MORAL DA HISTÓRIA:
Havia um Regime que tinha
um clube
Clube que era promovido
facilitando-lhe a vida
À conta, o clube foi
juntando futebolistas
Com o Regime a interferir na vida
do clube
Havia um Regime que tinha
um clube
O Regime entendeu que o
futebol lhe interessava
Como os futebolistas do clube do
Regime eram bons
O Regime tinha uma selecção
para esses jogadores
Havia um Regime que tinha
um clube
Clube que tinha futebolistas
dados pelo Regime
Havia um Regime que tinha
uma selecção
A selecção passou a ter
futebolistas dados pelo clube
Havia um Regime que tinha
um clube
E uma selecção com
jogadores desse clube
A selecção jogava nos
estádios dos outros clubes
E não jogava no estádio do
clube do Regime
Havia um Regime que tinha um clube
E o Regime desprezava o clube do Regime
E oferecia a selecção aos
clubes do não-Regime
Aos clubes que desprezavam o
Regime
Havia um Regime que tinha
um clube
Que tinha um estádio onde
se jogava «À Benfica»
Mas onde não se jogava «À
Selecção»
Havia um Regime que tinha
um clube
Havia um Clube que tinha regime e
Outros clubes que comiam do Regime
Obrigado Regime! Assim há
imaculado Benfica
Os outros clubes é que
ficam enlameados
Assim nem as mentiras os safam…
Ontem, hoje ou amanhã
Podemos dizer com orgulho “Viva o
Benfica”
E “mandar abaixo” os que se
escondem
Atrás de mentiras, embustes e
patranhas
Aviso Prévio: Texto longo
«É necessário repetir muitas
vezes uma mentira que acosse o inimigo para que ela se torne verdade e atinja o pretendido» Citação atribuída ao Ministro da Propaganda Nazi, Josef Goebbels (1897 – 1945)
A pretensa ligação do
Benfica ao Estado Novo/ Antigo Regime faz parte da propaganda andróide (secundada,
como noutros assuntos, pelos sapóides) tendo um dupla intenção: denegrir o
Benfica (conotando-o com um regime político nefasto) e justificar porque é, na
actualidade, o Benfica o maior clube português (o “Glorioso” só é o clube mais
popular em Portugal, prestigiado no estrangeiro e com mais títulos
conquistados, porque foi apoiado durante os 48 anos do Estado Novo). O azar dos
aldrabões é que «apanha-se mais depressa
um mentiroso que um coxo» (ou deficiente motor, utilizando o politicamente
correcto tão do agrado dos bem-pensantes do mundo ocidental). É isso que vamos mostrar,
ilustrar e demonstrar em cinco penadas, iniciando-se hoje a primeira.
Futebol e o Estado Novo
É bom que se saiba que o
regime saído da Revolta Militar do 28 de Maio de 1926, como Ditadura Militar e
depois institucionalizado com a Constituição de 1933, como Estado Novo, durante
muitas décadas não utilizou o futebol… porque o futebol português era medíocre,
com a Selecção Nacional quase sempre a sair vergada a derrotas, por vezes
copiosas: 0-5 com a Espanha (1929), 1-6 com a Itália (1929), 0-9 com a Espanha
(1934), 0-10 com Inglaterra (em Portugal, 1950), 1-9 com Áustria (1953) e 2-6
com a Suécia (em Portugal, 1955). Que regime, ainda para mais, autoritário e que
se considerava moralmente - e eticamente - superior a “tudo e todos” se
associaria a um conjunto de desportistas frágeis e inconsequentes? Sem
expressão e categoria internacional!
Desporto e o Estado Novo
O regime revia-se e
propagandeava-se no desporto com outro tipo de modalidades, não só mais
vencedoras como ideologicamente de acordo com os princípios políticos do
salazarismo.
Vela (na gesta dos Descobrimentos): medalha
de prata em dois Jogos Olímpicos (Berlim, 1936 e Roma, 1960); medalha de bronze
(Helsínquia, 1952).
Equitação e Esgrima (em memória dos
guerreiros que ergueram a Pátria): três medalhas de bronze no hipismo ou
equitação (Paris, 1924, Berlim, 1936 e Londres, 1948); uma medalha de bronze na
esgrima (Amesterdão, 1928).
A primeira medalha olímpica no atletismo só surgiu
em 1976, dois anos depois do 25 de Abril que derrubou o regime totalitário, ou
seja, não democrático.
Houve, ainda, uma outra
modalidade “adoptada” em finais dos anos 40, o Hóquei em Patins, depois da
conquista do título de campeão do Mundo, em 1947. Repetindo as conquistas em
1948, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1960, 1962 e 1968. E quando se “desdobrou”,
em 1957, o Mundial do Europeu (até 1956 em simultâneo), Portugal sagrou-se
campeão da Europa em 1959, 1961, 1963, 1965, 1967, 1971 e 1973. Um fartote!
O Futebol só começou a ter “interesse”
para o Regime quando, para surpresa geral, pois Portugal nunca conseguia ser
apurado para Mundiais e Europeus, logo ao primeiro apuramento para uma fase
final, e de um Mundial, a selecção dos Magriços conseguiu um… 3.º lugar. Prestação imbatível até hoje. Mas em 1966 já o Regime estava “de pernas para o ar”,
extenuado por uma guerra colonial desde 1961, exaurido por uma emigração para a
Europa Ocidental e apodrecido por elites rascas (e provincianas) incapazes de “verem
o futuro”, mas apenas $$$ (até parece… hoje!), ou seja, a oito anos de cair de
podre, em 25 de Abril de 1974. Já era tarde. Até porque a “despesa” de mostrar, antes de
1966 e até melhor que em 1966, um Futebol Grande Além-Fronteiras, ficou por conta
do Benfica. Um feito ímpar do desporto português, mas sem “subsídios ou jogos
de interesses políticos do Regime”, mas “apenas” alicerçado nos seguintes
valores, que vinham de 1904: a grandeza dada pelos adeptos (numerosos e
fervorosos), o brilhantismo incutido pelos dirigentes (diligentes e generosos)
e o valor exibido pelos atletas (dedicados e categóricos). Uma tríade que
quando funciona arrasa os adversários e adversidades, deixando de haver rival!
A Selecção Nacional esteve 54 anos sem jogar num estádio
do Benfica
A Selecção
Nacional estreou-se em 18 de Dezembro de 1921, mas nunca jogou nos nossos
estádios em Benfica (Quinta de Marrocos, inaugurado em 11 de Novembro de 1917),
nas Amoreiras (inaugurado em 13 de Dezembro de 1925) e no Campo Grande
(inaugurado em 5 de Outubro de 1941). Na Luz, inaugurado em 1 de Dezembro de
1954, só em 1971, 17 anos depois desse dia memorável em 1954. E cinco décadas e meia depois
da selecção nacional ter feito o primeiro jogo, em Madrid, frente à congénere
espanhola. Mas ignorando o “Glorioso” e ignorada pelos Benfiquistas, apesar de
estarmos representados sempre com futebolistas, por vezes sendo o clube com
mais jogadores, as “altas individualidades da Nação” e os dirigentes
federativos da selecção nacional sentiam-se mais “confortáveis” noutros
estádios, alguns destes pouco acima de... campos.
O estádio da Luz viveu grandes tardes e noites europeias
com jogos entre clubes, mas nunca com a Selecção Nacional
Na década de
60, com o Benfica a dominar o futebol europeu, com cinco presenças em oito anos
na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, a Luz tornou-se um estádio
mítico, mas a selecção nacional na Luz… nem vê-la! O maior estádio português,
os adeptos mais fiéis, o local em Portugal onde “caíam” grandes equipas de
clubes míticos, onde se jogavam quartos-de-finais e meias-finais da principal
competição europeia de clubes, este espaço desportivo esteve ausente – 17 anos
- das escolhas para os jogos, em Portugal, da selecção nacional de futebol. Mesmo com selecções nacionais “atestadas" de Benfiquistas: oito (em 11) futebolistas do Benfica em quatro jogos; cinco com sete; seis
com seis; e nove com cinco! (ver Quadro I) São 24 selecções, com
cinco ou mais jogadores do SLB que, apesar de tantos futebolistas, nunca
jogaram no estádio da Luz. Uma vergonha!
QUADRO I
JOGOS DA SELECÇÃO NACIONAL
“EM CASA”
ENTRE 1.Dezembro.1954 E
17.Fevereiro.1971
JOGOS POR ESTÁDIO
Estádio
|
T
|
Futebolistas do SLB utilizados em
cada jogo
|
||||||||||||
E.
Nacional
|
23
|
1
|
4
|
1
|
4
|
5
|
5
|
4
|
3
|
4
|
6
|
8
|
7
|
6
|
8
|
6
|
7
|
6
|
5
|
5
|
5
|
7
|
0
|
5
|
|||||
Antas
|
8
|
2
|
4
|
7
|
5
|
7
|
6
|
6
|
2
|
|||||
José
Alvalade
|
4
|
3
|
2
|
8
|
5
|
|||||||||
Restelo
|
1
|
8
|
||||||||||||
L.
Marques
|
1
|
5
|
Os grandes futebolistas bicampeões europeus NUNCA jogaram
no estádio da Luz
O Bicampeonato
Europeu, ainda único em Portugal, foi conquistado em 1960/61 e 1961/62. Mas,
nem antes nem depois dessa extraordinária proeza, o nosso Coluna, José Águas,
Germano, Cavém, Santana, Cruz, José Augusto ou Costa Pereira, por exemplo, jogaram
com as “quinas” na Luz. Durante, anos e anos, foram impedidos de actuar, por
Portugal, na Luz. Deprimente.
Entretanto a
selecção nacional, entre a inauguração do estádio da Luz e a estreia neste
Estádio, ou seja entre 1954 e 1971, jogou 37 encontros em Portugal, incluindo oito
nas Antas (FCP) e quatro em Alvalade (SCP). Estádios muito mais pequenos e sem
grande tradição e expressão internacional. De onde eram seleccionados muito
menos jogadores e de inferior qualidade. Mas... na Luz… zero! Uma vergonha!
Nesses 27 jogos,
Coluna participou em 23, capitão em sete, marcando cinco golos; José Augusto em
20, quatro como capitão e três golos; Eusébio jogou 18 encontros (um a
capitão), com 13 golos (6 jogos e 3 golos nas Antas e dois jogos e um golo em
Alvalade). Mas nunca foram jogar, nem eles nem ninguém, pela selecção nacional ao
“seu estádio”! (ver Quadro II)
A estreia na
Luz ocorreria em 21 de Abril de 1971 numa vitória, por 2-0, com a selecção da
Escócia, na fase de apuramento (falhada) para o Campeonato da Europa em 1972,
com a fase final realizada na Bélgica, com a final entre a RFA (Alemanha) e a
URSS (Rússia), com vitória alemã, por 3-0.
QUADRO II
JOGOS DA SELECÇÃO NACIONAL
“EM CASA”
ENTRE 1.Dezembro.1954 E
17.Fevereiro.1971
JOGADORES DO SLB POR ESTÁDIO
Futebolistas
|
T
|
E.N.
(112)
|
Ant
(39)
|
J.A.
(18)
|
Res
(8)
|
LM
(5)
|
Coluna
|
23
(5)
|
13
(2)
|
5
(2)
|
3
|
1
(1)
|
1
|
José
Augusto
|
20
(3)
|
12
(3)
|
5
|
1
|
1
|
1
|
Eusébio
|
18
(12)
|
9
(8)
|
6
(3)
|
2
(1)
|
1
|
-
|
Costa
Pereira
|
13
|
9
|
2
|
1
|
1
|
-
|
Ângelo Martins
|
12
|
8
|
1
|
2
|
1
|
-
|
Simões
|
12
|
8
|
1
|
1
|
1
|
1
|
José
Torres
|
12
(7)
|
7
(5)
|
4
(2)
|
1
|
-
|
-
|
José
Águas
|
11
(8)
|
8
(6)
|
1
(2)
|
2
|
-
|
-
|
Germano
|
9
|
4
|
4
|
1
|
-
|
-
|
Cavém
|
8
(1)
|
6
|
2
(1)
|
-
|
-
|
-
|
Cruz
|
8
|
4
|
1
|
1
|
1
|
1
|
Jaime
Graça
|
6
(2)
|
4
(1)
|
1
(1)
|
-
|
-
|
1
|
Fernando
Caiado
|
5
|
5
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Raul
|
5
|
2
|
2
|
-
|
1
|
-
|
Jacinto
|
4
(2)
|
2
(2)
|
1
|
1
|
-
|
-
|
Santana
|
3
(1)
|
3
(1)
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Humberto
Coelho
|
3
(1)
|
2
(1)
|
-
|
1
|
-
|
-
|
Francisco
Palmeiro
|
2
(3)
|
2
(3)
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Salvador
|
2
|
2
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Artur
Santos
|
1
|
1
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Alfredo
|
1
|
-
|
1
|
-
|
-
|
-
|
Mário
João
|
1
|
-
|
-
|
1
|
-
|
-
|
Iaúca
|
1
|
-
|
1
|
-
|
-
|
-
|
Ferreira
Pinto
|
1
|
-
|
1
|
-
|
-
|
-
|
Matine
|
1
|
1
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Apenas dois campeões europeus jogaram de “quinas” na Luz
Foram 17 anos,
entre 1954 e 1971, sem os campeões europeus saberem o que é jogar, por Portugal,
na Luz. E foram abandonando a selecção e o futebol, esfumando-se a
possibilidade de jogar no principal recinto desportivo do País. Primeiro José
Águas, depois todos os outros. Impossibilitados de jogar, por Portugal, na Luz.
Apenas Eusébio (três jogos, zero golos) e Simões (um golo em dois jogos),
campeões europeus na segunda conquista, em 1961/62 “conseguiriam” ir a tempo de
jogar, por Portugal, na “Catedral” (ver Quadro III).
E até o
Magriço Jaime Graça, que ingressou no “Glorioso” após o Mundial de Inglaterra,
ficaria desde 1966 impedido de jogar no "seu" estádio até...
1971... Cinco anos!
Mesmo a “nova
geração” personificada em Humberto Coelho fez os seus primeiros quatro jogos,
em Portugal, pela Selecção Nacional, fora da Luz. Só ao 5.º encontro “em casa” se
estreou na “Catedral”.
JOGOS DA SELECÇÃO NACIONAL
“EM CASA”
ENTRE 1.Dezembro.1954 E
14.Novembro.1973
JOGADORES DO SLB POR ESTÁDIO
Futebolistas
|
T
|
Luz
|
E.N
|
Ant
|
J.A.
|
Res
|
LM
|
Coluna
|
23
(5)
|
0
|
13
(2)
|
5
(2)
|
3
|
1
(1)
|
1
|
José
Augusto
|
20
(3)
|
0
|
12
(3)
|
5
|
1
|
1
|
1
|
Eusébio
|
18
(12)
|
3
|
9
(8)
|
6
(3)
|
2
(1)
|
1
|
-
|
Costa
Pereira
|
13
|
0
|
9
|
2
|
1
|
1
|
-
|
Ângelo Martins
|
12
|
0
|
8
|
1
|
2
|
1
|
-
|
Simões
|
12
|
2
(1)
|
8
|
1
|
1
|
1
|
1
|
José
Torres
|
12
(7)
|
0
|
7
(5)
|
4
(2)
|
1
|
-
|
-
|
José
Águas
|
11
(8)
|
0
|
8
(6)
|
1
(2)
|
2
|
-
|
-
|
Germano
|
9
|
0
|
4
|
4
|
1
|
-
|
-
|
Cavém
|
8
(1)
|
0
|
6
|
2
(1)
|
-
|
-
|
-
|
Cruz
|
8
|
0
|
4
|
1
|
1
|
1
|
1
|
Jaime
Graça
|
6
(2)
|
1
|
4
(1)
|
1
(1)
|
-
|
-
|
1
|
Fernando
Caiado
|
5
|
0
|
5
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Raul
|
5
|
0
|
2
|
2
|
-
|
1
|
-
|
Jacinto
|
4
(2)
|
0
|
2
(2)
|
1
|
1
|
-
|
-
|
Santana
|
3
(1)
|
0
|
3
(1)
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Humberto
Coelho
|
4*
(1)
|
3
(1)
|
2
(1)
|
-
|
1
|
-
|
-
|
Francisco
Palmeiro
|
2
(3)
|
0
|
2
(3)
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Salvador
|
2
|
0
|
2
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Artur
Santos
|
1
|
0
|
1
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Alfredo
|
1
|
0
|
-
|
1
|
-
|
-
|
-
|
Mário
João
|
1
|
0
|
-
|
-
|
1
|
-
|
-
|
Iaúca
|
1
|
0
|
-
|
1
|
-
|
-
|
-
|
Ferreira
Pinto
|
1
|
0
|
-
|
1
|
-
|
-
|
-
|
Matine
|
1
|
0
|
1
|
-
|
-
|
-
|
-
|
* Entre
todos os 25 futebolistas deste quadro Humberto Coelho foi o único que jogou
depois de 1973, com a seguinte distribuição nos jogos em Portugal: Luz (7/2
golos), José Alvalade (3), Antas (2), Estádio Nacional (1), S. Luís/Faro (1),
Bonfim/Setúbal (1), Municipal Coimbra (1) e Municipal de Guimarães (1). Ou
seja, 10 jogos/3 golos na Luz e 14 jogos em Portugal “fora” da Luz
Razões para a selecção nacional "fugir" do estádio da Luz durante 17 anos (1954 a 1971)
Os altos
dirigentes do aparelho político - repressivo e corporativo - do Estado
Novo e alguns dirigentes federativos evitavam cruzar-se no nosso Estádio com
alguns dirigentes do Benfica, porque democratas, conotados com o "reviralho". Em Alvalade
(rodeados de fascizóides) e nas Antas (a ferver de lambe-botas) estavam mais à
vontade!
É que os
Salazares Carreiras, Rebelos de Sousas, Botelhos Monizes e Gomes de Araújo (do governo); e os Maias Loureiros e Cazais Ribeiros (da federação) sentiam-se incomodados
no nosso estádio onde podiam encontrar e cruzar-se com Manuel da Conceição Afonso, Borges
Coutinho, José Magalhães Godinho ou Lourenço Gago, por exemplo. Preferiam as
Antas, onde estimavam as cortesias de Cesário Bonito, Augusto Pires de Lima, Urgel Horta ou Ângelo
César, entre outros presidentes do FCP e, também, deputados da União Nacional.
Ou Alvalade, onde podiam conferenciar, conspirar e afinar estratégias políticas
com Góis Mota, Brás Medeiros, Sá Viana Rebelo, António Ferreira, Oliveira
Duarte ou Silva Pascoal, entre centenas de outros.
Afinal quais eram os Clubes do Regime?
Contra factos não há argumentos! Apenas mentiras, embustes e patranhas. Só uma
Comunicação Social merdosa e medrosa permite que se minta e se invente,
protegendo os mentirosos e achincalhando quem é aldrabado…
Tanta vergonha! Ter selecções
recheadas de jogadores do Benfica, alguns dos melhores futebolistas europeus e
mundiais dos anos 60. E nunca jogaram na Luz. Um estádio que recebeu, durante
mais de 14 anos (1960-1973), alguns dos melhores jogos de futebol disputados na Europa!
Vergonha!? Ainda bem! Vão
para longe! P´ras Antas dos lambe-botas e Alvalades pró-fascistas!
FANTÁSTICO
ResponderEliminarPARABENS
Isto é serviço público
ResponderEliminarUma coroa para este Rei sff!!!
ResponderEliminarMuito bom.
ResponderEliminarSó razões de combate ao fascismo para o Benfica e os Benfiquistas terem orgulho por terem sido desprezados pelo antigo regime.