A ASSINALAR AMANHÃ DIA EM QUE O "GLORIOSO" JOGA COMO JOGOU HÁ
70 ANOS.
Em 1948/1949, o jogo correspondeu à primeira jornada do 14 .º
campeonato nacional, 10.º na designada I Divisão. O Benfica recebeu o SC
Olhanense, no Campo Grande vencendo por 1-0, com um golo de Julinho que estreou
nas costas o número "nove".
Inédito na Gloriosa História
Amanhã frente ao FC Bayern Munique não vai haver "nove"
nem nunca haverá este número em 2018/19. Será a primeira vez em 71 temporadas
do Glorioso Futebol que não há quem possa utilizar o "nove" - esteja,
em campo, como suplente, na bancada ou noutro sítio. Em 2018/19 pela primeira
vez aquele que é, talvez, o número mais emblemático na história do Futebol não
foi atribuído ou escolhido.
O importante não são os números nas camisolas
São os golos que se marcam, as vitórias que se obtêm e as
conquistas que se conseguem. É isso. O Benfica até 1947/48 nunca teve números
nas camisolas. O emblema olha-se de frente o número está atrás. Ter ou não ter
"nove" é apenas uma curiosidade. Ganhar uma necessidade. Vencer o FC
Bayern Munique um marco assinalável. Com ou sem "Nove".
Em 19 de Setembro de 1948
Ficaram como marcos da estreia dos números, entre as teorias que se foram escrevendo e que remeto para uma NOTA FINAL, o Benfica seguiu o sábio conselho de António Ribeiro dos Reis numerando o seu onze titular nesse jogo do seguinte modo:
1. Pinto Machado;
2. Jacinto (Marques);
3. Fernandes;
4. Moreira;
5. Mário Reis;
6. Francisco Ferreira (capitão);
7. Rogério (Carvalho);
8. Arsénio;
9. Julinho;
10. Melão;
11. Rosário
1. Pinto Machado;
2. Jacinto (Marques);
3. Fernandes;
4. Moreira;
5. Mário Reis;
6. Francisco Ferreira (capitão);
7. Rogério (Carvalho);
8. Arsénio;
9. Julinho;
10. Melão;
11. Rosário
Depois muitos outros assumiram os números incluindo o fatal "Nove" o do avançado-centro, depois do ponta-de-lança
Com consistência ou por circunstâncias várias foram muitos os míticos os futebolistas que utilizaram o Glorioso NOVE: Julinho, Guilherme Espírito Santo, Corona, António Teixeira, Rui Gil, José Águas, Mascarenhas, Rogério (Carvalho), Vieirinha, Coluna, Arsénio, Isidro, Azevedo, Zezinho, Santana, Mendes, José Torres, Pedras, Iaúca, Serafim, Guerreiro, Nélson, Camolas, Ferreira Pinto, Raul Águas, Abel, Praia, Artur Jorge, Victor Batista, Jordão, Moinhos, Móia, José Domingos, Pietra, Nelinho, Rui Lopes, Celso, Reinaldo, Jorge Gomes, César, Vital, João Alves, Filipovic, Diamantino (Miranda), Maniche, Jorge Silva, Rui Águas, José Luís, César Brito, Chiquinho, Magnusson, Vata, Lima, Isaías, Yuran, Mostovoi, Futre, Ailton, João Pinto, Caniggia, Edilson, ....
O primeiro nove fotografado e publicado em dois jornais (O Benfica e A Bola) e uma revista (Stadium) no jogo de estreia dos números conseguindo-se a sequência da jogada com Arsénio (n.º 8) à espreita
Que não foi a do golo
O mais elegante merece duas fotografias
O mais improvável merece uma composição de fotografias
Nem para Basquetebolista diziam alguns...
O que desfez como treinador o que fez como futebolista (o meu ídolo em criança) frente ao FC Bayern Munique
Nos dias em que nos jogos de rua cada um escolhia um ídolo eu escolhia o nome dele
O mais desperdiçado merece epitáfio
Ali jaz o Maior que não conseguiu ser melhor porque não quis ou conseguiu. Quis ser outro!
O que se tem ficado poderia ser Hepta
As luvas número JA
O dez que podia ser qualquer número
O filho com o número do pai
Alto, louro e nada tosco, antes pelo contrário
Ei...aí do AC Milan!? Apanhem-me se puderem...
Em representação de muitos que também foram o número e o que sendo o número (jogando a ponta-de-lança) nunca o quis ser
Se não fosse com a mão era grande penalidade
O oito que maravilhava a sete, nove, dez ou onze
NOTA: Agradecimento ao dedicado leitor Victor João Carocha que nas fotografias «conseguiu virar as camisolas para ser visível o número nove» o que não é fácil!
O primeiro nove fotografado e publicado em dois jornais (O Benfica e A Bola) e uma revista (Stadium) no jogo de estreia dos números conseguindo-se a sequência da jogada com Arsénio (n.º 8) à espreita
Que não foi a do golo
O mais elegante merece duas fotografias
O mais improvável merece uma composição de fotografias
Nem para Basquetebolista diziam alguns...
O que desfez como treinador o que fez como futebolista (o meu ídolo em criança) frente ao FC Bayern Munique
Nos dias em que nos jogos de rua cada um escolhia um ídolo eu escolhia o nome dele
O mais desperdiçado merece epitáfio
Ali jaz o Maior que não conseguiu ser melhor porque não quis ou conseguiu. Quis ser outro!
O que se tem ficado poderia ser Hepta
As luvas número JA
O dez que podia ser qualquer número
O filho com o número do pai
Alto, louro e nada tosco, antes pelo contrário
Ei...aí do AC Milan!? Apanhem-me se puderem...
Em representação de muitos que também foram o número e o que sendo o número (jogando a ponta-de-lança) nunca o quis ser
Se não fosse com a mão era grande penalidade
O oito que maravilhava a sete, nove, dez ou onze
NOTA: Agradecimento ao dedicado leitor Victor João Carocha que nas fotografias «conseguiu virar as camisolas para ser visível o número nove» o que não é fácil!
Até que se instituíram os números fixos
Assim além do número este passou a ser acompanhado pelo nome. No Benfica mais que o nome nas costas conta o nome/sigla que está à frente sobre o listão ou faixa azul debruado a letras douradas: S.L.B.
HISTÓRIA RECENTE
DO NÚMERO NOVE
9
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1995/96
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Hassan
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1996/97
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1997/98
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Panduru
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1998/99
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Nandinho
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1999/00
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Tote
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2000/01
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Van Hooijdonk
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2001/02
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Mantorras
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2002/03
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2003/04
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2004/05
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2005/06
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2006/07
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2007/08
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2008/09
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2009/10
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2010/11
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2011/12
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Nolito
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2012/13
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2013/14
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Funes Mori
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2014/15
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Derley
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2015/16
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Raúl
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2016/17
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2017/18
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2018/19
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PRÉ-ÉPOCAS
Em minha opinião durante os jogos de início de temporada até começarem as competições de futebol oficiais o Benfica devia jogar de 1 a 11 e os suplentes de 12 a 24 ou 25 conforme o número de futebolistas utilizados. Durante as pré-temporadas os jogos sem utilização de números - camisolas de treino - são jogos-treino. Desde a institucionalização obrigatória dos números com a utilização de um árbitro, ou seja, havendo condições para se considerar que é um jogo de futebol (aplicação das 17 Leis do Jogo) só a numeração permite ao árbitro identificar quem esteve em determinada ocorrência. Só com números pode haver boletim de jogo. Num jogo sem números é impossível registar quem marcou os golos ou quem deve ser penalizado disciplinarmente. Por isso Luisão no jogo particular com o Fortuna Dusseldorf (11 de Agosto de 2012) foi devidamente punido para os jogos realizados em competições oficiais. Não tendo número não era. Era um treino e tendo um árbitro este pararia o treino e nada mais haveria. Há clubes - já vi o AFC Ajax e o Manchester United FC - honrarem a História do Futebol jogando de 1 a 11 em jogos particulares. O Benfica devia fazer o mesmo!
MUNDIAL 66
Aquando do sorteio - feito ainda em Portugal - da numeração para o Campeonato do Mundo, cuja fase final foi realizada, em Inglaterra em sorte saiu a Eusébio o n.º 11 e a Simões o n.º 13. Ora, Simões era o 11 no Benfica e Eusébio o 8. Só passou a 10 quando Coluna deixou de ser interior-esquerdo e passou para o meio-campo (n.º 6). Simões queria o seu 11 também em Inglaterra. Nada como convencer Eusébio a cedê-lo, mas Eusébio não queria. Em sorte era 11 e o 11 seria. Simões não desistiu e foi insistindo, dia após dia, dizendo: «Eusébio se fores o 13 irás alterar o significado do 13 que passará de dar azar a dar sorte pois com o 13 serás o melhor marcador do Mundial!» Eusébio não queria. Saíra o 11 e com o 11 jogaria. Simões nunca desistiu e todos os dias insistia. Já a poucos dias da partida para o Reino Unido onde seriam registados definitivamente os números, num belo dia de manhã, Eusébio chega junto de Simões e diz-lhe: «Está bem! Ficas com o 11 e eu jogarei com o 13!» E Eusébio foi, com 9 golos, o melhor marcador do campeonato do Mundo. Nem daqui a mil anos haverá um português melhor marcador de um Mundial. Eu também não estarei cá para saber se é ou não verdade a afirmação que fiz. O que sei é que ainda nenhum português igualou o inigualável Eusébio. Ser o melhor marcador numa fase final de um Mundial e conquistar a "Bola de Ouro" jogando num clube português (o Benfica) em que as suas proezas só podiam ser lidas pois nem dez jogos (incluindo a selecção nacional) em 1965, devem ter sido transmitidos pelas televisões.
Os vilipendiados a 9 ou qualquer outro número
Pode-se questionar a valia de um futebolista. Deve-se questionar! Mas se não corresponder a culpa é de quem o contratou e/ou de quem o colocou a jogar. Inacreditável era um futebolista - mesmo que pense não ter categoria para vestir o "Manto Sagrado" - negar ser contratado pelo "Glorioso" ou recusar-se a jogar se o treinador o indicar. Isso sim era vilipendiar o Clube. Recusar representar um Clube Mítico? Até eu não recusava se me pedissem...Nem que fosse por um escasso minuto!
Vamos Benfica! A 10, a 14, a 19, a 30, a qualquer número...