UM DEFESA CENTRAL «À BENFICA»: RIJO MAS LEAL. SEM DESRESPEITAR O ADVERSÁRIO, MESMO OS MAIS MERECEDORES DISSO!
PONTO PRÉVIO: Não me parece
adequado que se considere Glória do Benfica qualquer futebolista que tenha
jogado no clube. Todos merecem consideração e estima mas nem todos foram ou são
glórias do Benfica.
Um dos melhores valores formados no Benfica Futebol
Campus (Seixal)
Defesa-central possante e de têmpera «À Benfica» (rijo, mas
leal, sem rancor) Rúben fez três temporadas completas em que participou em mais
de metade do tempo jogado pelo plantel: 2017/18 (60 por cento), 2018/19 (86 por
cento) e 2019/20 (90 por cento).
2016/2017: estreia na «Vila Belmiro»
Com o convite para o «Glorioso» se deslocar ao mítico estádio
do Santos FC, Rúben Dias entrou, aos 57 minutos, substituindo Lisandro. Um jogo
histórico para celebrar o centenário do estádio no litoral de São Paulo, bem
como homenagear Léo e Giovanni (ex-FC Barcelona). Como já era o esteio da
defensiva na Equipa B, foi convocado para o encontro da 2.ª jornada da Liga dos
Campeões, numa deslocação a Nápoles. Não fez parte dos 18 futebolistas que “foram
a jogo”.
2017/2018: titularidade com Luisão e Jardel
Conquista a titularidade fazendo dupla com Luisão e com a
lesão do capitão passou a jogar com Jardel. Numa temporada apenas com a
conquista da Supertaça (em que não fez parte dos 21 convocados).
2018/2019: campeão nacional
Com uma temporada de excelência individual sagrou-se campeão
nacional e mostrou-se ao Mundo como um dos melhores defesas-centrais dos jovens
nascidos em 1997.
2019/2020: supertaça
Conquista da Supertaça, numa defesa composta por Nuno
Tavares, Rúben, Ferro e Grimaldo. Passa a ter na camisola apenas Rúben e chega.
O comprimento do nome dispensa pois o talento compensa.
2020/2021: logo se verá
Com dois jogos na Liga NOS pode sagrar-se campeão nacional. Todos
queremos isso! Quanto à Liga dos Campeões, depois da desilusão em Salonica, que
seja campeão europeu pelo clube para onde está a ser transferido.
Como não acredito que volte a vestir o «Manto
Sagrado»
Para a «Gloriosa História» deixa o Benfica como o futebolista
126.º com mais minutos de utilização (13 108) ficando a dez minutos, dos
13 118 do campeão latino, Rosário) e a 271 minutos dos 13 379 de
Garay (123.º mais utilizado). Em jogos (152) é 141.º tantos quantos os
disputados por Garay, a um de Moinhos (153 jogos em 10 644 minutos),
quatro de Reinaldo (156 jogos em 11 165 minutos) e seis de Saviola (158
jogos em 10 043 minutos). Capitaneou a equipa em 14 jogos, com um total de
462 minutos, com quatro jogos como capitão titular e dez como segundo capitão,
num ainda fez 43 minutos, devido à lesão de Salvio aos 47 minutos, com Jardel
lesionado, André Almeida e Samaris como suplentes, Jonas e Pizzi não convocados
(14 de Fevereiro de 2019), repartidos por três temporadas: 2018/19 (2), 2019/20
(10) e 2020/21 (2).
RÚBEN COM O "MANTO SAGRADO"
Épocas |
JT |
Titular |
SU |
G |
C |
Min |
Min/ Golos |
Jg |
Minutos |
||||
T |
com |
sub |
Ex |
SLB |
% |
||||||||
2016/17 |
1 |
- |
- |
- |
- |
1 |
- |
- |
33 |
ss |
61 |
5 490 |
se |
2017/18 |
34 |
32 |
29 |
3 |
- |
2 |
4 |
- |
2 874 |
ss |
53 |
4 800 |
60 |
2018/19 |
59 |
57 |
53 |
3 |
1 |
2 |
4 |
2 |
5 121 |
ss |
66 |
5 970 |
86 |
2019/20 |
54 |
53 |
51 |
2 |
- |
1 |
3 |
10 |
4 720 |
ss |
58 |
5 220 |
90 |
2020/21 |
4 |
4 |
4 |
- |
- |
- |
1 |
2 |
360 |
ss |
6 |
540 |
67 |
5 |
152 |
146 |
137 |
8 |
1 |
6 |
12 |
14 |
13 108 |
ss |
244* |
22 020 |
59 |
Legenda: * Rúben estreou-se ao 17.º jogo da temporada (8 de Outubro de 2016, mas já convocado para 28 de Setembro de 2016); JT - Total de jogos; T - Total de jogos a titular: com - completos/sub - substituído; SU - Suplente utilizado; G - Golos; C – Jogos a capitão; Min - minutos jogados; Minutos para marcar golo (ss - sem significado num defesa ou centrocampista); % - percentagem de minutos jogados em relação ao tempo jogado pelo Benfica; se – sem expressão
Serás
sempre um Eterno Glorioso!
Alberto
Miguéns
Jovem na idade, veterano no Clube, foi sempre um espelho do adepto, um Benfiquista no relvado.
ResponderEliminarUma saída tornada inevitável pelos tempos que vivemos, mais uma definida pela voragem do dinheiro, que tudo pode, tudo leva, tudo destrói.
Rúben é Benfiquista. Será sempre Benfiquista. Será um de nós, agora do mesmo lado, isto se um dia não tiver a infelicidade (para ele e para nós) de nos defrontar.
Rúben honrou os Ases que nos honraram o passado. Tornou-se agora também um Ás do passado.
Há no entanto uma réstia de esperança. Se há coisa que os dias que vivemos nos ensinaram é que o futuro em tudo nos pode surpreender.
Obrigado, Rúben. Até um dia destes. No Estádio, dentro ou fora do relvado.
Foi imparável no nosso último título e parecia ser caso sério (ele e Ferro) mas a época passada não sei o que lhe aconteceu. Espero sinceramente que no Man City se torne uma lenda porque eles bem precisam.
ResponderEliminarA propósito do Rúben Dias e do Otamendi vi hoje um post, penso que no Twitter, em que colocaram aquela famosa fotografia do presidente do FCP a segurar uma bandeira do nosso clube. Consegue-me dizer quem é a pessoa que está com ele nessa foto? Obrigado
Caro Benfiquista
EliminarEsse benfiquista uma vez já explicou que pediu a um amigo para lhe tirar uma fotografia com o presidente portista, mas esqueci o nome.
Saudações Gloriosas
Alberto Miguéns