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12 dezembro 2017

Sete e Meio VII: Reaparecimento de "O Benfica" Para Ficar, Bem-Ficar

12 dezembro 2017 0 Comentários
O REGRESSO DE UM JORNAL QUE NUNCA DEVIA TER ESTADO SUSPENSO.


Nesta evocação/comemoração das "Bodas de Diamante" (75.º aniversário) do Semanário "O Benfica" chegamos aos "Tempos Actuais" o que é sempre problemático em termos de fazer a história por poder ferir susceptibilidades. Mas não faz sentido assinalar os 75 anos e parar nos 65! As opiniões são da minha exclusiva responsabilidade pois a Gloriosa História do Benfica nunca é amorfa ou bolorenta. Antes pelo contrário. É garrida e berrante ainda que responsável e endossada. Com assinatura e feita por Benfiquistas, independentemente de comportamentos e atitudes. 

Adriano Cerqueira
Seria com este Benfiquista (e muito por acção de Luís Lemos) que o Jornal retomaria a sua existência curiosamente o único director a falecer no exercício das suas funções publicando 206 edições. Director pouco presente foi sempre uma âncora imprimindo muito da sua personalidade - pacato e de consenso - numa primeira fase mas depois a sua ausência "obrigou" a quem dirigia o Jornal a fazer deste um órgão de combate contra o "Sistema" que asfixiava o Benfica. Nessa luta sem tréguas nunca poderá ser esquecido o chefe de redacção, Carlos Calado que ainda seria mais decisivo na direcção seguinte a Adriano Cerqueira. Infelizmente o regresso do Semanário foi feito com a última página (novamente...) capturada por publicidade. Só em 28 de Maio de 2008 (ao n.º 3343) a última página - segunda "mais importante" do Jornal - voltaria a ser «libertada». Em 14 de Janeiro de 2005 (ao n.º 3168) o jornal reformula a primeira página, com novo "cabeçalho" e uma página como se fosse uma capa. Foi este o penúltimo "cabeçalho" na Gloriosa História do Jornal.     



Luís Lemos
Com a falecimento do director o seu adjunto Luís Lemos assegura em três edições a saída do Jornal. 



É nesta direcção, em Janeiro de 2005, que o Jornal "O Benfica" passa a ser administrado "fora do Clube" de que era o Órgão Oficial - embora já existisse o portal, também administrado "por fora" pela Sportinveste ligado a Joaquim Oliveira. O jornal passa a ser da responsabilidade da ACV e Associados. Acerca disto farei uma NOTA FINAL. 



Fernando Seara
O penúltimo director deve ter sido o mais ausente de sempre no Jornal. Só esteve "fisicamente presente" no dia em que foi convidado a ser director. Responsável  pela edição de 139 números houve, por diversas vezes, situações caricatas em que se cruzava na "Catedral" com "quem fazia o Jornal" e como não os conhecia passava por funcionários do Semanário, ou seja, do jornal que dirigia e nem sabia que essas pessoas trabalhavam diariamente no Jornal! I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L. Provavelmente a única pessoa que conhecia, além do adjunto, até era eu que ia episodicamente às instalações do Jornal. Foi esta ausência que fez do chefe de redacção - Carlos Calado - na prática, o director do Semanário. O Jornal tornou-se  a grande referência "ideológica do Clube" em que este parecia amorfo mesmo perante o escândalo do "Apito Dourado".


E fica a faltar a última parte da forma que este blogue definiu para comemorar as Bodas de Diamante de "O Benfica"

Alberto Miguéns

NOTA FINAL: Ao ler a ficha técnica do Jornal - que está publicada para ilustrar (e tornar visível e "datável") a passagem do Jornal da administração do SLB para a António Cunha Vaz e Associados - o "estatuto" que me é atribuído de "Colaborador Especial" nada tem a ver com regalias especiais. É só por ser - tal como José Luís Santos (filho do presidente João Santos) - um colaborador obsequioso. Mas convém também dizer que deixei de o ser aquando da passagem para a nova administração. É que não fazia sentido colaborar com o Jornal sendo ACV sportinguista e "passando a trabalhar de borla para um lagarto". Era o que mais me havia de faltar! No Benfica! Assim que o Jornal regressou à administração do Clube e me apercebi disso pedi para regressar ao anterior "estatuto" de colaborador obsequioso. Importa fazer uma referência final a ACV. Foi um administrador impecável, sem mácula. Em termos profissionais só posso realçar a sua qualidade e competência. Cumpriu sempre escrupulosamente os compromissos assumidos e nunca se imiscuiu nem limitou a liberdade de eu escrever o que muito bem entendesse. Já o mesmo não posso dizer do que se passou a seguir com alguns "benfiQuistos". 

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