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16 setembro 2015

Melhorias visíveis

16 setembro 2015 0 Comentários
            Escrevo estas singelas palavras depois de duas vitórias convincentes – talvez uma mais de que outra, certamente. Vamos então aos factos; isto é, aos números.
            Primeiro diante do Belenenses, um adversário de grande valia e que este ano ainda não tinha perdido para as competições oficiais. Relembre-se que os azuis do Restelo somavam, até então, três empates para o Campeonato. Só que os pupilos de Ricardo Sá Pinto já haviam jogado mais quatro partidas para a Liga Europa; e nem assim o Belém foi derrotado. Duas vitórias e outros tantos empates. O Glorioso entrou de rompante, como é seu apanágio (se bem que este ano ainda não tivesse sido assim tão avassalador). Praticamente aos 15 minutos de jogo a coisa estava resolvida. Depois foi mais uma hora de enxurrada de futebol, até que a equipa, obviamente, teve de tirar o pé do acelerador, pois há mais jogos para fazer em tão pouco espaço de tempo. Esta partida fez-me lembrar a do ano passado com o Estoril-Praia, onde o placard foi o mesmo. Quando Anderson Talisca disparou para um belo golo, o 6-0, pensei cá para mim: “acho que hoje chegamos aos oito golos”. Porém, tal não aconteceu, mas foi um resultado que permite ao Benfica ter o melhor ataque da Liga.
            
         Legenda: Olha que três!

Fotografia retirada de redpass.blogs.sapo.pt 

            Ontem, terça-feira, o desfecho, como escreveu sabiamente Alberto Miguéns, não poderia ser outro. Se bem que o Astana não fosse um time fraquinho, como muitos (jocosamente) pintaram. Até criou algumas dificuldades e dentro do modelo de jogo que apresentou foi honesto e fiel aos seus princípios. Achei o campeão cazaque bem arrumadinho. Todavia, não posso deixar de referir que o Glorioso não foi tão rápido no último terço do terreno – na primeira parte, pelo menos – como tem que ser. E por isso o nulo ao intervalo justificava-se. A segunda parte foi boa e não há história de maior. Agora é torcer para passarmos o grupo. Com calma e confiança. Mas sem nunca perder de vista o Campeonato: esse sim, o grande objetivo.
            Nesta última semana, para além do nosso mágico Nico Gaitán (já não há palavras para tanta genialidade), destaco as prestações de Mitroglou: confesso que no início não era fã do género. Mas agora não perde uma bola em apoio frontal. Sabe jogar. Faz golos. E vai fazer mais, se tudo continuar assim.           
            Mas, lá está, não gosto de individualizar. Toda a equipa parece bem. Não tem sofrido tentos e isso é meio caminho andado para se vencer os jogos. Vem aí um fim-de-semana de fogo. É o grande teste. E espero que tenhamos nota máxima. “Domingo (ou em qualquer dia) é para ganhar!”.



Assinado: Palmerston

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