Chalana fazia parte do grupo de treinadores adjuntos do
plantel principal do «Glorioso» desde 2001/2002.
Depois da
eliminação da Taça de Portugal
Em plena «Saudosa Catedral», a 24 de Novembro de 2002, por
0-1, frente ao Gondomar SC (3.º escalão; 8.º classificado da zona Norte da II
Divisão B) nos 32-avos-de-final, o treinador Jesualdo Ferreira foi afastado no
dia 25!
Havia jogo
para o campeonato cinco dias depois
Em 30 de Novembro de 2002, para a 12.ª jornada do campeonato
nacional, o Benfica recebia o SC Braga. Coube a Chalana dirigir os treinos
durante a semana, escolher os 18 futebolistas e orientar a equipa nesse jogo. E
assim foi!
Miguel a
defesa-direito (mais-ou-menos)
Quando era habitual jogar a extremo-esquerdo até na direita ou no apoio ao ponta-de-lança. Nesta temporada
o futebolista até tinha iniciado a época lesionado. Não participou nos dez
jogos iniciais, incluindo as duas primeiras jornadas para o campeonato nacional.
Na 3.ª jornada, entrou ao intervalo, para sair Éder e na 4.ª ronda substituiu, aos 84 minutos, Zahovic. Foi titular nos dois jogos seguintes, como médio-ala,
frente ao SU Sintrense (particular) na esquerda e na... direita, no encontro da
5.ª jornada, na Choupana, terreno do CD Nacional (derrota por 0-1). Na 6.ª
jornada não saiu do banco de suplentes. Numa mini-digressão, no início de Outubro, à Suíça,
em três jogos, foi titular em dois e suplente noutro, marcando três golos, um
em cada encontro. De regresso ao campeonato, entrou ao intervalo para o lugar
de Drulovic, sendo expulso, aos 74 minutos, nessa 7.ª jornada, frente ao FC
Porto, disputado no terreno do adversário (derrota por 1-2). Suspenso na 8.ª jornada regressou ao
campeonato nacional, na jornada seguinte (9.ª) entrando, ao intervalo para a
saída de Carlitos, com o resultado empatado a um golo, registando uma vitória, por 2-1, no final
favorável ao «Glorioso». Nas jornadas seguintes (10.ª e 11.ª) entrou para a
saída de Andersson, respectivamente, aos 62 e 45 minutos. No “tal jogo” frente
ao Gondomar SC, foi um dos quatro suplentes não utilizados, com Moreira,
Ricardo Rocha e Geraldo.
Deixando o
jogo para a Taça de Portugal “de lado”
Entre a 11.ª jornada (16 de Novembro) e esta 12.ª jornada (30 de Novembro de
2002), recepção ao SC Braga, houve alterações tácticas com mudança de cinco futebolistas. Jogaram como titulares: Miguel, Argel, Hélder, Petit e Zahovic,
em vez dos cinco utilizados, em 16 de Novembro: Éder, João Manuel Pinto, Cabral,
Andersson e Ednilsson. O Benfica venceu, por 3-0, com 2-0 ao intervalo: Tiago
(18’), Mantorras (40’) e Simão (77’).
Depois do
jogo e da vitória, por 3-o, Chalana cumpriu
O Benfica assinou contrato com José António Camacho, que iniciou o seu trabalho no «Glorioso», em 1 de
Dezembro de 2002, regressando Chalana a treinador adjunto. Frente ao SC Braga, missão
cumprida e bem sucedida.
Chalana
haveria de regressar no final de 2005/06
Alberto
Miguéns
Sr. Alberto Miguéns
ResponderEliminarQueria agradecer-lhe a resposta que me deu no outro dia sobre o livro de Luis Lapão. Não querendo abusar da sua paciência, não posso deixar de lhe perguntar uma coisa que é o seguinte: é verdade que o presidente Fernando Martins vendeu Chalana ao Bordéus, em 1984, para pagar as obras de ampliação do terceiro anel?
Caro Benfiquista Claudio Filipe
Eliminar1. Não foi para fechar o Terceiro Anel que Fernando Martins transferiu Chalana, pois o projecto já fazia parte da campanha eleitoral, em Março de 1981, quando derrotou nas eleições o presidente Ferreira Queimado, que se recandidatava a um terceiro mandato consecutivo;
2. Uma parte do dinheiro serviu para custear as obras pois Fernando Martins fez um pacto com Pinto da Costa - este ficava no hotel Altis que pertencia a Fernando Martins - de não interferir em negócios de futebolistas com o FC Porto. O que demonstrasse primeiro interesse em determinado futebolista fazia o outro não interferir. Assim evitavam inflacionar transferências. Há quem diga que o FCP tinha uma estratégia. Interessava-se por quase todos;
3. Depois foi fácil fazer a associação "dinheiro com Chalana" = obras pois o FC Porto foi Bicampeão em 1984/85 e 1985/86 e preparava o inédito Tri em 1986/87 só que sem esperar teve de apostar - jamais a pensaram conquistar - na Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1986/87, que estava desfalcada de clubes ingleses que a tinham dominado nas últimas temporadas. "A Bola" que ao tempo tinha uma revista intitulou num artigo «GRANDE ESTÁDIO, PEQUENAS EQUIPAS» escrevendo que o Benfica tinha optado por gastar o dinheiro de Chalana em betão em vez de futebolistas com classe;
4. Chalana saiu porque a mulher dele dizia que o Benfica o tratava mal, pagando mal e ele merecia ser campeão europeu num clube no estrangeiro, Bordéus seria clube de passagem. Fernando Martins obrigado a transferir o futebolista viu uma oportunidade para concretizar a promessa eleitoral de 1981. Mas não foi para fazer a obra que se desfez do jogador. Foram as circunstâncias do momento.
Gloriosas Saudações
Alberto Miguéns
Alberto mas podia e devia ter aplicado melhor o dinheiro, e não foi só o Chalana que foi embora, foi o Stromberg, no inicio da época já tínhamos perdido o Humberto Coelho por lesão nunca mais voltou a jogar, Filipovic e da época transacta já tinha saído o João Alves.
ResponderEliminarO que o Benfica comprou na altura para substituir o Humberto Coelho foi o Oliveira, para substituir o Chalana veio o Wando, para substituir o Stromberg veio o Nunes, mais o Nivaldo e o Toze para o meio campo, para substituir o Filipovic veio o Jorge Silva irmão do José Luís
O Benfica perdeu 5 jogadores de classe mundial no espaço de um ano, por diversas razões, lesões, idade, transferências e não comprou um que fosse de categoria. ai começou uma travessia do deserto e que teria implicações 10 anos mais tarde, pois foi a partir dessa altura que gradualmente o Benfica foi perdendo preponderância no futebol, e que mesmo ganhando a dobradinha em 1987, mas vendo o Porto ser campeão europeu, lhe ditou o destino nas eleições, depois a idade e o fim de certos jogadores foram fazendo o clube perder aquela mística e aquela aura que era ser jogador do Benfica, os jogadores nacionais começaram a preferir ir para o Porto. A dupla João Santos e Jorge de Brito ainda conseguiram atrasar por uns anos a situação, mas com aquelas politicas era inevitavél o que aconteceu, ou seja Damasio fez o mesmo que o Fernando Martins, destruiu uma equipa e a partir dai com o aparecimento da Lei Bosman, deixamos a travessia e entramos no deserto até hoje.
E o fecho do terceiro anel ficou para sempre associado à venda do Chalana e do Stromberg, porque simplesmente preferiu investir em betão em vez de investir na equipa, o mesmo acontece no Benfica desde Janeiro de 2014 e veremos se isso não tens custos nas próximas eleições, espero que suceda o mesmo ao actual sujeito que preside o Benfica o mesmo que sucedeu a Fernando Martins em 1987
Curiosamente Miguel falou na quarta feira do agradecimento eterno que tem a Chalana por lhe ter descoberto a posição o que lhe deu uma carreira ao mais alto nível.
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