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08 dezembro 2017

Sete e Meio V: Mudança de Rival Para o Benfiquismo

08 dezembro 2017 0 Comentários
UMA GERAÇÃO COM FORMAÇÃO CURRICULAR ASSUME A COMUNICAÇÃO DO "GLORIOSO" QUE NOS ANOS 80 E 90, ESTÁ CIRCUNSCRITA AO JORNAL. A INTERNET JÁ ESTAVA INVENTADA MAS AINDA NÃO DIVULGADA!


Não é possível perceber a evolução associativa, desportiva e social do "Glorioso", desde 1942/43, sem conhecer (ver e ler) todas as edições de "O Benfica" desde o primeiro número, em 28 de Novembro de 1942. 

João Manuel Loureiro
Jovem e dinâmico, com 37 anos - nasceu em 12 de Setembro de 1949 - mas longa experiência no clube (dirigente eleito) e a nível profissional como juiz, advogado e gestor de empresas, na área da publicidade e dos "media", penso que até numa empresa pioneira, a «Regisconta» vai sr responsável por 112 edições. Além disso tinha publicado, através das "Edições Jornal Expresso" um pequeno livro (formato A5 com 78 páginas), em 1985, denominado: «Sport Lisboa e Benfica - 80 Anos de História». Começa como director interino (ao n.º 2320) passando a efectivo (ao n.º 2323). Pouco depois (ao n.º 2328) passa a ser um jornal a cores e ao n.º 2329 com uma primeira página a cores com um cabeçalho que depressa foi corrigido (ao n.º 2331; 24 de Junho de 1987) - aquela Águia metálica causava desconforto. Teve no entanto como "anilha nas garras" o facto de ter deixado capturar a última página em exclusivo para publicidade: primeira com a "Macieira" (n.º 2329; 10 de Junho de 1987) e depois quem pagasse! Foram "anos de luta" para resgatar a última página que é sempre a segunda página mais importante de um jornal.



José Respício
Com o anterior director a abarcar toda a "Comunicação" (o Benfica foi um inovador neste domínio) o engenheiro José Respício estava "ligado" à Secção de Basquetebol. Foi o responsável pela edição de 174 números. Na edição de 19 de Setembro de 1990 (ao n.º 2500) houve uma melhoria no título que duraria até 1992.


António Ramos Gomes
Num período difícil viria dos Órgãos Sociais (suplente na Direcção presidida por Jorge Brito) a solução para a transição entre dois directores. Com experiência no extinto jornal socialista "Luta", António Ramos Gomes foi director durante três edições.


Chegaram três edições para encontrar uma (boa) solução devidamente anunciada. Optou-se por um Benfiquista com vasta experiência no Clube e em muitos títulos da Imprensa portuguesa.



Sequeira Andrade
Foram 120 edições de grande qualidade. Um óptimo "cabeçalho", uma nova letra que dava leveza à leitura e bons cronistas fizeram deste período um dos melhores de sempre, a nível qualitativo e de rigor, do Glorioso Jornal. Penso que foi durante esta "direcção" que comecei a enviar cartas para a "Tribuna dos Leitores" (se é assim que se denominava esta secção). E muito importante. A última página passou a ter significado Benfiquista. E dos bons! 



Carlos Morgado
Uma solução de continuidade. Benfiquista ligado à secção de Natação (presidente) e com vasta experiência no jornalismo, mormente no indispensável extinto "Mundo Desportivo" foi director durante 153 edições.



Vieira de Carvalho
Chefe de redacção de Carlos Morgado, vindo já do "tempo" de Sequeira Andrade foi responsável apenas por um número. O 2882 em 7 de Janeiro de 1998. E como ele dizia. Este nem devia contar. Só a indefinição da assessoria do presidente Vale Azevedo permitiu esta situação. Vieira de Carvalho gostava era de chefiar a redacção e assim continuaria com o director seguinte, o primeiro (e penso que) único remunerado na Gloriosa História de "O Benfica".



Vale Azevedo: Adivinhavam-se tempos complicados

Alberto Miguéns













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