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19 julho 2020

Regressos (Parte II)

19 julho 2020 2 Comentários
NO FINAL DE 2014/15, FIQUEI SEMPRE COM A SENSAÇÃO QUE JORGE JESUS REGRESSARIA AO «GLORIOSO».


Como "filho pródigo" enquanto o nosso presidente fosse Luís Filipe Vieira. Só não sabia quando. E escrever sabia é abusivo. Não sabia de nada. Era apenas suposição.

NOTA INICIAL (Colocada depois de ter concluído o texto). Queria fazer um texto sério considerando o assunto importante, como é qualquer assunto que envolva o «Glorioso», mas fui incapaz. Há uns dias melhores que outros, também aqui no blogue. O momento actual quando escrevo acerca dele faz-me resvalar para o hilariante que nada tem a ver com Hilário ou Yazalde!

Mesmo depois de tantas barbaridades ditas em 2015/16
Mas muitas do tipo: «Agarrem-me bem. Olhem que se não for agarrado vou-me a eles com unhas e dentes!» ou «Tenham cuidado. Olhem que dou um murro na mesa!». Guerras de Alecrim e Manjerona.

Cá para mim (embora ainda não tenham passado os dez anos em que os teóricos dizem que devem passar para saber o que se passou há uma década)
1. Jorge Jesus foi empurrado borda-fora do «Glorioso» porque incomodava Jorge Mendes. Nem sempre coincidiam na apreciação ao que fazer para reforçar/enfraquecer os plantéis entre épocas. Essa estorieta do "novo paradigma" nunca me convenceu. Jorge Mendes despachava os "jovens do Seixal" quando queria e para onde queria lá com as "engenharias financeiras" em que se tornou no maior perito do Universo (ou seja, Planeta Terra e arredores), bem para lá do Infinito azul. E continuou a fazê-lo até "anteontem". O "novo paradigma" foi um eufemismo para "desinvestir e ver no que dá"; 

2. A ida para o Sporting CP (em vez do apetecido - para Jorge Mendes e Cia - «Desterro» nas areias dos desertos arábicos) aliadas à conquista da Supertaça e a categórica vitória na «Catedral» fez soar o alarme. Era preciso atacar Jorge Jesus onde ele é mais vulnerável. Duvidar das suas capacidades. Jorge Jesus conquistara o que conquistou no Benfica devido «À Estrutura». Ou seja, conversas À FC Porto no Benfica!;




3. Claro que Jorge Jesus aproveitou para deitar foguetes, bater palmas ao acontecimento e ainda foi apanhar as canas, como se dizia lá na minha aldeia de Montalvão pelas Festas da Senhora, em 8 de Setembro. Levou por tabela. Com um plantel muito mais fraco que o do Benfica deu luta até final - para mim, ainda que seja sempre subjectivo, até jogou mais e melhor - mas as picardias desconcentraram um clube (Sporting CP) habituado a perder. Pelo contrário, "virou-se o feitiço contra o feiticeiro" com os Benfiquistas mais unidos que nunca em apoio do seu treinador Rui Vitória;


Presidente e treinador para 2020/21 é do melhor
Para quem gostar de ver ou apenas quiser ver o Benfica "papar" os próximos dez campeonatos nacionais (ou nove em dez, pois há sempre algum imprevisto como ocorreu com o PSG FC, em 2016/17) é apostar nesta dupla infalível. Falam os dois o mesmo dialecto derivado da língua portuguesa e têm os dois a mesma sensibilidade artístico-futebolística. Com a vantagem, para os Benfiquistas, de Jorge Jesus não ser um pau-mandado como alguns que conhecemos num passado próximo. Bate-o-pé! Erra, como todos nós, nas nossas profissões, mas é dos treinadores portugueses que erra menos e... continua a bater-o-pé!

O nosso presidente e o nosso treinador
Luís Filipe Vieira só pode ter um treinador que lhe garanta sucesso QB. Esse chama-se Jorge Jesus. Depois há os treinadores melhores e os muito melhores, todos estrangeiros, mas esses fogem a sete pés da Benfica Futebol SAD com a actual nomenclatura.

Mesmo aqueles que odeiam Jorge Jesus por considerarem que é bronco, estúpido ou chico-esperto
Podem sempre acrescentar: é "o nosso querido bronco", "o nosso querido estúpido" ou "o nosso querido chico-esperto". Os clubes têm esta vantagem. O que nos outros clubes é mau/mal no «Glorioso» é bom/bem. Como se diz, «a partir de agora o sucesso dele é o nosso e nós queremos é ganhar». Ora, não!

Há Eleições em 2020
Por isso, há (ou devia haver...) imprevisibilidade. Mas no Benfica não! Contraem-se despesas, antecipam-se receitas, fazem-se empréstimos, contratos para lá do horizonte, pagamentos, transmutações e "trinta-por-uma-linha" que vão durar um ou dois mandatos futuros. O Futuro está assegurado! 



Em breve, neste blogue perto de si, «Regressos (Parte III - A Europa).



Alberto Miguéns

NOTA: Para perceber o poder do dinheiro do Futebol que é tanto não se sabe de onde que até dá para se fazer palhaçadas mediáticas como esta:






2 comentários
  1. Uma parte deste seu post lembrou-me uma célebre tirada de henry Kissinger - "nós também temos de ter o nosso filho da p#$a"

    De qualquer maneira, tirei algumas aprendizagens deste texto.
    Obrigado.

    Viva o Benfica.

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  2. Grande piscadela! Fico mais bem disposta depois de o ler. É que Deus sabe o que têm sido estes últimos dias para mim. Mas concordo com tudo o que diz. E conseguiu que eu sorrisse, conseguiu pôr-me bem disposta.

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