DOIS GLORIOSOS FUTEBOLISTAS AMBOS MUITO ESQUECIDOS.
AMBOS COMPLETARIAM 120 ANOS EM 2022
Alberto Miguéns
NOTA: Ralf Bailão faleceu, aos 87 anos, em 7 de Junho de 1989. Vítor Hugo faleceu, aos 47 anos, em 23 de Dezembro de 1949.
04 março 2022
Colheita 1902
| 04 março 2022 | 2 Comentários |
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Apoio de:
A década de 20 a 30 não foi feliz em termos de conquistas. Apesar disso o nosso futebol teve grandes figuras, que deram o seu melhor e fortaleceram a popularidade do nosso Clube.
ResponderEliminarRalf Bailão e Vítor Hugo Tavares foram dois desses homens. Paz, memória e honra às suas almas.
Boa noite...
ResponderEliminarLamento a ingerência, mas não resisti a um pequeno raparo: a década de 1930 foi mesmo a primeira com conquistas nacionais sustentadas do Glorioso - a década de 1910 foi também notável, mas antes do eclosão das provas nacionais "oficiais".
Nos anos 30, o Benfica obteve2 campeonatos de Portugal consecutivos, mais o de 1934-35; ganhou o Campeonato de Lisboa e vitória em finalíssima em 1932-33(sobre o Belenenses de créditos firmados desde os anos 20, campeão de Portugal daquele ano); foi Tricampeão nacional da I Liga (1935_38) e quase Tetra (roubo escandaloso no Porto em 1938-39, com recepção à equipa de honra em Lisboa como justos campeões- que o foram em campo-); foi finalista do C.Portugal/ Taça de Portugal em 38 e 39, e semi-finalista em 32, 34, 36 e 37); teve o melhor desempenho (V/ E / D , saldo de golos, goal average, melhores resultados contra os rivais, etc) desde o início da I Liga até 39; conseguiu mais triunfos -do que os rivais- contra grandes equipas estrangeiras desde o final dos anos 20 até ao final dos anos 30 (que a II Guerra Mundial veio abrandar...); o respeito como "Glorioso" e "Maior de Portugal" foi granjeado através das aludidas conquistas, da divulgação em imprensa escrita e rádio (com relatos a partir de meados dos anos 30), e da qualidade dos jogadores -alguns deles os melhores de Portugal e entre os melhores da Europa nas suas posições (Gustavo Teixeira, Albino, Vítor Silva, Espírito Santo e Chico Ferreira, estes referências para imprensa e técnicos estrangeiros; Valadas, Gaspar Pinto, Vieira, Rogério Sousa, Tamanqueiro e Dyson, estes internacionais citados no plano internacional), outros internacionais lusos ou seleccionados da A.F. de Lisboa, o que passou a traduzir presença assídua de futebolistas do Benfica nas selecções nos anos 30.
Os anos 20, sim, estiveram uns degraus abaixo em termos de conquistas.
Saudações gloriosas, provindas das Terras de Besteiros.
Ricardo