17 junho 2022

O Ser e o Nada 1

NOTAS BREVES ATÉ HAVER ALGO DE VALOR ACERCA DO QUAL INTERESSE ESCREVER.



Não alinho nos campeonatos das vendas. E nem é porque só com muita criatividade se percebe o que realmente ocorre nas transferências de futebolistas.

 

Sou simpatizante e associado de um clube

Sport Lisboa e Benfica.

 

Ter ou não ter acções da Benfica Futebol SAD nunca foi objectivo de negócio

Foi para que a operação tivesse sucesso e inúmeros accionistas. O que não me esqueço é a justificação para existir SAD no Benfica: «É o único meio para que o Benfica continue a fazer parte dos melhores emblemas do futebol europeu e mundial». Não se tem verificado esse pressuposto que era (e é) o principal.

 

Tanto se me dá que o futebolista x seja transferido por milhões...

... como por cêntimos do euro. Até oferecido ou emprestado.

 

O que é necessário é que os plantéis de uma temporada para a outra sejam melhorados

Neste caso, em 17 de Junho de 2022, que o plantel de 2022/2023 seja muito melhor que o plantel de 2021/2022. Para poder ter condições de frazer muito melhor nas competições portuguesas e igual ou melhor na Liga dos Campeões.

 

Se isso implicar fazer muitas transferências por muitos milhões que se façam

Mas eu não quero ganham o campeonato estival 2022 das transferências. 

1. Quero é um plantel de futebolistas forte, coeso, equilibrado, focado e capaz de obter o número de vitórias e pontos suficientes para conquistar as competições onde vai jogar;

2. Quero é uma equipa técnica capaz de formar e orientar esse plantel rumo ao sucesso;

3. Quero é uma equipa de dirigentes competente para formar um plantel capaz, escolher uma equipa técnica ideal e saber afrontar com objectividade e assertividade aqueles que tentarem dificultar o sucesso desportivo do Benfica.

 

Acorda, Benfica!

 

Alberto Miguéns

4 comentários:

  1. O Clube está completamente capturado pelos empresários e pelo mercado. Não há critério que não seja a vontade do mercado. Temos já duas ou três gerações de grandes jogadores formados no Seixal que não fizeram mais do que 1-2 épocas de Águia ao peito. Alguns não fizeram meia dúzia de jogos. Essa incapacidade de reter esse talento foi agudizada pela vontade de vender. Semeiam-se comissões, florescem Mendilhões.

    No que este Clube se tornou...

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  2. Os maiores negócios do Benfica: Em 2017 venderam-se Ederson, Lindelof, Nélson Semedo e Mitroglou, o porto foi campeão, em 2019 vendeu-se João Félix, o porto foi campeão, em 2020 vendeu-se Rúben dias, o sporting foi campeão, agora, em 2022, vendeu-se Darwin, e infelizmente como a história tende a repetir-se devido a estupidez humana, o desfecho será quase de certeza o mesmo...

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  3. Estou exactamente como você. O que me interessa é que a equipa seja verdadeiramente reforçada.
    De que interessa ganharmos 50 milhões se as lacunas da equipa continuam sem ser reparadas?
    De que interessa se depois vamos comprar para posições que nem prioritárias são?
    De que interessa se vamos trocar (vender+comprar) jogadores da mesma posição de valia semelhante, como Everton e Neres?
    Para ingês ver?
    O Benfica que sempre foi da matriz do povo, hoje em dia recusa-se a comprar jogadores com fibra e quer é comprar vedetas como Gotze, trutas para enganar adeptos?
    Existe muita qualidade por aí espalhada (até no nosso campeonato), mas preferem gastar dinheiro onde sentem a comissão a entrar, é isso?
    Como dizes e bem, o que me interessa é que a equipa seja verdadeiramente reforçada ficando superior de ano para ano. Algo que não vemos acontecer. Estamos há 2,5 anos com um problema no meio campo, mas a prioridade é sempre comprar avançados. Quando até os temos cá. Quer-se vender Gonçalo Ramos e Rafa (este dos últimos campeões que temos na equipa, e com um poder desiquilibrador enorme), quando temos uma lacuna enorme no meio campo. Não se vende Weigl e aliás nem se compra de raiz para a posição para que tenha de jogar sempre. Basta ver que quando chegou tinhamos na equipa 4 médios que faziam a posição (Samaris, Florentino, Gabriel e Fesja) e despacharam-se todos para não fazer concorrência e obrigar o treinador a colocá-lo. Após estes anos conseguiu-se que de 4 não houvesse outro médio defensivo de raíz. O melhor que se permitiu foi Meitè que é 8 de raíz, enfim.
    Este ano a primeira exigência do novo treinador (assim como já havia sido de Jesus) foi um médio defensivo, fazendo ver que não confiava em Weigl. No entanto, após a fumaça inicial, já se fizeram esquecidos e toca a vender tudo ao lado.
    Estamos como nos anos 90. Todos os anos trocamos de equipa, com a curiosidade de o denominador comum, continuar lá. Aquele que em 7/8 com o porto não conseguímos ganhar 1 misero jogo. Aquele que é sinónimo de derrotas da equipa com Gil Vicentes e Santa Claras na Luz, enfim.
    Precisamos de um médio defensivo. Que diferença quando nos últimos 10 anos tivemos jogadores como Javi Garcia, Matic ou Fesja como médios defensivos. Que diferença.

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  4. Escher? Sempre um gosto ver...

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