EM 1950, UMA DIGRESSÃO INOLVIDÁVEL E LONGA. 42 DIAS ENTRE 25 DE JULHO E 4 DE SETEMBRO. E O CAMPEONATO NACIONAL A INICIAR-SE EM 17 DESTE MÊS. TREZE DIAS DEPOIS COM UM BENFICA-SPORTING! DERROTA POR 1-3! ESTAVA-SE MESMO A VER!
O Benfica, em 1950, após a conquista da Taça Latina
decidiu finalmente rumar a África onde há muitos anos se ansiava pela sua
presença. O “Glorioso” tinha filiais (clubes fundados ligados ao Benfica) e delegações (clubes existentes que se filiavam no Benfica) em todos os territórios coloniais, algumas
das mais antigas e “fiéis” sempre dispostas a enviar para Lisboa os seus
melhores futebolistas, como Guilherme Espírito Santo, que veio da filial de
Luanda em 1936.
Mas não era
fácil
Guilherme Espírito Santo chegou a dizer-me que, nos anos 40, no
Benfica falou-se numa deslocação a Angola mas como seria de barco
temia-se, que por ser longa, tivesse implicações na temporada seguinte, pois estas, entre elas, tinham cada vez um menor intervalo de tempo sem jogos. Além disso, depois de uma longa viagem de ida, contando com outro tanto de regresso, era praticamente chegar, fazer dois ou três jogos em dez dias e regressar. Muito desgaste para tão pouco futebol jogado. O desenvolvimento das viagens de avião, com o grande incremento do transporte de passageiros após a Segunda
Guerra Mundial tornou-se possível. Até a selecção nacional passou a deslocar-se
de avião em jogos “para lá de Paris”.
Causas e consequências (parte I)
A viagem a África foi extraordinária. Não me vou alongar pois
o âmbito destes textos – num tempo entediante em que queremos ver o “Glorioso”
jogar e oferecem-nos a Selecção Nacional – é escrever acerca das estreias em
vários tipos de transporte. Um dia que ainda está no futuro incógnito, neste blogue, será feita a evocação merecida a esses «Heróis dos 15 jogos em 37 dias», entre a estreia (29 de Julho, em Lourenço Marques) e a despedida (3 de Setembro, em Leopoldville). Em média, um jogo a cada 59 horas! O Benfica acabou por fazer mais jogos do que os que
estavam inicialmente previstos, foi recebido apoteoticamente (embora já fosse
esperado) em todas as cidades de Moçambique e Angola, desgastou-se muito, mesmo
com jogos a sessenta minutos, carregou-se de troféus, prendas e carinho de
gente que nunca pensou ver, ao vivo e a cores, o “Glorioso” e trouxe um diamante:
José Águas.
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A estreia de José Águas ainda durante a digressão a África |
Uma história dentro da História
O inesquecível funcionário do Clube, Joaquim Macarrão
contou-me uma história que ouviu de Francisco Retorta (vice-presidente responsável
pela comitiva). NOTA: No Benfica, desde a junção dos dois clubes, em 13 de Setembro de 1908, o vice-presidente era o responsável pela gestão do futebol. Em 1950, o presidente do Benfica era Mário Madeira.
Primeira parte. Quando o Benfica, ao quinto jogo defrontou uma «Selecção dos
Naturais da Colónia Moçambique a jogar nos Clubes de Lourenço Marques» perdendo por 1-3, todos ficaram impressionados
com o avançado-centro da equipa adversária. Um tal Matateu que marcou o terceiro golo. Francisco Retorta
pensou que poderia ser um futebolista a equacionar para reforçar o Benfica,
embora num tempo em que não havia substituições, significaria que Julinho – o herói
da Taça Latina – ficaria com o lugar em risco, passando para a categoria
Reserva, havendo ainda a grande esperança do Benfica para aquela posição, o
ex-júnior António Teixeira, que seguia no plantel em digressão. Havia tempo
para pensar. Eis que em Angola, no Lobito, o “Glorioso” depara-se, frente à Selecção local com um
avançado-centro extraordinário, a jogar de pés e de cabeça como nunca se vira!
José Águas que fez o 1-2 e 1-3, aos 31 e 38 minutos, derrotando o "Glorioso". Aqui não houve lugar a contemplações e hesitações. Passou a
acompanhar o Benfica até final da digressão e, depois, fez a viagem de regresso a
Portugal. Para ele de ida. Do Lobito para Lisboa.
Uma das selecções de Lourenço Marques no início da década de 50, com Costa Pereira e Coluna (os dois em pé da esquerda para a direita) e Matateu (o terceiro, em baixo, a contar da esquerda) |
Segunda parte. Apesar de José Águas, Retorta não se esquecia de Matateu. Um
avançado-centro diferente. Mais possante mas igualmente eficaz frente à baliza.
E isso é que interessava. Quando chegou a Lisboa colocou o “seu plano” em
execução. Sabia-se que o Sporting CP – até se dizia que tinha pedido o
campeonato (seria Tetra) em 1949/50 por isso – não tinha conseguido com a
contratação de Mário Wilson substituir Peyroteo que abandonara o futebol no
final da temporada de 1948/49. Retorta pensou: Se o Sporting CP contrata
Matateu isso vai ser um problema porque resolvem a falta do "quinto violino".
Matateu e os outros quatro violinos ainda vão ser mais eficientes que com o
veterano Peyroteo. Devido às boas relações entre os dois clubes – os dirigentes
do CF “Os Belenenses” até estiveram na despedida rumo a África – Retorta encontrou-se
com eles e segredou-lhes. Não hesitem. Está em Lourenço Marques o
avançado-centro que vos fará felizes. Chama-se Matateu! E assim foi. Se Macarrão
contou, eu acredito!
Plano inicial e “final”
Inicial: A viagem de
avião estava prevista para decorrer às nove e meia da manhã de 25 de Julho
(saída do aeroporto de Lisboa) com chegada a Joanesburgo (África do Sul) pelas
18 horas do dia seguinte (26 de Julho). Seriam cerca de 33 horas de viagem.
Depois seguir-se-ia uma viagem de mais 17 horas e meia de comboio, entre
Joanesburgo e Lourenço Marques, com chegada prevista para as 12:45 horas, em 27
de Julho. O Benfica disputaria uma dúzia de jogos: três na capital de Moçambique,
um na Beira, um em Joanesburgo, seis em Angola e um na capital do Congo Belga.
Final: A viagem
de avião demorou mais 23 horas, ou seja 56 horas. O avião partiu
atrasado, embora pouco, pelas dez e meia da manhã, de Lisboa chegando a
Joanesburgo pelas 17 horas do dia 27 de Julho. Depois o comboio diário (único) de
Joanesburgo para Lourenço Marques chegou meia-hora atrasado, pela uma-e-um-quarto
da tarde, ou seja, mais dezoito horas de viagem (28 de Julho). Com tudo isto o Benfica acabou
por chegar na véspera do primeiro jogo (29 de Julho), após uma viagem de 74 horas, entre
avião (56 horas, embora com quatro escalas e duas reparações – um motor e um
depósito de combustível – pelo meio) e comboio (18 horas). Em vez de 12 jogos chegou-se a quinze: mais um em Lourenço Marques e outros dois - oito em vez de seis - em Angola. Um jogo (o primeiro) frente a um clube: Grupo Desportivo de Lourenço Marques - a delegação laurentina do SLB - para inaugurar o seu Estádio e depois mais 14 jogos frente a seleccionados locais.
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Causas e consequências (parte II)
A principal, apontada pela Imprensa e depois assumida pelos
dirigentes, foi o descalabro na primeira volta do campeonato nacional com cinco
derrotas e dois empates (seis vitórias) em 13 jogos. Se na primeira volta o “Glorioso”
obteve 14 pontos, na segunda volta conseguiu 16 pontos, mas com resultados a “correr
atrás dos pontos” pois a meio da primeira volta (6.ª jornada) o Campeão Nacional
estava em 9.º lugar – embora empatado pontualmente com mais quatro emblemas -
com seis pontos (duas vitórias, dois empates e duas derrotas), a seis do
Sporting CP que contabilizava 12 pontos! Resultado final: O Benfica de campeão
nacional passou para o 3.º lugar a 15 pontos do Sporting CP e a quatro do FC
Porto. No tempo em que a uma vitória correspondiam dois pontos!
A primeira vez de avião (de carreira) em 25 de
Julho de 1950
Poucos eram os futebolistas que tinham viajado de
avião. Apenas os internacionais que haviam disputado jogos em Itália,
Irlanda e Suíça tinham tido essa possibilidade. Além de Rogério que tinha ido em 1947 e regressado em 1948, do Brasil de avião. Quando questionei Rogério
Lantres de Carvalho acerca de se fazer uma viagem de avião pouco mais de um ano
após a tragédia com o AC Torino se isso não causava incómodo ele respondeu que
havia algum receio, mais nuns do que noutros, como é habitual. Mas os que já
tinham horas de voo arranjavam um factor de convencimento do tipo. Vocês
pensam que vão viajar num aviãozinho?! Aquilo é um avião americano. Um avião a
sério!
Um plantel fabuloso (entre dirigentes e futebolistas)
O Benfica levou a África 18 futebolistas, incluindo onze que venceram a Taça Latina e o guarda-redes suplente desta, pois na competição era possível substituir o guarda-redes, norma autorizada pela FIFA. Além disso foram mais sete futebolistas, entre eles, Francisco Ferreira (que lesionado não participou na conquista da Taça Latina) e a grande esperança como goleador, António Teixeira, júnior no Benfica. Com a contratação (e titularidade) de José Águas, passando Julinho para a categoria Reserva, Teixeira saiu do Clube. Mas o futuro mostrou que era, de facto, um grande goleador. Ainda é na actualidade o 14.º melhor marcador, com 163 golos, em 82 edições do campeonato nacional.
(clicar em cima da imagem - eles merecem - para visualizar bem o "Manto Sagrado")
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Fotografia legendada com a colaboração de Victor João Carocha que consegue identificar futebolistas dos anos 50 praticamente desconhecidos na actualidade. Notável. |
Lisboa (aeroporto da Portela)
Avião da carreira da empresa americana “Pan-American” da África Ocidental o melhor é deixar o repórter - Luís Alves - do jornal O Benfica” fazer a descrição da viagem. A da partida coube a Rosa de Matos. Entre escalas quero “meter a colher”.
Entre a "loura americana", a "não-pinga" e os "amigos da onça" de Rui Gil
A viagem iniciou-se com o reboliço habitual. Uns hiperactivos outros a quererem dormir "o tempo todo". Viajar de avião mudou pouco em quase 70 anos. A comitiva depressa teve com que se entreter. Desde a estonteante hospedeira loura que iria tornar-se Lenda, até à comidinha regada a sumos e refrescantes (longe do bom tintol português que causou desagrado entre a comitiva) até a uns "amigos" do futebolista Rui Gil que foram ao aeroporto entregar-lhe um livro - para o entreter durante a longa viagem - que cujo início era acerca de uma história em que o narrador descrevia o seu cadáver resultante de um acidente de...avião!
DACAR - ROBERTSVILLE
Félix, a "vermelhinha" e mais umas "bias"
Como avião de carreira, a que ligava a África Ocidental (atlântica) escalava todas as "capelinhas e apeadeiros" largando e recebendo passageiros. Primeira escala, primeiro contratempo. Um dos quatro motores avariou. Uma hora de atraso que Félix aproveitou para "endrominar" um nativo do actual Senegal. Ao que consta fez o "Milagre das Senhas da Pan-América" multiplicando-as, conseguindo inundar de bebidas e sandes a restante comitiva. O que eles não adivinhavam era que a "loura hospedeira" estava de partida! Para ela de chegada ao destino. A substituta não agradou tanto e ainda a viagem estava (quase...) no início. Valeu o comissário de bordo falar «portanhol»!
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Na capital do Congo Belga tiveram uma paragem de...quase 24 horas
O que era para ser uma escala foi um tormento. Ao aterrar em Leopoldville (actual Kinshasa) foram informados que o tal motor "problemático" afinal deixara de funcionar, navegando com três activos e um avariado. Nada que causasse problemas!!!! Mas havia que pôr o motor a funcionar. A viagem ia ser longa até Joanesburgo e ninguém queria uma escala não programada. Rogério ponderado como sempre, então com 27 anos (mas ainda é assim, agora, aos 93 anos) e conhecedor dos "segredos" dos automóveis é que não estava muito certo da bondade dos tripulantes. Até lhes disse que se quisessem experimentar o avião, num teste à fiabilidade do motor, dando uma voltinha por Leopoldville ninguém se incomodava. Antes pelo contrário.
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Depois de 56 horas de avião (embora 23 em terra de Leopoldville)
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ROBERTSVILLE - ACRA
Lisboa (mas também Sintra, Évora e o Porto) no Gana
Mais uma escala, mais uma paragem. E um hotel de nome Lisboa. De madrugada foram surpreendidos pelo frio. A poucos quilómetros do equador. Arrefecimento nocturno em Acra. O que não mudou foi a «comida de plástico»: sandes e limonadas ou limonadas e sandes! Nada de leitão à Bairrada! Ou cozido à portuguesa! Americanices!
ACRA - LEOPOLDVILLE
Na capital do Congo Belga tiveram uma paragem de...quase 24 horas
O que era para ser uma escala foi um tormento. Ao aterrar em Leopoldville (actual Kinshasa) foram informados que o tal motor "problemático" afinal deixara de funcionar, navegando com três activos e um avariado. Nada que causasse problemas!!!! Mas havia que pôr o motor a funcionar. A viagem ia ser longa até Joanesburgo e ninguém queria uma escala não programada. Rogério ponderado como sempre, então com 27 anos (mas ainda é assim, agora, aos 93 anos) e conhecedor dos "segredos" dos automóveis é que não estava muito certo da bondade dos tripulantes. Até lhes disse que se quisessem experimentar o avião, num teste à fiabilidade do motor, dando uma voltinha por Leopoldville ninguém se incomodava. Antes pelo contrário.
LEOPOLDVILLE - JOANESBURGO
Depois do motor, um furo no depósito do combustível
Aconteceu de tudo em Leopoldville. Um motor parado à chegada e um depósito furado à partida. Estávamos em 27 de Julho. Nesse dia o programa indicava que a comitiva devia estar a chegar, à hora de almoço a Lourenço Marques. Ainda nem do Congo Belga haviam saído. E mais aconteceria daí a mais de um mês, em 3 de Setembro, já no regresso a Portugal. Embora ninguém o adivinhasse. Uma escala, entre Luanda e Leopoldville, para fazer o 15.º jogo e aplicar "quatro-a-zero" à Selecção da capital do Congo Belga, com golos de Arsénio (dois) e António Teixeira (outros dois). Com o Benfica Campeão Latino não havia motores parados, nem depósitos furados. Havia balizas para marcar golos.
Um dia depois, tudo a correr
Terminara a primeira viagem de avião de uma equipa do "Glorioso". A fazer história em Portugal. Levando o futebol da Europa a África. Certamente o primeiro clube não-africano a fazê-lo na África Negra. Talvez em todo o continente, a menos que algum clube europeu tenha visitado o Norte de África. Cumpriu-se o Benfica. Esse pilar do Benfiquismo: a universalidade. Todos Por Um - eis a divisa do velho clube campeão. Escreveu Félix Bermudes no Hino. E não foi por acaso.
Depois de 56 horas de avião (embora 23 em terra de Leopoldville)
Pela frente mais dezoito horas de comboio entre Joanesburgo e Lourenço Marques. Era tudo, mesmo, tão longe. Como o mundo encolheu quando as viagens esticaram.
Apoteose em Lourenço Marques...
E depois na Beira...e depois em Luanda...e depois, e depois, e depois, e depois, durante 15 jogos. Era o Benfica. As camisolas rubras nos campos de África. A honrar o Futebol. A Honrar os Ases que nos Honraram o Passado.
A milhares de quilómetros de distância
Era como se o Benfica sempre lá estivesse. Sempre lá jogasse. Sempre lá ganhasse. Estava em casa. Ainda hoje é assim nos «Quatro cantos do Mundo». Onde está o Glorioso Futebol, está a capital do SL Benfica.
Foram muitas honrarias, troféus, surpresas, multidões, agradecimentos e preciosidades, mas...
Glorioso Benfica! O Benfica é lindo!
Alberto Miguéns
Previsão para os próximos dias:
03 de Setembro: A primeira vez de autocarro;
04 de Setembro: A primeira vez de avião fretado.
Previsão para os próximos dias:
03 de Setembro: A primeira vez de autocarro;
04 de Setembro: A primeira vez de avião fretado.
Bem, essa revelação de Francisco Retorta / Joaquim Macarrão é extraordinária. Se fosse na época seria bombástica. Foi pena Matateu não ter vindo para Luz mas percebe-se porquê. Ou melhor agora percebe-se melhor porquê.
ResponderEliminarIncrivel essa viagem de 74 horas. O mapa dá uma ideia. Mesmo à luz da época parece ter sido planeada por gente com pouca prudência. Mas abençoada digressão que nos trouxe Águas e estou certo plantou sementes que nos deram mais grandes jogadores Benfiquistas. A grandeza do SL Benfica está fortemente ligada a África.
A "estonteante hospedeira loura"... Aquilo é que foi uma estratégia da PanAm de tirar o medo à nossa rapaziada!! Foi animação e boa disposição constante. Muito bom!
Por falar em Costellation. O tal avião Americano a sério. Em 1955 quando voaram para o Brasil os jogadores Benfiquistas souberam que no dia seguinte o seu avião "Costellation" tinha caído em Assunção, Paraguai. Uma tragédia que passou ao lado.
E o Dr. Pinho... Devia ser tão glutão que não havia enjoo que lhe tirasse o apetite! E ainda por cima era o mais bem disposto. Antes deste texto era apenas um nome mas agora fica uma imagem bem pitoresca.
Lindo esse seu parágrafo "Era o Benfica. As camisolas rubras nos campos de África. A honrar o Futebol. A Honrar os Ases que nos Honraram o Passado." Verdade. Pensando em Marcolino Bragança, Fortunato Levy e Guiherme Espírito Santo, entre outros. Ases do Passado.
Isso mesmo. "Benfica é lindo!"
Obrigado por este maravilhoso texto. Delicioso em muitos aspectos e tendo um significado enorme para a gloriosa história!
Isto é muita história. Uma prosa enorme que tem de ser lido com tempo e calma. O melhor que o Miguens tem a fazer é ir pensando em editar todas estas preciosidades em livro.
ResponderEliminarSport Viseu e Benfica, gostaria de saber em que ano aquele glorioso clube da minha terra se tornou a filial nr.7
Nos anos 60 o Pai de Rui Gomes da Silva, chegou a ser Presidente durante 2 anos daquele Gloriosíssimo clube cuja sede é na Rua das Bocas.
Não desmerecendo qualquer outro texto escrito pelo Miguéns, este, historiamente falando, é dos mais deliciosos que tenho lido nos últimos tempos. Inacreditável o que aqui se aprende sobre o nosso passado glorioso! Esta ligação que existe hoje a África está aqui bem patente, e a história contada por Joaquim Macarrão sobre Matateu e a descoberta do Águas são coisas que desconhecia por completo e que jamais esquecerei! Autênticas pérolas históricas não só do Glorioso, mas do futebol português.
ResponderEliminarChegam a faltar adjetivos para enaltecer este seu trabalho, Miguéns, que todos os dias engrandece o meu benfiquismo, mas fico-me por um sentido e sincero obrigado.