Dito 1986/87 1987/88

MUDARAM OS "PARCEIROS" MANTEVE-SE DITO!

NOTA: O que estava programado terá de ser adiado para o meio-dia. Não me agrada durante doze horas este texto nem ser carne, nem peixe quando Dito foi Águia durante duas temporadas: em 1986/87 fazendo dupla com Oliveira ou Edmundo e em 1987/88 uma dupla eficiente e que se complementava a roçar a perfeição com Mozer. Mas... não estava preparada para as novas configurações na estrutura dos blogues que causam transtornos a muitos e então a info-excluídos como eu é... arrasador. Nem consigo editar a imagem que costuma abrir o texto. Terei de conversas com o Master Groove para perceber como proceder. Até já ou até lá...

Não acredito que tenha sido mais "feliz" no FC Porto que no Benfica, de onde saiu no final de 1987/88 para o FC Porto.

Dito quando chega ao Benfica, vindo do SC Braga era um jogador consagrado (9 internacionalizações) e experiente (24 anos e meio). No Benfica seria mais oito vezes internacional e chegou para reforçar o centro da defesa do «Glorioso» acabando por relegar Samuel para suplente. Dito foi titular indiscutível enquanto jogador do Clube.

Recorde de assistência em Portugal de sempre e para sempre *: 135/140 mil pessoas; 4 de Janeiro de 1987; 16.ª jornada do campeonato nacional; V 3-1; FC Porto; «Saudosa Catedral»De cima para baixo. Da esquerda para a direita: Sheu (capitão), Tueba, Rui Águas, Dito, Álvaro e Silvino; Veloso, Nunes, Vando, Diamantino e Edmundo;  * Bancadas "nuas" depois da inauguração do fecho do "Terceiro Anel" (21 de Setembro de 1985) depois a lotação foi-se reduzindo: marcadores, camarotes imprensa, cadeiras progressivamente em todo o estádio e fosso, acabando com 95 mil lugares

1986/87: titular com Oliveira e depois com Edmundo

Com 49 jogos em 62 (79 por cento) e 4 081 minutos (73 por cento) em 5 604, foi suplente utilizado em quatro encontros – os três de início da pré-temporada e na 28.ª jornada do campeonato nacional da I Divisão – titular em 45 encontros, com dois a “trinco” ou posição 6, em futebolês moderno – com 43 a defesa-central, fazendo par com Edmundo (26 jogos, na segunda parte da época) ou Oliveira (17, no início da temporada). Com o treinador John Mortimore, o «Glorioso» conseguiu a “dobradinha”: 28.º título no “campeonato nacional da I Divisão”, os três iniciais como “campeonato da I Liga”; e 24.º triunfo na “Taça de Portugal”, os três iniciais como campeonato de Portugal). O Benfica conquistou dois troféus em jogos nacionais (Taça Amizade, com o CF “Os Belenenses” e Taça CM Fafe, com o AD Fafe); e o “Torneio Internacional de Lisboa” (KV Bruje e Sporting CP). Foi um dos pilares da conquista do campeonato nacional (4.º futebolista mais utilizado) e jogou a final da Taça de Portugal, frente ao Sporting CP (V 2-1). Foi contratado tendo na presidência da Direcção, Fernando Martins e depois foi eleito, João Santos.

Competição	Jogos		Minutos
	SLB	Dito	SLB	Dito
Campeonato Nacional	30 *	27	2694	2259
Taça de Portugal	8	7	750	660
Taça dos Vencedores das Taças	4	4	360	360
Supertaça “Cândido de Oliveira”	2	2	180	180
Torneio Internacional Lisboa	2	-	180	-
Torneio da Sonangol	2	-	180	-
Torneio TAP/EUA	1	1	90	75
Particulares Internacionais	6	4	540	277
Particulares Nacionais	7	4	540	270
TOTAIS	62	49	5 604	4 081

NOTA: * Na 30.ª jornada o jogo teve 84 minutos por invasão de campo. Resultado em campo: E 1-1; no “Conselho de Disciplina da FPF” foi atribuída derrota, por 0-3, aos dois clubes por “os adeptos utilizarem as mesmas cores e não ser possível identificar quais os espectadores/simpatizantes responsáveis pela invasão do recinto de jogo”

25 de Maio de 1988; Neckarstadion; Estugarda/RFA. De cima para baixo. Da esquerda para a direita: Mangusson, Mozer, Dito, Rui Águas, Silvino e Álvaro; Sheu (capitão), Chiquinho, Veloso, Elzo e Pacheco 

1987/88: titular com Mozer

Com 49 jogos em 69 (71 por cento) e 4 398 minutos (69 por cento) em 6 330, foi sempre titular (apenas foi substituído em três jogos dos 49), com seis entre “trinco” ou posição 6, em futebolês moderno e médio-esquerdo – com 43 a defesa-central, fazendo par com Mozer (33 jogos), Edmundo (oito jogos) ou Samuel (dois). Com o treinador Ebbe Skovdahl, o «Glorioso» conquistou o prestigiado “Troféu Teresa Herrera” e, depois, com Toni foi finalista vencido na Taça dos Clubes Campeões Europeus, no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, por 5-6, depois de um empate sem golos em 120 minutos, frente ao PSV Eindhoven, em Estugarda, então República Federal da Alemanha (R.F.A.). Dito exímio marcador de grandes penalidades concretizou o segundo.

Competição	Jogos		Minutos
	SLB	Dito	SLB	Dito
Campeonato Nacional	38	28	3420	2477
Taça de Portugal	7	6	690	570
Taça dos Clubes Campeões Europeus	8	7	750	660
Supertaça “Cândido de Oliveira”	2	-	180	-
Taça de Honra de Lisboa	2	-	180	-
Torneio Teresa Herrera	2	2	210	151
Torneio Colombino	2	2	180	180
Torneio Philips/Berna	2	1	180	90
Particulares Internacionais	3	2	270	180
Particulares Nacionais	3	1	270	90
TOTAIS	69	49	6 330	4 398

Depois…

O depois não interessa para agora! No Passado e Futuro, sim. Não se pode fugir da História!

Descansa Em Paz

Alberto Miguéns