05 abril 2025

Quando Uma Simples Capa Não é Uma Capa Simples

UMA PRIMEIRA PÁGINA DO DIÁRIO DESPORTIVO FRANCÊS FEITA COM BOM GOSTO.



E ainda maior inteligência e capacidade estética.

 

Para assinalar os 70 anos da ideia de criar a Taça dos Clubes Campeões Europeus

Uma primeira página a destacar as grandes figuras em sete décadas da principal competição do Futebol Mundial, homenageando o jornalista que teve a ideia: Gabriel Hanot.



Além do "pensador" Gabriel Hanot

É justo recordar outro jornalista do mesmo periódico: Jacques Ferran que entusiasmado "passou para o papel" a ideia de Gabriel Hanot. e todo a estrutura directiva do L´Équipe que nunca desistiu mesmo quando a FIFA/UEFA quiseram dificultar a passagem da ideia à prática. O certo é que cinco meses depois, em 4 de Setembro de 1955, realizou-se o primeiro encontro e marcaram-se os primeiros golos.


A encimar as duas colunas de grandes futebolistas

 

Di Stéfano (1926/2014): o mago dos Anos 50

Que deu consistência desportiva e espectáculo à nova competição comandando, dentro de campo, o fabulosa equipa do Real Madrid CF. O único entre os nove futebolistas que aparece de corpo inteiro, em perfil. E ele bem o merece por toda a eternidade.

 

Eusébio (1942/2014): consolidou o prestígio da competição

Com dedicação e capacidade única. Um futebolista de eleição, cuja principal função era equilibrar a equipa do Benfica e facilitar a função dos avançados-centro e pontas-de-lança do Benfica (José Águas, José Torres, Artur Jorge, Victor Batista, Jordão, entre outros), mas que além de fazer essas primorosas assistências para golo, também marcava. E muitos (não sendo o futebolista mais avançado no terreno de jogo). Muito bem colocar Eusébio por cima da silhueta do troféu ou escolher o erguer do troféu (o único na composição gráfica nesta primeira página) logo por baixo de Eusébio.

 

Depois uma sequência de futebolistas notáveis

Com destaque para o génio da bola (por isso a dominá-la) Messi (FC Barcelona).

 

DEUSébio!

 

Alberto Miguéns

2 comentários:

  1. Caro Alberto Miguens,
    Ha pasquins e ha jornais.
    Ha jornalistas e ha criados dos lobbies.
    Que classe e bom gosto do L'Equipe em relembrar DeusEbio.
    Por ca alimentam servilmente o ronaldismo.
    E o que ha.

    ResponderEliminar
  2. Uma capa feita com muito bom gosto e com o sentido apurado para a verdadeira grandeza. Intemporal e indiscutível. O Jornal L' Équipe a honrar o seu legado e a celebrar o futebol naquilo que tem de maior valor: o talento e a classe.

    Pena é que o único jornal desportivo que tinha classe, já algum tempo que se tornou num jornaleco vulgar e incapaz de estar à altura do seu legado. Falo naturalmente de A Bola. O resto são pasquins ordinários e manipuladores. Cada vez mais são a cara deste futebol português sempre manhoso e muitas vezes vigarista. Só me interessa o Benfica, apesar de alguns benfiquistos.

    ResponderEliminar