HÁ ALGUM TEMO QUE TENHO PREVISTO FAZER UM TEXTO PROMETIDO DESDE 12 DE MAIO DE 2016.
Para cumprir o prometido (clicar) pois o leitor já me enviou uma gravação audio que confirma o que me indicou só estou à espera que a Torre do Tombo envie os documentos que solicitei sobre o ficheiro da PIDE acerca de Félix Bermudes. Como se pode ver nesta comunicação:
O texto está completo e devidamente ilustrado, tem nome "O Benfica Não Precisa de Ser o Que Não É" e assim que receber o que vi na Torre do Tombo e solicitei cópia será editado neste blogue!
Entretanto ontem fui surpreendido por um telefonema do António Melo a avisar-me que iam falar do Hino do Clube no jornal das 20 horas da TVI. Vi em directo.
Globalmente está aceitável, mas há erros imperdoáveis. E havendo a participação do Museu no programa ao não controlar o produto final o Museu é conivente com as mentiras.E isso é inadmissível. O Museu do Benfica é demasiado importante para deixar-se utilizar para um programa onde mentem aos Benfiquistas induzindo-lhes aldrabices. O Museu tem de ser um lugar de verdade e rigor. Não pode participar ou patrocinar programas que aldrabam a Gloriosa História. Com a História do Benfica não se brinca.
Vamos aos erros - por ordem cronológica no programa - mais gravosos que alteram a História do Clube. Só nos faltava outro Ricardo Serrado versão II.
1. «Este Hino que estamos agora a ouvir é que é o hino oficial do SLB que aliás sempre foi o único hino oficial do clube desde a sua fundação em 28 de Fevereiro de 1904»
O texto induz em erro. Dá a entender que o Hino data da fundação. Mais tarde diz-se que é de 1929, mas para quem está menos atento ou domina menos o "assunto", o texto não é feliz.
2. «Senhor presidente (LFV) sabe o que é isto? LFV. Sei. É o primeiro hino do Benfica».
Qual primeiro hino!? Se não há segundo, também não há primeiro. Há o Hino. Só e apenas o Hino. Só há um! Quem "preparou" o presidente para a entrevista e o tema preparou-o muito mal e assim deu barraca! Mostrou ignorância. O presidente do Benfica devia saber que só há um Hino. O de 1929. O resto não são hinos. São cantigas! Umas mais agradáveis que outras! Mas não deixam de ser canções!
3. «Félix Bermudes um dos fundadores do Benfica escreveu os versos do Avante, Avante Pelo Benfica. Cumpriam-se 25 anos da fundação do Clube e Félix Bermudes era presidente do "Glorioso"».
Três erros, um muito grave, outro apenas grave e outro ligeiramente gravoso.
1. Félix Bermudes não foi fundador do Clube. Aqui há uns anos - em final de 2011 - o presidente do Benfica aceitou que se reduzissem de 24 para 10 os fundadores (até retirando Cosme Damião da lista) como se mostra. Agora passam de 24 para mais, pois Félix Bermudes não consta da lista elaborada por Cosme Damião.
2. Félix Bermudes não era presidente do Sport Lisboa e Benfica em 1929. Foi em 1916 e em 1945. Só! Não inventem o que nunca existiu!
(Clicar em cima da imagem para obter melhor visualização)
3. Além disso o Hino não tem nome. Avante, Avante Pelo Benfica é a primeira estrofe do refrão. Nada mais. O nome é: Hino do Sport Lisboa e Benfica. Só! E chega!
Até imagens do programa mostram que o nome do Hino é simplesmente Hino!
4. Fábio Leite (Historiador/Museu do Benfica) afirma o seguinte a propósito de Félix Bermudes: «Ele tem um livro reconhecido que se chama "Cartas a um Jovem Comunista". Tinha pelo menos essa noção...»
Não há nenhum livro de Félix Bermudes com o título "Cartas a Um Jovem Comunista". O mais próximo desse título é «Aos Meus Irmãos Comunistas". E o conteúdo está muito longe de parecer o que é! Para Fábio Leite o livro pode ser reconhecido, mas talvez não fosse má ideia conhecê-lo. A este e aos outros de Félix Bermudes!
Deixo para o tal texto programado a digitalização de algumas páginas deste livro.
Embora aceitável que musicalmente o Hino é de uma pobreza franciscana, é uma lástima que não explique o porquê do Hino ser o que é. Ter a composição musical que tem. O maestro Alves Coelho (pai) ter feito aquele arranjo musical. Eu também não vou explicar agora. Mas explicarei no tal texto que está previsto designado "O Benfica Não Precisa de Ser o Que Não É"
Até lá. Ouçam o Hino na internet. Ou aqui depois do texto. Vale a pena. Até porque esclarece o que é que os nossos fundadores entendiam querer dizer a frase latina "E Pluribus Unum".
Todos Por Um
Alberto Miguéns
NOTA: O facto de trabalhar de tarde e pernoitar na próxima noite onde não tenho internet só poderei editar os comentários pela tarde de amanhã!
NOTA FINAL (À LAIA DE AVISO): Nem pensem ou sequer tentem viciar a história do Benfica. Dentro do Clube, desde o presidente Luís Filipe Vieira (ou qualquer ou quaisquer outro(s) que lhe suceda) a qualquer funcionário do Clube. Seja este quem for. Ninguém é dono da Gloriosa História. Ela não é de ninguém, em particular, mas é de todos os Benfiquistas, no geral. É Património Imaterial do Clube. Dos que a fizeram antes de nós, e que tanto a glorificaram, de nós que a fazemos actualmente e daqueles que no futuro a prosseguirão. Este blogue e eu, como associado 7 700 (ininterruptamente desde Janeiro de 1979), jamais deixarei sequer que tentem viciá-la. Quanto mais consegui-lo! Nem pensem! Tirem o "cavalinho da chuva"!
Para cumprir o prometido (clicar) pois o leitor já me enviou uma gravação audio que confirma o que me indicou só estou à espera que a Torre do Tombo envie os documentos que solicitei sobre o ficheiro da PIDE acerca de Félix Bermudes. Como se pode ver nesta comunicação:
O texto está completo e devidamente ilustrado, tem nome "O Benfica Não Precisa de Ser o Que Não É" e assim que receber o que vi na Torre do Tombo e solicitei cópia será editado neste blogue!
Entretanto ontem fui surpreendido por um telefonema do António Melo a avisar-me que iam falar do Hino do Clube no jornal das 20 horas da TVI. Vi em directo.
Globalmente está aceitável, mas há erros imperdoáveis. E havendo a participação do Museu no programa ao não controlar o produto final o Museu é conivente com as mentiras.E isso é inadmissível. O Museu do Benfica é demasiado importante para deixar-se utilizar para um programa onde mentem aos Benfiquistas induzindo-lhes aldrabices. O Museu tem de ser um lugar de verdade e rigor. Não pode participar ou patrocinar programas que aldrabam a Gloriosa História. Com a História do Benfica não se brinca.
Vamos aos erros - por ordem cronológica no programa - mais gravosos que alteram a História do Clube. Só nos faltava outro Ricardo Serrado versão II.
1. «Este Hino que estamos agora a ouvir é que é o hino oficial do SLB que aliás sempre foi o único hino oficial do clube desde a sua fundação em 28 de Fevereiro de 1904»
O texto induz em erro. Dá a entender que o Hino data da fundação. Mais tarde diz-se que é de 1929, mas para quem está menos atento ou domina menos o "assunto", o texto não é feliz.
2. «Senhor presidente (LFV) sabe o que é isto? LFV. Sei. É o primeiro hino do Benfica».
Qual primeiro hino!? Se não há segundo, também não há primeiro. Há o Hino. Só e apenas o Hino. Só há um! Quem "preparou" o presidente para a entrevista e o tema preparou-o muito mal e assim deu barraca! Mostrou ignorância. O presidente do Benfica devia saber que só há um Hino. O de 1929. O resto não são hinos. São cantigas! Umas mais agradáveis que outras! Mas não deixam de ser canções!
3. «Félix Bermudes um dos fundadores do Benfica escreveu os versos do Avante, Avante Pelo Benfica. Cumpriam-se 25 anos da fundação do Clube e Félix Bermudes era presidente do "Glorioso"».
Três erros, um muito grave, outro apenas grave e outro ligeiramente gravoso.
1. Félix Bermudes não foi fundador do Clube. Aqui há uns anos - em final de 2011 - o presidente do Benfica aceitou que se reduzissem de 24 para 10 os fundadores (até retirando Cosme Damião da lista) como se mostra. Agora passam de 24 para mais, pois Félix Bermudes não consta da lista elaborada por Cosme Damião.
(Clicar em cima da imagem para obter melhor visualização)
3. Além disso o Hino não tem nome. Avante, Avante Pelo Benfica é a primeira estrofe do refrão. Nada mais. O nome é: Hino do Sport Lisboa e Benfica. Só! E chega!
(Clicar em cima da imagem para obter melhor visualização)
Até imagens do programa mostram que o nome do Hino é simplesmente Hino!
4. Fábio Leite (Historiador/Museu do Benfica) afirma o seguinte a propósito de Félix Bermudes: «Ele tem um livro reconhecido que se chama "Cartas a um Jovem Comunista". Tinha pelo menos essa noção...»
Não há nenhum livro de Félix Bermudes com o título "Cartas a Um Jovem Comunista". O mais próximo desse título é «Aos Meus Irmãos Comunistas". E o conteúdo está muito longe de parecer o que é! Para Fábio Leite o livro pode ser reconhecido, mas talvez não fosse má ideia conhecê-lo. A este e aos outros de Félix Bermudes!
Deixo para o tal texto programado a digitalização de algumas páginas deste livro.
Embora aceitável que musicalmente o Hino é de uma pobreza franciscana, é uma lástima que não explique o porquê do Hino ser o que é. Ter a composição musical que tem. O maestro Alves Coelho (pai) ter feito aquele arranjo musical. Eu também não vou explicar agora. Mas explicarei no tal texto que está previsto designado "O Benfica Não Precisa de Ser o Que Não É"
Até lá. Ouçam o Hino na internet. Ou aqui depois do texto. Vale a pena. Até porque esclarece o que é que os nossos fundadores entendiam querer dizer a frase latina "E Pluribus Unum".
Todos Por Um
Alberto Miguéns
NOTA: O facto de trabalhar de tarde e pernoitar na próxima noite onde não tenho internet só poderei editar os comentários pela tarde de amanhã!
NOTA FINAL (À LAIA DE AVISO): Nem pensem ou sequer tentem viciar a história do Benfica. Dentro do Clube, desde o presidente Luís Filipe Vieira (ou qualquer ou quaisquer outro(s) que lhe suceda) a qualquer funcionário do Clube. Seja este quem for. Ninguém é dono da Gloriosa História. Ela não é de ninguém, em particular, mas é de todos os Benfiquistas, no geral. É Património Imaterial do Clube. Dos que a fizeram antes de nós, e que tanto a glorificaram, de nós que a fazemos actualmente e daqueles que no futuro a prosseguirão. Este blogue e eu, como associado 7 700 (ininterruptamente desde Janeiro de 1979), jamais deixarei sequer que tentem viciá-la. Quanto mais consegui-lo! Nem pensem! Tirem o "cavalinho da chuva"!
Bom dia Sr. Alberto,
ResponderEliminarUma vergonha foi o que ontem se passou com essa estação em relação à abordagem dos nossos temas.
Eu bem achei estranho estarem a fazer uma reportagem com este conteudo, mas após ver a dita, senti vergonha alheia da maneira tão descuidada como trataram o tema.
O Sr maestro António Vitorino de Almeida, por que eu nutro enorme respeito, deu-se ao desplante de chamar "pinderico" e "marcha funebre" ao nosso hino "Ser Benfiquista". . . Enfim a lucidez já não o deve acompanhar, ou então anda a "lançar a escada" para ser ele a fazer alguma cançoneta que possa servir de hino do nosso clube. Como se pudesse substituir o insubstituível.
Abraço.
João Barreto - Peniche
Caro João Barreto,
EliminarApesar de estar de saída para o trabalho posso dizer-lhe que quem percebe de música - algo que eu minimamente não sei - diz que a letra pode perfeitamente com outra orquestração ser brilhante para exibição pública, pois o Hino foi orquestrado para ser intimista.
Quando ao "Ser Benfiquista" para mim é uma canção brilhante que exalta bem a Alma Benfiquista. E as canções são para o público que as ouve. Quem as sabe fazer poe sempre tentar fazer uma melhor.
TRIgloriosíssimas Saudações Benfiquistas
Alberto Miguéns
Se Alberto,
ResponderEliminarSem duvida, para mim são duas obras primas que revelam bem a altivez do nosso clube.
Penso até que o "ser Benfiquista" deveria ser "guardado" para momentos especiais e não estarem constantemente a utiliza-lo por tudo e por nada.
Quanto ao nosso hino, para mim teria sempre de haver espaço para a sua divulgação, algo que infelizmente não acontece, daí a tendência da maioria das pessoas em não conhecê-lo.
Ambas as obras são maravilhosas, ao nível da nossa grandeza.
Abraço
João Barreto - Peniche
Bem, gosto das duas!
ResponderEliminarMas encontro mais pujança na composição de Félix Bermudes.
Quanto a todo o corre-corre das entrevistas/programas, nada mais posso acrescentar a não ser que fico de semblante carregado e solto um "Eu aqui e esta cambada de £#%@€£ lá".
Saudações TRIGloriosas.
Texto muito oportuno.
ResponderEliminarO terceiro erro é para mim o mais grave. E digo isto atendendo aos comentários desrespeitadores e carregados de aldrabices históricas que sistematicamente são feitos por gente do Campo Grande.
É importante ser muito rigoroso com os assuntos relacionados com os homens e os acontecimentos ligados à fundação SLB .
Concordo que a liberdade editorial da TVI não deve ser afectada mas acredito que a TVI e jornalista Victor Bandarra tem todo o interesse em ter um trabalho rigoroso e de qualidade superior. E no mesmo sentido que o Museu do SLB teve a cortesia de abrir as suas portas e partilhar a sua informação também a TVI deveria (eventualmente te-lo-á feito, não sei) ter tido a cortesia de o mostrar previamente aos responsáveis do Museu para verificação fina dos detalhes. Ganhariam ambas as partes. Não é assunto de somenos importância. Um lapso histórico destes abre flanco para mais ataques e logo poderá alimentar mais inverdades históricas. Félix Bermudes não foi fundador do SLB mas antes uma peça decisiva para a fusão de 1908. Será fascinante ler os textos que o Alberto se prepara para publicar.
Dito isto devo dizer que globalmente tenho de considerar que foi muito agradável ver esta reportagem. Não é pelos erros que deixarei de agradecer à TVI e ao jornalista Victor Bandarra por terem trabalhado e emitido uma reportagem acerca de um tema tão querido.
Lamento e não concordo com a opinião do maestro António Victorino de Almeida. Compreende-se que do ponto de vista técnico ele seja mais crítico. Para mim o Senhor maestro usou termos para mim excessivos relativamente . O Ser Benfiquista pode não ser um hino do SLB e pode não ser perfeito tecnicamente mas é uma canção muito querida para quase todos os Benfiquistas. A emoção e o coração do Povo não ligam a detalhes técnicos. Se esses detalhes fossem realmente importante então a canção teria sido rejeitada. Mas pelo contrário, a emoção com que cantam a canção nos Estádios é uma das melhores experiências de cada jogo. Liga-nos logo ao passado Glorioso, liga-nos aos que nos antecederam, aos que fizeram a grandeza do Clube. Essa ligação coloca-nos logo por cima do adversário. Se quiserem é um ritual que nos torna únicos. Não se explica, sente-se. E é algo que nos envaidece.
Caro Alberto, permita-me apenas com um ligeiro apontamento fazer uma analogia que dará a perceber melhor o quão disparatado foi referir-se ao Hino do Benfica como o "1º hino do Benfica". Imaginemos que o Hino não existia e apenas tinhamos o "Ser Benfiquista" como hino e daqui a uns anos passava-se a adotar um mais "moderno" como por exempo o "Sou Benfica" dos UHF. Depois passados ainda mais anos confrontavam o Presidente do Benfica da altura com a música do "Ser Benfiquista" e ele referia-se ao mesmo como o "1º Hino do Benfica".
ResponderEliminarCaro,
EliminarO que está em causa foi terem feito mal a assessoria ao presidente do Benfica.
Imagino que o caro leitor não pensa que LFV foi "apanhado de surpresa" com as perguntas. Isso é que era bom. Essa de certeza que sabia que pergunta lhe iriam fazer. Conheço suficientemente bem o Benfica por dentro, incluindo LFV e João Gabriel para saber que foi "breficado" antes do Bandarra lhe fazer a primeira pergunta. as outras já não sei se acordaram algo. Deviam tê-lo (a LFV) informado que o Benfica só tinha um Hino. Ele ao ouvir diria: "É o Hino do SLB de 1929 da autoria de Félix Bermudes e do maestro Alves Coelho!
Saudações Gloriosíssimas TRIBenfiquistas
Alberto Miguéns
Não vi o programa e ainda bem.
ResponderEliminarQuando tenho sempre à mão o Alberto Miguéns para me falar da história do nosso Glorioso, para quê mais?
Teste
ResponderEliminarAo senhor historiador Fábio Leite:
ResponderEliminarCaríssimo, no concernente à História do Glorioso, quando não tiver certezas pergunte ao Alberto, que ele sabe e explica. Um historiador tem de se basear em factos plasmados em documentos. Pode ser levado ao engano por escrita inverosímil de outros ou por documentação apócrifa, mas há sempre a possibilidade de dar a mão à palmatória e admitir que se enganou, voltando à árdua tarefa da pesquisa, para obter a explicação provada dos factos. O que não pode é pactuar com o erro, menos ainda insistir nele, sob pena de não merecer o titulo de historiador. Admita e fale com o Alberto.
Ao senhor Luís Filipe Vieira:
Senhor Presidente, não há quem tenha mais competência para ser o historiador oficial do clube, do que o senhor e sócio Alberto Miguéis, benfiquista que muito tem dado ao clube e pouco (no meu entender) reconhecimento tem obtido dele. Na matéria, não há quem lhe chegue, sequer, aos calcanhares.
É óbvio que há uns desaguisados entre os senhores. Porém, deverá concordar comigo se lhe disser que os elevados interesses do clube devem estar acima de questiúnculas pessoais, que, entre pessoas civilizadas e que desejam o melhor para o SLB, se resolvem com diálogo e um aperto de mão. O Benfica, a nação benfiquista, a História do desporto em Portugal, todos ganharíamos com a atribuição das funções de historiador oficial do Sport Lisboa e Benfica ao senhor Alberto Miguéis.
É uma sugestão que fica de um sócio com as quotas sempre em dia.
Caro Alberto,
ResponderEliminarSinceramente, acho que o hino deve ser aquele que os benfiquistas quiserem e neste momento o hino que mais nos representa é o "Ser Benfiquista". Acho até que devia ser assim assumido em Assembleia Geral.
Gloriosíssimas Saudações
Caro Paulo Jorge
EliminarSe for em assembleia geral eu votarei contra, mas se os associados votarem a favor a partir desse momento o "Ser Benfiquista" passará a ser o Hino do Clube. Até essa decisão o Hino é o de 1929. Mas seria uma boa ideia levar o assunto a uma assembleia geral.Apoiarei a decisão de levar a escolha do Hino à reunião magna do Benfiquismo.
Saudações Gloriosíssimas
Alberto Miguéns
Caro Alberto,
ResponderEliminarAntes de mais, obrigado pelo serviço que presta.
Em relação a este assunto, e às objecções que levanta, começo por dizer, enquanto jornalista, que não me parece que se possa culpar o museu pela reportagem final. O museu colabora, sim, mas não veta o produto final, que é da responsabilidade do jornalista.
Também tive de recuar a reportagem para clarificar a questão de o hino ser ou não da fundação. É confuso, mas é uma questão de terminologia. Não me parece grave. Induz em erro, mas não é mal-intencionado, apenas pobre escolha de linguagem.
Sobre o livro de Felix Bermudes, não recordo ao certo o que disse o Fábio Leite, mas eu, mal vi a capa e o título do livro, que mostraram na reportagem, entendi imediatamente que não se tratava de uma apologia do comunismo mas, muito pelo contrário.
Mais uma vez, obrigado!
Viva o Benfica
Caro Filipe d'Avillez
EliminarO Museu não devia - nem pode - censurar o programa, o que é opinião do jornalista ou dos entrevistados, mas devia exigir para colaborar na reportagem que lhes fosse permitido visionar o conteúdo antes de ser exibido para corrigir os erros. Não vejo problema. Penso que o jornalista até agradecia.
Houve negligência do Museu. Este ao participar dá o aval. Fica ligado ao conteúdo histórico. Para o comum dos mortais se está o Museu é porque a veracidade do que for visto e dito é de confiança. E se continuar a proceder desse modo sujeita-se um dia a ter dissabores muito mais desagradáveis do que o que se passou.
Obrigado eu por ter um leitor a enriquecer o conteúdo deste blogue.
Viva o Benfica
Alberto Miguéns
Vou enviar a alguns jornais diários um comentário sobre o programa de Vitor Bandarra, na TVI24, sobre o Hino do Benfica, repudiando as infelizes observações do maestro Vitorino de Almeida, sobre a nobre canção "SER BENFIQUISTA" na voz fenomenal do alentejano Luís Piçarra, que tem música e letra do distinto montijense Dr. Manuel Paulino Gomes Júnior. Espero que algum jornal dei acolhimento ao meu escrito para ajudar a retirar alguma neblina que ficou a pairar. Parabéns pela vossa luta em nome da verdade e do GLORIOSO.
ResponderEliminarSeja técnico ou não hino ou não para mim o "ser benfiquista" é o nosso hino, canto-o a plenos pulmões sinto aquele arrepio na espinha quando o ouço. Para mim é o nosso segundo hino o primeiro conheci-o na btv nesse grande programa que era o em defesa do Benfica, até ai achava que existia apenas um hino, por isso que venham maestros dizer que isso é uma marcha fúnebre que eu nem quero saber o ser benfiquista é um hino! É o nosso hino, e é bom ver que cada vez mais gente o canta dentro e fora do estádio!
ResponderEliminarnão concordo com a sua tradução de E Pluribus Unum como "todos por um", a tradução correcta seria, "de todos, um", ou seja, nós todos somos um e não nós todos por um.
ResponderEliminarEu?
EliminarEu nunca traduzi E Pluribus Unum.
Mas quem sou eu para fazer traduções de frases em latim ou interpretações históricas "inovadoras"?
Os fundadores é que traduziram. Ou criaram uma ideia e passaram-na para uma frase em latim. Félix Bermudes conhecia-os e quando fez o Hino escreveu a tradução.
"Todos por um!" eis a divisa,
Do velho Clube Campeão...
Não venha com essa conversa. Não concorda é com a tradução e a interpretação dos fundadores. Agora empurrar isso para mim? Como se fosse eu a traduzir!
Eu não tomo posições acerca disso.
Limito-me a divulgar o que foi decidido. E quanto a isso não restam dúvidas. Félix Bermudes em 1905 já jogava na 2.ª categoria, em 1906 foi eleito capitão da mesma, em 1916 foi eleito presidente do SLB, em 1929 escreveu a letra do Hino, em anos e anos a seguir respeitou sempre o Clube e os seus Ideais até falecer em 5 de Janeiro de 1960. Ainda eu não tinha nascido!
Não concorda é com eles. Não empurre para mim como se fosse eu a traduzir. Essa não.
Eu chamar-me-ei sempre Alberto Miguéns. Nunca Júlio!
Saudações
Alberto Miguéns
Um senhor!
ResponderEliminarAchei muito estranho o desaparecimento do Alberto Miguéns da BTV...
Desentendimentos todos temos!
Um homem com esta sabedoria,conhecimento,carácter, veracidade... faz falta ao SL ♡ BENFICA!
Quanto às explicações sobre o hino...
Top,como sempre!
Obrigado e viva ao Maior, viva ao nosso Tricampeão... SL ♡ BENFICA
Caro Nuno SLB Fernandes
EliminarPode pensar assim ou ter pensado nisso, mas está equivocado.
O fim do Em Defesa do Benfica na BTV é mais da responsabilidade do António Melo que minha!
O António Melo é que não concordava com os horários de transmissão do programa. Achava que passavam a horas impróprias porque não gostavam da nossa independência. E eu como ele era da TV - actor - só tinha que respeitar quem conhecia mais do assunto e tinha mais sensibilidade para essas questões. O António Melo disse que a continuar assim não fazia mais EDB´s. E deu um mês ao Palacín para mudar o horário.
Então o Ricardo Palacín propôs dividir-nos. Ele fazia um programa com convidados do meio artístico e a BTV (aliás ainda era BenficaTV) arranjava outro parceiro para mim.
Eu disse que nunca aceitaria isso. Podia fazer milhões de programas na Benfica TV. Mas o EDB começou com os dois "marretas" - António Melo e Alberto Miguéns - por isso só existiria com esse nome com esses dois. Jamais aceitaria outro parceiro continuando o programa a chamar-se Em Defesa do Benfica.
Passou um mês. Ricardo Palacín não mudou o horário, eu não cedi, o António Melo também não e acabou...
Viva o Glorioso do TRI. A querer ser TETRA!
Alberto Miguéns
NOTA: Pode ser que um dia o António Melo queira fazer aqui um texto a contar esta história com mais pormenores. Ele teve uma frase para o Palacín genial. O Palacin disse-nos que o EDB era um programa de culto. O António Melo disse-lhe. «De culto? É um programa oculto!» Lindo!
Hehehe...
ResponderEliminarMuito bom!
António Melo é outro dos "nossos"
"Firme e irto, que nem uma barra de ferro!"
Lol
Alguns comentadores, nos programas da BTV não tem nada a ver connosco (Benfica)
Já pensei em ligar e falar sobre isso, mas não quero ferir sensibilidades...
Nem menciono nomes,todos sabem!
Mais uma vez... obrigado!