SEMANADA: ÚLTIMOS 7 ARTIGOS

29 novembro 2017

Sete e Meio II: «O Benfica» Como Vanguarda do SL Benfica

29 novembro 2017 2 Comentários
DOS ANOS 40 À DÉCADA DE 50.


O jornal em forma de União, transformando o SLB em União Sport Lisboa e Benfica para depois, bem...depois ser o grande impulsionador da gigantesca Campanha para construir o Monumento ao Benfiquismo, a "Saudosa Catedral". Uma espécie de Sport Lisboa Benfica e Tudo. Que "falem" os directores de "O Benfica".






José Magalhães Godinho
Por muito que se diga (e escreva) muito mais fica por dizer. Este magnífico cabeçalho (com um ligeiro ajuste de bom gosto: o emblema ficaria até à actualidade do lado esquerdo - de bom gosto) e toca a rolar até 2 de Fevereiro de 1946. São 167 edições. Serão sempre, mesmo daqui a mil anos, as primeiras 167 edições. E sabe sempre a pouco ler o Editorial escrito por ele.



António José de Melo
Valoroso Benfiquista, homem de combate e sentido prático. Soube apaziguar os ânimos depois de Félix Bermudes - como presidente da Direcção - ter posto "quase tudo de pernas para o ar".




Paulino Gomes Júnior
Conhecido por ter feito a letra (e diz-se que a música...) do "Ser Benfiquista" foi muito mais do que apenas isto e ser isto já não seria pouco. Foram 40 números consecutivos nesta primeira vez. Uma "brincadeira" quando foi por cinco vezes director do jornal e responsável pela edição de...819 números. Quarenta semanas para começar! Foi a "apalpar" terreno.






Rebelo da Silva
Um dos obreiros (a par de Mário de Oliveira) da grandiosa história das Bodas de Ouro sabia da "poda" ou não fosse proprietário e director de outro jornal, "Os Ridículos". Com Rebelo da Silva surge a simplificação do nome - de Sport Lisboa e Benfica" para "O Benfica"  - e a cor vermelha rubra garrida num cabeçalho simples mas bem "esgalhado", À Benfica. A primeira (e decisiva) modernidade chegava ao nosso Semanário. Pela mão (cabeça) de um perito na bela arte de bem tipografar e dar leitura a mentes que dela necessitavam. Como do pão para a boca. Na edição que estreou 1950 duas inovações que se mantiveram até à actualidade, ainda que passando por alterações de modernização dessas duas ideias base fundidas numa: O Benfica a vermelho!







Paulino Gomes Júnior II
Ei-lo de regresso para a fase dourada do Jornal. O melhor em 75 anos. Vão ser 531 números consecutivos dando a "O Benfica" um prestígio dentro (e fora) do Clube inigualável. Um "fora-de-série". A utilização da cor, nas letras, da primeira página, as páginas centrais reservadas à angariação de fundos para a construção de um Estádio grandioso (mas...pago, para não deixar encargos para o Futuro) e um suplemento cultural a mostrar que o Benfica tinha adeptos, também, fora-de-série. Como tudo se alterou dos anos 50 para o século XXI. Como em termos de Cultura Benfiquista se regrediu... O melhor é ficar por aqui.



Continua pelas nove e meia dez e tal quase onze...


Alberto Miguéns
2 comentários
  1. Os homens extraordinários que dirigiram o nosso Jornal. Coerência, excelência e competência mas acima de tudo Benfiquismo. Muito bom. Mesmo muito bom.
    Obrigado!

    ResponderEliminar
  2. Qualquer semelhança entre aqueles dirigentes do clube e do jornal com os actuais é pura coincidência.

    ResponderEliminar

Artigos Aleatórios

Apoio de: