OPINIÃO
Balanço do Dia Mundial do Apagão
1. Um primeiro grande, extraordinário abraço, e um outro enorme obrigado, aos leitores do blogue e ex-espectadores do EDB que nos enviaram opiniões escritas em jornais, acerca do “Apagão”. Alguns destes completamente absurdos;
2. O rastreio foi feito durante sete dias (entre 4 e 10 de Abril), em sete jornais diários (DN, JN, Público, CM, A Bola, Record e O Jogo), ou seja, foram analisadas 49 publicações ( 7 jornais x 7 dias);
3. Só foram utilizados artigos de opinião dos encartados das publicações, jornalistas ou colaboradores, não se aceitando cartas de leitores, respostas de inquiridos ou artigos informativos acerca do assunto;
4. Sempre que um “encartado colaborador” se identifique como benfiquista, também não foi utilizado. NOTA: Ficaram de fora algumas “pérolas”. Amigos vos digo. Ainda há muitos, demasiados benfiquistas ingénuos. Infelizmente;
5. Apesar deste “método restritivo” seleccionámos 83 notas com referências ao apagão. Repito – oitenta e três! Em 49 edições de sete publicações. Só imprensa escrita. Sabendo que há muito mais publicações escritas, mesmo diárias (exemplo, jornal i, económicos e regionais, muitos também diários). Há ainda muitos estações radiofónicas – nacionais, regionais e locais. E vários canais de televisão, constantemente a debitar opinião. Provavelmente, 83 notas, será um por cento, daquilo que foi produzido em Portugal durante uma semana. Ou seja, houve “encartados” na Comunicação Social Portuguesa a produzir, cerca de 8 300 notas! Eh! Eh! Eh! Em matéria de papelada, ninguém apagou o “apagão”! Antes pelo contrário!
6. O recorde de “notas de apagão” é de “A Bola”, com 24 (!!!!) em sete números!
7. O recorde de notas acerca do mesmo assunto é do directorinho medíocre, e cobardolas, de “A Bola”, também conhecido entre os benfiquistas por “papa croquetes de casino”;
8. O que se passou – tantas notícias acerca do “Apagão” – é que este foi o assunto mais importante de Portugal, entre 3 e 11 de Abril de 2011. Viva a criatividade, inteligência e clarividência portuguesa.
O que, verdadeiramente, interessa é logo à noite, em Eidhoven!
Alberto Miguéns
E de repente, o roubado e gozado e é o mau da fita! É o que dá o honrado chefe de família, de repente, perder as estribeiras perante as injustiças. Se por um acto, ou uns segundos, faz algo vagamente parecido, em retaliação, os "outros" dizem que é igual a eles e justificam a guerra, agora denominada, e justificada (?) de "preventiva"!
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