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04 dezembro 2014

No Benfica Não se Escolhe... Exclui-se

04 dezembro 2014 10 Comentários
TENHO QUE CONFESSAR (NEM AOS AUTORES DISSE) QUE PARTICIPEI NA ESCOLHA DO "PLANTEL GLORIOSO" MAS FIZ UM TRUQUE.


É muito difícil fazer escolhas em número reduzido num clube como o Benfica. O Benfica além de ser enorme é-o desde sempre. Nos anos dez já dominava o futebol e era ecléctico com sucesso. Os períodos de menor fulgor apenas o são por comparação com o tempo que os precede e lhe sucedem. Só por isso. No futebol qualquer escolha (abaixo de 200 jogadores) mente sobre o Benfica. Por isso tenho sempre muitas reservas acerca deste tipo de escolhas restritivas. Mas é possível fazê-las, como se prova, neste livro apresentado hoje, com o sugestivo título "Plantel Glorioso" de João Tomaz/Fernando Arrobas.



Antes de mais o veredicto (pessoal) como é óbvio
Merece ser comprado, mas principalmente lido. O que raramente acontece. Há muito que me apercebi que compram-se livros do Benfica que depois não são lidos. A maior parte da vezes ainda bem, tal é a aldrabice e deformação que apresentam. Este merece ser lido e guardado em local acessível para poder ser consultado. Dados reais e o mais próximos possíveis do que ocorreu. Textos de visão pessoal (João Tomaz e Fernando Arrobas) mas feitos com rigor, seriedade, independência e Benfiquismo excelso. Em relação ao conteúdo do livro, em termos de Benfica, opinião final. Pode haver igual. Melhor não conheço!

As limitações neste tipo de escolhas
Sei que os autores estavam conscientes disto mas não há nada a fazer. E não fazer é muito pior que fazer assim, porque tem de ser feito assim.

O que me custa mais neste tipo de escolhas
1. Deixar de fora grandes futebolistas, inequivocamente, os melhores do seu tempo (e isso é que interessa pois não se podem comparar tempos diferentes, mas apenas atletas/equipas contemporâneas);
2. As escolhas pretenderem ser absolutas (por exemplo, «desde sempre», no caso do Benfica desde 1904/05, a primeira época) e depois serem ignorados os futebolistas mais antigos.

Participação e curiosidade
Geralmente recuso participar nestas selecções (pelo menos recordo duas "negas") mas desta vez acedi. Percebi o projecto, achei-o bem estruturado, com dois Benfiquistas com B grande Anti-oportunistas (BenfiQuistos, Benfiquenses e Benfiqueiros), com critérios rigorosos e meticulosos. A darem dignidade a uma escolha com a qual tenho sempre muitas reservas, como já referi. Por outro lado tinha curiosidade em verificar três aspectos:
1. Se mais uma vez se verificava deixar muitos Gigantes de fora;
2. Se a escolha para um período de 111 épocas não se reduzia às últimas 70/60 (ou seja desde os anos 40);
3. Perceber como vai a "Cultura Benfiquista" (tendo em conta os votantes).

Um truque inócuo
Mas... ao participar decidi utilizar um estratagema, um truque se bem que sem influência no resultado final, pois seria desonesto. E com a História do Benfica não se brinca. (embora muitos o façam, achincalhando-a, alguns até com responsabilidades dentro do Clube o que é gravíssimo!)
O "truque" que confesso agora pois nunca disse a ninguém, nem aos autores, apenas visou dar-me mais liberdade nas minhas escolhas, ou seja, ficar despreocupado com alguns jogadores que provavelmente não iria incluir mas que deviam/ tinham de estar no resultado final. Tudo isto porque nestas escolhas apresentam-se dois "problemas": um de rigor face aos valores objectivos dos futebolistas (e que conheço bem) e outro sentimental/emotivo porque as escolhas de cada um também têm um lado subjectivo. Eu para libertar este lado decidi fazer o tal "truque"!  

Truque? Que truque!
Bom. Antes de fazer a minha escolha (26 futebolistas + 3 treinadores) decidi fazer a escolha "deles", ou seja, conhecendo os Benfiquistas na generalidade (pelo menos penso que conheço...), apesar de não saber (nem querer saber...) quem eram os votantes (sabia apenas que seriam, idealmente, cem) mas que haveria, certamente, um número elevado na geração dos autores, perceber onde recairia a escolha. Assim ficaria com uma ideia, mesmo vaga e hipotética, de alguns nomes que certamente estariam na "lista final" libertando-me para a minha escolha poder ser mais subjectiva e emocional. E assim foi. A minha escolha apenas foi feita depois de ter feito a escolha "deles".

A "DELES"

A minha com a deles
Depois de fazer a minha escolha constatei que a "minha" coincidia  em 14 nomes (12 futebolistas e dois treinadores) em 29, ou seja em 48 por cento! Um número baixo. Mas não alterei. Enviei para os autores. E acordei fazer um jogo. Tentar adivinhar a escolha final. Aceitaram. Em simultâneo ou poucas horas depois de enviar a "minha" - apesar de a ter feito antecipadamente, um bom par de dias antes da minha  - enviei a listagem com as escolhas "deles".

A "MINHA"

A minha com a de "todos" (os votantes)
Apesar de já saber a "escolha final" há algum tempo (talvez um mês) decidi que só quando tivesse o livro fisicamente na mão faria comparações. Com a publicação do livro, e a sua compra na segunda-feira, comparei as listagens. A "minha" coincide em 16 nomes (12 futebolistas e dois treinadores) em 29, ou seja em 55 por cento! Mais elevado do que estava "à espera"!

A deles com a de "todos" (os votantes)
Mas a minha curiosidade era para perceber as diferenças entre a lista que fiz de previsão final (a "deles") com a final, de facto. Constatei que me aproximei em... 86 por cento! Ou seja  25 nomes (23 futebolistas e dois treinadores) em 29! Penso que é um valor, digamos, que bom! Sendo feito sem saber quem eram os votantes, a não ser quatro: eu, os dois autores e o António Melo! As diferenças: "escolhi-lhes" Jaime Graça, Pietra, Simão Sabrosa e Jimmy Hagan. Mas "eles afinal optaram" por Veloso, Ricardo Gomes, João Pinto e Jorge Jesus.

A "FINAL"

NOTAS FINAIS
Em relação à verificação da curiosidade de que já falei:
1. Se mais uma vez se verificava deixar muitos Gigantes de fora;
Um facto. Há grandes futebolistas que ficaram de fora, mas isso também está relacionado com o facto de 26 ser um número muito curto, embora simbólico, por ser o número de elementos que constituem um plantel por época.
2. Se a escolha para um período de 111 épocas não se reduzia às últimas 70/60 (ou seja desde os anos 40);
Outro facto. A época "mais distante" é 1950/51, ou seja, há 63 anos. A temporada SLB n.º 47. Das restantes 46, das iniciais 46 (1904/05 a 1949/50), nada!
3. Perceber como vai a "Cultura Benfiquista" (tendo em conta os votantes).
Já não há qualquer um dos 12 vencedores da Taça Latina, em 1950, há 64 anos! Para trás muito menos, como é óbvio.

Apesar das escolhas serem soberanas, por isso justificadas em pleno e igualitárias, entre todas as 29 apenas uma perplexidade. Jorge Jesus é um dos melhores treinadores da Gloriosa História, mas entre os 47 no total que já treinaram a Gloriosa Equipa ou mesmo os 38 técnicos principais que foram "primeira escolha"! Agora em comparação efectiva e objectiva fica a perder para... cerca de uma dezena. Quanto mais entrar num grupo de três. E espero que seja considerado como o melhor de todos eles quando sair do "Glorioso". Qualquer treinador no Benfica "arrisca-se" a superar todos os que já são passado. Está nas suas "mãos", na sua capacidade, se bem que haja depois outros factores. Um treinador que impediu o Benfica de conquistar três campeonatos nacionais (dois títulos em cinco), quatro Taças de Portugal (um troféu em cinco), que foi apurado uma vez (em quatro) para a fase a eliminar da Liga dos Campeões e que - embora ainda não se soubesse aquando da votação - que impediu o Benfica, pela primeira vez em onze participações na fase de grupos da Liga dos Campeões, de continuar nas competições europeias!!!! Causa-me espanto. Não por ele já ser um dos melhores da Gloriosa História, porque é! Mas por ser considerado por 52 por cento dos 100 paineleiros como um dos três melhores, quiçá para alguns deles como o melhor! Talvez indique um grau de exigência pouco elevado. Pouco À Benfica! E ainda mais de ingratidão para com os outros. Tudo pouco À Benfica! Talvez seja por desconhecimento. Ou por simples e sempre inexplicável à luz da racionalidade, por empatia. Espero que sim! Através de valores objectivos e factuais não é! Ainda não é! Mas as escolhas da centena de paineleiros é que contam! A única que vale para este livro! Uma escolha possível entre milhões conforme a composição do painel. 

Como o saber não ocupa lugar
Sem estabelecer hierarquias por ordem cronológica: Janos Biri (sete temporadas "e meia", 3 Nacionais, 3 Taças de Portugal e 1 Regional); Otto Glória (oito épocas, 4 Nacionais, 4 Taças de Portugal e uma final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1968); Fernando Riera (três temporadas, três Nacionais e uma final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1963. Mais os quatro jogos iniciais da campanha finalista na Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1967/68 - Cabrita fez dois (quartos-de-final) e Otto Glória os três últimos: meias-finais e final); e Jimmy Hagan (três temporadas com "mais um mês na quarta", 3 Nacionais (um invicto em 1972/73), 1 Taça de Portugal e as meias-finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1971/72. Obrigado! Janos, Otto, Fernando e Jimmy! Lá no Quarto Anel "olhem por nós"!

          PLANTEL GLORIOSO
Gloriosos
(por ordem de estreia com o "Manto Sagrado)
Data
Estreia
Lv
TA
AM
Herculano Santos
09.03.1913



António Pinho
05.12.1918



Gustavo Teixeira
27.03.1932



Francisco Albino
26.12.1932



Gaspar Pinto
09.09.1934



Francisco Ferreira
18.09.1938



Rogério Carvalho
04.10.1942



José Águas
25.08.1950



Ângelo
09.11.1952



Costa Pereira
05.09.1954



Coluna
05.09.1954



Cavém
01.12.1955



José Augusto
01.09.1959



José Torres
25.10.1959



Germano
28.08.1960



Eusébio
01.06.1961



Simões
27.08.1961



Jaime Graça
16.08.1966



Humberto Coelho
09.08.1968



Toni
09.08.1968



Nené
29.08.1968



Artur Correia
31.07.1971



Bento
01.09.1972



Shéu
15.10.1972



Chalana
07.03.1976



Pietra
15.08.1976



Diamantino Miranda
14.01.1979



Veloso
02.08.1980



Mozer
26.07.1987



Valdo
07.08.1988



Ricardo Gomes
15.08.1988



Schwarz
28.07.1990



Rui Costa
22.07.1991



João Pinto
23.07.1992



Preud'homme
24.07.1994



Simão Sabrosa
05.08.2001



Luisão
14.09.2003



Fábio Coentrão
21.07.2007



Aimar
25.07.2008



Enzo Perez
09.07.2011



Garay
20.07.2011



Otto Glória
29.08.1954



Béla Guttmann
30.08.1959



Jimmy Hagan
02.08.1970



Sven Eriksson
26.07.1982



Jorge Jesus
12.07.2009



NOTAS:
Lv - Os 26 + 3 no livro "Plantel Glorioso" (que são as que contam);
TA - A minha tentativa de adivinhação dos 26 + 3 nomes;
AM - As minhas 26 + 3 escolhas

No "Glorioso" quando escolhemos dezenas, ficam de fora milhares! Quando escolhemos centenas, ficam de fora outros tantos! 

No Benfica não se escolhe, exclui-se!

Alberto Miguéns


NOTA1: Convidar o Fernando Santos para fazer parte do painel é uma das partes mais hilariantes do livro. É como ir a um Jardim Infantil e pedir à miudagem para escolher os melhores jogadores do "Glorioso". É arriscar que ele indicasse os 26 do actual plantel mais os três treinadores actuais - Jorge Jesus, Raul José e Pietra, por exemplo. Percebe tanto de Benfica, Cultura Benfiquista e História do Clube como eu de agricultura. Eu também, quando a minha mãe me pede, mudo de vaso as plantas que estão na varanda. Mas isso não faz de mim agricultor.

NOTA2: Anteontem e ontem houve Muito Benfica. Saudações especiais a todas as equipas, mas em particular ao Voleibol. Desde 2005 (6 de Dezembro) que o Glorioso Voleibol não vencia em terreno alheio nas competições europeias. Nesse jogo de há nove anos, em Budapeste, frente ao Vegyest KAZINC Barcika, para a 4.ª jornada do grupo C da Taça "Clubes de Topo", uma jornada de glória com Roberto Purificação a fazer 18 pontos na vitória por 3-2.

TÁBUA CRONOLÓGICA/ DIÁRIO DO SLB/ Dezembro.2014
Dia SLB
N.º
DEZ
Dia
Acontecimento

40 455

2
BAS
19.30
Jg 3860 ESmBQ; D 63-92; Belfius Mons-Hainaut; EuroChallenge; Grupo E; 4.ª jornada; Arena (Mons/ Bélgica); F





40 456





3
VOL
19:00
Jg 1852 ESmV; V 3-1 (29-31; 25-16; 26-24; 25-21); Partizan Vizura Belgrado; Taça Challenge; Dezasseis-avos-de-final; 1.ª mão; SC Sumice (Belgrado/ Sérvia); F
FUT
20.00
Jg ESBmFt; E 3-3; CD Aves; Segunda Liga; 17.ª jornada; Estádio CD Aves (Vila das Aves); F
AND
21:00
Jg 2955 ESmA; D 24-28; FC Porto; Campeonato Nacional; 1.ª fase; 11.ª jornada; Dragão Caixa (Porto); F

NOTA3: Depois de "analisar" a ficha do jogo, assumo: Que classe. Em 105 pontos 82 foram do Glorioso para 23 erros do adversário. O Benfica perdeu o primeiro parcial nas vantagens, mas adaptou-se ao adversário soube perceber as suas virtudes e fragilidades, não vacilando. Jornada Gloriosa em Belgrado.




10 comentários
  1. No andebol vencíamos por 12:10 ao intervalo. Na segunda parte marcámos 12 golos, mas sofremos 18. Mau de mais!

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  2. A do FS... Olho para a carreira dele e ele só sobressai quando foi para o porto.

    Não quero questionar o Benfiquismo dele porque não o conheço. Mas confesso que, sabendo que é supostamente do Benfica, fiquei algo esperançado em ver uma selecção nacional mais fresca. Tal não aconteceu. A selecção arrasta-se como o Benfica se arrastou um pouco quando ele o treinou.

    Esta tirada (a nota 1), serve-me como uma pequena luz para ituar a opinião que possa ter sobre a pessoa em questão! Não é um ponto final mas como o Alberto é (pelo menos para mim) aquilo que é...

    Saudações Gloriosas.

    PS: Quais foram os outros nomes "mais sonantes" do dito painel? Confesso que não sei quem são os autores.

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  3. Quanto ao desafio, também o aceitei.

    Infelizmente, por não os ter visto jogar, não costumo utilizar muitos nomes dos tempos antes dos anos 80, em qualquer lista tipo "best of Benfica". Os que utilzo, já os vi na tv ou no computador

    Assim sendo, aqui vai a minha com base na referida regra.

    Guarda-redes (3): Bento, Preud'Homme e Zé Henrique.

    Defesas (8): Veloso (*), Pietra (*), Humberto, Ricardo Gomes, Mozer, Garay, Schwarz (*), Fábio Coentrão (*).

    Médios (5): Coluna, Jaime Graça, Matic, Valdo, Rui Costa.

    Médios avançados/extremos (5): Paneira (*), Chalana, Simão, Simões e José Augusto.

    Avançados (5): José Águas, Cardozo, Nené, João Pinto e Eusébio

    (*): Mais do que uma posição.

    Quanto aos treinadores... Ui... Eriksson, Toni e Guttman.

    Jogadores: De 26, 19 são portugueses. 76%, Not bad!
    Treinadores: De 3 sai 1 português. 33%

    PS: Não utilizo/escolho nomes que ainda estejam em actividade no Benfica, não me parece correcto, nem sei porquê. De toda a problemática em torno das escolhas (nomes que vi jogar), aqueles que me foram mais problemáticos foram:
    Futre: Seis meses (nem tanto) e daquelas grandes uvas pouco vinho saiu: Um golo ao sporting e aquele jogão frente ao boavista na final da TdP...
    Paulo Sousa: Foi um enorme jogador mas a traição mais doeu porque outros não lhe seguiram o caminho.
    António Bastos Lopes: Sempre o vi lá no início dos anos 80 até chegarem os brasileiros. Sempre o considerei ser muito bom...
    João Alves: também foi um grande e aclamado jogador mas não tenho grandes recordações nem há muitas imagens...
    Isaías: O profeta que tantas alegrias nos deu.
    Ramirez: que grande jogador e nem aqueceu, só um ano e que sorte... Tal como DiMaria, tão mal aproveitado tinha sido antes.
    Aimar: Sempre a meio gás e tanto que ele tinha para dar mas...

    Outros houve mas...

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  4. Faz-me impressão que o Fábio Coentrão entre para essa lista como defesa esquerdo, tendo em conta que ele nunca o foi.

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  5. E o melhor goleador estrangeiro de sempre continua mal amado...Quem diria que nem mencionado foi.

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    Respostas
    1. Caro leitor

      É o problema deste tipo de votações. Teve 34 votos em 100. Foram indicados 4 futebolistas para avançados. Atrás de Eusébio (100), Nené (81), José Águas (76), João Pinto (47) e José Torres (42). À frente de Aimar (30), Nuno Gomes (18), Vítor Baptista (16) e Magnusson (109. Há mais 13 futebolistas votados, mas com menos de dez votos.

      No Benfica quando se pensa que estamos a escolher, afinal estamos a excluir. É a grandeza do Glorioso Benfica

      Cumprimentos

      Alberto Miguéns

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  6. Se tivermos 100 Benfiquistas termos uma elevada probabilidade de acabar com 100 listas diferentes.
    Comparando com a minha lista há alguns casos de gritante exclusão.

    É-me difícil excluir Álvaro Gaspar, AJ Pereira, Vítor Silva, Félix, João Alves, Vítor Paneira. Destes só vi jogar os dois últimos. Os dois primeiros não terão apresentado melhores estatísticas pelo reduzido número de jogos comparativamente aos dias de hoje.

    Assim na minha lista estariam:
    Bento, Preud'Homme, Costa Pereira
    Veloso, Artur
    Humberto Coelho, Félix, Germano, R. Gomes
    Cávem, Coentrão
    J. Augusto, Paneira, Toni
    Coluna, Rui Costa, João Alves, AJ Pereira
    Chalana, Simões, Rogério,
    Eusébio, J. Águas, Néné, Torres, Vítor Silva

    É terrivel excluir... Penso em José Henriques, F. Ferreira, Arsénio, V. Martins, V. Batista, Shéu, Diamantino. Carlos Manuel, Di Maria, Cardozo, Garay, Aimar, e por aí adiante...

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    Respostas
    1. Caro Victor João Carocha

      E treinadores (três). Tenho curiosidade...

      Abraço

      Alberto Miguéns

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  7. Caro Alberto, acho que o não vou surpreender....

    Sem quaisquer dúvidas:

    Cosme Damião, Otto Glória e Bela Guttman.

    As minhas razões:
    Cosme foi quem lançou as bases, o espírito competitivo, a raça Benfiquista. Foi ganhador. Foi treinador por muitos anos. Foi um pioneiro e o homem que mais saberia de futebol (deixou um livro que aliás tenho curiosidade de vir a ler um dia) em Portugal nesses tempos.

    Otto Glória foi um revolucionário. Mesmo com custos que na altura pareciam elevado introduziu o profissionalismo no nosso clube. Foi ganhador. Só tenho pena que tenha ido treinar o SCP e o FCP. MAs terá sido sempre um Benfiquista. Era também uma figura simpática. Tive pena da forma como saiu da selecção Portugueza (ainda me lembro).

    Bela Guttman. O inesquecível feiticeiro. Um treinador sabedor, um mentalizador nato, um homem do mundo com uma experiência de vida fabulosa. Foi um super-ganhador. Um nome incontornável da glória Benfiquista. Pena a sua segunda passagem. Profética (a ser verdade) aquela história de ter antevisto o que lhe ia acontecer ao olhar para o parque automóvel dos nossos craques.

    Duas menções honrosas para
    Sven Goran Eriksson. Foi ganhador. Aí não apenas o factor pessoal (era novo e fascinou-me a sua postura de desportista e cavalheiro) mas também o facto de ter introduzido uma alteração de mentalidades. Ainda hoje me custa aquela final perdida na nossa Catedral. Alves no banco... Depois na fase final da sua segunda passagem foi já apanhado pelo tsunami azul. Confesso que depois foi com algum desapontamento que vi a sua carreira fora do Benfica.

    Jimmy Hagan. Foi ganhador. Um treinador duro que terá tido muita importância numa altura em que alguma indisciplina terá afectado a vida interna do nosso clube. Tinha um plantel fabuloso e soube aproveita-lo. Pena é que externamente não tenha conseguido fazer o mesmo.

    Abraço
    VJC

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro VJC

      Não surpreende (tendo em conta que já o "conheço" destes comentários e da troca privada de correio electrónico). Se tenho apostado ganhava. Pelo menos em dois de "caras". Estava à espera de Cosme Damião (vindo de si, excelente conhecedor - perito - dos primórdios do futebol português) só dá grandeza ao nosso Cosme Damião. E de Guttmann. Depois era mais incógnita por esta ordem: Otto Glória, Eriksson, Hagan, Riera e Toni.

      Obrigado pela resposta.

      Gloriosas Saudações Benfiquistas (que só por si são sempre Gloriosas)

      Alberto Miguéns

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