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21 maio 2014

Primeira Taça? 1930? Há 84 Anos? Nós Estávamos Lá!

21 maio 2014 8 Comentários
DESDE 1904 SOMOS SEMPRE OS MESMOS

A última conquista, a da Taça de Portugal, que para além duma dobradinha é também, uma trincadinha, trouxe-me à memória, dez anos depois da última, agora penúltima conquista, em 2003/04, os nossos pioneiros que em 1929/30 conquistaram a primeira ainda designada Campeonato de Portugal. Com a recente conquista voltei a ler a crónica desse jogo, que ocorreu, vai completar-se dia 1 de Junho, 84 anos. Já não a lia, talvez desde o início dos anos 80. Tinha eu pouco mais de 20 anos, solteiro, bom rapaz, bom filho sem filhos, com 1,82 m (agora tenho de me esticar) e p'rá'i 60 quilogramas de peso (60 por cento da actualidade). Mas mais importante que os dados biométricos é como eu passadas três décadas ainda me impressiono com esse jogo, essa final. A primeira de âmbito nacional. Já não lia a descrição dessa primeira conquista há tantos anos, num tempo em que sabia muito pouco da história do "Glorioso" (e ainda me falta saber tanto!) e agora depois de "carradas às toneladas" de informação impressionam-me os jogadores e os espectadores, ou seja, os Benfiquistas dos anos 20. Antes de prosseguir com a descrição dessa conquista em paralelo com a actual permito-me duas notas.




NOTAS INICIAIS: 1. É estimulante perceber que os Benfiquistas gostam de conhecer a História do Clube. Tanto como nós aqui neste blogue. E mais do que isso! Gostam de vê-la e tê-la rigorosa, para o bem ou para o mal. O Em Defesa do Benfica foi criado com esse propósito. Sempre em mente um valor primordial: Defender o Clube com a sua História. Chega, e sobra, tal é a sua grandeza.

2. Ao ler hoje, melhor reler ontem, 30 anos depois, a primeira conquista da Taça de Portugal na temporada de 1929/30 percebi algo que não me lembro de ter sentido aquando da primeira leitura. Aqueles adeptos, em 1 de Junho de 1930, que vibraram com esse jogo épico eram e somos, afinal, nós. E eles são os mesmos que estiveram no Jamor no último domingo. Os futebolistas que conquistaram o troféu no último domingo são os mesmos de 1930. O sítio mudou do Campo Grande ("provavelmente" por que não se pode jogar onde está uma estação de metro) transferindo-se a final para a mata do Jamor. O adversário mudou apenas as cores do equipamento passando de vermelho e branco para verde e branco. Piorou! Quando leio Dyson vejo Oblak. Leio António Pinho e vejo o Maxi Pereira. Leio Jorge Teixeira e vejo o André Almeida. Qual Aníbal José?! É o Garay. E o intrépido João de Oliveira parece-me o Luisão. Vítor Hugo Tavares?! Porque não o Ruben Amorim! Augusto Dinis!? Talvez, mas também o Salvio. Mário de Carvalho parece o Rodrigo. Jorge Tavares, mas também o Lima. Guedes Gonçalves!? Pode ser, mas acredito no Enzo Perez. Manuel de Oliveira!? É tão parecido com o Gaitán! E nas bancadas (das quais deixo três fotografias)? Vejo por lá cada um de nós. E todos nós. A vibrar em 1930 como vibrámos em 2014. Em 2014 satisfeitos e orgulhosos como estávamos em 1930. Será que se recuarmos a 28 de Fevereiro de 1904 nós, todos, não estamos ali na Farmácia Franco, na rua de Belém? Como é possível acomodar nessa sala onde apenas diziam caber 24, estarmos lá em tal multidão, num número de milhões! Obrigado Benfica!



Cinco campeonatos sem "Glorioso"
Não vai ser hoje que vamos fazer a história do Campeonato de Portugal. Fica para outra ocasião. Apenas salientar que foi uma forma da FPF, em 1922, "calar" algumas vozes que exigiam um campeonato, pois estava previsto nos estatutos (artigo 6.º) da FPF desde a sua fundação, ou seja, desde 1914. A FPF disse "nim". Organizou um campeonato a... eliminar, para espanto de alguns e desespero de mais uns tantos. A primeira edição foi reservada, apenas a dois campeões regionais, o de Lisboa (Sporting CP) e o do Porto (FC Porto) numa final a duas mãos, depois de uma vitória para cada emblema, houve finalíssima na cidade do... Porto! Seguiram-se mais edições em que foram entrando os outros campeões regionais. Do Benfica... nada, pois o "Glorioso" campeão regional em 1919/20 foi-se classificando em lugares secundários não havendo qualificação para o Campeonato de Portugal, reservado aos campeões regionais: dois na primeira edição (1921/22) e onze em 1925/26 (quinta edição). Mas... todas as épocas faltava "qualquer coisa", faltava o Benfica e mais clubes, principalmente de Lisboa e Porto, para darem mais colorido, competitividade e "peso" ao campeão de Portugal. Assim a partir de 1926/27 passaram a conseguir a qualificação os clubes melhor classificados nos principais regionais para além dos campeões regionais.



A Primeira Taça
O "Glorioso" participou, pela primeira vez, em 1926/27 (5.º no Regional e meias-finais). Depois em 1927/28 (2.º no Regional e meias-finais) e 1928/29 (2.º no Regional e oitavos-de-final). Até que chegou 1929/30. Depois do 2.º lugar no campeonato regional de Lisboa foi sempre a eliminar até à final.
Primeiro foi o campeão regional de Santarém (SGU Operária, goleada (por 8-1) em Santarém. Depois o Casa Pia AC (4.º classificado no Regional de Lisboa), nas Amoreiras vencido por 2-0 e no campo do adversário que utilizou o Campo Grande, arrendado pelo Sporting CP, empate a dois golos. Seguiu-se o 6.º classificado no Regional de Lisboa, Carcavelinhos FC (V 4-2 nas Amoreiras e D 0-2 no campo da Tapadinha). Foi necessário um 3.º jogo, no Campo Grande, onde o "Glorioso" foi glorioso (V 7-0, com 4-0 ao intervalo). Nas meias-finais o 5.º classificado no campeonato regional de Lisboa, União Futebol de Lisboa (que em 18 de Setembro de 1942 em fusão com o Carcavelinhos FC fundou o actual Atlético CP) foi afastado, perdendo 1-0 nas Amoreiras e empatando a um golo no campo de Santo Amaro. E assim de chegou à final. Assim como quem diz. Foram oito jogos frente a quatro opositores. Do outro lado o FC Barreirense. Garboso com o título de campeão regional conquistado em Setúbal e uma equipa poderosíssima. Local escolhido para a final?! O campo do Campo Grande, num espaço alugado pelo Sporting CP desde 1917 e que utilizou até 1936, onde por razões várias o Benfica jogara duas vezes nesta caminhada rumo à final. E que final. Fica para depois deste quadro com o resumo da competição.

O Campeonato de Portugal em 1929/30
"Dezasseis-
-avos-de-final"
Oitavos-de-Final
Quartos-de-Final
Meias-
- Finais
SL Benfica
SL Benfica
V 2-0


SG União Operária
V 8-1


Casa Pia AC
Casa Pia AC
E 2-2
SL Benfica
V 4-2

AD Sanjoanense
V 7-2

Carcavelinhos FC
V 3-0
Carcavelinhos FC
D 1-3
Carcavelinhos FC
D 0-2; V 7-0

SGE Bombarralense

Lusitano FC VRSA
V 4-0
Lusitano FC
V 1-0; V 1-0

SL Benfica
V 1-0
Lusitano GC Évora

União F. Lisboa
V 5-2
União F. Lisboa
V 5-3
União F. Lisboa
V 5-3
União F. Lisboa
E 1-1
SC Estrela Portalegre
SC Salgueiros
V 3-1
SC Salgueiros
V 4-1
Vitória FC Setúbal
E 2-2; V 2-1

SC Vianense

Vitória FC Setúbal
V 4-0
Vitória FC Setúbal
V 2-1


Marvilense FC


Sporting CP
V 7-1
Sporting CP
D 1-2; V 4-3


As. Académica
Coimbra


CF "Os Belenenses"
V 6-0
CF "Os Belenenses"
E 2-2
CF
"Os Belenenses"
E 0-0

SC Olhanense
FC Porto
E 3-3; V 2-1

FC Porto
V 8-1

CS Marítimo
V 2-1

Lusitano FC Viseu

SC Espinho
V 3-1
SC Espinho
D 0-1

FC Barreirense
E 1-1
SC Coimbrões

Leça FC
V 10-0
Leça FC
V 2-1; V 3-1
FC Barreirense
V 5-2
CF "Os Belenenses"
V 3-2
Comercial FC Braga
Boavista FC
E 2-2; V 2-1
FC Barreirense
(C) V 3-1
SC Espinho
V 5-0

SC Vila Real

FC Barreirense
V 3-0
Boavista FC
(F) V 7-2


União F. Coimbra



Uma final com prolongamento
Melhor do que eu um texto da autoria de Armando de Sá, feito depois do jogo e publicado no dia seguinte no jornal "Os Sports" (serão utilizados pequenos excertos, mas a crónica integral pode ser lida e copiada no final do texto de hoje)



Marcha do marcador:

0-1, aos 5 minutos, por Correia, do FC Barreirense;

1-1, aos 22 minutos, por Augusto Dinis, do SL BENFICA

2-1, aos 97 minutos, por Manuel de Oliveira, do SL BENFICA

3-1, aos 110 minutos, por Guedes Gonçalves, do SL BENFICA













Como na crónica (mesmo integral não aparecem os intervenientes) deixamos aqui aqueles que foram fazendo crescer e melhoraram o futebol. Para que não sejam esquecidos
Honra aos vencidos e Glória aos vencedores


Excerto da página 88 do livro "Números e Nomes do Futebol Português" de Ricardo Ornelas com a colaboração de Carlos Pinhão; 1949

Um "onze de treze" em 1929/30 semelhante ao que conquistou A PRIMEIRA DE VINTE E OITO (este número corre o risco de cair em desuso num destes próximos anos). De cima para baixo. Da esquerda para a direita. Pedro Silva, Luís Costa, António Pinho, Artur Dyson, Ralf Bailão, Fernando Adrião, Aníbal José e Vítor Hugo; Mário de Carvalho (Caixinha), João d'Oliveira (Bananeira), Vítor Silva, Guedes Gonçalves e Eugénio Salvador. NOTA: Vítor Silva não jogou a final por ter adoecido após o empate a dois golos com o Casa Pia AC, na 2.ª mão dos oitavos-de-final da competição Fotografia digitalizada da 1.ª página do jornal "Os Sports" n.º 1130 de 30 de Setembro de 1929

A  Taça do último domingo (28.ª e última) desta série iniciada em 1930
Ainda todos recordamos o jogo que permitiu ao "Glorioso" conquistar a 28.ª Taça de Portugal. Actualmente temos imagens, temos gravações, dêvêdês, uma parafernália de equipamentos mas nenhum substitui as sensações de viver o jogo no Stadium. Para a eternidade ficarão as crónicas dos jornais (tal como há 84 anos) mas também sons e imagens. Entre todas nunca me canso de ver esta:


Ficou um (O Benfica) dos 155 clubes de três escalões que a iniciaram... Entre 155 emblemas elevou-se, como uma Águia, sobre todos os outros, o Benfica
E de todos ficou UM. E logo "Glorioso"! Na 1.ª eliminatória houve 43 jogos envolvendo 86 clubes. Na 2.ª eliminatória aumentou o número de jogos (48) e clubes (96) com a entrada dos 17 emblemas da II Liga (as equipas B's não competem). Na 3.ª eliminatória (que é de facto os 32-avos-de-final ainda que a FPF goste de complicar) foram... 32 jogos envolvendo 64 clubes, sendo nesta fase que entrou o vencedor, que afastou, por 1-0 (Ola John aos 52') o CD Cinfães, que está classificado em 1.º lugar da série D (manutenção) a uma jornada do final do Campeonato Nacional de Seniores (3.º escalão). Seguiram-se os dezasseis-avos-de-final (a FPF chama-lhe 4.ª eliminatória) com um "Dérbi de Lisboa" contendo três Cardozões (1-0, 2-1 e 3-1 aos 11', 36' e 41 minutos, respectivamente) para o capitão Luisão pôr o Sporting CP (2.º classificado ou como é da cultura sportinguista... vice-campeões)  borda-fora, aos 97 minutos. Depois nos oitavos-de-final (a FPF chama-lhe 5.ª eliminatória) no primeiro jogo em 2014, uma vitória, por 5-0, frente ao Gil Vicente FC (13.º classificado  no 1.º escalão) com golos de Rodrigo (2'), Markovic (15'), Rodrigo (37'), Lima (57' e 90'). Venha o próximo. Que foi... o mais difícil. Nos quartos-de-final (a FPF chama-lhe 6.ª eliminatória) uma deslocação ao terreno do 3.º classificado (e promovido ao 1.º escalão) FC Penafiel numa vitória por 1-0 com aquele golaço de Sulejmani aos 83 minutos. Nas meias-finais (a FPF teima em chamar-lhe 7.ª eliminatória) a duas mãos, depois de uma derrota (0-1) na 1.ª mão, no recinto do 3.º classificado no 1.º escalão (FC Porto) uma soberba exibição de "onze Colunas", como eram Colunas chegaram dez, na 2.ª mão, na Catedral, arrumou a questão: 1-o, aos 16', por Salvio; 1-1, aos 59', por Enzo Perez; e 3-1, aos 79 minutos por André Gomes. Assim:


Para trás ficaram Sporting CP, FC Porto e... FC Penafiel, em Penafiel, no 25 de Abril, que é data e dignidade que ainda não chegou ao "Futeluso"!
E depois veio a final. Frente ao 11.º classificado do campeonato nacional, Rio Ave FC num Estádio Nacional pintado a vermelho-e-branco, Gaitán aos 20 minutos fez justiça. Também era melhor! O clube que eliminou o Sporting CP e o FC Porto, 2.º e 3.ºs lugares de acesso à Liga e Pré-liga dos Campeões, mais o FC Penafiel que jogou, em Penafiel, como se jogasse para ficar em 4.º lugar no 1.º escalão, não conquistava o troféu! Vencedores por direito, de direito e com direito!



O Campeão das Taças!? O "Glorioso" pois claro! Transparente!
São 28 troféus! Mais oito que o FC Porto, com 20 e mais nove que o Sporting CP, com 19! São 39 finais! Mais três que o Sporting CP (com 36) e mais cinco que o FC Porto (com 34). O que quer dizer que temos melhor "rendimento" nas finais que os rivais, ao contrário do que nos querem fazer crer nos media! (onze insucessos, para 14 do FC Porto e 17 do Sporting CP). São 28 vitórias! Mais oito que o Sporting CP e mais sete que o FC Porto, mesmo com menos jogos em finais por causa dos quatro empates (para cada um) que o "Glorioso" nunca teve! São 100 golos marcados (99.º e 100.º de Gaitán)! Mais 22 que o FC Porto e mais 39 que o FC Porto. São 53 golos sofridos! Menos seis que o FC Porto e menos dez que o Sporting CP. Merecíamos receber o troféu original! Que foi criado para a primeira edição do Campeonato Portugal em 1921/22. Se não o recebermos agora que seja quando a competição  e o troféu, completarem 100 anos, em 2021/22.

RESULTADOS EM FINAIS DA TAÇA DE PORTUGAL
Clubes
Trof
Fin
J
V
E
D
GM
GS
SL BENFICA
28
39
39
28
-
11
100
53
FC Porto
20
34
40
21
4
15
61
59
Sporting CP
19
36
42
20
4
18
78
63
CF "Os Belenenses"
6
14
15
6
1
8
23
28
Boavista FC
5
6
7
5
1
1
13
11
Vitória FC Setúbal
3
11
11
3
-
8
14
25
As. Acad. Coimbra
2
6
6
3
-
3
9
16
Vitória SC Guimarães
1
6
6
1
-
5
5
16
SC Braga
1
4
4
1
-
3
2
8
CS Marítimo
1
3
3
1
-
2
2
4
Leixões SC
1
2
2
1
-
1
2
1
SC Olhanense
1
2
2
1
-
1
4
3
SC Beira-Mar
1
2
2
1
-
1
2
3
CF Estrela Amadora
1
1
2
1
1
-
3
1
Carcavelinhos FC
1
1
1
1
-
-
3
1
FC Barreirense
-
2
2
-
-
2
4
7
Atlético CP
-
2
2
-
-
2
3
6
Rio Ave FC
-
2
2
-
-
2
1
5
SC Farense
-
1
2
-
1
1
1
3
União F. Lisboa
-
1
1
-
-
1
1
2
GD Estoril Praia
-
1
1
-
-
1
0
8
SCU Torreense
-
1
1
-
-
1
0
2
SC Covilhã
-
1
1
-
-
1
1
3
SC Campomaiorense
-
1
1
-
-
1
0
1
UD Leiria
-
1
1
-
-
1
0
1
FC Paços Ferreira
-
1
1
-
-
1
0
1
GD Chaves
-
1
1
-
-
1
1
2

Inclui as sete finalíssimas: duas no "tempo" do Campeonato de Portugal e  cinco na vigência da designação Taça de Portugal. Uma das finalíssimas ocorreu em 1921/22 houve finalíssima após jogo final (e único) a duas mãos


Por agora fecha-se este tema. Até daqui a um ano
Para 2013/14 está tudo dito, no âmbito do Em Defesa do Benfica, em relação à mais antiga competição de abrangência nacional do futebol português.

Que em Maio de 2015 estejamos cá para assinalar, actualizar (e principalmente comemorar) a 29.ª conquista na 40.ª final em 92 edições da Taça de Portugal.

Alberto Miguéns

NOTA FINAL: Amanhã pela hora habitual o EDB tinha previsto mostrar quatro erros-tipo do Almanaque do Benfica que tem milhares de erros, omissões e aldrabices. Mas vai acrescentar-se mais um ou uns. Por que até nesta final do Campeonato de Portugal o Rui Tovar e companhia conseguem trocar os futebolistas do "Glorioso" e aldrabar o marcador de um dos golos. É de mais, tanto e demais que fazem do Almanaque, por definição um "tem-tudo-e-algumas-coisas-mais", um livro de menos!


Plano para Maio
(Previsão sempre à meia-noite):
De 21 para 22: Almanacada;
De 22 para 23: Próximo Desafio;
De 23 para 24: Tanta e Tanta Glória (O golo cinco mil);
De 24 para 25: Tanta e Tanta Glória (O golo onze mil);
De 25 para 26: O que têm em comum UEFA, FC Porto e Sevilha FC?;
De 26 para 27: Álvaro Gaspar (1913 - O Brasil);
De 27 para 28: Álvaro Gaspar (1913/14 - A Glória Final);
De 28 para 29: Centenário da Gloriosa Natação;
De 29 para 30: O Calendário sem nexo ou talvez não...;
De 30 para 31: Atenção ao "Futeluso-versão 2015";
De 31 para 01: Eu Benfiquista no Museu do FCP by BMG (parte II);
De 01 para 02: Gostava Tanto Que..

CRÓNICA INTEGRAL (Para copiar (clicando) e ler e ler e reler nestas férias de verão. Vale a pena. E mostra como nós já éramos "malucos pelo Benfica" em 1930!







8 comentários
  1. não é fácil ter palavras que condignamente expressem a minha gratidão por estas crónicas do Alberto, Como consegue que uma história e um jogo com 84 anos seja tão vivo, tão real, tão presente??
    a resposta é simples embora por demais rara e preciosa: os dias da vida do nosso Glorioso Sport Lisboa são a História de uma cultura que hoje transborda de vitalidade juvenil e jovial.
    Nós, Benfica, somos os herdeiros da mais rica cultura de um povo. Abraço o Alberto que não conheço, como amigo e como o grande guardião protector dessa cultura.
    Sublime, obrigado! Viva o Glorioso vencedor do Campeonato de Portugal de 1929/30. Viva o Glorioso conquistador da 28ª Taça de Portugal em 2014. Viva o Glorioso Sport Lisboa e Benfica

    - Pedro Paiva

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    Respostas
    1. Caro Pedro Paiva

      Obrigado. Permita-me que também utilize as suas palavras:

      «os dias da vida do nosso Glorioso Sport Lisboa são a História de uma cultura que hoje transborda de vitalidade juvenil e jovial. Nós, Benfica, somos os herdeiros da mais rica cultura de um povo»

      Gloriosas Saudações Benfiquistas

      Alberto Miguéns

      Eliminar
  2. Interessante a utilização do termo "vermelho" quando se refere ao Benfica. Outros tempos, antes da Constituição de 1933 e do Fascismo propriamente dito. O que me leva à seguinte questão: Vítor Gonçalves (pai de Vasco Gonçalves, que viria a ser primeiro-ministro) não haveria de estar nesta equipa, fosse como jogador ou já treinador?

    Também tenho reparado sempre que a FPF insiste na nomenclatura numeral para as eliminatórias da TdP, o que atesta bem o imobilismo dessa organização. Mas o que dizer de quem andou anos e anos para fazer a Supertaça num só jogo ou passar a prever o desempate por penaltys na final da TdP?

    Continue o seu excelente trabalho e viva o Benfica!

    ResponderEliminar
  3. Juvenal Danado21 maio, 2014 10:53

    O Sport Lisboa e Benfica deve-lhe muito, Miguéns! Grande historiador!
    Obrigado por tanto e tão dedicado e competente trabalho que põe à disposição de todos os benfiquistas.
    Saudações benfiquistas e aquele abraço.

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    Respostas
    1. Caro Juvenal

      Eu é que devo muito ao Benfica enquanto clube (não falo de pessoas em concreto, mas no Clube como um todo).

      Ser do Benfica é ter muito orgulho.

      O que eu faço é tentar mostrar a grandeza. Se consigo fico satisfeito. Mas se o Benfica não fosse o que é. E é brilhante. Se não fosse, por muito que me esforçasse os resultados seriam fracos.

      Por muito que "esfregasse" se não fosse o Benfica ser de ouro, diamante e platina o "produto" seria sempre baço.

      Gloriosas Saudações Benfiquistas

      Alberto Miguéns

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  4. Na época 89/90 o SC farense jogou a Final contra o FC Estrela da Amadora empatando 1-1 e perdendo 0-2 na finalíssima . Jogou apenas 1 final com dois jogos e não 2 finais com 2 jogos como indica no quadro .


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    Respostas
    1. Caro Anónimo

      Obrigado. A contabilidade automática excel tem disto. Para quatro clubes com empates não assumiu jogos como finais, mas para o SC Farense "fez" isso. O CF Estrela da Amadora também continha o mesmo erro: dois jogos (ED) e duas finais quando não é assim.

      Corrigido.

      Saudações Desportivas

      Alberto Miguéns

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