Por Onde Vais Benfica?

COM O TEXTO DE HOJE FAÇA-SE UMA PAUSA NESTE BLOGUE EM RELAÇÃO AO GLORIOSO FUTEBOL.

Nos próximos dias – neste tempo entediante das selecções nacionais – de espera, por dia 1 de Abril, há que pôr em dia assuntos relacionados com questões de leitores ou trapalhadas «oficiais» acerca da Gloriosa História.

Em 2016/17 o Benfica regista na 26.ª jornada

O mesmo número de pontos (64) em relação a 2015/16. Faltam oito jogos, ou seja, 24 pontos. Se o Benfica conseguir oito vitórias o número de pontos será o mesmo da época passada: oitenta e oito. Mas o que conta é ser no final de cada campeonato o clube com mais pontos entre todos os emblemas envolvidos na competição.

(clicar em cima da imagem para obter melhor visualização)

 FUTEBOLISTAS TITULARES EM 2016/17

Que Rui Vitória seja sagaz

E coloque em campo os futebolistas que dão mais garantias de poderem fazer boas exibições. O futebol não sendo uma ciência exacta - o que realmente conta é marcar mais golos que o adversário - não deixa de causar “conforto ou desconforto” nos adeptos em termos de qualidade do jogo. Estes (nós) assistindo a boas exibições do "Glorioso" têm (temos) sempre a ideia que as vitórias estão mais perto. Mais acessíveis e sustentadas.

Três considerações acerca de Futebol por um treinador de bancada e sofá

1. Nos chamados «clubes grandes», que formam as melhores equipas para conquistar competições, em que se defende e ataca com o colectivo desde sempre – retirando os guarda-redes - que há cinco futebolistas mais defensivos e cinco mais ofensivos. Aliás mesmo na primeira grande revolução táctica no século XIX: 2.3.5 pensar que havia dois defesas para cinco avançados é falso como se constata ao ler o livro de Cosme Damião. Também não é por acaso que, se os dois defesas se denominavam “Backs”, aquilo que se consideram os três médios tinham por nome “Half-Backs” (meio-defesas). Isto porque a defender eram cinco (2 + 3) para cinco (5). Num tempo em que o «fora-de-jogo» estava regulamentado com três jogadores em vez dos dois actuais. E isso fazia toda a diferença;

2. O que me “preocupa” no Benfica 2016/17 é que o pilar da equipa seja um dos cinco jogadores com características mais defensivas (Fejsa) ao contrário daquilo que tem sido norma (ser um dos cinco futebolistas mais ofensivos) em 113 épocas de Glorioso Futebol;

3. Outra “preocupação” é a falta que Gonçalo Guedes mostra fazer no onze titular. O futebol do Benfica piorou com a sua saída. Com Jonas «mais velho um ano, já dentro dos “intas” (fará 33 anos no dia do Clássico)» e a recuperar de lesão prolongada, Guedes era o único avançado com poder de “romper”, desequilibrar e arrastar a nossa equipa para a frente com fulgor, obrigando o adversário a criar espaços na grande-área. Com a sua saída o nosso futebol tornou-se mais previsível e, por isso, passou a ser mais fácil anular o poder ofensivo do “Glorioso”.

Teoricamente o calendário deste final de época

É mais complicado para o FC Porto. Cinco jogos em terreno alheio e com adversários que no seu ambiente registam melhores resultados. Na prática logo se vê, jornada-a-jornada. Não só "fora" como nos jogos caseiros pois 2016/17 já tem muito para contar. Ambos tiveram a sua «setubalada» e o “Glorioso” ainda acrescentou uma «boavistada».

Há muito para Benficar - modalidades de A a V - até 31 de Março!

Por onde queremos que o “Glorioso” caminhe?

Em direcção ao 36.º título de Campeão Nacional

Alberto Miguéns