O RECORD TEM DE PERGUNTAR A JUPP
HEYNCKES.
E é melhor ser mesmo Jupp (Josef) Heynckes e não Juup como escrevem
no Record a esclarecer. Nem o nome de um treinador consagrado conseguem escrever.
Não sei mas gostava de saber.
E que tal o Record que foi lesto a divulgar fontes romenas (ainda temos de saber se
não estamos em presença das habituais más e ambíguas traduções) ter sabido
primeiro do treinador alemão o que ele tem a dizer disso? Não era má ideia! Em vez de o (tentar)
ligar a um acontecimento que ainda foi no século passado e nada ter sabido
dele. Do que ele tem para dizer! Não fica bem... Talvez tenham o registo do número telefónico mal indexado. Juup não!
Josef ou Jupp!
O modo como se redigem notícias
Quem lê a notícia publicada no portal do Record até fica com
a ideia que o Benfica foi muitas (várias...) vezes derrotado "em casa" na 1.ª mão
de uma eliminatória das competições da UEFA. E que pela primeira vez conseguiu
a proeza de ultrapassar essa dificuldade acrescida. Mentira. Foi a 48.ª vez que
o Benfica iniciou uma eliminatória no seu estádio e apenas a terceira vez que
foi derrotado. E das outras duas vezes foi por equipas que na época eram
colossos do futebol europeu e mundial: Liverpool FC (por 1-2, em 1977/78) e AC Fiorentina (por 0-2, em 1996/97). O Benfica até esse 48.º jogo tinha 47
realizados e apenas duas derrotas. Lendo a notícia parece que era frequente ou
habitual e que o "Glorioso" fez algo de estranho e espectacular. Não
o dizem mas sugerem. Foi apenas a 3.ª vez (em 48) que o Clube teve essa
hipótese! Por isso um leitor deste blogue questionou-me se era frequente e
verdade. Verdade é... Mas é muito mais que essa verdade. Os tipos do Record são
capciosos. Como se não soubéssemos!
A oportunidade não foi desperdiçada
A inédita passagem à eliminatória seguinte foi quando devia
ter sido. Antes seria uma proeza digna de figurar nos maiores feitos do futebol
português. Que tem poucos e quase todos do Benfica!
1. Em 1977/78 o
Liverpool FC era campeão europeu e o Benfica foi apenas mais um obstáculo, nos
quartos-de-final, para o Bicampeonato Europeu do colosso inglês. Mesmo ao
contrário (V 2-1) teria sido difícil quanto mais perder. Na 2.ª mão a derrota
por 1-4 mostrava as diferenças. Normalidade!
2. Em 1996/97 na Taça dos Clubes Vencedores das Taças o
Benfica cruzou-se com a AC Fiorentina nos quartos-de-final. Uma derrota na
Saudosa Luz, por 0-2, depois "rectificada" com uma vitória, por 1-0,
insuficiente em Florença. A AC Fiorentina tombou nas meias-finais (1-3 no
acumulado) frente ao vencedor da competição, o FC Barcelona. Normalidade!
3. Em 1999/2000 na primeira eliminatória (mais ou menos
64-avos-de-final) da Taça UEFA o Benfica foi derrotado pela 3.ª vez em casa numa 1.ª mão de
uma competição europeia. Mas a primeira vez frente a um clube claramente
inferior. Como se provou na 2.ª mão! O "Glorioso" seguiu rumo à
eliminatória seguinte frente ao clube grego FC PAOK de Salónica. Normalidade!
Eu até prefiro começar as eliminatórias
na "Catedral"!
Actualmente o "Glorioso" regista 70 eliminatórias
iniciadas "em casa" com apenas cinco derrotas. O resto são 12 empates
e 53 vitórias. Os registos estatísticos indicam que o Benfica (e todos os
grandes clubes europeus) quando jogam a primeira mão no seu terreno têm maior
percentagem de sucesso. O Benfica nas 70 eliminatórias iniciadas "em
casa" teve sucesso (seguiu para a eliminatória seguinte) em 52 delas (74
por cento) e insucesso (eliminado) por 18 vezes (26 por cento). Nas 77 vezes que jogou a primeira mão em terreno
alheio teve sucesso em 52 eliminatórias (68 por cento) e foi eliminado em 25
ocasiões (32 por cento). A maioria (enorme maioria) dos adeptos, por uma
questão de poder resolver a eliminatória "em casa" prefere a 2.ª mão
no seu estádio. Eu vejo de outra forma. O Benfica quando inicia as eliminatórias "em casa" joga muito concentrado para não desperdiçar o "factor casa"!
Estando a trabalhar não posso publicar o
quadro com todos esses 70 jogos...
Mas quando puder é aqui que o vou "plantar".
Quando? Imprevisível (ou melhor... quando conseguir resolver o problema técnico conseguindo publicar um quadro com 71 linhas e sete colunas)
Quando? Imprevisível (ou melhor... quando conseguir resolver o problema técnico conseguindo publicar um quadro com 71 linhas e sete colunas)
Um jogo em 1999?! Cheira-me a conversa de
mau perdedor (do treinador romeno Dinu) que "deixa no ar". Foi um ar
que lhe deu
Alberto Miguéns
até metem nojo estes jornais... lá vou deixar de ir ao site porque o jornal já não compro há muito
ResponderEliminarNão há fumo sem fogo!!! Afinal os meninos defensores da moral, também compram jogos.
ResponderEliminarConversa. Para esconder alguma coisa!
EliminarSe o Record não apurar o que se passou é porque lhe interessa criar fumo, até nevoeiro, sem haver fogo!
Alberto Miguéns
Não há fumo sem fogo? Neste caso o fogo deve estar nos escritórios do record...
EliminarE o teu clube? O fumo já escondeu o sol e o fogo já consumiu milhares de hectares...
Este pasquim verde osga não pára de meter nojo. Escarreta neles e nem um chavo meu. Todos os Benfiquistas deviam fazer o mesmo. TODOS! Talvez eles aprendessem.
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