O EDB recebeu o seguinte comentário:
angolanovermelho2 de Julho de 2012 21:09
Caro Alberto Miguéns:
Voltando à questão do post do dia 1 de Julho sobre os campeonatos ganhos pelas modalidades, aproveito para lhe solicitar, sendo possível, o favor de aqui esclarecer o número de campeonatos de hóquei patins conquistados pelo Benfica.
Já li um post seu sobre a modalidade e refere 22, na Benficatv já ouvi por mais do que uma vez, 21.
O meu muito obrigado.
Saudações Benfiquistas
Explicação (sumária) do “assunto”
O número de campeonatos atribuídos ao Benfica, varia entre quem consulta a wikipédia e quem acompanha (ou estuda) a modalidade em Portugal desde que se começou a jogar em 1914, pelos Desportos de Benfica e Desportos Recreativos da Amadora, os primeiros clubes a praticar hóquei em patins em Portugal. Porque a Federação Portuguesa de Patinagem em relação ao assunto responde (ou pelo menos tem respondido.. nim!)
Voltando à questão do post do dia 1 de Julho sobre os campeonatos ganhos pelas modalidades, aproveito para lhe solicitar, sendo possível, o favor de aqui esclarecer o número de campeonatos de hóquei patins conquistados pelo Benfica.
Já li um post seu sobre a modalidade e refere 22, na Benficatv já ouvi por mais do que uma vez, 21.
O meu muito obrigado.
Saudações Benfiquistas
Explicação (sumária) do “assunto”
O número de campeonatos atribuídos ao Benfica, varia entre quem consulta a wikipédia e quem acompanha (ou estuda) a modalidade em Portugal desde que se começou a jogar em 1914, pelos Desportos de Benfica e Desportos Recreativos da Amadora, os primeiros clubes a praticar hóquei em patins em Portugal. Porque a Federação Portuguesa de Patinagem em relação ao assunto responde (ou pelo menos tem respondido.. nim!)
Versão andróide
A Wikipédia, com a “secção”
de desporto há muito dominada (até neste aspecto mostram a “organização”) pelos
andróides
decidiu retirar um título de campeão nacional ao “Glorioso, em 1962/63,
remetendo-o para a Taça de Portugal, competição muito mais recente (iniciada em
1975/76) que o campeonato (iniciado em 1938/39). Isto para que o FC Porto com a
perspectiva de vencer alguns – e conseguiram dez consecutivos – aproximar-se e
ultrapassar o Benfica. Os dez consecutivos permitiram, segundo as contas
aldrabadas andróides ficar em 20/20. Note-se que quando o SLB
conquistou o último (agora penúltimo) em 1997/98 as contas, segundo eles,
estavam em 20/8! O facto de passarem o título para o lado da Taça não era
problemático porque como esta competição se iniciou já num período em que o FC
Porto conquistava com regularidade títulos permitia maior aproximação, por
exemplo, para
eles, está 13/13 e em 2008/09 estava, mais uma vez segundo eles, em
12/13.
Versão correcta (para mim e não só…)
A explicação, por necessitar
de comentários extensos, ou pelo menos adequados, fica para um próximo texto no
EDB, que está ultimado, com tudo o que se passou antes e depois de 1962/63.
Para se perceber o que ocorreu.
Os “silêncios comprometedores” tornam “algo simples em
problema complexo”
A FPP ao invés de tomar
posição, prefere não se pronunciar e, apesar de não ser admissível, percebe-se.
É que está, ficou desde 1962/63 e 1963/64 numa posição difícil, por ter criado
durante dois anos uma aberração competitiva. Por um lado, tem dois campeonatos
cujo troféu se denominou Taça de Portugal. Por outro, duas Taças de Portugal
disputadas sob a forma de campeonato. Se considerar, 1962/63 e 1963/64 como
Taças de Portugal, mesmo disputadas com um modelo de campeonato a pontuar, a
duas voltas, comete a proeza de interromper durante duas épocas a disputa, 24
anos depois, de um dos campeonatos nacionais mais antigos de Portugal (iniciado
em 1938/39). O que não é admissível numa modalidade cuja selecção era campeão
Europeia e Mundial, não ter clubes campeões nacionais! Ridículo! E só teve dois
anos “Taça de Portugal” (não tendo campeonato) para interromper a Taça de
Portugal onze temporadas, entre 1964/65 e 1974/75, voltando a ter apenas
campeonato nesse período de onze temporadas, pois apenas em 1975/76 passou a
haver duas competições nacionais em Portugal. Uma trapalhada. Que um dia terá
de ser assumida. E será para considerar 1962/63 e 1963/64 como campeonatos cujo
troféu de denominou Taça de Portugal. É reduzir o ridículo ao mínimo. Porque
considerar Taça de Portugal uma competição disputada a pontuar, a duas voltas,
ou seja sem finalista vencido (porque vencedor há sempre) e sem equipas eliminadas
nas meias-finais, quartos-de-final, etc. Não será só ridículo. Será um absurdo
vergonhoso!
O que se passou em 1962/63 e (já agora também em) 1963/64
O que posso, dizer desde
já, é que no início da temporada de 1962/63 os dirigentes da federação (em
conluio com outros de alguns clubes) decidiram (os motivos ficam para explicar
depois) criar uma inovação. Após 24 edições do campeonato de hóquei em patins,
a competição continuava a disputar-se como até aí, ou seja, com o título a ser
atribuído numa fase final, a pontuar (3 pontos por vitória, 2 por empate, um
por derrota e zero por falta de comparência), a duas voltas, com os emblemas
apurados para essa fase final através dos campeonatos distritais norte (3
representantes), sul (três representantes), o representante das Ilhas
(Açores/Madeira) e o representante do Ultramar (Moçambique/ Angola). Mas… o
troféu do campeonato nacional, que é uma taça, passaria a denominar-se… “Taça de
Portugal”. Estava criado uma aberração. O 25.º campeonato nacional de hóquei em
patins consagraria o campeão nacional com um troféu a que se deu o nome de
“Taça de Portugal”. Esta prova híbrida – competição organizada sob a forma de
campeonato para disputar um troféu chamado “Taça de Portugal” – só “aguentou”
duas temporadas: em 1962/63 (com o Benfica a chegar ao final das 10 jornadas
empatado em pontos (27) com a AD Oeiras, realizando-se uma finalíssima (o
regulamento não contemplava desempates pontuais) com a vitória, por 6-2, do
“Glorioso”; e em 1963/64 com a conquista do título pelo campeão de Moçambique e
representante ultramarino, CD Malhangalene, com 23 pontos (mais 3 que os 20 do
Benfica) em 14 jornadas. Nas temporadas seguintes (1964/65 e 1965/66)
manteve-se a estrutura de apuramentos e pontuação, mas o troféu deixou de se
chamar “Taça de Portugal”. Em 1966/67 a estrutura das competições mudou até…
1973/74 com a criação do Campeonato Metropolitano que apurava o campeão de
Portugal, para num regime de rotação do local da fase final defrontar o campeão
de Angola e Moçambique cujo vencedor desse campeonato a pontuar, a uma volta,
apurava o campeão nacional. E a Taça de Portugal? Bem, esta só teve a primeira
edição em… 1975/76. Pois é!
Eis os resultados das eliminatórias (que não existem) da
tal “Taça de Portugal”
Antes de deixar a matriz
dos resultados, em duas voltas, dos seis clubes participantes, quando se fosse
uma “Taça” haveria eliminatórias (por exemplo, 16-avos-de-final,
oitavos-de-final, quartos-de-final, meias-finais e final), importa (ainda que
deixe para mais tarde, para a tal “grande explicação” por poder ser exaustivo)
aclarar o porquê do regulamento contemplar nove clubes na fase final (16
jornadas): 3 representantes da zona norte, 4 representantes da zona sul, 1
representante das Ilhas (Açores/Madeira) e 1 representante do Ultramar
(Moçambique/ Angola), mas o campeonato apenas foi disputado por seis clubes (10
jornadas). O do Ultramar não foi possível apurar (quando o campeão nacional na
época anterior – 1961/62 – até foi um clube moçambicano, o Clube Ferroviário de
Lourenço Marques). Porque dos três representantes da zona norte, apenas a AD
Sanjoanense aceitou as regras da Federação. Os outros dois representantes, o
Clube Infante de Sagres e o Académico FC (Porto) decidiram, em vésperas da
primeira jornada, não participar. Porquê? Fica para depois… Mas é uma razão
“deliciosa”!
“Taça de Portugal”
1962/63
SL Benfica
|
AD Oeiras
|
Sporting CP
|
GD CUF
Barr.
|
AD Sanjoan.
|
CS Marítimo
|
|
SLB
|
2-2
|
2-1
|
3-1
|
4-1
|
5-0
|
|
ADO
|
2-2
|
0-0
|
4-0
|
3-2
|
5-2
|
|
SCP
|
3-3
|
0-1
|
3-1
|
5-3
|
5-0
|
|
CUF
|
2-6
|
3-4
|
4-4
|
5-2
|
7-3
|
|
ADS
|
1-2
|
3-4
|
0-4
|
2-5
|
3-2
|
|
CSM
|
0-9
|
2-3
|
0-7
|
1-4
|
3-4
|
NOTA: Não sei se os
resultados da matriz de resultados (construída por mim) coincidem com os da
tabela classificativa, pois há sempre (ainda hoje é assim, falta de rigor na imprensa)
diferenças entre vários jornais. Os do Benfica estão porque confirmei, os
outros estarão ou não! Mas o importante é perceber, que foi um campeonato, daí
uma digitalização de um jornal da época, que serve como prova!
O prometido é devido
Ao longo deste ano falou-se
de muitos assuntos no EDB, mas nem sempre foi possível (por manifesta falta de
tempo) desenvolve-los. Mas não foi, nem ficaram, esquecidos… A relação de assuntos
prometidos em 2012 e a desenvolver no EDB, até à última semana de Julho, são:
1.
Verdades Inconvenientes (4.ª de 5 partes);
2.
Verdades Inconvenientes (5.ª de 5 partes);
3.
Verdades Inconvenientes (conclusão);
4.
Quantos campeonatos de hóquei em patins já se realizaram
em Portugal?
5.
A importância da Bolsa de Londres para sustentar o
futebol europeu;
6.
Os jogos, na última década, entre Benfica e FC Porto nas
modalidades;
7.
A confusão, generalizada, em várias modalidades quanto
aos campeonatos nacionais;
Eh, pá! Não pensava que
tinha feito tanta promessa. Vou ter que dar muito “ao pedal” até ao final de
Julho.
O que nós queremos é a verdade. Não nos comam as “papas
na cabeça”…
Alberto Miguéns
NOTA: Depois desta "conversa toda" (eu avisei que não é fácil explicar o "assunto", e não ficou tudo explicado, haverá mais para mostrar o ridículo) esqueci-me do essencial. Quantos títulos de campeão nacional...temos?
NOTA: Depois desta "conversa toda" (eu avisei que não é fácil explicar o "assunto", e não ficou tudo explicado, haverá mais para mostrar o ridículo) esqueci-me do essencial. Quantos títulos de campeão nacional...temos?
22
És grande!!!
ResponderEliminarEm defesa do Benfica!
Elucidativo como sempre, mais um post EM DEFESA DO BENFICA!
ResponderEliminarSempre na defesa da verdade embora custe a muita gente especialmente a Diretores de alguns pasquins que andam por ai a fazer um autentico proxenetismo jornalistico.
ResponderEliminarForça aos responsáveis do Blog e sempre pela verdade e em dfesa do GLORIOSO
Benfica até morrer um abraço de Lampiãovis
isto eh serviço publico meus caros consórcios, serviço publico! muito mas mesmo muito obrigado
ResponderEliminarCaro Alberto Miguéns:
ResponderEliminarO meu muito obrigado.
Perfeitamente elucidativo.
Saudações Benfiquistas
Estamos cheios de INTRUSOS/INFILTRADOS no interior do SLB! VIGAROS... ALDRABÕES
ResponderEliminarO que vale é termos o Grande Alberto Miguéns para esclarecer as dúvidas, ou simplesmente dizer toda a verdade!
Um bem-haja! Abraço Glorioso