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14 janeiro 2015

A Imprensa Capciosa Que Portugal Tem

14 janeiro 2015 5 Comentários
O RECORD TEM DE PERGUNTAR A JUPP HEYNCKES.


E é melhor ser mesmo Jupp (Josef) Heynckes e não Juup como escrevem no Record a esclarecer. Nem o nome de um treinador consagrado conseguem escrever.

Não sei mas gostava de saber.
E que tal o Record que foi lesto a divulgar fontes romenas (ainda temos de saber se não estamos em presença das habituais más e ambíguas traduções) ter sabido primeiro do treinador alemão o que ele tem a dizer disso? Não era má ideia! Em vez de o (tentar) ligar a um acontecimento que ainda foi no século passado e nada ter sabido dele. Do que ele tem para dizer! Não fica bem... Talvez tenham o registo do número telefónico mal indexado. Juup não! Josef ou Jupp!



O modo como se redigem notícias
Quem lê a notícia publicada no portal do Record até fica com a ideia que o Benfica foi muitas (várias...) vezes derrotado "em casa" na 1.ª mão de uma eliminatória das competições da UEFA. E que pela primeira vez conseguiu a proeza de ultrapassar essa dificuldade acrescida. Mentira. Foi a 48.ª vez que o Benfica iniciou uma eliminatória no seu estádio e apenas a terceira vez que foi derrotado. E das outras duas vezes foi por equipas que na época eram colossos do futebol europeu e mundial: Liverpool FC (por 1-2, em 1977/78) e AC Fiorentina (por 0-2, em 1996/97). O Benfica até esse 48.º jogo tinha 47 realizados e apenas duas derrotas. Lendo a notícia parece que era frequente ou habitual e que o "Glorioso" fez algo de estranho e espectacular. Não o dizem mas sugerem. Foi apenas a 3.ª vez (em 48) que o Clube teve essa hipótese! Por isso um leitor deste blogue questionou-me se era frequente e verdade. Verdade é... Mas é muito mais que essa verdade. Os tipos do Record são capciosos. Como se não soubéssemos!


A oportunidade não foi desperdiçada
A inédita passagem à eliminatória seguinte foi quando devia ter sido. Antes seria uma proeza digna de figurar nos maiores feitos do futebol português. Que tem poucos e quase todos do Benfica!

1.  Em 1977/78 o Liverpool FC era campeão europeu e o Benfica foi apenas mais um obstáculo, nos quartos-de-final, para o Bicampeonato Europeu do colosso inglês. Mesmo ao contrário (V 2-1) teria sido difícil quanto mais perder. Na 2.ª mão a derrota por 1-4 mostrava as diferenças. Normalidade!

2. Em 1996/97 na Taça dos Clubes Vencedores das Taças o Benfica cruzou-se com a AC Fiorentina nos quartos-de-final. Uma derrota na Saudosa Luz, por 0-2, depois "rectificada" com uma vitória, por 1-0, insuficiente em Florença. A AC Fiorentina tombou nas meias-finais (1-3 no acumulado) frente ao vencedor da competição, o FC Barcelona. Normalidade!

3. Em 1999/2000 na primeira eliminatória (mais ou menos 64-avos-de-final) da Taça UEFA o Benfica foi derrotado pela 3.ª vez em casa numa 1.ª mão de uma competição europeia. Mas a primeira vez frente a um clube claramente inferior. Como se provou na 2.ª mão! O "Glorioso" seguiu rumo à eliminatória seguinte frente ao clube grego FC PAOK de Salónica. Normalidade!

Eu até prefiro começar as eliminatórias na "Catedral"!
Actualmente o "Glorioso" regista 70 eliminatórias iniciadas "em casa" com apenas cinco derrotas. O resto são 12 empates e 53 vitórias. Os registos estatísticos indicam que o Benfica (e todos os grandes clubes europeus) quando jogam a primeira mão no seu terreno têm maior percentagem de sucesso. O Benfica nas 70 eliminatórias iniciadas "em casa" teve sucesso (seguiu para a eliminatória seguinte) em 52 delas (74 por cento) e insucesso (eliminado) por 18 vezes (26 por cento).  Nas 77 vezes que jogou a primeira mão em terreno alheio teve sucesso em 52 eliminatórias (68 por cento) e foi eliminado em 25 ocasiões (32 por cento). A maioria (enorme maioria) dos adeptos, por uma questão de poder resolver a eliminatória "em casa" prefere a 2.ª mão no seu estádio. Eu vejo de outra forma. O Benfica quando inicia as eliminatórias "em casa" joga muito concentrado para não desperdiçar o "factor casa"!  

Estando a trabalhar não posso publicar o quadro com todos esses 70 jogos...
Mas quando puder é aqui que o vou "plantar".

Quando? Imprevisível (ou melhor... quando conseguir resolver o problema técnico conseguindo publicar um quadro com 71 linhas e sete colunas) 

Um jogo em 1999?! Cheira-me a conversa de mau perdedor (do treinador romeno Dinu) que "deixa no ar". Foi um ar que lhe deu

Alberto Miguéns
5 comentários
  1. até metem nojo estes jornais... lá vou deixar de ir ao site porque o jornal já não compro há muito

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  2. Não há fumo sem fogo!!! Afinal os meninos defensores da moral, também compram jogos.

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    Respostas
    1. Conversa. Para esconder alguma coisa!

      Se o Record não apurar o que se passou é porque lhe interessa criar fumo, até nevoeiro, sem haver fogo!

      Alberto Miguéns

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    2. Não há fumo sem fogo? Neste caso o fogo deve estar nos escritórios do record...

      E o teu clube? O fumo já escondeu o sol e o fogo já consumiu milhares de hectares...

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  3. Este pasquim verde osga não pára de meter nojo. Escarreta neles e nem um chavo meu. Todos os Benfiquistas deviam fazer o mesmo. TODOS! Talvez eles aprendessem.

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