10 dezembro 2022

Em Defesa de Eusébio

COMO NÃO TENHO ACOMPANHADO, COM O DEVIDO PORMENOR, O XENÓFOBO TORNEIO QUE A FIFA QUE ESTÁ A REALIZAR NO CATAR, NEM SABIA DESTA!



Agora inventam cada uma que são meia-dúzia de uma assentada.


Então o Cristiano Ronaldo queria bater o recorde de golos de Eusébio e ao que parece marcando um golo neste torneio FIFA ficou com... oito golos e a um de igualar Eusébio. Mas Eusébio marcou nove golos num torneio (que era um verdadeiro Campeonato do Mundo entre países pois não havia naturalizações de ocasião, a não ser ter-se nascido num país e crescido noutro) em 1966. Esses nove golos significaram que foi o melhor marcador da competição. Ao que parece Cristiano Ronaldo em cinco torneios da FIFA (2006, 2010, 2014, 2018 e 2022) marcou oito golos! Mas ficou a um de igualar a proeza de Eusébio! Espanto!


Cristiano Ronaldo para igualar ou ultrapassar a proeza de Eusébio em 1966 terá que marcar nove ou mais golos (e ser o melhor goleador dessa edição) no Torneio FIFA 2026, 2030 ou 2034 em que Portugal já está qualificado pois devem participar umas 48 selecções de futebolistas naturalizados nesses países. Em 1966 participaram... 16! Quatro grupos com quatro selecções apurando os dois primeiros para quartos-de-final!


Tema dedicado ao clã Dona Dolores: mãe, filho, filhas e ex-futura nora:



O problema de Cristiano Ronaldo e do clã Gina/Aveiro é outro. E ao que parece também do brasileiro Pepe. Este (clicar). Aliás Messi ao que parece já ultrapassou Eusébio, mas não. Tem dez golos em quatro Torneios Mundiais FIFA. No de 2022 tem quatro golos. Ainda lhe faltam cinco para igualar a proeza de Eusébio. E conseguir ser o melhor marcador desta edição 2022.


No tempo em que a FIFA era adversa e contra os prémios individuais no Futebol, estes eram inventados pela imprensa: Bobby Moore (Inglaterra) considerado o melhor futebolista do torneio e Eusébio com o prémio de melhor marcador/goleador


Inventam-se e ajustam-se estatísticas à medida dos interesses de cada um!


Alberto Miguéns



3 comentários:

  1. Naturalizações sempre houve, só que antes era pior, podia-se jogar por uma selecção e mudar. Actualmente isso está restricto a 3 jogos (creio) e não podem ter representado uma selecção em fases finais grandes competições.

    Vou só dar exemplos de lendas do futebol Mundial:
    - o Luis Monti jogou a final do Mundial de 1930 pela Argentina e a do Mundial de 1934 pela Itália;
    - o Orsi jogou pela Argentina, depois pela e Itália e voltou a jogar pela Argentina;
    - o Kubala jogou pela Checoslováquia, pela Hungria e pela Espanha;
    - o Puskás foi a Mundiais com a Hungria e com a Espanha;
    - o Di Stéfano jogou pela Argentina, pela Colômbia e pela Espanha;
    - o Altafini pelo Brasil e pela Itália.

    Sempre houve naturalizações, só que agora as regras são mais rigídas.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro

      Tenho ideia que a FIFA para moralizar essa pouca vergonha, em 1966, obrigou que só os naturais de cada país pudessem representar os respectivos países. Ouvi dizer, pois nunca me interessei pelo assunto. E é verdade que em tudo, mas principalmente no futebol, repetir o que se ouve dizer é "perigoso".

      Saudações

      Alberto Miguéns

      Eliminar
  2. Caro Sr. Alberto Miguéns.... Como o Sr. disse inventam-se estatisticas à medida dos interesses de cada um... O que o Sr. Eusébio fez num Mundial foi inigualável, nos próximos mundiais...Nem este Ronaldo, que toda a gente poem nos píncaros, em cinco mundiais.... marcou 8 golos... para mim está tudo dito.... Este circo à volta deste individuo só prejudica o rendimento desta selecção, ou ainda não se percebeu isso!!!! .. E mais uma coisinha....por exemplo, a geração de 70, que produziu grandes jogadores, não participou em mundiais e europeus, porque naquela altura iam menos selecções e não havia play-off's de repescagem... e ultimamente estas ultimas selecções portuguesas tem sido repescadas para participarem nestes eventos, ou não!!!!... Hoje há jogo do glorioso... Finalmente!!! Um abraço glorioso...

    ResponderEliminar