Os nascimentos no Portugal do século XIX e aldeias longe das grandes cidades durante a primeira metade do século XX, nas famílias que «comiam o pão que o Diabo amassava»: Em casa, com o marido, a parteira (mãe experimentada com vasta prole), a sogra e a mãe da parturiente. |
Aos vinte e sete dias do mês de Dezembro do ano de mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta Igreja paroquial de São João Baptista do Lumiar, concelho dos Olivais, diocese de Lisboa, baptizei solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de Cosme e que nasceu nesta freguesia às quatro horas da tarde do dia dois de Novembro do corrente ano, filho legítimo de Cosme Damião, carroceiro, natural desta freguesia e de Rosa Marques, natural de São Martinho do Salreu, concelho de Estarreja, diocese do Porto, recebido na freguesia dos Anjos da cidade de Lisboa e paroquianos desta, moradores na Travessa do Alqueidão deste lugar, neto paterno de Cosme Damião e Rosário Maria e materno de Francisco Marques e Maria Rosa. Foi padrinho António Pereira e madrinha Rosa Marques, aquele casado e esta solteira, trabalhadores os quais todos sei serem os próprios. E para constar se lavrou um duplicado deste assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos comigo não assinaram por não saberem escrever. Era ut retro
O pároco Francisco de Paula da Fonseca Neves.
Obrigado Cosme Damião. E a todos os que fizeram tão grande o Benfica que nasceu tão pequeno do tamanho de todos os clubes. E cresceu bem mais do que todos os outros.
Alberto Miguéns
NOTA: Nunca é supérfluo continuar a agradecer ao dedicado leitor deste blogue (Victor João Carocha) ter provado, com o documento de baptismo (publicado hoje e sempre...), que o Benfica tinha criado uma mentira monstruosa passando a divulgar que durante a actual presidência conseguiram descobrir, por se terem criado condições para isso, o verdadeiro nome de Cosme Damião que tinha por nome próprio... Júlio. O Benfica terá que estar eternamente grato a VJC ter conseguido desmontar uma vergonha que era adulterar o nome de um dos 24 fundadores e da principal figura do «Glorioso».
OBRIGADO COSME!!!!!!!
ResponderEliminarO Pai do Benfiquismo foi um dos 24 fundadores mas foi também o fundador que por mais tempo se dedicou à sua paixão. À nossa paixão. À maior de todas as paixões de Portugal.
ResponderEliminarCosme liderou, inovou, inspirou, apontou-nos o caminho para as décadas que se seguiram. Foi humilde na sua grandeza. Para lá de qualquer homem, de qualquer resultado, circunstância, está o Clube. Acima de tudo está o Clube. Cosme legou-nos esse sentimento. Foi um de nós. Um exemplo, uma inspiração.
Obrigado Cosme Damião. Simplesmente, Cosme Damião.