1. Não faz sentido disputar uma competição com eliminatórias resolvidas num jogo e fazer as meias-finais a duas mãos com mais de um mês de diferença. O Benfica jogou a primeira mão em 28 de Fevereiro e o segundo (e decisivo jogo) foi em 5 de Abril. TRINTA E SEIS DIAS DEPOIS;
2. Não faz sentido disputar as quatro eliminatórias iniciais ao fim-de-semana (o Benfica joga a partir da 3.ª, ou seja esta e a 4.º ao fim-de-semana) e as restantes três (com quatro jogos devido à meia-final a duas mãos) a meio da semana. Resultado. Desinteresse por parte dos adeptos. Que só não é maior porque os clubes "pequenos" estão praticamente impedidos de chegar à meia-final. Ainda seria mais vergonhoso. Na segunda mão das meias-finais (só estavam 25 010 na "Catedral" porque metade deviam ser borlas - até eu que tenho Título Fundador foram-me oferecidos por uma empresa que patrocina o Benfica cinco bilhetes (claro que os mandei ficar com eles...) para ter os dois anéis mais ou menos compostos. Assistências que não dão lucro financeiro, embora estádio vazio seja pior. Sei de quem me disse que nem que lhes pagassem iam ver o jogo. Para 2017/18 tudo na mesma como a lesma. Clicar para o portal da FPF;
O calendário em 2016/17 foi semelhante. Em 2017/18 ainda vai ser mais "apertado" pois encurta uma semana. A final da Taça de Portugal será em 20 de Maio de 2018.
3. Não faz sentido duas eliminatórias (a 2.ª quando "entram" os clubes do segundo escalão e a 3.ª quando os 18 clubes do primeiro escalão iniciam a competição) terem o sorteio condicionado obrigando os clubes de escalões inferiores a receberem os clubes de escalão superior "em casa" porque isso leva a ocorrer precisamente o contrário do que supostamente se queria - arranjar "tomba-gigantes à pressão". Mas não é isso que ocorre por dois motivos. Os clubes mais modestos acabam por não jogar em "casa" mas em campo neutro. O SLB beneficiou do facto de defrontar o clube de Sintra no Estoril e outro de Massamá/Queluz em Lisboa (estádio do Restelo). Além disso o sorteio protege jogos entre clubes dos escalões superiores (em que um seria eliminado) pois o sorteio obriga os clubes de escalões inferiores a receberem os dos escalões superiores. Há sempre surpresas mas são residuais. É só comparar, estatisticamente - o que acontecia antes e o que ocorre agora. Eu tenho esses dados mas a FPF (que tem lá na Cidade do Futebol muito filho-pendura de pessoas ligados ao futebol) que os ponham a trabalhar. Não é só ter emprego! Comparem e depois decidam o melhor para desenvolver o futebol e promover a Taça de Portugal;
4. As duas eliminatórias iniciais são inenarráveis pois preferem repescar clubes eliminados para fazer parelhas em vez de aumentarem o "contingente" dos clubes dos campeonatos distritais (4.º escalão) que seria possível pois essas eliminatórias são condicionadas criando séries com clubes da mesma região para evitar os custos das deslocações e estadias. Já escrevi acerca disso neste blogue (clicar).
A FPF valoriza pouco (sabemos que o calendário com campeonatos a 34 jornadas dificulta) a competição que tem mais edições - 94 - como se pode ver no seu portal:17 como campeonato de Portugal e 77 como Taça de Portugal (clicar). O campeonato nacional tem 83 edições: 4 como campeonato da I Liga e 79 como campeonato nacional da I Divisão (clicar).
Entre tudo o mais importante. O "Glorioso" não despreza nenhuma competição. Joga sempre para somar.
Que o Benfica (através do capitão Luisão) erga bem alto o troféu num estádio, inaugurado em 10 de Junho de 1944, que já foi talismã de 21 Gloriosas Conquistas.
Alberto Miguéns
E se possível com a Equipa a fazer exibição do excelente Futebol com que nos brindou quando nos ofereceu a TETRALEGRIA !!!
ResponderEliminarGloriosas Saudações