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29 novembro 2012

Em Luto

29 novembro 2012 0 Comentários
HOMENAGEM



Continuamos a evocar, o Benfiquista e Glória do Clube, Guilherme Espírito Santo falecido no domingo, 25 de Novembro. Que notícia triste.

Ganhou a titularidade na primeira época
Estreou-se em 20 de Setembro de 1936, com 16 anos, 10 meses e 20 dias, entrando ao intervalo, em Setúbal com o Vitória FC, marcando o último golo da vitória por 5-2. Jogou oficialmente no Campeonato Regional de Lisboa e fez grandes jogos particulares, mormente frente ao FC Porto. Participou com golos na 1.ª jornada do 3.º campeonato nacional, em Setúbal, com o Vitória FC, marcando os dois golos do “Glorioso”, na vitória por 2-1! Tinha 17 anos, 3 meses e 11 dias.

Bicampeonato em três campeonatos nacionais
O “Glorioso” conquistou o título – Bicampeonato em três edições da competição – brilhando da 1.ª à última jornada. Foram 14 jogos, com 12 vitórias e duas derrotas, 57/13 em golos. A segunda volta foi arrasadora, com 31/5 em golos. Mas mais do que estes valores globais avultam as duas goleadas ao Sporting CP (V 5-1) e FC Porto (V 6-0). Com Guilherme Espírito Santo a marcar, respectivamente, dois e um golo. Mas a jogar esplendorosamente.

Um grande jogo
Na 14.ª (e última) jornada, com o Benfica na liderança, com mais um ponto que o CF “Os Belenenses” (2.º lugar), mais 4 pontos que o Sporting CP (3.º lugar) e mais 8 pontos que o FC Porto (4.º lugar) recebemos o… FC Porto no Estádio das Amoreiras. Só a vitória garantia o Bicampeonato. Espírito Santo esteve resplandecente marcando um golo (3-0 aos 27 minutos) e liderando o ataque fazendo jogo com os interiores ou meia-avançada {(Rogério Sousa (direita) e Luís Xavier (esquerda)} e pontas ou extremos {Domingos Lopes (direita) e Valadas (esquerda)}. Um Benfica demolidor.




Lá no 4.º anel continuará orgulhoso pelo “seu/ nosso” Benfica

Alberto Miguéns

NOTA: Estes apontamentos são possíveis por que resultam de muitas horas de conversa franca e amiga, durante mais de década e meia, entre um adepto do Benfica e esta Glória do Clube. Um enorme futebolista e personalidade fantástica, que era o paradigma do Jogador e do Benfiquista: simples, virtuoso, trabalhador, dedicado e generoso. Só posso estar agradecido, por ter aprendido tanto com Espírito Santo.

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