Aquisições em Janeiro? Mais do Mesmo!

NUNCA ACREDITO NESTAS CONTRATAÇÕES DE INVERNO TIPO "APROVEITAR OCASIÕES".

Este blogue abre uma excepção ao colocar uma imagem de um futeboliosta (Belotti) equipado sem ser À Benfica, mas só por ser o equipamento do Torino FC

Estes futebolistas vindos de clubes inferiores ao Benfica e que nem titulares são nesses clubes têm de me convencer a jogar com o «Manto Sagrado». Antes disso não me dizem, rigorosamente NADA à priori. Há sempre quem venha com Jonas, que não "rendia" no Valência CF e depois foi vedeta no Benfica. Mas cada vez - a cada época - se vai provando, mais e mais, que Jonas foi excepção à regra.

 

Tenho desde há anos sempre o mesmo princípio e nunca irei abdicar dele

O treinador deve ter plenos poderes para escolher quem entende para ser titular, suplente, a que minutos faz as substituições, quem por quem, etc. Deverá ser escrutinado diariamente pelas decisões que toma, em treinos, mas principalmente nos jogos. Todo o apoio durante a temporada - a menos que haja ruptura disfuncional entre pessoas (dirigentes, treinadores e futebolistas) - para no final se avaliar todo o trabalho. Sigo a ideia de Cruijff: «Num clube de futebol a pessoa mais importante é o treinador. O presidente só se torna mais importante quando tem de o despedir». Liberdade total para Bruno Lage decidir, ir avaliando as suas decisões (e resultados) e no final perceber se é (ou não) o treinador certo para fazer evoluir o «Glorioso Futebol».

À priori dando sempre o benefício da dúvida

 

Manu (16)

Parece-me a única contratação acertada e já assim pensava antes de se estrear com o «Manto Sagrado» frente ao Casa Pioa AC. É um centrocampista, mais recuado, diferente dos outros três: Florentino, Aursnes e Barreiro. Por isso pode ser titular para que a equipa crie superioridade (principalmente boas soluções) perante a equipa adversária que o Benfica vai defrontar ou saído do banco de suplentes pode alterar (para melhor) o que a equipa do Benfica está naquele momento a fazer em campo. Pode ser que tenha, em 2024/2025 o "efeito positivo" que Nuno Assis teve, em 2004/2005.

 

Bruma (27)

Sempre me pareceu, do pouco, muito pouco que vi dele e apenas quando foi adversário do Benfica, pois não vejo jogos de outros clubes, nem de selecções, que é futebolista para equipas que privilegiem o contra-ataque. Como o Benfica só joga assim na Liga dos Campeões e ele não pode jogar, parece-me que é uma contratação desnecessária. Preferia ter como prioridades para substituir Di María ou ser titular como médio-ala-esquerdo: Schjelderup, Arktürkoglu, Rollheiser, até João Rego, Prestianni ou Amdouni. E em breve Tiago Gouveia estará apto. Se é para só ter protagonismo frente ao FC Porto e/ou Sporting CP... dispenso.

Dahl (26)

Defesa-esquerdo que chega por empréstimo de um emblema actualmente muito inferior ao Benfica (AS Roma) onde nem era suplente do suplente dos titulares. Será eterno suplente de Carreras que é um dos melhores futebolistas do Benfica, em 2024/2025. Claro que com tantas competições é necessário ter um suplente para proteger Carreras ou jogar no impedimento deste, por castigo ou lesão. Temo que demore a adaptar-se e como é por empréstimo não chegue a provar o suficiente. Preferia aposta num futebolista mais jovem 18/19 anos já conhecedor do futebol português e do Benfica.

 

Belotti (19)

Nem conhecia (e ao que parece chegou a ser apontado como o "futuro goleador italiano") por isso informei-me com um "historiador" do Torino FC. Diz que o tempo passou por ele e que ele quando se apercebeu já era tarde. Com 31 anos e cada vez mais afastado da capacidade de fazer golos não me parece solução. Pavlidis, A. Cabral (se ficar) e Amdouni são-lhe superiores. Como o Benfica só pode utilizar um de cada vez - dois só em "desespero" por isso prefiro não ter dois em campo, pois é bom sinal - será outro empréstimo sem sentido. A jogar com um avançado não me parece que fosse prioridade a aquisição de um quarto avançado. Prefiro que A. Cabral fique a ter Belotti como alternativa a Pavlidis.

Estou pronto para ser enganado!

 

Alberto Miguéns