivesse também nunca quereria ser Cláudia Santos.

 

Abaixo a(s) Ditadura(s)

 

Alberto Miguéns


NOTA: * se um futebolista ou clube recorrer e não tiver razão tem que pagar (e bem) o "custo de averiguar e elaborar relatórios" ou lá como aquela burocracia se denomina para parecer Teoria Física Quântica!

2 comentários
  1. Não faz sentido, neste caso, o argumento Trabalho. Estes jogadores profissionais são pagos principescamente e não é por faltarem um jogo ou até uma série de jogos, num castigo mais agravado, que vão deixar de receber o salário que acordaram no contrato. A principal função será sempre jogar futebol representando a entidade que os contrata, mas quando estão em treino também estão a trabalhar.

    Quanto ao resto apoio cada letra e cada virgula escrita.

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  2. Aparentemente, Palhinha vai fazer história - único jogador no Mundo a não cumprir o castigo que os regulamentos impõem.
    Talvez o "fazer braço de ferro na justiça" de que falava o presidente do Sporting seja isto.

    Entretanto, parece que o "sistema " está mais que vivo. O naming da Liga do Porto parece que já começou bem com a sua atribuição "esquisita" à empresa do qual Joaquim Oliveira faz parte.

    Parece que o RGS ainda verá as suas advertências sobre uma das caras do polvo do clube corrupto do Porto reconhecidas como válidas.

    Falta a centralização dos direitos desportivos e a engenharia financeira que se prepara para retirar da insolvência o clube do Porto.

    Viva o Benfica.

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