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26 agosto 2020

Maldição é Ter um Jornal Como «A Bola»

26 agosto 2020 8 Comentários
QUE NÃO SE BASEIA EM FACTOS MAS EM SUPERSTIÇÕES (À REVELIA DO JORNALISMO).





E além de ignorar os factos (de que vive o jornalismo) é ela mesma a inventar supostas maldições.



Já se fez um texto - até vários - neste blogue, com destaque para o de 2 de Fevereiro de 2020 (clicar)

Algumas anotações retiradas desse texto:





Até conseguem desinformar... em 1968 com um assunto de 1967!
Quem leu a introdução à entrevista ficou com a ideia que Béla Guttmann tinha concedido a entrevista há pouco tempo! Errado! A entrevista foi publicada na revista, em língua alemã, «Sport-Illustrierte», em 9 de Outubro de 1967, mas a tal tradução "manhosa" só surgiu em «A Bola», na última página (pois não! Eu até começo a ler os jornais, geralmente, da última para a primeira, embora veja primeiro a... primeira), em 7 de Março de 1968, cinco meses depois! 




Como já se escreveu neste blogue (corroborado por quem leu entrevistas e conhece o “perfil” de Guttmann)
A existir alguma declaração seria sempre um lamento ou desilusão. Lamento acerca da equipa do Benfica ter deixado de ter as condições que tinha no tempo dele. Afinal a questão era do futebol do Benfica depender mais de Eusébio e menos do colectivo, ao contrário do tempo em que ele fez, o «Glorioso», sagrar-se Bicampeão Europeu.

A tradução do alemão para o português
Foi realizada por uma senhora que nasceu em Berlim estando em Portugal desde a sua adolescência.




A tradução do português para o alemão
Foi feita por uma helvética que nasceu e cresceu, em Zurique, num dos cantões germanófilos de excelência e casou com um português tendo por isso, a tradução sido feita...“a meias”.





Comparando idioma a idioma o que Guttmann disse e o que foi inventado em «A Bola». A quantidade de texto que «A Bola» inventou impressiona. Bons ficcionistas. Guionistas para Hollywood! A "tradução criativa" até a designaria pela frase da 10.ª linha que a define na perfeição: «... o Benfica já nunca mais...». Mas o que é isto!  nunca mais!


O que perguntaram a Guttmann e o que o treinador respondeu versus o que A Bola diz que perguntaram e ele respondeu! 

Bons ficcionistas. Guionistas para Hollywood! Até nas questões colocadas houve "poligrafia".

O que foi na realidade publicado em alemão versus o que seria publicado em alemão se lhe tivessem colocado as questões e ele respondido em alemão face ao que a «A Bola» publicou em português

«A Bola» vai ter que se retratar. E pedir desculpa. A bem ou a mal.

Alberto Miguéns

NOTA1: Para quem sabe alemão e português. Repete-se agora "lado-a-lado".  O que está publicado na revista austríaca em língua alemã («Sport-Illustrierte»; em 9 de Outubro de 1967; página 32) e a "tradução" publicada no jornal «A Bola» (7 de Março de 1968; última página):



NOTA2: Quem sou eu para dar "recados" ao jornal «A Bola», mas alguém em 2020 tem de assumir o erro. Têm de publicar o artigo, em alemão da  «Sport-Illustrierte», em 9 de Outubro de 1967, e depois a vergonhosa tradução que publicaram em «A Bola» de 7 de Março de 1968, cinco meses depois da entrevista de Béla Guttmann!  E voltar a traduzir do alemão o que na realidade disse o grande treinador. O jornalismo faz-se com rigor, imparcialidade e verdade e não com aldrabices e sensacionalismo. O jornal «A Bola» enquanto não o fizer é um caso de estudo. Iniciou em Portugal as «Fake News» à custa do Benfica!
8 comentários
  1. Maldição ou não do feiticeiro, a verdade é que ela existe, perder 11 finais seguidas é muito, entre seniores e juniores.

    O que me parece é que existe falta de mentalidade ganhadora para abordar as finais, as finais não são um jogo como outro qualquer, e a verdade é que isso se enraizou no Benfica, assim como se enraizou o medo cenico de jogar contra o Porto, maldições ou não elas existem e os resultados comprovam-no.

    Alguma coisa terá que ser feita no Benfica a esse nivel

    lembrar que em 1988 estreamos equipamentos novos e em 1990 fomos destribuir rosas para Viena, enquanto os outros vão lá para ganhar

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  2. É mais bonito manter uma lenda destas do que escrever a realidade.

    Pelo que ouvi dizer, até houve um grupo de benfiquistas que foi ao cemitério na Hungria onde repousa Guttmann, para "exorcizar" a dita maldição.

    Muitos benfiquistas, e até no jornal Benfica, ajudam a manter esta "verdade".

    Viva o Benfica.

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  3. Caro Alberto Miguéns,
    Guttmannn referia-se aquela actual equipa,como eu no passado recente,me exprecei ,que o BENFICA,a jogar assim jamais ganharia um jogo,contra uma equipa a serio,era constatar um facto e nao o lancar nenhuma maldicao e, assim aconteceu a jogar com o F.C.Porto que por sinal esta longe,muito longe de ser uma equipa a serio.
    Resta aos BENFIQUISTAS,talvez refletirem,se devem gastar dinheiro em jornais como o record ou a bola ?.
    Um grande obrigado pela sua retidao,faz me sentir que sendo natural do Porto e vivendo na Alemanha,escolhi ha muitos anos, um grande e glorioso clube.
    Viva o Benfica

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  4. A verdade acima de tudo.

    Mas esta lenda até é bem pitoresca e, bem trabalhada, romanticamente vendável por esse mundo fora.

    Não creio que amedronte os nossos jogadores ou que os torne verde e brancos. A propósito, agora mais a frio, o post acerca da final perdida da YouthLeague foi algo exagerado, não, caro Alberto?

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  5. Por esta ordem de idéias dos junta letras dos pasquins deste país bastaria a qualquer clube com um grupo de folgazões, se tal fosse possível, defrontar o Benfica numa final europeia e eram favas contadas, pois que graças à maldição o vencedor estaria encontrado, quem acredita nisto acredita no pai natal, nunca em jogadas de bastidores, como por exemplo a final com o Sevilha, um verdadeiro roubo de igreja que os jornalistas espanhóis não tiveram pejo em denunciar e os pasquineiros deste país a falar em problemas esotéricos.

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  6. Quase parece mentira! Mas é a triste realidade.

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  7. O jornal A Bola deveria pedir desculpas publicamente pela tradução trafulha que fez publicar em 1968 de uma entrevista dada por Béla Guttmann em 1967.

    Manter o silêncio e fazer que nunca aconteceu é vergonhoso. É indigno. É um atentado a qualquer resquício de credibilidade que possam pretender ter.

    Senhor Vítor Serpa, actual Director de A Bola, filho de um jornalista excepcional como foi Homero Serpa, se tem alguma preocupação pela dignidade institucional do seu Jornal, peça DESCULPA! O seu jornal fez publicar uma tradução FALSA que está na base de uma patranha que ainda hoje tenta emporcalhar a memória de Béla Guttmann. Vergonhoso. Tenham vergonha na cara!

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  8. A triste realidade e que nenhum jornaleiro vendido cobarde trunca-dores piratas, nao dizem é que o porto foi condenado por praticas de corrupção e o bufas também, medo rabos de palha fica para o delgado repor as verdades, o porto clube foi condenado e o bufas também essa é a verdade.

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