HÁ 119 ANOS NASCEU, EM 14 DE AGOSTO DE 1895, NA ALDEIA DE ARCOS NO CONCELHO DE ANADIA, AUGUSTO CANCELLA DE ABREU
Tal como havia prometido em 5 de Julho de 2014 hoje é dia de homenagem a um dos mais ilustres presidentes da mesa da Assembleia geral do "Glorioso".
NOTA INICIAL 1 (pessoal): O facto de não haver por hábito destacar
figuras dos clubes (não é só no Benfica) que não sejam presidentes da Direcção e
atletas, com predominância dos futebolistas, obriga a esta nota inicial, mas
espero que seja breve pois o objectivo é apenas um. Aproveitar esta efeméride
para um Benfiquista escrever acerca de um seu presidente da mesa da Assembleia
geral, embora não o tenha conhecido pessoalmente, pois quando ele faleceu (6 de
Abril de 1965) o Benfiquista que escreverá essas linhas tinha quatro anos. Mas
há registos familiares de que vivendo na Figueira da Foz já dizia ser do
Benfica e "exigia" que a mãe lhe fizesse camisolas de lã vermelhas.
NOTA INICIAL 2 (institucional): Os presidentes da mesa da Assembleia geral são em qualquer clube personalidades destacadas quanto ao
clubismo. E muito mais num clube de tradição democrática ininterrupta (1904 -
2014) como é a vida associativa do "Glorioso". Os nossos presidentes da mesa da Assembleia geral além de terem sempre "muito que fazer" (o carácter democrático
obriga a inúmeras reuniões da Assembleia geral, incluindo as eleitorais) mas para além
disso "funcionaram" muitos anos, mesmo décadas, como autênticos "Provedores
dos associados". Eles são o presidente dos sócios, enquanto o presidente da Direcção é o presidente do Clube. Por isso durante
muitos anos - nos 60 iniciais do "Glorioso" - os presidentes da mesa da Assembleia geral eram transversais às restantes presidências dos outros dois
Órgãos Sociais. Num comparativo basta dizer que entre 1904 e 1964 o Benfica
teve nove presidentes da mesa da Assembleia geral enquanto teve 20 presidentes
da Direcção, ou seja, mais do dobro. Neste caso os "números dizem mesmo
tudo"! (ver NOTA FINAL contendo um quadro com todas as presidências da
mesa da Assembleia geral, que está no final para se poder avançar, desde já, para
o texto de hoje).
Infância e
adolescência (1895 - 1920)
Desde
cedo que mostrou ser uma pessoa muito sociável, de agradável convívio, de
visitar e receber amigos, como de escrever e registar notícias que considerava
importantes para o seu futuro.
Crescendo
numa família monárquica e convivendo de perto com grandes figuras públicas e
políticas (o pai era um mediático juiz do Tribunal do Comércio de Lisboa) nunca
renegou a sua formação monárquica e muito menos perdoou aos que a dilaceraram: os republicanos que cometeram o Regicídio (1908), que implantaram a República (1910)
e que dirigiram Portugal (até 1926).
Aluno de
excelência revelava-se aplicado, pontual e cosmopolita. Em 1911 o pai é
desterrado para a Índia pelo Regime triunfante em 1910 com Cancella de Abreu a
abdicar de tudo para acompanhar o pai que entretanto enviuvara, com Augusto
órfão de mãe aos 15 anos. Perdeu o ano e só depois do regresso concluiria o ensino liceal.
Ingressa
no Instituto Superior Técnico onde cursa engenharia civil e tem oportunidade de
envolver-se em lutas académicas de oposição ao poder republicano utilizando uma
divisa que o acompanhará até ao fim: «vencer pela Razão e não pela Força».
Com o
eclodir da I Guerra Mundial é mobilizado partindo para França, onde vai
"fazer a Guerra" entre 1917 e 1918. Não sem antes, com a sua
irreverência - recusou-se a fazer o juramento militar segundo as regras republicanas
- ter arranjado problemas acabando punido e detido. Em 1919, depois de terminada a Grande Guerra e regressar a Portugal, conclui o curso de
engenharia. Mesmo com dois percalços - a Índia interrompeu-lhe o Liceu e a Grande Guerra a Engenharia - não impediu que fosse o melhor do seu ano no Liceu Pedro Nunes e no Instituto Superior Técnico.
Monárquico
irreverente (1920 - 1935)
Depois de
empregos como engenheiro civil camarário (Lisboa) e na Companhia Geral de
Seguros, a sua capacidade de organização e orientação permitem a ascensão na
Sociedade Estoril (Companhia dos Caminhos-de-Ferro de Cascais) como
subdirector, entre 1923 e 1941. Entretanto em 1923 regista-se o seu casamento.
Enceta
uma carreira profissional de sucesso, sempre interessado na vida política do
país, incomodado com a instabilidade social, descalabro financeiro e
insegurança pública dos últimos anos da I República, mas não se mostra
entusiasmado com o golpe do 28 de Maio de 1926. «Generais Republicanos "heróis"
da humilhação na I Guerra Mundial. Monarquia sim. Não o são? Não interessam».
Mas a morte do estimado pai em 1931 tudo vai alterar. Subitamente a ligação familiar monárquica (os talassas)
como que fica lassa e decide, para surpresa de familiares e amigos, aderir à
União Nacional como forma de "corrigir os erros da I República" -
talvez fosse mais ajustar contas em nome do pai.
Política:
surpresa e lealdade (1935 - 1957)
Em 1933,
com a promulgação da nova Constituição Política da República Portuguesa, plebiscitada
em 19 de Março, nasce o Estado Novo e com ele a divisa "Tudo Pela Nação,
Nada Contra a Nação".
Com
alguns dos seus amigos - incluindo amizades do tempo do Liceu da Lapa (Pedro
Nunes) - nos organismos do Estado Novo, Cancella de Abreu tem um percurso vertiginoso
dentro do aparelho: da ausência de actividade política (até 1931) em 1935 já é
deputado da União Nacional. E seria deputado na Assembleia Nacional em três
Legislaturas: Primeira (1935 a 1938), Segunda (1938 a 1942) e depois, já muito
a contragosto na Sexta (1953 a 1957). Entretanto entre 1944 e 1950 foi ministro:
Obras Públicas e Comunicações (entre 1944 e 1947) e Interior (1947 a 1950).
17 de Maio de 1946: Um dos mais Gloriosos Dias do Benfiquismo
Esse ano
de 1946, em Portugal, foi muito mais do que apenas "mais um ano"!
Nesse ano, houve um local em Portugal onde houve eleições livres: universais,
directas e por voto secreto. Mas no Benfica era habitual. Neste ano de 1946 o
Benfica ainda foi mais longe, para alerta das instituições do Estado Novo.
Houve acesa disputa eleitoral entre dois modos de conduzir o Clube e fazer
história. Houve escolha Democrática e Pluralista. O Benfica e o Estado Novo. Em
1946, um incómodo (Benfica) mas um incómodo a dobrar para o Poder (duas listas
em confronto escolhidas por voto secreto universal, sem impedimentos por etnia,
género, classe social ou ideologia). Houve Benfica, a marcar a história
política de Portugal. Em 1946!
O Benfica tem um dom, entre muitos
Ver uma fotografia antiga é viajar do passado para o presente. Pelo mesmo caminho. Se o passado é História. O presente é Essência. Se a História é Benfica, a Essência é Benfiquismo. É disso que essa fotografia trata. O Benfiquismo no Benfica. Data: 17 de Maio de 1946. Há mais de 68 anos. Motivo: Resolução definitiva do problema das instalações provisórias do Benfica no campo de jogos no Campo Grande, inaugurado em 5 de Outubro de 1941. Há quase cinco anos! O provisório estava a passar a definitivo. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) indicara à Direcção do Clube, presidida por Félix Bermudes, em 1945, uma localização próxima do Campo Grande, mas na actual avenida do Brasil, junto ao hospital Júlio de Matos, para instalar, definitivamente, o estádio do Benfica. Um grupo de associados foi visitar o local e ficou desagradado. Deu indicação disso mesmo, com transparência, à Direcção do Clube numa assembleia geral. A Direcção não cedeu. Ripostou que a CML tinha razão. Nas eleições seguintes - nesse tempo os mandatos eram anuais - em 19 de Janeiro de 1946 a Direcção que pedia a recondução foi derrotada. Os associados do Clube não queriam a solução da CML para o novo campo de jogos! E mostraram o desagrado derrotando essa solução num acto eleitoral em tempo de ditadura no País!
Depois da
tomada de posse dos Órgãos Sociais (6 de Fevereiro) foi planeada a primeira
acção. Pedir uma audiência ao Ministro das Obras Públicas, engenheiro Augusto
Cancela de Abreu para expor o problema. A ordem surgiu: audiência marcada para
17 de Maio. Na delegação praticamente todo o elenco directivo e o presidente da
mesa da assembleia geral. Este era o brigadeiro João Tamagnini Barbosa,
ministro de Sidónio Pais, nos anos 10. Chegou a Chefe de Governo, actual cargo
de primeiro-ministro. Depois do golpe de Maio de 1926 foi desterrado para os
Açores, onde a eclosão da II Guerra Mundial o "resgatou" à vida
activa. O presidente da Direcção era o linotipista e tipógrafo sindicalista
Manuel da Conceição Afonso, que nos anos dez teve exacerbada acção frente ao
Poder representado pelos sidonistas. Dois antagonistas públicos e facciosos dos
anos 10/20 unidos no Benfiquismo na década de 40, pelo Benfica. Em frente ao ministro salazarista que os dois
combatiam em 1946 enquanto ideologia! Depois da exposição do assunto e revelada
a preocupação, sustentada e sintética, pela delegação do Glorioso, o Ministro
falou (uma frase histórica que nos conduz ao local onde se edificou a actual
Catedral em substituição de outra!): «Não tenham receios a tal respeito. De resto
o Benfica é de Benfica e logicamente é para Benfica que ele deve voltar».
Uma fotografia. Uma sala do Poder português. Três sensibilidades. Três percursos cívicos diferentes. Três visões ideológicas. Um Ideal. Uma Ideia. O Benfiquismo. O Benfica. Foi decidido em 1946 a actualidade do ano de 2014 e seguintes... Onde está hoje o "Ninho da Águia Suprema". Ficou decidido, está decidido. Juntos numa sala. Algures no Ministério das Obras Públicas. Em Portugal. Em prol do Clube. Há 68 anos! Só o Benfica! Só no Benfica!
No Benfica
(1956 - 1964)
Depois
dos dirigentes do "Glorioso" ficarem surpreendidos, em 1946, com a simpatia
do Ministro pelo Benfica, pois geralmente os ministros eram sportinguistas, soube-se do
facto de Augusto Cancella de Abreu "estar cansado da política portuguesa
muito paroquial e pouco dinâmica para o seu gosto!" Cumpridor e leal
continuou ligado ao poder na Sexta Legislatura (1953 a 1957) por pedidos
insistentes do aparelho político do Estado Novo, mas revelava sinais de fadiga,
advogava que o aparelho devia ser rejuvenescido e afirmava que se aceitou ser
pela terceira vez deputado (não há duas sem três), não haveria uma quarta.
No Benfica
com o presidente da mesa da Assembleia geral, António Ribeiro dos Reis em
dificuldades físicas minado pela doença que seria fatal os dirigentes do
Benfica entenderam que Augusto Cancella de Abreu ao abandonar os cargos políticos de nível superior reunia excelentes condições para suceder a Ribeiro dos Reis. Por isso, decidiram propor aos associados a candidatura de Cancella de
Abreu, para completar os oito meses que restavam no mandato dos Órgãos Sociais tendo
Ferreira Bogalho como presidente da Direcção. Augusto Cancella de Abreu
revelou-se um Benfiquista de grande qualidade conseguindo ombrear com os
presidentes que o antecederam e que, ao contrário dele, tinham um percurso longo
dentro do Clube, alguns até como futebolistas, como Cosme Damião, Augusto da
Fonseca, Ribeiro da Costa ou Ribeiro dos Reis.
Três presidentes da Direcção, oito vitórias
eleitorais
Augusto Cancella de Abreu foi o homem certo, no tempo certo
no lugar certo. Entrou pela "mão" de Bogalho, continuou com Maurício
Vieira de Brito e saiu com o "delfim" deste, Fezas Vital. Ou seja
esteve no período mais brilhante do Glorioso Futebol - o Bicampeonato Europeu.
Nem vale a pena ir contabilizar campeonatos nacionais, Taças de Portugal e
proezas como "dobradinhas" ou troféus particulares de prestígio. Para
quem é Bicampeão Europeu tudo o resto é acessório.
Dirigiu 31 Assembleias gerais (pelo menos no plano teórico e
certamente esteve em todas, apesar de apenas ter contabilizado o número e não
sei se por algum motivo - particular ou físico - esteve ausente). Entre essas 31
houve oito eleitorais, pois as eleições para os Órgãos Sociais eram anuais. No
período em que foi presidente da mesa da Assembleia geral dotou o Clube de
Estatutos, os de 1958. Viu nascer e morrer um projecto de poder intermédio, a
Assembleia dos Representantes, condenada ao fracasso num clube de Liberdade
como é o Benfica. Instituiu a Medalha de Honra da Assembleia Geral para
Homenagear os Campeões Europeus (1961) e Bicampeões Europeus (1962).
Que contributo?
Augusto Cancella de Abreu conduziu com mestria as reuniões
da Assembleia geral ou não tivesse ele ampla experiência como deputado da
Assembleia Nacional, na sexta Legislatura dirigiu mesmo algumas sessões
plenárias como vice-presidente.
Dotado de brilhante capacidade intelectual e grande conhecedor
da realidade social e económica do País (como poucos) soube adaptar BEM os
Estatutos de 1958 à realidade social de Portugal. Que é o mais importante em
qualquer revisão estatutária.
Foi provavelmente - embora outros que lhe sucederam tenham
honrado o importante cargo - o último de uma gesta de presidentes da mesa da Assembleia geral que sabiam ser o baluarte dos anseios e desejos da massa
associativa na sua essência. Na linha de Mascarenhas de Melo, Cosme Damião,
Augusto da Fonseca, Ribeiro da Costa ou Ribeiro dos Reis, por exemplo.
Foi agraciado com a distinção máxima do Clube, a "Águia
de Ouro". Melhor do que eu poderia escrever ou exprimir deixo uma
fotografia de Roland de Oliveira e uma digitalização de um texto do «Relatório
e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal do Clube referente a 1964
(páginas 41 e 42).
Cancella de Abreu um Benfiquista de sempre. De todos os tempos.
Alberto Miguéns
NOTA FINAL: Os presidentes da mesa da Assembleia geral têm sido, e
foram-no até 1975 e depois desta data "houve dias", intensamente
Benfiquistas: o paradigma do Benfiquismo. Personalidades integras em termos
sociais e associativos. Personalidades nas quais os associados reconheciam lealdade
e valor para serem seus superiores representantes junto dos Órgãos Sociais.
A presidência da mesa da Assembleia geral do
"Glorioso" ficou desde logo marcada por uma enorme personalidade
Benfiquista e Benemérito da cidade de Lisboa: Doutor João Carlos Mascarenhas de
Melo. Associado dedicado, presidente da mesa da Assembleia geral entre 1908 e
1931 e Águia de Ouro em 6 de Setembro de 1931. Médico ilustre serviu todos com
igual grandeza, sem distinção de classes ou poder económico, mesmo SEM NENHUM
poder económico, ou seja, até profissionalmente foi "à Benfica", enquanto viveu, até 1949, desde o popular bairro de Benfica até aos arrabaldes para lá da Porcalhota e Venteira, actual Amadora.
Data Eleições
|
Presidentes da Mesa da Assembleia Geral
|
28.06.1908
|
(1) Dr. João Carlos Mascarenhas de Melo
|
26.02.1909
|
“
|
02.02.1910
|
“
|
26.03.1911
|
“
|
09.07.1911
|
“
|
31.03.1912
|
“
|
05.12.1912
|
“
|
23.06.1913
|
“
|
13.08.1914
|
“
|
29.08.1915
|
“
|
15.07.1916
|
“
|
07.10.1916
|
“
|
22.07.1917
|
“
|
28.07.1918
|
“
|
19.09.1919
|
“
|
22.09.1920
|
“
|
10.09.1921
|
“
|
04.02.1923
|
“
|
27.07.1924
|
“
|
27.09.1925
|
“
|
05.08.1926
|
“
|
25.08.1926
|
“
|
31.07.1927
|
“
|
29.07.1928
|
“
|
28.07.1929
|
“
|
18.07.1930
|
“
|
15.08.1930
|
“
|
06.09.1931
|
Cosme Damião
|
07.08.1932
|
“
|
20.08.1933
|
“
|
04.09.1934
|
“
|
15.10.1935
|
Dr. Augusto da Fonseca
|
04.11.1936
|
“
|
25.07.1937
|
“
|
31.07.1938
|
“
|
01.08.1939
|
Cap. Júlio Ribeiro da Costa
|
31.08.1940
|
Cap. António Ribeiro dos Reis
|
06.09.1941
|
“
|
27.08.1942
|
“
|
26.08.1943
|
“
|
18.01.1945
|
Eng.º Alfredo Silva
Ávila de Melo
|
19.01.1946
|
Brig. João Tamagnini Barbosa
|
25.01.1947
|
Mário de Noronha
|
30.01.1948
|
Major António
Ribeiro dos Reis
|
29.01.1949
|
Ten-Cor “
|
04.02.1950
|
“
|
17.02.1951
|
“
|
15.03.1952
|
“
|
31.01.1953
|
“
|
30.01.1954
|
“
|
15.03.1955
|
“
|
18.02.1956
|
(2) “
|
27.07.1956
|
(3) Eng.º Augusto
Cancella de Abreu
|
30.03.1957
|
“
|
05.04.1958
|
“
|
23.05.1959
|
“
|
30.04.1960
|
“
|
29.04.1961
|
“
|
31.03.1962
|
“
|
25.05.1963
|
“
|
26.03.1964
|
Prof. Lima Basto
|
08.05.1965
|
Dr. Sidónio Rito
|
17.06.1966
|
“
|
03.07.1967
|
Prof. José Maria Gaspar
|
12.04.1969
|
Justino Pinheiro Machado
|
03.07.1971
|
Dr. Mário de Oliveira
|
31.03.1973
|
“
|
24.06.1975
|
Dr. Martins Canaverde
|
26.05.1977
|
Dr. Adriano Afonso
|
10.05.1979
|
“
|
29.05.1981
|
Dr. Araújo e Sá
|
25.03.1983
|
Prof. Martins da Cruz
|
29.03.1985
|
“
|
27.03.1987
|
Dr. Adriano Afonso
|
31.03.1989
|
“
|
24.04.1992
|
“
|
07.01.1994
|
Dr. António Martinez
|
05.06.1996
|
Dr. José António Reis Martinez
|
31.10.1997
|
Dr. António Roman Navarro
|
27.10.2000
|
Dr. Paulo Pitta e Cunha
|
31.10.2003
|
Dr. Tinoco de Faria
|
27.10.2006
|
Dr. Manuel Vilarinho
|
03.07.2009
|
Dr. Luís Filipe Nazaré
|
26.10.2012
|
“
|
28.10.2016
|
Previsão
pelos prazos estatutários
|
NOTAS:
(1) A estrutura directiva do Sport Lisboa compunha-se apenas de uma Direcção,
enquanto a do Sport Benfica era composta pelos três Órgãos Sociais. Aquando da
junção dos dois emblemas em 13 de Setembro de 1908 foi decidido manter a
estrutura desportiva e tradição do "gloriosíssimo" Sport Lisboa, mas
manter a estrutura dirigente do Sport Benfica que servia melhor os interesses
de expansão do Clube; (2) Por motivos de saúde António Ribeiro dos Reis pediu a
demissão em 4 de Julho de 1956; (3) Eleição intercalar para a presidência da
mesa da assembleia geral.
BOA NOITE SR. ALBERTO MIGUÉNS.
ResponderEliminarQUERIA FAZER DOIS PEDIDOS(QUANDO TIVER TEMPO, CLARO)
1 - QUANTOS JOGOS REALIZAMOS COM VENCEDOR TAÇA LIBERTADORES O SAN LORENZO DA ARGENTINA, NOS MEUS REGISTOS TENHO UM JOGO
2 - PODIADIZER-ME QUANTOS JOGOS A EQUIPA DE FUTEBOL DO BENFICA REALIZOU NO DIA 26 AGOSTO (DIA DO MEU ANIVERSARIO)
MUITO OBRIGADO
SAUDAÇOES BENFIQUISTAS
Caro Carlos Lima
EliminarOnde estou não tenho acesso à base de dados.
Certamente que domingo depois do jogo (e antes de voltar para onde estou) vou lembrar-me, consultar a base de dados e responder às duas questões.
Gloriosas Saudações Benfiquistas
Alberto Miguéns
Respostas:
Eliminar1. Apenas um jogo (15 de Janeiro de 1950; Estádio Nacional; D 2-5; golos de Rosário e Arsénio;
2. 11 jogos - 7 vitórias - 3 empates - 1 derrota - 24/8 em golos
1967 - E 1-1...... CA Boca Juniores;
1970 - V 3-0...... Selecção Japão;
1972 - V 3-0...... Botafogo FR;
1975 - E 1-1...... Selecção URSS;
1976 - V 1-0...... Canon Yaoundé;
1979 - V 4-0...... Jeuness D´Esch;
1984 - V 2-1...... FC Vizela;
1989 - E 1-1...... Vitória SC Guimarães;
1995 - V 1-0...... FC Tirsense;
1998 - D 2-4...... Beitar FC Jerusalém;
2012 - V 5-0...... Vitória FC Setúbal
Marcadores (24 golos)
Nené (4); Eusébio (2); Reinaldo (2); Rodrigo (2); Artur Jorge; Jordão; Moinhos; José Domingos; Manniche; Carlos Manuel; Magnusson; Panduru; Nuno Gomes; João Pinto; Salvio; Enzo Perez; Nolito; um autogolo (1972)
Espero que tenho um bom aniversário
Gloriosas Saudações Benfiquistas
Alberto Miguéns
NOTA: Casa de ferreiro espeto de pau. Não sei os resultados do dia no meu aniversário!
BOA NOITE SR. ALBERTO MIGUÉNS.
EliminarOBRIGADO PELAS RESPOSTAS.
O BENFICA DEVE SER UMA DOS CLUBES DO MUNDO QUE MAIS JOGOS REALIZOU CONTRA SELECÇOES NACIONAIS (VARIOS ESCALÕES)?
SAUDAÇOES BENFIQUISTAS
Caro Carlos Lima
EliminarPois deve ser. E que selecções. França, Argentina, Itália, Colômbia, Hungria, URSS, Chile, Uruguai, Checoslováquia, etc. Um dia hei-de falar disso!
Gloriosas Saudações Benfiquistas
Alberto Miguéns
Notabilíssima lista de Presidentes da Mesa da Assembleia Geral!
ResponderEliminarO Engº Cancella de Abreu era apenas uma figura de uma fotografia em que se via a maquete do nosso antigo Estádio. Agora passou a ser um grande Benfiquista. Mais um que merece o nosso reconhecimento pela sua contribuição par o nosso querido clube.
Muito obrigado por mais um artigo notável.
VJC