Serás Sempre um Dos Nossos, Cervi

ERA UM “JOGADOR À BENFICA”. DAVA TUDO O QUE TINHA.

Sem ser um predestinado fico sempre com a ideia que Cervi, como quase todos nas últimas épocas, podiam ter sido melhor aproveitados.

 

Fica-se com a ideia que interesses financeiros se vão sobrepondo aos interesses desportivos. Deve ser o facto de eu estar a envelhecer “a olhos vistos”!

 

Cervi esteve cinco temporadas a honrar o «Manto Sagrado» entre 2016/17 e 2020/2021

Com o «Glorioso” a sagrar-se campeão nacional em 2016/17 e 2018/19; conquistar a Taça de Portugal, em 2016/17 (titular); e a Supertaça, em 2017/2018 (titular) e 2019/2020 (convocado preterido). Três títulos e dois troféus oficiais (Supertaça). Este blogue continuará a utilizar a terminologia original para o Futebol. Título é toda a competição organizada por uma entidade oficial (FIFA, UEFA, FPF e AFL, no caso do Benfica) que seja possível jogar a competição na temporada seguinte, ou seja, em que o titular da competição possa “estar presente” para defender a continuação da sua posse como vencedor, embora podendo optar por não o fazer (casos da antiga Taça dos Clubes Vencedores das Taças e da Taça das Cidades com Feiras/Taça UEFA/Liga Europa). A Taça Latina é um troféu oficial, mas não é um título. Ver NOTA FINAL

 

Cervi parte como o 146.º glorioso futebolista com mais tempo de utilização

Nas cinco temporadas foi utilizado em 196 jogos, num total de 11 613 minutos, com 22 golos marcados.

 

(clicar sobre a imagem para obter melhor visualização)

Com 137 jogos a titular (70 por cento) dos 196 encontros com o «Manto Sagrado»

Com utilização como médio-ala-esquerdo sendo ele formado, ao que consta, na ala direita (apesar de esquerdino) ou como médio ofensivo. Em 55 jogos foi suplente não utilizado e em 16 foi convocado mas depois excluído dos que entraram para a ficha do jogo.

 

Com cifras importantes durante três temporadas

Foi titular em 2016/17 (51,1 por cento do tempo jogado pelo Clube), 2017/18 (62,6 por cento) e 2019/20 (48,7 por cento). Muito utilizado em 2018/19 (39,5 por cento) e raramente em 2020/2021 (16,6 por cento).

 

Desejo que seja bem sucedido no futuro (excepto como adversário do «Glorioso»)

Que um dia, tendo descendentes – filhos e netos – lhes possa dizer com orgulho: «Sabem joguei no mais maravilhoso clube do Planeta, no Benfica!»

 

Obrigado, Cervi!

 

Alberto Miguéns

NOTA FINAL: Em 1962/63, o Clube Atlético de Madrid participou na Taça dos Clubes Vencedores das Taças embora nem sequer tenha sido finalista na Taça de Espanha em 1961/62. Aliás, até foi afastado logo na primeira eliminatória, nos dezasseis-avos-de-final. Só o fez para defender o título na Taça dos Clubes Vencedores das Taças de 1961/62. Em 1961/62, o Real Madrid CF fez a "dobradinha" participando em 1962/63 na Taça dos Clubes Campeões Europeus, o Sevilha FC - finalista vencido da Taça de Espanha - na Taça dos Clubes Vencedores das Taças de 1962/63 tal como o Clube Atlético de Madrid que só participa em 1962/63 porque era o titular da competição, a par de Sevilha FC, relembrando que foi eliminado na Taça de Espanha de 1961/62 logo na primeira eliminatória, nos dezasseis-avos-de-final.  Por isso a Taça dos Clubes Vencedores das Taças era considerada, e bem, um título, pois ao vencedor era concedida a possibilidade de o defender na temporada seguinte.