28 janeiro 2024

Vítor Serpa é uma Espécie de Artur Corvelo

TEM MUITA QUEDA, MAS NÃO TEM ONDE CAIR. TEVE UM JORNAL MAS ATÉ ESTE SE FOI!

NOTA: talvez ainda acrescente mais umas informações até perto da meia-noite, visto estar em casa, ao contrário de amanhã e resto da semana.


Tal como Artur Corvelo, na novela de Eça de Queirós (A Capital) e adaptando de um aspirante a advogado frustrado ("chumbou" logo no primeiro ano, em Coimbra) as tias cortaram-lhe a "ma$$a" e teve de viver com a indiferença provinciana, em Oliveira de Azeméis, julgando-se mais importante e com má sorte para o seu valor. Ver "pequena biografia" da personagem de Eça de Queirós.  De aspirante a advogado e frustrado por não reconhecerem o seu valor (século XIX) o tal Artur Corvelo a jornalista que viveu à sombra do seu pai (Homero Serpa), esse sim que nada tinha de queirosiano, o Vítor sempre pensou que é o "intelectual da bola" mas nunca passou de um "papa-croquetes" - ia a todas estando sempre à espera de convites em qualquer parte do País e do Mundo - com poucas, pouquíssimas, aptidões. Tanto que foi sempre conivente com a aldrabice (Apito Dourado), adorava a falsidade, considerando-a "ironia" do Pinto (para poder "fazer sala" com ele) e com os subterfúgios da vida (gosta de clubes pequenos que façam anti-jogo). Faliu um dos jornais com mais prestígio (A Bola), mas continua a debitar alarvidades no jornal que faliu e a truncar a realidade. É mesmo um Artur Corvelo... quase 150 anos depois.


Causas e consequências da decadência do jornalismo

Com o Artur Corvelo (Vítor Serpa) a ser um dos expoentes dessa degradação pois quando chegou à Direcção de A Bola" esta era um dos títulos mais credíveis (com vendas acima da média) e com ele passou a um pasquim onde se passearam inúteis, vaidosos, pantomineiros e mentirosos. O jornal (e o restante jornalismo) mas n'A Bola a queda foi maior devido ao jornal ser mais respeitado que os restantes à excepção do "Expresso". A Bola equivalia-se ao «Público» em termos de qualidade e credibilidade. Artur Corvelo encarregou-se de destruir um órgão de imprensa que os seus antecessores, na fundação e direcção do jornal, guindaram ao topo do jornalismo desportivo. Superando o «Mundo Desportivo» que era o mais vendido e credível, com uma tradição que vinha quase do tempo da implantação do futebol em Portugal. Artur Corvelo deixou essa linha editorial baseada na honestidade, variedade, inovação e sobriedade que fizeram com que os leitores acreditassem no que liam. Com Artur Corvelo tudo mudou. Passou a existir uma agenda, nem que tivesse que recorrer a "junta-letras" medíocres, alguns mesmo apalermados, criar factos (que se revelavam falácias), aldrabices, inutilidades e palermices ao serviço dos interesses do jornal e não do desporto. O centro das notícias passou a ser o jornal, qual Narciso, e não o que o fez surgir em 1945, divulgar eventos desportivos, noticiar acontecimentos e descobrir ocorrências. «A Bola» tornou-se num monte de notícias inconsequentes, jornalistas mais opinadores que rigorosos e num chiqueiro putrefacto. Teve o fim merecido. Esterco.  

 

Que ele goste de barrascos e debite alarvidades

É com os seus leitores e todo o cidadão é livre de pensar e, felizmente depois de 25 de Abril de 1974, de poder dizer e escrever o que quer, mesmo que outros considerem ser alarvidades sem nexo. Enquanto a estupidez não pagar impostos, nem matar, que o façam à vontade. Não pode é mentir. Isso além de grave deve ser denunciado. Gosta do GD Estoril Praia? Pois que goste, mesmo eu pensando que tem mau gosto, não pode é tentar viciar a realidade para enaltecer o clube de que gosta achincalhando os seus adversários. Vamos lá ver o que ele escreveu e como o próprio jornal o desmente.



É falso que o Benfica "nada tenha feito" até ao golo do adversário

Pode ter feito menos do que podia, mas dominou o GD Estoril Praia nos primeiros vinte minutos. E foi o Benfica, a primeira equipa, a ter a melhor oportunidade, por Di María, aos  06:31 minutos. Por isso não chegou ao jogo só aos 20 minutos. Aos 06:31 já estava próximo do 1-0, mais que o adversário do 0-1!



Depois teve oportunidades mais que suficientes para golear ainda nos primeiros 45 minutos

Pelo menos é o que se depreende da crónica do jogo escrita no jornal "A Bola": aos 7 (duas vezes: Musa e Di María); aos 20 (Rafa); aos 24 (António Silva); aos 20 e 34 (Musa, duas vezes); aos 36 (Di María); e aos 44 (António Silva). Para zero do adversário, antes e depois do golo: 15:44. No segundo tempo outras tantas, para zero do GD Estoril Praia.

 


Este Artur Corvelo, vindo do século XIX para o XXI, pode tentar ludibriar seguidistas e conveniências

Mas jamais conseguirá desvirtuar a realidade. Que tenha tento e respeito pelo pai, Homero Serpa. Se é que ainda vai a tempo!

 

Nunca mais desaparece, este Artur Corvelo! Já vem do século XIX! Porra!

 

Alberto Miguéns

6 comentários:

  1. porra esta cronica diz com todas as virgulas, aquilo que eu penso hà anos, que este badalhoco sujou um jornal pelo qual eu tinha um imenso respeito, sempre me obstinei a pensar a sua falta de coragem fosse desmacarada um dia obrigado Alberto este sabujo não respeitou os seus antepaçados eu comprava frequentemente este jornal até por respeito a um grande senhor Nuno Ferrari que eu conheci
    ALBERTO Miguéns a coragem não é o seu forte e como sabujo que é vai arrasar os muros sem lhe responder é a sua marca existencial

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    1. Este Artur Corvelo do seculo XXI tem que ser denunciado mas com muita elegância como fez um grande vigilante Alberto Miguéns,

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  2. Muito bem Alberto. O PROBÓSCIDEO do Serpa virou ...FORMIGA.

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  3. Ouvi eu, deste Serpa na Bola TV, dizer (a propósito do e-nada) que "os benfiquistas querem ganhar de qualquer maneira". Foi a última vez que ouvi este sujeito. Quando na TV vejo a fronha do tipo mudo imediatamente de canal..

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  4. As duas maiores (?) sabujices que me fizeram desligar de A Bola:
    1- a 1a página após a final com o Sevilha - título a azul idolatrando Beto;
    2- censura a RAP e Zé Diogo Quintela por desmascararem o rapazola Sousa Tavares.

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