HOMENAGEM
Portugal vivia febrilmente
a vontade de participar pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, os 5.ºs da era
moderna, a realizar em Estocolmo. A República procurava realizar o que a
Monarquia não conseguira – levar uma delegação aos Jogos.
A caminho dos Jogos Olímpicos
Francisco Lázaro
encontrava-se entre os atletas pré-seleccionados, transferindo-se no final da
época de 1911 para o Lisboa Sporting Club, um clube fundado em 1911 na Cruz da
Pedra, por um magnata para receber o maratonista. Um clube que existiu enquanto
o olímpico Francisco Lázaro existiu. No “ano olímpico de 1912” na 6.ª Maratona
Nacional, Lázaro registou um tempo fantástico de 2 horas, 52 minutos e 8’
segundos.
Muitas expectativas para Estocolmo
Instalou-se a euforia entre
os portugueses – o popular Lázaro detinha uma das melhores marcas mundiais
conhecidas. Dizia-se: “Se há quatro anos, 2 horas e 55 minutos
deram o ouro olímpico, Lázaro com menos três minutos - e a ter que subir a
Calçada de Carriche - é o favorito…”
Estava tudo reunido, para uma epopeia ou uma tragédia. Oito
ou oitenta. Venceu a tragédia.
MELHORES MARCAS
Prova Marca
Maratona (42,2 km) 2 h 52’ 08’’
Fundo (30 km) 2
h 10’
Corta-Mato (5 km) 20’ 25’’
Alberto Miguéns
NOTA: A desenvolver nas próximas horas:
1. A delegação portuguesa nos 5.ºs Jogos Olímpicos
2. A preparação para a fatal corrida
3. A certidão de óbito
4. A vida da família Lázaro depois da morte
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