INESPERADO. PELO MENOS PARA MIM.
Soube agora do falecimento de Johan Cruijff bem como da doença que o derrotou. Um cancro pulmonar diagnosticado em Outubro de 2015! O AFC Ajax está de luto (clicar).
O que Bem-fica!
Alberto Miguéns
Soube agora do falecimento de Johan Cruijff bem como da doença que o derrotou. Um cancro pulmonar diagnosticado em Outubro de 2015! O AFC Ajax está de luto (clicar).
É-lhe atribuída uma das frases mais certeiras relacionadas com o Futebol: ««Num clube, o treinador é que manda em tudo, excepto numa situação em que quem manda é o presidente. Pode demitir o treinador!»
Na imagem dois dos melhores Futebolistas de dois Clubes Míticos. Nunca gostei do holandês depois de ver o que nos fez nas meias-finais (1.ª mão na TV; 2.ª mão na "Saudosa Luz", em 19 de Abril de 1972) na Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1971/72. Mas o tempo tudo faz esquecer e recordar a genialidade!
O que Bem-fica!
Alberto Miguéns
NOTA: Melhor que falar/escrever acerca de um futebolista é vê-lo jogar! Aquele 14! Mesmo quando as equipas jogavam de 1 a 11!
1: A primeira vez. Em 1968/69. A eliminatória que fez a UEFA alterar o 3.º jogo para desempatar em campo neutro para desempate por "moeda ao ar". SLB vence 3-1 em Amesterdão, mas perde por 1-3 na "Saudosa Luz" com 0-3 ao intervalo. José Torres fez o golo do "Glorioso" que permitiu levar a eliminatória para o 3.º jogo. O encontro de desempate realizou-se em Paris.
Só a partir de 1967/68 (inclusive) os golos marcados em terreno alheio passaram a ser valorizados para desempatar eliminatórias, passando popularmente a ser conhecidos por "valerem a dobrar"! Entre 1955/56 e 1966/67 não contavam. Em "casa ou fora" valiam o mesmo.
1: A primeira vez. Em 1968/69. A eliminatória que fez a UEFA alterar o 3.º jogo para desempatar em campo neutro para desempate por "moeda ao ar". SLB vence 3-1 em Amesterdão, mas perde por 1-3 na "Saudosa Luz" com 0-3 ao intervalo. José Torres fez o golo do "Glorioso" que permitiu levar a eliminatória para o 3.º jogo. O encontro de desempate realizou-se em Paris.
Só a partir de 1967/68 (inclusive) os golos marcados em terreno alheio passaram a ser valorizados para desempatar eliminatórias, passando popularmente a ser conhecidos por "valerem a dobrar"! Entre 1955/56 e 1966/67 não contavam. Em "casa ou fora" valiam o mesmo.
O 3.º jogo em Paris, na derrota por 0-3 no...prolongamento. A UEFA achou excessivo e eliminou o 3.º jogo do regulamento das competições, substituindo-o por "moeda ao ar" a partir da temporada seguinte: 1969/70. A UEFA entendeu que o que fez a diferença entre ser eliminado e passar à fase seguinte não foi a qualidade do futebol mas a diferença de idades. Os futebolistas mais influentes da equipa eliminada (Benfica) eram mais velhos em relação aos que tiveram sucesso (AFC Ajax).
NOTA: Entre 1955/56 e 1968/69 vigorou o 3.º jogo. Mas no final do prolongamento deste 3.º jogo em campo/país neutro, se este continuasse empatado a passagem à eliminatória seguinte era resolvida com "moeda ao ar". A diferença a partir de 1969/70 passou a ser que a "moeda ao ar" desempatava no final do prolongamento do jogo na 2.ª mão. Durou essa época.
Depois da eliminatória Celtic FC - SL Benfica a UEFA entendeu ser uma violência para futebolistas, treinadores e espectadores. Um clube recuperar de uma desvantagem de 0-3, igualar a eliminatória a 3-3, jogar mais meia-hora e depois ser eliminado, perante o seu público, por "moeda ao ar". Em 1970/71 passou a fazer-se o desempate através da marcação de pontapés da marca de grande penalidade que difere da grande penalidade por não poder haver recarga após defesa do guarda-redes!
O falecimento de Cruijff até permite escrever acerca do modo como duas eliminatórias envolvendo a eliminação do Benfica permitiram a UEFA mudar o regulamento dos desempates por considerar que era injusto um clube ser eliminado de uma forma tão injusta!
NOTA: Entre 1955/56 e 1968/69 vigorou o 3.º jogo. Mas no final do prolongamento deste 3.º jogo em campo/país neutro, se este continuasse empatado a passagem à eliminatória seguinte era resolvida com "moeda ao ar". A diferença a partir de 1969/70 passou a ser que a "moeda ao ar" desempatava no final do prolongamento do jogo na 2.ª mão. Durou essa época.
Depois da eliminatória Celtic FC - SL Benfica a UEFA entendeu ser uma violência para futebolistas, treinadores e espectadores. Um clube recuperar de uma desvantagem de 0-3, igualar a eliminatória a 3-3, jogar mais meia-hora e depois ser eliminado, perante o seu público, por "moeda ao ar". Em 1970/71 passou a fazer-se o desempate através da marcação de pontapés da marca de grande penalidade que difere da grande penalidade por não poder haver recarga após defesa do guarda-redes!
O falecimento de Cruijff até permite escrever acerca do modo como duas eliminatórias envolvendo a eliminação do Benfica permitiram a UEFA mudar o regulamento dos desempates por considerar que era injusto um clube ser eliminado de uma forma tão injusta!
2: A segunda vez. A primeira mão em 1971/72, em Amesterdão, numa derrota por 0-1. Na segunda mão um empate sem golos na "Saudosa Catedral". O primeiro jogo que vi no Estádio. O segundo "ao vivo" do Benfica! Depois da final da Taça de Portugal em 1970/71.
O que fez, tem a ver com falta de respeito que possa ter demonstrado pelo instituição Benfica, ou por mera genialidade dentro do campo?
ResponderEliminarPura genialidade dentro de campo que um miúdo de onze anos não aceitava chorando compulsivamente, após o jogo, no adeus do "Glorioso" a uma final que ficara à distância de dois golos.
EliminarAlém disso esse miúdo não queria acreditar que Eusébio era mortal e que afinal os que diziam que o holandês (já) era melhor que o "Melhor" iam ter razão, apesar de eu teimar no contrário.
Como foi possível um Imortal (Eusébio) ser derrotado por um simples mortal!? Um tal Cruijff! Eliminado de uma final que poderia trazer a "Terceira"!?
Cruijff era simplesmente fabuloso, objectivo e parecia estar em todo o lado. Leal, Espontâneo e Letal. Só mais tarde, nos anos 80, com o Liverpool FC voltei a ver uma máquina a jogar futebol como aquele AFC Ajax do início dos anos 70!
Alberto Miguéns
Que descanse em Paz.
ResponderEliminarJogador lendário. Fica como mais um dos jogadores que mereciam e tiveram tudo para ser campeões mundiais. Mas acabou por não conseguir.
Foi grande no tempo errado para nós, Benfiquistas. Aquela vitória no Estádio da Luz marcou uma viragem. Também aquela nossa equipa do início dos anos 70 merecia mais.
Que descanse em Paz junto dos nossos queridos Eusébio e Coluna.