A Bola em 2 de Abril de 1973 |
A 1.ª página de "A Bola": Já neste tempo faltava coragem - quando se tratava de assuntos do FC Porto - em "A Bola" |
O FC Porto, a partir dos anos 60, a somar inêxitos atrás de fracassos no Nacional e nas competições europeias, começou a contar com uma espécie de pena, de paternalismo bacoco, nas páginas de "A Bola". Hoje, ainda é pior. Muita da actual "guerra" entre FC Porto e o Resto do País é fomentada, semanalmente, nesse diário desportivo, por figurões como Rui Moreira e Miguel Tavares. Quando os benfiquistas, tentam responder, em tom semelhante, são censurados pelo pálido Serpa.
Apesar de se ver mal (prometo uma digitalização melhorada em breve), as declarações de Eusébio, reproduzidas no interior de "A Bola" não deixam dúvidas: "A hesitação de Garrido foi sinal de fraqueza" |
Todos nós sabemos onde acabou António Garrido! Funcionário do FC Porto para "tratar de assuntos sérios com árbitros"!
Alberto Miguéns
"começou a contar com uma espécie de pena, de paternalismo nas páginas de "A Bola". Hoje, ainda é pior."
ResponderEliminarOra cá está um das razões da "tolerância" dos poderes formais e informais às alegadas “trafulhices” e violência associadas indirectamente ao Porto. Aos “coitadinhos vítimas da opressão Salazarista em benefício do Benfica, eleito para propaganda interna e externa do Regime”, reconhece-se, implicitamente, o direito às vitórias, numa espécie de acerto de contas desportivo onde os métodos utilizados são pormenores sem importância historicamente justificados! Simultaneamente, a emergência de uma nova ordem desportiva pós 25 de Abril, serve os que pretendem propagandear o desejado sucesso do actual regime simulando a prosperidade das regiões do interior e também aqueles que têm a pretensão de mudar Portugal e os Portugueses - o famigerado Homem Novo -através da destruição sistemática da mais profunda Identidade Nacional. Só as injustiças do Estado Novo merecem censura, não as praticadas no actual Regime, porque “democrático”! Ora cá está como no futebol se caminhou em sentido inverso ao político; Alcançada a democracia política, instalou-se no desporto, uma ditadura saloia, corrupta, prepotente, violenta e desavergonhada digna dos piores feitos de Salazar. Ainda por cima, com aspirações de exemplo democrático! Não é digno de um País decente, onde os promotores da corrupção e violência são enviados para trás das grades onde cessam as finas ironias.
E é, quanto a mim, pela generalização deste tipo de atitude aos mais diversos campos da vida pública e privada, que Portugal chegou ao actual estado de insolvência económica. Esta, foi precedida pela falência cívica de grande parte da Sociedade, patente no futebol desde muito cedo. As doenças do futebol foram, e são, o sintoma de doenças mais profundas que afetam de morte a 3ª República. A inacção e indiferença das entidades públicas e privadas relevantes são um crime de lesa-Pátria. Saibamos nós, Benfiquistas, promover, junto dos nossos concidadãos, os valores sociais que o nosso clube representa e estaremos a contribuir para o bem de Portugal.
Viva o Benfica!
António Barreto
e nos anos seguintes, houve vários 1 de Abril por ano...
ResponderEliminarSr. Miguéns, queria apenas esclarecer uma questão, e no caso da ideia que tenho se confirmar, fazer um reparo. É que o sr. falou em 30 vitórias em 30 jogos. Mas tenho ideia que na altura o campeonato tinha 20 equipas. Se estiver enganado, apresento as minhas desculpas.
ResponderEliminarCumprimentos!