EM 1097 REALIZOU-SE A I MARATONA PORTUGUESA (E À PORTUGUESA COM 17 QUILÓMETROS) EM VEZ DE 42,195 KM.
Sempre na vanguarda do desporto em Portugal é perfeitamente normal, até óbvio, que o Clube esteja nas primeiras competições de qualquer modalidade em Portugal. E muitas vezes vencê-las. E por vezes categoricamente.
Foi assim há 110 anos, em 20 de Outubro de 1907 que o Benfica venceu individualmente a I Maratona e colectivamente a competição. Ficou temporariamente na posse do magnífico troféu "Au But" que depois foi para as instalações do Velo Club, que tinha um atleta chamado...Francisco Lázaro antes de vestir o "Manto Sagrado" em 1911.
Foi assim há 110 anos, em 20 de Outubro de 1907 que o Benfica venceu individualmente a I Maratona e colectivamente a competição. Ficou temporariamente na posse do magnífico troféu "Au But" que depois foi para as instalações do Velo Club, que tinha um atleta chamado...Francisco Lázaro antes de vestir o "Manto Sagrado" em 1911.
I Maratona (17 km)
Seguiu-se uma luta titânica entre três atletas dos três clubes participantes.
Depois foi a "sapatada" final com o nosso Carlos Marques a vencer com menos quatro minutos que o segundo também do Benfica (António Fernandes). O terceiro elemento (Augusto Jorge) classificou-se em quinto, a seis minutos de Carlos Marques, fechando a vitória com oito pontos (1 + 2 + 5). Uma enorme conquista quando os ingleses do Carcavellos Club eram amplamente favoritos. Mas A. Cooper (terceiro classificado) nem "pernas" teve para os dois do Benfica.
A equipa com outro equipamento! Não se sabendo que cor é aquela que a fotografia regista a escuro "rezo" há muito para que não seja verde ou azul, embora esta seja uma possibilidade pelo facto de serem as cores de Portugal (antes do 5 de Outubro de 1910) e muitos dos associados do Clube Sport de Benfica (antes da junção, em 13 de Setembro de 1908) serem monárquicos. Resta-nos saber que o vermelho garrido de Belém seria o mote para o Futuro!
Depois foi a "sapatada" final com o nosso Carlos Marques a vencer com menos quatro minutos que o segundo também do Benfica (António Fernandes). O terceiro elemento (Augusto Jorge) classificou-se em quinto, a seis minutos de Carlos Marques, fechando a vitória com oito pontos (1 + 2 + 5). Uma enorme conquista quando os ingleses do Carcavellos Club eram amplamente favoritos. Mas A. Cooper (terceiro classificado) nem "pernas" teve para os dois do Benfica.
A equipa com outro equipamento! Não se sabendo que cor é aquela que a fotografia regista a escuro "rezo" há muito para que não seja verde ou azul, embora esta seja uma possibilidade pelo facto de serem as cores de Portugal (antes do 5 de Outubro de 1910) e muitos dos associados do Clube Sport de Benfica (antes da junção, em 13 de Setembro de 1908) serem monárquicos. Resta-nos saber que o vermelho garrido de Belém seria o mote para o Futuro!
História do Sport Lisboa e Benfica 1904/1954; Volume I; página 79; Mário de Oliveira e Rebelo da Silva; Lisboa; edição dos autores; 1954 |
Orgulho no Benfica
Alberto Miguéns
Bela evocação de uma corrida histórica que foi uma "marathona" sem ser de facto maratona.
ResponderEliminarCurioso como o trio que ia na frente quebrou de tal forma que foram dois dos nossos que cortaram a meta em primeiro lugar. O juri era composto por gente ilustre.
E conte comigo para também "rezar" por listas vermelhas e brancas... Um dos grandes mistérios da nossa História.
Caro Victor Carocha
EliminarComo sabe, tão bem quanto eu, Luís Gato que foi contemporâneo desse trio embora com mais aptidão para o Ciclismo chegou a dizer, aquando dos 75 anos do "Glorioso", em 1979, quando era o associado n.º 1 que as riscas eram vermelhas, mas ficou sempre a sensação que era mais a vontade que propriamente uma boa memória até porque eles no GSB/SCB eram pouco cuidadosos com o rigor do equipamento utilizado, talvez por não terem equipas de futebol nem com regularidade, nem a jogar em competições.
Gloriosíssimas Saudações Rumo ao Penta e algo mais...
Alberto Miguéns