26 fevereiro 2018

Hagan no Quarto Anel Há 20 Anos

MAS AINDA NÃO SERÁ HOJE QUE NESTE BLOGUE SERÁ FEITA UMA JUSTA HOMENAGEM A ESTE EXTRAORDINÁRIO TREINADOR. CONTINUAMOS DEVEDORES PARA COM HAGAN.


Gosto de homenagear os futebolistas e dirigentes assinalando a data em que nasceram pois foi a partir dessa dia que começou a contagem decrescente até honrarem o "Manto Sagrado".

Manias
Os treinadores prefiro assinalar a data em que faleceram pois com este desaparecimento tornou-se irreversível regressarem à Glória no Benfica. Mas também pode ser a data de estreia a treinar o Clube. Depende. No caso de Jimmy Hagan a data que considero ajustada é a da estreia em 2 de Agosto de 1970, pelas mudanças que conseguiu impor no Glorioso Futebol. Ou seja, será num ano destes até 2020, talvez em 2018, data em que completará 48 anos da estreia a orientar o "Glorioso".


O nosso James Hagan foi da geração que a Segunda Guerra Mundial aniquilou como futebolistas. Nascido em 21 de Janeiro de 1918 (durante a Grande Guerra) foi depois em adulto "apanhado" pelo segundo conflito político/bélico 

Um dos melhores de sempre
À parte de Béla Guttmann que nem deveria entrar "nestas contas" tal como Eusébio para os futebolistas, depois de Otto Glória e Sven Eriksson há um grupo de treinadores de excelência (por ordem cronológica): Janos Biri, Fernando Riera e Jimmy Hagan. Talvez os melhores seis treinadores da Gloriosa História. Depois seguem-se outros querendo perfazer uma dúzia: Cosme Damião (embora pré-competições nacionais e internacionais), António Ribeiro dos Reis, Lipo Hertzka, Ted Smith, John Mortimore e Jorge Jesus.



Jimmy Hagan e a Taça Ribeiro dos Reis
Quando o treinador inglês chegou foi desde logo confrontado com a realidade portuguesa. Hagan conhecia o poderio europeu do Benfica, mas também sabia que estava a perder competitividade internacional com a ascensão do futebol do centro e norte da Europa em detrimento do futebol latino. Por isso dizia...«Se pudesse ter três Tonis em vez de um!» A nível interno a "conversa era outra". E entre as conversas com o presidente Borges Coutinho ficou intrigado com uma frase deste, citando eu entre aspas mas não assegurando que tenha sido assim palavra a palavra: «Pois é! Dizem que temos um plantel para fazer duas equipas em que uma é campeã nacional e a outra lutava, pelo menos, pelo terceiro lugar mas nem a Taça Ribeiro dos Reis conseguimos ganhar!» Arguto o treinador perspicaz e fleumático procurou alguém na Direcção do Clube que soubesse inglês e quis saber o que era e que importância tinha o troféu.  


Uma grande dupla presidente/treinador: Borges Coutinho/Jimmy Hagan. Ao nível de Bogalho/Otto Glória e Maurício Vieira de Brito/Béla Guttmann

A Taça Ribeiro dos Reis em 1970/71 (Parte I)
Foi-lhe dito que se disputava no final da época, exactamente para prolongar esta no tempo, que se iniciava quando terminava o Campeonato Nacional jogando-se em simultâneo (aos domingos) com a Taça de Portugal (com esta no início dos anos 70 quase toda concentrada após terminarem os campeonatos nacionais da I e II Divisões ainda resquício do modelo do Campeonato de Portugal disputado depois de terminado o Campeonato da I e da II Liga) e que os clubes inscritos podiam apresentar o categoria de Honra ou a da Reserva, optando o Benfica pela Reserva. Mas...o que geralmente acontecia era serem Mistos e a dificuldade em a conquistar estava no facto dos clubes com melhores plantéis, sendo eliminados precocemente da Taça de Portugal, apresentarem depois os melhores futebolistas na Taça Ribeiro dos Reis. Se até esse momento não tivessem perdido muitos pontos passavam a ter as melhores condições para a conquistar. E claro foi-lhe dito que Ribeiro dos Reis era uma das maiores Glórias do Benfica, onde foi de tudo, desde jovem futebolista nos anos 10, treinador desde meados dos anos 20 e até à década de 50 (embora com muitas interrupções nesses trinta anos) e depois presidente da Mesa da Assembleia Geral praticamente até falecer. Hagan respondeu à Hagan, mais ou menos assim: «Se a Taça tem o nome de UM BENFICA é do Benfica!» Ninguém percebeu muito bem... Mas ainda faltava quase um ano! Agora acrescento eu: A Taça Ribeiro dos Reis também era uma forma do popular jogo Totobola ter 13 jogos para conseguir existir nos meses em que deixava de haver calendários com jogos definidos impossibilitando a impressão dos boletins...atempadamente! 



A Taça Ribeiro dos Reis em 1970/71 (Parte II)
Quando o campeonato nacional chegou ao seu final, em 2 de Maio de 1971, com Hagan a estrear-se no Clube e logo como campeão nacional engendrou um plano - como britânico todas os jogos e as competições devem ser respeitadas - de acordo com o treinador adjunto José Augusto para que «Se a Taça tem o nome de um Benfica é do Benfica!» Nesta décima edição (que seria a última) os clubes foram divididos geograficamente em sete séries com seis vencedores de cada série - um ficava isento - a apurarem-se para os quartos-de-final que definiam três presenças nas meias-finais a que se juntava o clube isento dos quartos-de-final para serem estes quatro emblemas a apurarem os dois finalistas cuja final seria realizada no estádio do Restelo, bem como o jogo para apuramento do 3.º classificado disputado como aperitivo. 


Matine, Zeca e Jaime Graça, em 9 de Maio, já estavam em campo na vitória, por 5-2, sobre o Grupo Desportivo de Peniche (1.ª jornada da 5.ª série da Taça Ribeiro dos Reis)

A Taça Ribeiro dos Reis em 1970/71 (Parte III)
O Benfica tinha de facto um plantel poderoso. A competir na 5.ª série, os adversários eram o Atlético CP (1.º na II Divisão/Sul), GD Peniche (4.º na II Divisão/Sul), Clube Oriental de Lisboa (8.º na II Divisão/Sul), SCU Torreense (9.º na II Divisão/Sul) e SU Sintrense (10.º na II Divisão/Sul). Dez jornadas a duas voltas com dois pontos por vitória e um por empate. Logo na primeira jornada (9 de Maio) Hagan aproveitou o facto do primeiro jogo da Taça de Portugal ser a 16 de Maio devido ao jogo da selecção nacional (12 de Maio) para entrar a "matar", na "Saudosa Catedral" frente ao GD Peniche, numa vitória por 5-2, com um Misto onde dominavam os oito futebolistas da Reserva. Mas estes com Zeca, Matine e Jaime Graça no onze titular era "outra loiça". Depois a competição decorreu em simultâneo - geralmente os dois jogos no mesmo domingo - com a disputa da Taça de Portugal - sete jogos para a Taça Ribeiro dos Reis e seis jogos para a Taça de Portugal, pois as eliminatórias desta eram a duas mãos - até à final da Taça de Portugal, em 27 de Junho de 1971. Em 1970/71 a Taça de Portugal disputou-se integralmente depois da 26.ª jornada do campeonato nacional da I Divisão. Os jogos para a Taça Ribeiro dos Reis eram problemáticos, pois os futebolistas escolhidos dependiam dos convocados para a Taça de Portugal e quando os jogos para esta competição eram em terreno alheio os titulares e suplentes na jornada da Taça Ribeiro dos Reis levavam uma "razia". Mas o "Glorioso" lá foi indo, jogando e pontuando. Por exemplo, frente ao SU Sintrense, tanto se vencia, por 12-1, na "Saudosa Catedral", como a vitória era por 3-2 (em Sintra)! Então não se dizia que o plantel dava para fazer duas equipas: uma campeã nacional e uma quase-campeã nacional?!   


José Torres, Matine e Diamantino Costa, em 4 de Julho, já estavam em campo na vitória, por 10-0, sobre o Clube Oriental de Lisboa (9.ª jornada da 5.ª série da Taça Ribeiro dos Reis)

De manhã na Tapadinha, à tarde no Jamor
O dia 27 de Junho de 1971 é o Dia do Martírio Glorioso.
1. Comecemos pela Idade da Inocência que troca a ordem do tempo. À tarde o meu pai decidiu-se finalmente a levar-me a ver um jogo a sério. A final da Taça de Portugal entre o Campeão Nacional e o Sporting CP. Finalmente o futebol para mim não eram cromos a duas dimensões em movimento, eram mesmo os jogadores com as camisolas vermelhas que os televisores a preto-e-branco (as gerações mais novas nem sequer imaginam) escondiam. O Benfica perdeu por...1-4. O meu pai (que nem era muito de clubismos - dizia que era o Mundo ao Contrário em que os pobres (adeptos) ficavam mais pobres para os ricos (futebolistas) ficarem mais ricos - embora tivesse queda para o SLB embora ele negasse) devia estar, no início tão eufórico, mas mesmo tanto que me comprou uma bandeira que tinha cosido um poster em papel cartão do plantel campeão nacional 1970/71. Essa bandeira no final do jogo foi motivo de gozo pelos sportinguistas, entre o Estádio Nacional e Algés, onde estava o autocarro da CARRIS que nos auxiliou a chegar ao bairro da Graça. Muito gozaram eles com a bandeira-poster. Se ia ao vento diziam: «Essa é que é a equipa campeã nacional que só não levou quatro secos porque o árbitro benfiquista teve pena do clube de que é adepto e marcou um penáltie para o Eusébio não sair a chorar como no Mundial?!». Eu enrolava-a. Quando estava enrolada: «Então tens vergonha de ser do Benfica? Muda para o Sporting!» Aqui era "atacado" pelos dois lados: sportinguistas e Benfiquistas unidos contra um pobre miúdo com dez anos! Eu desenrolava-a. E assim se foi passando a hora a seguir aos 1-4. O meu pai só dizia: «Se tivesse jogado o Toni nada disto tinha acontecido. Este treinador vem lá com as suas inglesices»! Eu até ficava admirado porque afinal o meu pai até discutia futebolistas e treinadores. Espanto!  





A equipa do Dia do Martírio Glorioso (a da parte da tarde). De cima para baixo. Da esquerda para a direita: Jimmy Hagan (treinador), Zeca, Adolfo, Matine, Humberto Coelho, Almirante Américo Tomás (Presidente da República), Malta da Silva e José Henrique; Jaime Graça, Néné, Artur Jorge, Eusébio e Simões (cap.) 

2. Alguns anos mais tarde, muitos anos mais tarde, descobri que o Toni - que passava mais tempo na recruta do quartel em Mafra que na Luz a treinar - até tinha jogado nesse dia pelo Benfica, mas...de manhã na Tapadinha. Na 8.ª jornada da 5.ª série da Taça Ribeiro dos Reis, pela Reserva, que perdeu, por 5-7 (é mesmo, repito: cinco-sete) frente ao Atlético CP. Com este resultado o ACP (12 pontos) encostou no Benfica (13 pontos) a duas jornadas da final da série. Depois as duas vitórias finais colocaram o Benfica nos quartos-de-final. Jimmy Hagan/José Augusto tinham ganho a "aposta" e agora era gerir pois o plantel principal tinha ido de férias após a final da Taça de Portugal. E a Taça Ribeiro dos Reis ia durar até à final, em 21 de Julho, já com o plantel principal de regresso pois o Benfica tinha agendado o primeiro jogo de 1971/72, para 31 de Julho de 1971, na festa de homenagem e despedida a José Torres, frente ao Arsenal FC (Londres), na "Saudosa Catedral". Pois foram de férias, mas não foram todos. Houve futebolistas que nesse ano (1971) para se conquistar a Taça Ribeiro dos Reis não tiveram férias. Os que fizeram os últimos três e decisivos jogos.


José Augusto depois de assegurar a orientação do plantel, em 1969/70, depois da saída de Otto Glória fica como treinador adjunto em 1970/71 (e o treinador da Reserva) e vai ser fundamental para garantir a conquista da X Taça Ribeiro dos Reis, a terceira conquistada pelo Benfica. Outro técnico Fernando Cabrita orientava o Futebol Juvenil. Na fotografia três ases, pois Eusébio é Eusébio!

Quartos-de-Final
Quase houve "mosquitos por cordas" pois os clubes exigiram à FPF que os três jogos, disputados em campo neutro, tinham que se realizar em recintos relvados quando estiveram para se fazer em "pelados". Como o objectivo, hoje, não é fazer a história da Taça Ribeiro dos Reis passemos rápido por ela que ainda faltam três jogos para a final. O Benfica em Leiria venceu, por 4-o, o União CI Tomar (3.º na II Divisão/Sul), em 14 de Julho, com golos de José Torres (2), Raul Águas e Toni (que jogou a defesa-esquerdo). 

Meia-final
Em 18 de Julho, no estádio da Tapadinha (do Atlético CP) o "Glorioso" repôs a normalidade naquele recinto, vencendo por 6-1, o FC Barreirense (11.º classificado na I Divisão), com o guarda-redes adversário Bento a encaixar os seis golos: Praia (3), Raul Águas (2) e Diamantino Costa.

Final
O árbitro até veio da cidade do Porto. A equipa do Benfica não deu tréguas - mas teve que haver prolongamento de 30 minutos - ao SC Braga (6.º na II Divisão/Norte) que até tinha sido o clube isento nos quartos-de-final. Com o jogo a começar pelas dez da noite, o "Glorioso" aplicou 3-1 no clube que tem a mania que é arsenalista e despachou-os para Braga. O capitão José Torres despedia-se em beleza do Benfica com um troféu tendo nele gravado o nome de um grande Benfiquista e rumava ao Vitória FC (Setúbal) com mais uns quantos futebolistas e muita ma$$a, uma pipa dela, em troca da maior esperança do futebol português: Victor Batista. O Benfica só poder ter futebolistas portugueses fazia com que os outros emblemas sabendo da dificuldade do Benfica em conseguir bons futebolistas portugueses, usavam e abusavam, dessa fraqueza que para a tradição Benfiquista era força.

Da esquerda para a direita. Em cima: Fausto Pires (dirigente), Carlos Manuel, Soares, Humberto Coelho, Carlos Pereira, Matine, Jaime Graça, Marques, Messias, Fonseca e José Augusto (treinador); Em baixo: Praia, Vítor Martins, Raul Águas, José Torres (cap.), Diamantino Costa, Jorge Calado e Toni Legenda possível (e apenas provável) face à qualidade do papel do jornal "O Benfica" desse tempo e à mania de publicar fotografias e não as legendar 
Sempre a jogar (e a bem-jogar)
A competir desde 2 de Agosto de 1970 (Fonseca, Messias, Matine, Vítor Martins, José Torres e Raul Águas) outros pouco depois dessa data inicial em 1970/71 (Toni, Carlos Pereira, Praia, Jorge Calado, Marques e Diamantino Costa) houve futebolistas que jogaram a final da Taça Ribeiro dos Reis (21 de Julho) e dez dias depois já estavam no arranque da temporada de 1971/72 (Fonseca, Messias, Toni e Diamantino Costa). Ou outros (Marques, Matine, Jorge Calado, José Torres, Raúl Águas, Praia e Carlos Pereira) prosseguiram noutros clubes. Vítor Martins esteve parado mais tempo acusando o esforço. Férias para eles em 1972? Só para 1973! Taça Ribeiro dos Reis de 1970/71 a quanto obrigaste! A conquista teve um misto de loucura e desejo mas foi por "uma boa causa"!



1970/71 ligou-se "electrizante" a 1971/72
Depois de uma época prolongada para muitos futebolistas com início em 2 de Agosto de 1970 e finalizada em 21 de Julho de 1971 (num jogo com 120 minutos) alguns jogadores tiveram dez dias sem jogos apresentando-se, em 31 de Julho de 1971, para defrontar o Arsenal FC (Londres): Messias jogou 45 minutos, Diamantino Costa (15 minutos) e Fonseca (seis minutos) além dos dois minutos do homenageado José Torres. Mas todos eles (os 12 utilizados e mais os quatro suplentes não utilizados) prosseguiram a temporada de 1971/72 no enfiamento de 1970/71. No "Glorioso" ou nos clubes para onde foram transferidos vários futebolistas da categoria de Reserva, entre eles: Carlos Pereira, Marques, Jorge Calado, Matine, José Torres, Praia, Raul Águas, Inguila, Soares, Carlos Pereira e Diamantino Costa. E se a Reserva é herdeira da 2.ª categoria a equipa B é herdeira da Reserva por isso deixem de inventar estatísticas ajustadas aos interesses individuais. No Benfica conta o colectivo. E PLURIBUS UNUM. Desde 28 de Fevereiro de 1904. Não é desde anteontem.



A evolução do Futebol em Portugal tudo levou
O alargamento da I Divisão, de 14 para 16 clubes, com mais quatro jornadas (de 26 para 30 jogos por clube) e com os encontros para a Taça de Portugal "espalhados" pela época deixou de fazer sentido uma competição como a Taça Ribeiro dos Reis.

Grande Hagan: o modo como ele soube conquistar o que tinha de ser conquistado

Alberto Miguéns

NOTA: Um grande obrigado de saudade a quem contou parte da história, o inigualável Francisco Campas, pois outra parte foi o próprio Jimmy Hagan, em Cascais, neste caso mais a propósito da sua "metodologia pró-físico".

3 comentários:

  1. Belíssimas histórias de um tempo esplendoroso.

    O Benfica de Hagan foi um período de ouro que infelizmente não pude viver por ser demasiado jovem. Hagan teve ao seu dispor muitos dos melhores futebolistas da nossa História mas ele por mérito próprio soube orienta-los para ganhar de forma arrasadora. Às vezes dou por mim a pensar o que teria sido se Hagan tivesse sucedido a Guttmann ou a Riera? Se a geração de 70 era magnífica então o que teria feito com a geração de 60?

    Outro aspecto curioso seria como conviveria um duro como Hagan com os pasquins e os praticantes da tele-tasca? Estou certo que os correria a todos com uns secos "no comments" dando-lhes a importância que efectivamente merecem.

    Hagan foi um jogador prestigiado, internacional Inglês em tempo de guerra. Apertou a mão a Reis e Primeiros ministros, sabia da importância do futebol. E do alto da sua superioridade (futebolística) Inglesa ele cedo percebeu a importância nacional e a dimensão Europeia do Benfica. Essa história da Taça Ribeiro dos Reis foi exemplar em ilustrar como ele percebeu o que era o Benfica.

    Por muito infeliz que tenha sido o episódio da sua saída, fica a ideia de um tempo esplendoroso, de vitórias arrebatadoras e de um líder que soube conduzir o Benfica. Faltou uma vitória Europeia. Teria subido ao escalão onde só está o Feiticeiro Húngaro.

    Obrigado por este belo pedaço de Benfiquismo!

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  2. Sr.Alberto,estes jogos para a Taça RIBEIRO DOS REIS são da equipa de honra ou da reserva????
    SAUDAÇÕES GLORIOSAS!!!!!

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    1. Caro Benfiquista Amaral

      Respeitando os Relatórios e Contas anuais do Clube são da categoria Reserva.

      Gloriosíssimas Saudações

      Alberto Miguéns

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