O Benfica venceu,
justamente, o Marítimo. Em casa, perante 30 mil espetadores ávidos de uma boa
exibição, o Glorioso brindou os presentes com seis golos sem resposta. Mas nem
por isso a performance acabou por ser saboreada. O primeiro tento surgiu já à meia
hora. E só a partir daí a equipa se libertou para o jogo. Enfim. O resto… é
História.
O que interessa é
vencer, certamente. Como o fazer, já não deverá interessar tanto. Claro que
qualquer benfiquista prefere jogar mal e ganhar, do que fazê-lo bem e perder o
jogo. Todavia, é muito mais provável jogar bem e vencer mais vezes quando isso
acontece, do que ter permanentemente más atuações e conseguir ganhar tantas ou
mais vezes do que na primeira situação. Que falta um objetivo de jogo ao
Benfica, parece-me claro. Que a vinda dos lesionados e de alguma contratação
poderá ajudar, também, mas não explica tudo. Estes jogadores – a maioria deles –
foram campeões e alguns destes bicampeões. Agora, se é motivo para não estar
com a equipa e assobiá-la quando as coisas não correm bem? Não, não e mil vezes
não.
Legenda: A união na hora do golo.
Foto retirada de redpass.blogs.sapo,pt
É nestas horas que se veem
os benfiquistas. Claro que benfiquistas somos todos nós, que vivemos e amamos o
Clube. Não existe piores nem melhores adeptos. Há benfiquistas e ponto. Mas nas
horas de facilidade é mais fácil ser-se torcedor do que nas horas de
dificuldade. Por exemplo, no Estádio da Luz, quando a equipa não está a jogar
como deve, por que razão se assobia? Se as coisas já estão a correr mal, isso
ainda vai torná-las pior.
Agora é a hora. Hora de
estarmos unidos. Estamos na briga. Em duas jornadas recuperamos pontos e
chegámos mais na frente da classificação. Vamos apoiar o Glorioso e esquecer
tudo o resto: porque é só mesmo o Benfica que interessa.
Assinado: Palmerston