Voto Rui Gomes da Silva

SEM QUALQUER MARGEM PARA DÚVIDAS.

As Eleições, em 30 de Outubro de 2020, não são umas “eleições quaisquer”. São as Eleições de um Clube Democrático, que o foi durante a Monarquia, Primeira República, Ditadura/Estado Novo e actual Regime surgido após o 25 de Abril de 1974 e suportado pela Constituição publicada, em 10 de Abril de 1976. Sem contar com actos eleitorais intermédios para compor Órgãos Sociais ou cargos cujos eleitos não tomaram posse, será o 86.º Acto Eleitoral, embora em 28 de Fevereiro de 1904, com 24 fundadores chegasse ter feito uma escolha.

Mesmo que o actual presidente da Direcção vença, da próxima sexta-feira a oito dias, nunca será reeleito numa “qualquer eleição”. Será eleito num dos actos mais significativos da “Vida Benfiquista”, as nossas honradas, democráticas e irrepreensíveis Eleições. Ao votarmos estamos, também, a honrar todos esses dirigentes, muitos deles actualmente desconhecidos, que nunca vacilaram e conseguiram manter a Democracia no Clube, quando entre todas as grandes Instituições Nacionais só o Benfica se afirmava, sustentadamente, Democrático pois até 1966 as Eleições eram anuais e o Benfica nunca “falhou” um ano sequer! E entre 1967 e 1973 eram bienais e também nunca se falhou um biénio. Se há exemplo de uma Instituição em que as eleições não são um acto supérfluo, inútil, ou seja, “quaisquer coisa” feita só porque os Estatutos obrigam a realizar, são as nossas eleições.

Eu espero que o actual presidente seja copiosamente derrotado. E que entre o Movimento “Servir o Benfica”, Bruno Costa Carvalho (ou quem o substituir como “cabeça de lista”), João Noronha Lopes ou Rui Gomes da Silva surja um vencedor. Que será o 34.º presidente da Direcção do SLB. Que se revejam os “Estatutos”, actualize o «Regulamento Geral» para não se andar a remendar o que deve ser feito segundo a vontade dos associados e que os 20 dirigentes eleitos sejam gratos a quem os escolheu para tão nobre função Benfiquista e não considerem que estão a fazer-nos um favor! Como sempre foi ou devia ter sido... Eu vou votar Rui Gomes da Silva. Vou fazer o que me compete como apoiante, já que faço esta declaração pública (por ter um blogue e parecer-me ser honesto declarar em quem voto em vez de dar apoio encapotado não o criticando e fazendo reparos ao que os outros dizem e fazem) mas a partir de hoje só elogiarei publicamente Rui Gomes da Silva. 

Não criticarei nenhum outro candidato neste blogue. Nem sequer o actual presidente embora gostasse que ele tivesse mais “tento na língua” e respeito pelos associados, principalmente os 80 sócios que compõem as quatro listas, por que consideram que ele já não consegue dirigir o Clube segundo o rumo que os Benfiquistas merecem. Quem vencer, em 30 de Outubro de 2020, será com toda a legitimidade, como é evidente, o presidente da Direcção do «Glorioso», bem como todos eles dignos dirigentes do Clube.

 

Rui Gomes da Silva

Não vou escrever acerca de um Homem ou Benfiquista perfeito que não existe. Todos nós já fizemos ou dissemos “coisas” que podiam ter sido ditas e feitas de outra forma, mas isso são pormenores neste momento. E quem está mais exposto está mais perto de ser interpretado ou tem que se pronunciar mais vezes, por isso sujeito a ser confrontado. O que conta é o Futuro e se tem condições para o construir. Penso que Rui Gomes da Silva será a melhor escolha.

Não se coloca em questão que ele tenha as características que para mim são as que o definem como melhor candidato e os outros não as tenham todas ou quase todas. Claro que têm muitas delas de igual forma. Rui Gomes da Silva reúne é mais e em algumas só ele as tem. E é no conjunto de todas elas que está a minha decisão. Sempre de risco, mas consciente. Para mim ele é aquele que melhor pode fazer do Benfica aquilo que ambiciono, pois nas Eleições só falo por mim. Embora tenha a percepção que há muitos Benfiquistas que ambicionam um futuro para o Clube na mesma medida, e de igual dimensão como eu, mas repito que o momento é muito importante não só pelo quadriénio mas porque influenciará sempre o que se passar depois de 2024. 

A minha escolha é inequívoca, depois de ouvir, ler e falar:

     A. PASSADO

 

1. Benfiquismo

Irrepreensível. Tantos anos de vida como de Benfica. No caso dele até se pode dizer que já era, ou estava, “condenado” a ser Benfiquista antes de nascer. Podia era “tresmalhar” o que não ocorreu. Ainda sublimou o que já era grande, na tradição familiar. E em toda uma vida, com mais de seis decénios. Leva-me dois anos de avanço, sempre ouvi falar do seu Benfiquismo e do modo como o honrava. Como figura mais mediática, na política e na sua profissão, nunca necessitou do Clube para lhe serem favoráveis decisões que teve de tomar ou tirar vantagem. Benfiquista genuíno nunca o escondeu e certamente que em algumas situações, apresentar-se “neutro” até lhe traria vantagens. 

Na política conhecemos, muito bem, situações destas. Fez carreira profissional, que é reconhecida, como competente sem necessitar do Clube. Como presidente da Direcção do Glorioso, aos 62 anos (23 de Agosto de 1958) a ambição do cargo só podem ser duas como Benfiquista: conseguir chegar ao topo daquilo que um associado pode ser e contribuir para que o Clube que ama desde que se conhece seja o melhor de todos. Que mais pode ambicionar um associado do Benfica?

 

2.           Tradição Benfiquista familiar

Herdou do pai a paixão e o respeito pelo Benfica. Tem a exacta ideia do que é o Benfica. Um clube de gente humilde que não é subserviente! Sei que ele não gosta de misturar família com o Clube, mas eu posso fazê-lo (mesmo que ele não goste, mas certamente perdoará). Conhecendo a Gloriosa História incluindo as das Filiais, o seu pai foi presidente da Direcção do Sport Lisboa e Viseu (depois Sport Viseu e Benfica) durante, pelo menos, quatro anos pois tenho ideia que foi responsável pela abertura de uma seguradora, em Viseu. Se estas informações da vida profissional não estiverem cem por cento certas também são acessórias. Quer vivendo na cidade do Porto, em Viseu ou noutra cidade o destino ao domingo era só um…o Benfica! Acompanhava o pai, aprendeu a escrever, ler e contar enquanto via e pensava nos golos do «Glorioso», tal como quase todos nós. Penso que o pai também teve ligações ao Académico FC (Porto), proprietário do estádio do Lima. 

Este clube tal como todos os pequenos clubes da grande cidade do Norte, principalmente depois do «caso dos Andrades» (anos 30 com o desfecho vergonhoso dos terrenos do campo do Ameal do Sport Progresso) tinham no Benfica a referência. Era o Benfica que infligia ao odiado FC Porto as derrotas que eles queriam e não conseguia. Não é difícil perceber porque não gosta ele do FC Porto! Pudera? Eu quero um presidente que não goste, mesmo nada, do principal rival do Benfica! E que queira que ele seja cada vez mais pequeno em vez de poder ser competitivo para “nos dar luta”! Com ele na presidência acredito que o FC Porto vá sofrer e o Benfica possa afastá-lo definitivamente do topo do futebol português. Num país como Portugal só há lugar na Europa para um clube e este não poderá estar a preocupar-se demasiado com rivalidades internas.  

 

3.           Sabe quando pesa a camisola

Com um passado como hoquista em patins do Clube. Vindo do Académico FC (Porto) em 1976/77 ingressa no Clube como esperança na renovação da hegemonia na modalidade depois do impacte dos encargos financeiros pós-25 de Abril de 1974. É treinado pelo capitão da equipa de Honra, José Casimiro, um dos melhores hoquistas mundiais de sempre e Benfiquista, também sem necessitar do Clube, pois é reconhecido engenheiro. Ainda nos juniores deve ter percebido logo o que é ser atleta do Benfica e a exigência desportiva e ética que devia ter, com Ferreira Queimado como presidente da Direcção.  

Em 1977/78, joga na categoria Reserva numa época da equipa de Honra (4.º lugar no campeonato) muito abaixo do exigido para a qualidade do plantel. A solução esteve em fazer regressar o melhor treinador português de sempre ao Clube, Torcato Ferreira. Mantém Rui Silva no plantel. A época de 1978/79 é esplendorosa (Rui Silva treinou muito e jogou muito pouco…) com o Benfica a conquistar o título após 1974 (interregno de quatro temporadas). Mesmo numa modalidade como o Hóquei em Patins (para mim a segunda preferida, até acima do Ciclismo), com Torcato Ferreira, Casimiro, Ramalhete, Jorge Vicente, entre outros, de certeza percebeu as exigências, a responsabilidade, o “peso”, o que é ser atleta do Benfica – pouco falatório, respeitar o adversário, arrasar se puder, se for no terreno do adversário ainda melhor, saudar o adversário vencido, porque foi digno e regressar com satisfação do dever cumprido - sabendo que mais uma vez honraram os ases que nos honraram o passado (isto é “Método” à Cosme Damião/Félix Bermudes). Se for eleito presidente da Direcção, desde Joaquim Bogalho (e isto não é fazer comparações absurdas sem nexo, é apenas um facto) que o Benfica não tem na presidência um ex-atleta. Bogalho foi futebolista em final dos Anos 10, mas não passou da quarta categoria.

 

     B. PRESENTE

 

4.           No melhor de LFV (2009/10 a 2015/16)

4.1.       Futebol

 

Os dois melhores mandatos de Luís Filipe Vieira tiveram como vice-presidente Rui Gomes da Silva. Antes e depois são deploráveis. Em sete épocas, entre 2009/10 e 2015/16 o Benfica conquistou quatro títulos de campeão nacional, uma Taça de Portugal, marcou presença consecutiva em duas finais da Liga Europa e em dois quartos-de-final da Liga dos Campeões. Nas outras dez temporadas (mais três), três campeonatos nacionais (menos um), duas Taças de Portugal (mais uma) e na UEFA uma “pobreza franciscana” uns quartos-de-final (menos um em mais três temporadas!) e o melhor na Taça UEFA, foram os quartos-de-final, em 2006/07. Rui Gomes da Silva teve muita ou pouca influência? Não sei! Mas alguma deve ter tido. Até porque o tempo deu-lhe razão, quando deixou a vice-presidência em 2016!

 

Época	CN	TP	UEFA
2003/04	2.º	27	TU	1/8
2004/05	31	FINAL	LC	Elim. PE
			TU	1/16
2005/06	3.º	1/4	LC	1/4
2006/07	3.º	1/8	LC	3.º grupo
			TU	1/4
2007/08	4.º	1/2	LC	3.º grupo
			TU	1/8
2008/09	3.º	1/8	TU	5.º grupo
2009/10	32	1/16	LE	1/4
2010/11	2.º	1/2	LC	3.º grupo
			LE	1/2
2011/12	2.º	1/8	LC	1/4
2012/13	2.º	FINAL	LC	3.º grupo
			LE	FINAL
2013/14	33	28	LC	3.º grupo
			LE	FINAL
2014/15	34	1/8	LC	4.º grupo
2015/16	35	1/16	LC	1/4
2016/17	36	29	LC	1/8
2017/18	2.º	1/8	LC	4.º grupo
2018/19	37	1/2	LC	3.º grupo
			LE	1/4
2019/20	2.º	FINAL	LC	3.º grupo
			LE	1/16

 

 

4.2.      Modalidades (de Pavilhão)

 

Este apesar de ser a segunda parte do quarto motivo que me leva a optar por Rui Gomes da Silva, este foi o último a ser escrito. Não faz sentido ser exaustivo. O quadro é elucidativo. Só o Futsal teve piores resultados, mas conquistou-se a competição europeia (25 de Abril de 2010). Em Andebol, o Clube não se sagrou campeão nacional, mas houve a satisfação das duas Taças de Portugal conquistadas. No Hóquei em Patins, não só há o regresso – após um interregno de 13 longas épocas - às conquistas no campeonato nacional, com três títulos, como é entre 2009/10 e 2015/16 que a nível internacional se consegue o que, incrivelmente, os fabulosos plantéis dos Anos 60 não conseguiram… a consagração como melhor clube europeu, com duas conquistas, em quatro temporadas. Rui Gomes da Silva teve muita ou pouca influência? Não sei! Mas alguma deve ter tido. Até porque o tempo deu-lhe razão, quando deixou a vice-presidência em 2016!

 

 

Época

AND

BAS

FTS (1)

HP (2)

VOL

CN

TP

CN

TP

CN

TP

CN

TP

CN

TP

2003/04

DE

1/4

11.º

1/8

2.º

1/16

7.º

1/4

7.º

1/8

2004/05

DE

1/16

1/4

1/4

2

2

2.º

F

3

10

2005/06

DE

1/8

1/2

F

2.º

F

2.º

1/2

1/2

11

2006/07

4.º

F

1/2

1/4

3

3

2.º

1/8

4.º

12

2007/08

7

1/4

PL

1/4

4

1/32

2.º

1/4

4.º

1/32

2008/09

2.º

1/2

21

1/2

5

4

3.º

F

3.º

1/2

2009/10

3.º

1/4

22

1/4

2.º

F

5.º

12

2.º

F

2010/11

4.º

4

2.º

1/8

2.º

F

2.º

1/4

2.º

13

2011/12

4.º

1/4

23

1/2

6

5

22

F

2.º

14

2012/13

2.º

1/2

24

F

2.º

¼

2.º

1/4

4

1/8

2013/14

4.º

1/2

25

19

1/2

F

2.º

13

5

1/2

2014/15

3.º

1/2

26

20

7

6

23

14

6

15

2015/16

2.º

5

2.º

21

2.º

F

24

F

2.º

16

2016/17

3.º

1/4

27

22

1/2

7

2.º

1/2

7

F

2017/18

2.º

6

1/2

F

2.º

1/2

2.º

1/4

2.º

17

2018/19

3.º

1/8

2.º

1/4

8

F

4.º

F

8

18

2019/20

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Nota: (1) Em 2009/10, conquista da UEFA Futsal Cup/Campeão Europeu; (2) Conquista da Liga Europeia (2012/13 e 2015/16); Conquista da Taça CERS (2009/10); Conquista da Taça Continental (Supertaça Europeia) em 2011/12, 2013/14 e 2016/17; Conquista da Taça Intercontinental (2013/14 e 2017/18)

 

4.3.      Ranking UEFA

 

Quando “chegou” (3 de Julho de 2009) o Benfica tinha o 23.º melhor coeficiente. Quando saiu (27 de Outubro de 2016) o «Glorioso» era o 6.º melhor clube na UEFA. Com cada vez mais plantéis desajustados face ao potencial do Clube, em 2019/20, caiu para 20.º lugar. Rui Gomes da Silva teve muita ou pouca influência? Não sei! Mas alguma deve ter tido. Até porque o tempo deu-lhe razão, quando deixou a vice-presidência em 2016!

 

5.           Experiência como dirigente do Clube (2009/2016)

A sua experiência com sete anos na Direcção são uma garantia que conhece bem os meandros, escolhos e armadilhas que há no futebol português e sabe bem…quem as monta. E o porquê de as montarem. Mesmo quatro anos depois é seguro que não será surpreendido e os “pantomineiros” estejam eles onde estiverem (até próximos do Clube circulam) terão de ter mais precauções. Acabaram as veleidades e promiscuidades. Se há algo em que acredito sem dúvida…é nisto. Com ele na presidência da Direcção terão que “piar baixo” ou reinventar-se. Talvez já não tenham tempo.

 

6.           Exigente na Benfica Futebol SAD (2009/2012)

A sua passagem pela SAD (2009 a 2012) e depois ainda que mais distante (2012 a 2016) mas atento fazem crer que continuará a honrar o Benfiquismo. Respeitando o sentimento dos Benfiquistas. Não desperdiçar, pois só assim o Benfica pode ombrear com os colossos financeiros do Futebol Europeu. E sendo eleito com o poder que, certamente, desejaria ter mas não podia ter. A chegada à presidência da SAD será a oportunidade para afastar o que sabe estar mal e potenciar o que está bem. Sabe muito bem – tem obrigação disso – o que tem que fazer! Quatro anos não foram quatro dias!

 

7.           Assembleias Gerais Anos 90 (eu vi e ouvi)

Comecei a estar atento a Rui Gomes da Silva nas gigantescas assembleias gerais realizadas no antigo pavilhão n.º 1, no interior do estádio, por baixo das bancadas do Terceiro Anel, o construído no início da década de 60. Em tempos difíceis, nunca se escondeu, sabendo enfrentar os desafios e lutar pelo que considerava ser o melhor para o Clube denunciando o que o incomodava enquanto Benfiquista. Era veemente quando tinha 40 anos (em 1998) e clarividente, para quem ainda se lembra. Estas qualidades mantêm-se somando-lhe experiência, com mais duas décadas em cima e por cima, como dirigente durante sete anos!

 

    C.                FUTURO

 

8.          Coragem (sem medo em “reinos” adversos)

Nunca percebi que se amedrontasse refugiando-se em lugares esconsos e subterrâneos enquanto jogava o Benfica.

De peito aberto, não se escondendo, mas sempre na vanguarda. É o primeiro a sair e o último a entrar mesmo em ambientes conspurcados. Tripeiro de alma e coração tem tanto medo dos infames como abelhas do mel. Sabe distinguir adversidades de adversários e gente reles de gente raivosa. A coragem também é saber distinguir o acessório do essencial, desprezando o que é inútil para concentrar-se no fundamental. Já deu provas disso e não deve ter desaprendido. Liderança corajosa é enfrentar a realidade e não se desgastar contra “moinhos de vento” inúteis!

 

9.           Programa eleitoral

Não dou muita importância aos programas, dou mais aos vinte dirigentes (uma pecha em duas candidaturas). Aliás em cada Benfiquista há um treinador (com tácticas e escolhas de futebolistas) e um presidente (com ideias e modos de as executar). E não deve haver dois em milhões… iguais. Nem gémeos! Se o Mundo é composto de mudança, o mundo do futebol é em mudança acelerada. Mas é importante saber as linhas mestras de qualquer programa. O desta candidatura tem qualidade, ainda com a vantagem de perceber que pode sempre melhorar. Não é orgulhoso ao ponto de não saber corrigir determinados aspectos que sinta serem necessário ajustar. Sempre o entendi como pragmático, ainda que com valores, neste caso Benfiquismo. O programa não será para ele um conjunto de dogmas que têm de ser executados ao milímetro. O que é bom para o Glorioso, é bom para ele.

 

10.     Sensibilidade para perceber as mudanças

Mais do que o programa, o que me parece fundamental é entender o que rodeia o Clube e saber adaptá-lo. A época de 2020/2021 é uma “coisa” mas a de 2023/24 deve ser já muito diferente. Os programas do Benfica têm de se adaptar ao Mundo, não é o Mundo aos programas do Benfica. Vejo nesta liderança, capacidade em interpretar e adaptar o Clube a mudanças, que se sabem ser frequentes a nível da UEFA/FIFA, não se deixando ultrapassar pelos acontecimentos. Isso é o mais importante. Ter alguém que partindo de uma base tem sensibilidade para saber o que é necessário fazer tendo por objetivo manter o Benfica no lugar que deve e merece ter. 

Eu voto Rui Gomes da Silva

Alberto Miguéns

NOTA: Fotografias retiradas da internet incluindo a de um jogo de hóquei em Patins entre o Benfica e o Sporting CP.