NUNCA É DEMAIS ASSINALAR A DATA E HORA - QUATRO DA TARDE - DO NASCIMENTO DAQUELE QUE NÃO SENDO O PRINCIPAL FUNDADOR - FORAM 24 PARES ENTRE IGUAIS - SE TORNOU A MAIOR FIGURA DO CLUBE ENTRE 1904 E 1926. O PAI DO BENFIQUISMO.
Aos vinte e sete dias do mês de Dezembro do ano de mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta Igreja paroquial de São João Baptista do Lumiar, concelho dos Olivais, diocese de Lisboa, baptizei solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de Cosme e que nasceu nesta freguesia às quatro horas da tarde do dia dois de Novembro do corrente ano, filho legítimo de Cosme Damião, carroceiro, natural desta freguesia e de Rosa Marques, natural de São Martinho do Salreu, concelho de Estarreja, diocese do Porto, recebido na freguesia dos Anjos da cidade de Lisboa e paroquianos desta, moradores na Travessa do Alqueidão deste lugar, neto paterno de Cosme Damião e Rosário Maria e materno de Francisco Marques e Maria Rosa. Foi padrinho António Pereira e madrinha Rosa Marques, aquele casado e esta solteira, trabalhadores os quais todos sei serem os próprios. E para constar se lavrou um duplicado deste assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos comigo não assinaram por não saberem escrever. Era ut retro
O pároco Francisco de Paula da Fonseca Neves.
Nascido há 139 anos para criar esta Obra-prima:
Obrigado Cosme Damião. E a todos os que fizeram tão grande o Benfica que nasceu tão pequeno do tamanho de todos os clubes. E cresceu bem mais do que todos os outros.
Alberto Miguéns
NOTA FINAL: Atenção aos comentários. São todos bem-vindos, desde estarem totalmente de acordo com a minha opinião como estarem totalmente em desacordo com ela. Têm é de ser comentários que estejam relacionados com o que foi escrito no texto, como é evidente. O tema é "Que sentimento - agradecimento, apego, reconhecimento, estima ou não - tem cada um dos leitores por Cosme Damião!" Não faz sentido comentar o que não foi motivo de comentário, como já expliquei (clicar)