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11 agosto 2023

Ainda a Supertaça

11 agosto 2023 3 Comentários

CONFESSO QUE QUANDO VI O ONZE TITULAR PARA DEFRONTAR O FC PORTO SÓ NÃO ENTREI EM PÂNICO.


Jogo 5562. 9 de Agosto de 2023. 2023/2024. Estádio Municipal de Aveiro. De cima para baixo. Da esquerda para a direita: Bah, João Mário, António Silva, Otamendi (cap.) e Odysseas; Di María, Rafa, Kökcü, João Neves, Aursnes e Mihailo 


Porque confio em Roger Schmidt. Conhecendo o FC Porto tinha tudo para correr mal jogando sem ponta-de-lança. A primeira parte foi um sufoco. Só quando o Benfica decidiu abdicar de atacar (pois nunca resultava) e controlar mais a posse de bola houve alguma acalmia.


Só acrescentava:
14' Cruzamento do FC Porto do lado esquerdo do ataque. Otávio remata para defesa de Odysseas;
24' Sobre o corredor esquerdo, Zaidu arranca o cruzamento. O lance acaba por ser inconsequente, embora cruzando toda a pequena-área sem que ninguém lhe toque;
27' Pressão do Benfica. Kökcü, em iniciativa individual, remata à baliza do FC Porto. Diogo Costa defende;
30' Corte cirúrgico de António Silva, após intervenção inicial de Otamendi. O lance de Galeno perde-se;
37' Taremi, na grande-área do Benfica, cabeceia. Sem problemas para Odysseas.
42' Otávio abre para Eustáquio, que controla a bola na grande-área, mas António Silva corta para canto.


Ao intervalo quando percebi que o Benfica iria jogar com Musa a ponta-de-lança e Aursnes na ala-esquerda renasceu a esperança. O Benfica passou a dominar e quem viu o jogo percebeu bem a importância destas duas substituições para impedir que o FC Porto fosse tão acutilante, embora o plantel mais limitado, a nível técnico, obrigue os portistas a serem muito menos eficazes, pois as limitações ficaram bem expostas no primeiro tempo com péssimas definições de vários intervenientes.




O nível atingido pelo Benfica, entre os 55 minutos e os 75 foi de excelência. Depois continuou até final do encontro, estando o «Glorioso» sempre mais próximo do 3-0 que o FC Porto do 1-2.



Que sirva de lição para o jogo de segunda-feira. Espero que Roger Schmidt escolha o melhor onze para iniciar o campeonato nacional a vencer. Eu apostaria numa equipa titular deste tipo:


Odysseas;

Bah, António Silva, Otamendi (ou Morato) e Mihailo (ou Jurásek);

Di María, João Neves (para mim o melhor futebolista em campo e o responsável pela ausência de danos irreparáveis no primeiro tempo aliado à azelhice portista), Kökcü, Rafa e Aursnes;

Musa.


Não me parece que o FC Porto em 2023/24 esbanje tantos pontos (12) na primeira volta como em 2022/23. 


O treinador que deixe os "ataques (aos) móveis" para a empregada de limpeza lá de casa!


Alberto Miguéns






 




  

3 comentários
  1. João Neves tem de jogar. O miúdo é um jogador incrível.

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  2. Para mim o futebol não é assim tão linear e há muitos fatores a considerar. Podíamos (e devíamos) ter jogado sem ponta de lança e não ter sido sofucados, com diz e bem. É tudo uma questão de táctica. Por exemplo, o SCP o ano passado jogou algumas vezes nesta situação (inclusive em jogos grandes) e não me parece que tenha sido sofucado. Aliás, Schmidt quando pensou no 11 inicial certamente não queriria que isso acontecesse. Da mesma forma que jogando com um avançado fixo na frente, nada garante que a equipa jogue de forma desafogada. Se não a fórmula era simples, punha-se um ponta de lança na frente e estava a vitória garantida. O ano pasado, na Luz, jogamos todo o jogo com o Ramos na frente, foi da mesma forma o sofuco do costume e perdemos o jogo sem espinhas. Será que jogando o Musa de início o desfecho do jogo era o mesmo? Não sabemos, porque no futebol há muitas variáveis, não é só preto e branco.

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  3. A mim tem-me parecido que temos que melhorar na saida de bola a partir da defesa quando somos pressionados.
    Temos tido grande dificuldade e este ano sem Grimaldo ha que encontrar outras solucoes.
    Cabe a Roger Schmidt explorar essas alternativas.

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