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10 maio 2016

O Chacha Lá No Quarto Anel

10 maio 2016 2 Comentários
ACREDITA!


Passam hoje 127 anos do nascimento de um jovem que faleceu em pleno vigor como futebolista, a 3 de Setembro de 1915. Ficou para sempre com 26 anos e quatro meses. Um jovem ao qual a infelicidade precoce impediu de envelhecer. O mais selvagem dos futebolistas do "Glorioso". Aquele que entre o jocoso e o medo que provocava nos adeptos adversários, também conseguia aliar a expectativa e o delírio entre os "nossos" simpatizantes. Tudo isto por que as fintas eram de "chacha" mas invariavelmente resultavam. Mais do que as minhas palavras que seriam repetição de outras que já escrevi deixo para quem o viu jogar a homenagem:

António Ribeiro dos Reis
O Sport de Lisboa n.º 107; 11 de Setembro de 1915; páginas 2 e 3 




Já sem força para jogar assistiu na bancada, triste e impotente, como tão bem nos legou Ribeiro dos Reis na sua magnífica crónica, a uma derrota em 1914/15 que retirou o título (a favor do Sporting CP), ao Benfica Tricampeão regional, para o qual ele esplendorosamente contribuíra, como avançado goleador, entre 1911/12 e 1913/14. Imagem de uma feliz composição superiormente realizada pelo leitor deste blogue Victor João Carocha

Cosme Damião em 1925 (dez anos depois do seu desaparecimento) deu-lhe a honra de ilustrar a capa do seu livro. Honrou um dos ases que nos honraram o passado! como Félix Bermudes escreveria quatro anos depois, em 1929, num dos versos do Hino do "Glorioso".

Alberto Miguéns
2 comentários
  1. Lindo.

    Papoilas vermelhas par recordar um dos mais nobres jogadores de sempre do Sport Lisboa e Benfica.

    O Chacha é uma predilecção minha. Será sempre para mim o símbolo, a imagem pura do Benfiquismo dos primeiros anos. Jogador talentoso, pequeno, rápido, generoso, selvagem e apaixonado. Ele que teve o duplo azar de ter nascido no tempo errado para as luzes da ribalta futebolística e no tempo errado para poder tratar uma doença sem possibilidades reais da Medicina para obter cura. Dupla infelicidade que só foi compensada pela graça de ter jogado com o manto sagrado.

    Ele, Álvaro Gaspar, "o Chacha", a alegria do povo, o ídolo do menino Ribeiro dos Reis que depois se faria um gigante Benfiquistas .

    Ele "o Chacha" um dos grandes Benfiquistas de sempre.

    Ele que felizmente é hoje recordado porque um outro Benfiquista de seu nome Alberto Miguéns lhe tem feito justiça, ando-o a conhecer aos outros Benfiquista e fazendo-lhe um dos mais puros e nobres gestos que um Benfiquista poder fazer a um outro que morreu há quase 101 anos.

    Obrigado Alberto. Obrigado Chacha. Obrigado Benfica que nos dás estes e tantos outros grandes Benfiquistas.

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  2. Obrigado Alberto!
    Abraço

    Saudações Vermelhas!!!

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