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03 março 2016

Águia Real (II)

03 março 2016 8 Comentários
SÁBADO PODEMOS A ASSISTIR AO INÍCIO DE UMA PROEZA ÍMPAR.


O Benfica depois de estar a sete pontos da liderança do campeonato, à 13.ª jornada, além de recuperar esses sete pontos, ainda acrescenta mais dois com a vitória no "Dérbi de Lisboa" ficando em óptimas condições para conquistar o TRInta e cinco.


NOTA INICIAL: O texto de hoje é a continuação do que foi publicado ontem, por isso com o mesmo tema. O modo como o “Glorioso” conquistou os títulos de campeão nacional. Todos iguais (34) todos diferentes pelo modo como alguns foram “tirados a ferros”. Para facilitar a leitura aos fiéis deste blogue inicia-se com o que faltou publicar ontem (devido à extensão) mas terminará com o que ontem esteve publicado. Inversão. Nada mais do que queremos para sábado. Inverter a ordem dos dois primeiros da classificação geral no 82.º campeonato nacional!


As conquistas que pareciam improváveis (só que o Benfica é Benfica)

Terceiro título: Primeiro Tri - 1937/38



O Benfica esteve o campeonato sempre em desvantagem (a excepção foi na 5.ª jornada) quando derrotou, por 3-1, o líder FC Porto, no estádio das Amoreiras. Durou pouco. Na ronda seguinte, 6.ª jornada, a derrota frente ao CF “Os Belenenses”, no estádio das Salésias, fez regressar o FC Porto à liderança. Na 9.ª jornada tudo parecia perdido com o empate (2-2) frente ao Sporting CP. A 10.ª jornada foi de êxtase: o FCP foi derrotado (1-6) pelo Sporting CP permitindo ao SLB a igualar o FCP (mais um golo na diferença entre marcados e sofridos (14/13). Seguiram-se jornadas de “pôr os nervos em franja” até à 12.ª, com um encontro FCP-SLB no estádio do Lima: o “Glorioso” em desvantagem no marcador 0-1 e 1-2 soube responder de imediato e o empate, a dois golos, dava vantagem no confronto directo, apesar da igualdade a 19 pontos. Depois foi assegurar duas vitórias nas derradeiras jornadas: 13.ª e 14.ª. Um Benfica de fibra para arrebatar o primeiro TRI! Obrigado Albino pelo prazer que me deste em contar o que foi (e como foi) este campeonato!




Quinto título: Primeiro Bi - 1942/43



Campeonato atípico na Gloriosa História. O Benfica dominou a competição a par do CF “Os Belenenses” num taco-a-taco impressionante. Na 15.ª (a três do final) deitou tudo a perder, numa edição com dez clubes/ 18 jornadas. A derrota, por 2-5, no terreno do CF “Os Belenenses” empurrou o “Glorioso” para o 3.º lugar em igualdade pontual (24 pontos) com o adversário de Belém, mas desvantagem no confronto directo (V 4-2/ D 2-5) e atrás do Sporting CP, com 25 pontos! Mesmo assim tudo se iria decidir nas últimas três jornadas, principalmente na antepenúltima (16.ª) e penúltima (17.ª). Na 16.ª ronda os dois da frente (SCP e CF “Os Belenenses”) encontravam-se no campo do líder. Ao Benfica “interessava” que o CF “Os Belenenses” perdesse pontos, pois em caso de igualdade tinha desvantagem no confronto directo. O Sporting CP venceu, por 2-1, afastando o clube de Belém, mantendo-se o SLB a um ponto do líder (26-27) com encontro marcado para a jornada seguinte… Na 17.ª ronda, o Glorioso foi glorioso derrotando, por 2-1, o líder, transformando uma desvantagem de um ponto numa vantagem por igual valor (as vitórias correspondiam a dois pontos). Seguiu-se um jogo histórico, em Coimbra (V 4-3), que ainda hoje é uma marca, uma garantia de qualidade, do “Querer Benfiquista”! O treinador não deixou os futebolistas, ao intervalo, irem ao balneário. A “conversa” fez-se a um canto do campo de Santa Cruz. Obrigado Guilherme Espírito Santo pelo prazer que me deste em contar o que foi (e como foi) este campeonato!


Uma multidão impressionante deixa a estação do Rossio após ter acompanhado, de comboio, a equipa do "Glorioso" a Coimbra onde o Clube conquistou o 5.º campeonato nacional, em 1942/43, curiosamente um Bi que ficaria para a história como o primeiro, pois o "primeiro" (1936/37) deixou de o ser porque passou a Tri (1937/38). Esta multidão concentrou-se depois junto da Secretaria, na rua Jardim do Regedor, a 50 metros da estação ferroviária do Rossio. Uma atitude que levantou problemas pois o Regime não queria (nem estava habituado) a manifestações. O Clube recebeu uma nota do Ministério do Interior a pedir para que não fosse repetida, evitando congestionar o trânsito no centro da cidade (Rossio/Restauradores) podendo ser aproveitada pelo Reviralho para provocar desacatos. Mesmo num domingo! Imagem digitalizada da História do SL Benfica 1904 - 1954; II Volume; página 355; Mário de Oliveira e Rebelo da Silva; edição dos autores; Lisboa; 1955

Oitavo título: Um Campeonato que podia ter mudado o futebol em Portugal: 1954/55


Um campeonato que ia sendo perdido por aselhice. O Benfica dominou a competição praticamente até final. Sempre na dianteira até à 23.ª jornada (em 26!). Na 7.ª ronda chegou a ter dois pontos de vantagem para o tetracampeão Sporting CP e cinco para o inesperado (na parte final) CF “Os Belenenses”. No final da primeira volta (13.ª jornada) a inovadora táctica “em diagonal” do treinador revelava-se suficiente – o “Glorioso” não descolava mas controlava: SLB (20 pontos), SC Braga (19), Sporting CP e FC Porto (17) e CF “Os Belenenses” (16 pontos, a quatro!). O “Glorioso” parecia ter tudo para recuperar o título após quatro insucessos (1950/51 a 1953/54) e conquistar o segundo em oito temporadas, depois do título em 1944/45 e 1949/50. Na 16.ª jornada (a nove do final) o Benfica cimentava a liderança: SLB (24 pontos), CF “Os Belenenses” e SC Braga (21, a três pontos) e o tetracampeão, Sporting CP e FC Porto (20, a quatro pontos, ou seja, com duas vitórias de vantagem). Na 23.ª jornada o impensável. O Benfica depois de ir perdendo pontos até lhe restar um de vantagem na 22.ª jornada, é derrotado (0-3) pelo FC Porto enquanto o CF “Os Belenenses” vence, por 4-0, o SC Covilhã passando a liderar só dependendo dele, embora em relação ao Benfica, em situação de igualdade tivesse desvantagem: D 1-2 e E 0-0. Até à última jornada, os três da frente, qualquer deles, tinha possibilidade de ser campeão. Na 25.ª jornada equilibravam-se as “forças”: Em primeiro, o CF “Belenenses com 38 pontos (35 golos na diferença) entre marcados (61) e sofridos (26); em segundo lugar, o SL Benfica (37, a um ponto), com + 38 nos golos, entre marcados e sofridos (58/20) mas vantagem no confronto directo; na 3.ª posição, o tetracampeão Sporting CP, com 36 pontos (a dois da liderança), com 46 golos de diferença (71/25), mas desvantagem no confronto directo (D 0-1 e E 1-1) para o “Glorioso” e incerteza frente ao CF “Os Belenenses”, pois se havia perdido (D 1-2) na última jornada da primeira volta tinha a última jornada da competição, no estádio da Salésias, para tentar o “Penta”. O CF “Os Belenenses” há muito que não tinha Pepe, mas tinha Matateu! Tinha tudo para conquistar o segundo título depois de 1945/46! Chegava-lhe vencer, por um golo de diferença, o Sporting CP! O Benfica estava em melhor posição que o Sporting CP para aproveitar um improvável falhanço do CF “Os Belenenses”. Se este empatasse o Benfica, derrotando, na Saudosa Catedral, o seu adversário seria campeão. O Sporting CP tinha de “pedir” que o “Glorioso” perdesse, ficando com 37 pontos, vencer o CF “Os Belenenses”, mesmo por 1-0 (ficaria com 38 pontos) e em igualdade no confronto directo (D 1-2 e V 1-0), mas em vantagem na diferença de golos: + 47 (o CF “Os Belenenses” com + 34). O CF “Os Belenenses” teve o campeonato “nos pés”: 1-0 aos três minutos, 1-1 aos onze minutos, 2-1 aos 41 minutos (Matateu) e depois foi controlando o jogo na segunda parte. A cinco minutos do final da competição, o Benfica, na Luz, não passava do 2.º lugar com 39 pontos, pois o CF “Os Belenenses” a vencer, por 2-1, atingia os 40 pontos, com o Sporting CP a perder por 1-2 quedava-se pelo 3.º lugar (36 pontos). Eis que sobre a Luz, chega um bafo vermelho das Salésias, via transístores nas bancadas. Aos 86 minutos, pelo Sporting CP, o herói improvável Martins restabelecia o empate a dois golos. Tudo mudava: SLB (39 pontos), CF “Os Belenenses (39 pontos), mas desvantagem no confronto directo (D 1-2 e E 0-0) e Sporting CP (37 pontos). E assim foi! Para a história os quatro minutos do campeonato mais disputado de que há memória em Portugal! Obrigado Joaquim Macarrão (espectador e radiouvinte) pelo prazer que me deste em contar o que foi (e como foi) este campeonato!

17.º Título: Um Tri - o terceiro - contra a “Pré-Sistema”



O que passou em 1968/69 foi inacreditável, numa engenhosa obra do treinador do FC Porto José Maria Pedroto então ainda sem o “mestre-de-obras” Pinto da Costa. Foi a época da estreia das substituições. Na 4.ª jornada – 29 de Setembro de 1968 - o Benfica venceu em São João da Madeira, por 2-o, a AD Sanjoanense. Só que… o jogo foi protestado alegando que aos 65 minutos, aquando da substituição do titular Toni pelo suplente Jaime Graça o Benfica jogou com…12 futebolistas, pois foi esse o número de jogadores do SLB que chegaram a estar em campo! Depressa se percebeu que não havia urgência na resolução do “caso”. Apesar do assunto dizer respeito à AD Sanjoanense, o FC Porto que ia disputando “taco-a-taco, ponto-a-ponto” o campeonato, com o SLB sempre com menos um jogo e em terreno alheio (faltavam-lhe sempre os prováveis dois pontos correspondentes à previsível vitória). Pedroto só tinha interesse que o assunto ficasse resolvido depois da deslocação do FC Porto “à Saudosa Catedral” na 25.ª jornada, em 20 de Abril de 1969, num campeonato com 26 jogos. E assim foi. Depois do empate sem golos o Benfica registava 35 pontos (menos um jogo), tantos quanto o FC Porto (também com 35) que estava em 1.º lugar por vantagem no confronto directo: V 1-0 (Antas) e E 0-0 (Luz). Embora já sem Predroto, despedido (em 9 de Abril de 1969) e expulso de associado do Clube (impedido de frequentar as instalações) pelo presidente Pinto de Magalhães. Em 23 de Abril de 1969 repetiu-se, finalmente o jogo anulado em 29 de Setembro de 1968, num ambiente hostil com o “Glorioso” a vencer por 1-0. A diferença passava para dois pontos: 37 para o “Glorioso” e 35 para o FCP. Na última jornada o Benfica comemorou o terceiro TRI em Tomar: SLB (39 pontos) e FCP (37 pontos). A artimanha não tinha sortido efeito! Obrigado Jaime Graça e Toni pelo prazer que me deram ao contarem o que foi (e como foi) este campeonato!

18.º Título: O primeiro de um Tri – o quarto - que obrigou a recuperar de seis pontos de desvantagem para três de avanço, em 13 jornadas



Em 1970/71, o Benfica manteve-se a par do Sporting CP nas três jornadas iniciais. Depois foi perdendo pontos para o líder, chegando a ter seis pontos de desvantagem na 11.ª jornada, cinco na 12.ª ronda, de regressa aos seis de desvantagem no final da primeira volta (13.ª jornada). Seguiu-se – 14.ª jornada a quatro pontos - uma recuperação, lenta mas consistente. Igualou o SCP na 22.ª jornada, ambos com 33 pontos. Na 23.ª ronda ambos iguais, com 35 pontos. Na 24.ª ronda pela primeira vez nesta edição do campeonato uma vantagem por dois pontos (37-35). Na 25.ª manteve-se com 39-37. E aumentou para três na derradeira jornada (41-38). O Benfica, em 26 jornadas, esteve apenas na dianteira nas três últimas (24.ª, 25.ª e 26.ªs jornadas). Em igualdade, durante cinco rondas (1.ª, 2.ª, 3.ª, 22.ª e 23.ªs jornadas). Em 18 jornadas, entre a 4.ª e a 21.ª ronda, sempre em desvantagem, que chegou a ser de seis pontos na 11.ª e 13.ª jornada. O “Glorioso” transformou uma desvantagem pontual de seis pontos no final da primeira volta numa diferença para ser campeão com três de vantagem! Épico! Isto no tempo em que uma vitória correspondia a dois pontos! Obrigado Nené pelo prazer que me deste em contar o que foi (e como foi) este campeonato!

23.º Título: O último de um Tri – o quinto e último até à actualidade - que obrigou a recuperar de seis pontos de desvantagem na 12.ª jornada para conquistar o título com nove de vantagem



Até parece “brincadeira” mas não foi! O início do campeonato, em 1976/77, foi arrasador para o Benfica: 1.ª jornada (último lugar sem pontos) depois as desvantagens foram aumentando (2.ª jornada: menos três), (3.ª e 4.ª jornada: menos quatro) e (5.ª jornada: menos seis). Entre a 6.ª e a 11.ª jornada um ponto recuperado, para o Sporting CP, com o Benfica a registar durante seis jornadas menos cinco pontos. Na 12ª jornada a diferença voltou a aumentar para seis pontos: 23 para o SCP e 17 para o SLB. Na 13.ª jornada o SLB passou para quatro a diferença negativa! E na 14.ª ronda para três! Era possível! Ao terminar a primeira volta (15.ª jornada) mantiveram-se os três pontos de desvantagem do Benfica em relação ao líder, Sporting CP. Na 16.ª e na 17.ª jornada restava um pontinho: 26/25 (ontem como hoje!)
O “Glorioso” igualou o Sporting CP na 18.ª ronda, a 29 pontos, depois de 17 jornadas em desvantagem. Na seguinte (19.ª ronda) foi sempre a distanciar-se até ao final, com uns imagináveis nove pontos de avanço na 29.ª jornada. Ou seja, em 17 jornadas, entre a 12.ª e a 29.ª jornada, o Benfica recuperou ao Sporting CP uns incríveis 15 pontos (6 + 9). Obrigado Vítor Martins pelo prazer que me deste em contar o que foi (e como foi) este campeonato!

29.º título: Um triunfo conquistado contra o “Sistema” quando este se tornava normalidade: O FCP jogava assim. A estrutura era imperial. À margem das leis? Não! À Porto!


O herói do 28 de Abril de 1991. César Brito: entrar em campo aos 80 minutos para marcar dois golos em quatro minutos, aos 81' e 85', fazendo o resultado final: SLB , 2- FCP, 0. Estádio das Antas, do FC Porto: chegar com um ponto de vantagem, sair com três garantidos!
Em 1990/91, o Benfica fez parte do grupo dos totalistas com vitórias até à 4.ª jornada (oito pontos). Depois foi sempre a fazer um esforço titânico para manter-se próximo do primeiro lugar. O “Glorioso” apenas chegou à liderança na 23.ª jornada (ex-aequo com o FC Porto). Após cinco jornadas consecutivas em igualdade, na 28.ª jornada, o SLB isolou-se, com um ponto, do FCP. Passou para dois, depois três para terminar com dois pontos de vantagem. Em 38 jornadas, foram nove jornadas em igualdade no primeiro lugar (4 + 5), 18 abaixo da liderança (entre a 5.ª e a 22.ª jornada) e, apenas, as onze finais na liderança para ser campeão nacional. Entre elas a 34.ª jornada, no mais belo 28 de Abril de sempre, em 1991, com assinatura reconhecida. Foi extremamente difícil conquistar este título no tempo em que o “Sistema” funcionava em “roda livre”.

30.º título: A grande resposta aos dois chico-espertos que decidiram humilhar o presidente do “Glorioso”


Velhinha, usada, demasiado pequena (embora suficiente há 22 anos) cumpriu! E ainda existe!

O triunfo em 1993/94 valeu um campeonato, mas tem um significado muito mais amplo e sentimental. O Benfica até o iniciou com três empates consecutivos. Na 9.ª jornada o Benfica passou a partilhar a liderança com o Sporting CP (“reforçado” com os dois chico-espertos). Previa-se – e estava a ser – uma competição discutida jogo-a-jogo, ponto-a-ponto. Na 13.ª jornada, o Benfica derrota (V 2-1) o SCP e isola-se. Nós na “Saudosa Catedral” olhámos para eles na bancada dos visitantes e como que, com o olhar, dissemos: “Apanhem-nos… se puderem!” E apanharam-nos…na 26.ª jornada (42 pontos, devido à derrota do Benfica frente ao SC Salgueiros, golo de Sá Pinto a finalizar o jogo que lhe deu transferência para o SCP). Entretanto, na 29.ª jornada o Benfica tinha um ponto de vantagem: 47-46 pontos Próxima viagem: campo do Sporting CP. Se quisermos analisar a 30.ª jornada como a que definia o campeão (apesar de faltarem quatro, foi assim): 0-1 (SCP campeão: 47-48); 1-1 (SLB campeão: 48-47); 1-2 (SCP campeão: 47-48); 2-2 (SLB campeão: 48-47); 3-2 a 6-2 (SLB campeão: 49-46); e 6-3 (SLB com três pontos de vantagem: 49-46 pontos). Depois seria o FC Porto a tentar incomodar, recuperando até dois pontos de atraso. Estava conquistado o título com uma mensagem: O Benfica não se abate, mesmo fraco resiste de pé!

31.º título: E tudo o “Apito Dourado” levou!



A primeira volta foi uma montanha russa. Na 17.ª jornada havia uma liderança tripartida, com 31 pontos: Sporting CP, FC Porto e SL Benfica. Durante estas 17 jornadas o Benfica, tanto chegou a estar na frente isolado (5 jornadas, com três pontos de vantagem na 5.ª jornada), a ser líder ex-aequo (7 jornadas) como estar em desvantagem (5 jornadas, estando na 16.ª em 5.º lugar isolado, com 28 pontos, a um ponto do SC Braga, dois do FC Porto e Boavista FC e três do Sporting CP). Uma jornada depois (17.ª) três clubes em igualdade, com 31 pontos, pois Boavista FC e SC Braga tinham 30 pontos. Percebia-se que algo estava a fazer desta 71.ª edição do campeonato nacional uma competição atípica. Só não se sabia o porquê?


Um não-golo de Petit (SLB) numa "frangalhada" de Vítor Baía (FCP). 6.ª jornada do campeonato nacional. SLB, 0 - FCP, 1 em 17 de Outubro de 2004. Faltavam seis meses para se conhecer a existência do processo "Apito Dourado" 

O início da segunda volta começa mal com o Benfica a ceder (0-2) na “Catedral” perante o SC Beira-Mar. Depois o “Glorioso” colou-se a vanguardas repartidas, assumindo a liderança na 25.ª jornada (48 pontos, mais três que o FC Porto). 24 de Abril de 2005 “rebenta o Apito Dourado”. O FC Porto fica irremediavelmente para trás. Na 32.ª jornada o árbitro Pedro Proença “oferece” o título ao Sporting CP treinado por José Peseiro depois de uma arbitragem inqualificável que “obriga” o SLB a sair derrotado (0-1) de Penafiel. Pedro Proença oferecia a possibilidade ao SCP de jogar para o empate na jornada seguinte: 33.ª na “Catedral”. E quase que foi assim! Luisão a escassos seis minutos deu uma cabeçada em tudo o que tinham feito ao Benfica e faz o resultado final, no jogo e no título, confirmado na derradeira ronda (E 1-1) no estádio do Bessa, frente ao Boavista FC, também “encolhido” perante o “Apito Dourado”! 



Se o Benfica for TRInta e cinco consegue uma proeza inédita ao recuperar de sete pontos de desvantagem à 13.ª jornada. Nunca nos 34 campeonatos anteriores conquistados com “sangue, suor e lágrimas” tal ocorreu. Será inédito recuperar sete pontos de desvantagem à 13.ª jornada ou a partir de qualquer outra. Ainda mais significativo. Recuperar de sete (para o Sporting CP) e de cinco (para o FC Porto). Dois atropelamentos em ano do 112!

Mas há semelhanças com dois: 1970/71 e 1976/77
Em qualquer deles – campeonatos em que a vitória equivalia a dois pontos - o Benfica chegou a estar com seis pontos de desvantagem para o Sporting CP.
Em 1970/71 num campeonato com 26 jornadas o “Glorioso” recuperou de uma desvantagem de seis pontos (na 13.ª jornada, final da primeira volta) para conquistar o título de campeão nacional com três pontos de vantagem! Na 13.ª jornada a seis pontos, na 22.ª/23.ª jornada igualados e depois sempre a distanciar-se até à 26.ª jornada. Foram necessárias nove jornadas – da 14.ª à 22.ª - para igualar e duas (23.ª e 24.ª ronda) para dizer-lhes um “Adeus Benfiquista”!
Em 1976/77 o campeonato já tinha 16 clubes (30 jornadas). O “Glorioso” começou a “zeros” com uma derrota (0-3 em Alvalade) frente ao Sporting CP. Na 12ª jornada a diferença cifrava-se em seis pontos: 23 para o SCP e 17 para o SLB. Cinco rondas depois, na 18.ª jornada estávamos igualados a 29 pontos. A partir da 19.ª foi sempre a aumentar até aos nove com que terminou esta edição do campeonato nacional. Ou seja, em sete jornadas, entre a 12.ª e a 19.ª jornada, o Benfica recuperou ao Sporting CP uns incríveis sete pontos. Um ponto por jornada. Já dava para manter e ser campeão, mas não! Entre a 20.ª e a 30.ª foi sempre a fazer crescer a diferença. No final nove pontos de diferença, para um clube, que 17 jornadas atrás estava com seis de atraso. À atenção dos responsáveis sportinguistas. Isto é o Benfica! Por isso “Glorioso”! Percebem!

Vejamos os 34 títulos de campeão nacional
Todos iguais (mais um até chegar a 34) todos diferentes (desde nunca estar em desvantagem até superar desvantagens que poderiam parecer inultrapassáveis). E eram! Eram se não fosse o Benfica. Para o “Glorioso” não há Impossíveis! Apenas possíveis mais difíceis de obter!

Quando olhamos para os 34 troféus todos parecem iguais. Pelo aspecto físico! E são, tirando diferenças ínfimas.
Mas não há dois (em 34) conquistados da mesma forma e com as mesmas emoções.

34 CAMPEONATOS CONQUISTADOS


ÉPOCA

N.º
JRN
Maior
Desvantagem

Final
I Volta
Maior
Vantagem
2.º lugar


Final

Jor
Diferenças
Jor
Diferenças
1935/36
14
03
- 3 p. SCP
=
13
+ 3 p. FCP
+ 1
1936/37
14
--
--
+ 2
06
+ 4 p. SCP
+ 1
1937/38
14
09
- 2 p. FCP
- 1
05
+ 1 p. FCP
=
1941/42
22
07
- 2 p. SCP
=
15
+ 4 p. SCP
+ 4
1942/43
18
15
- 1 p. SCP
=*
11
+ 3 p. SCP
+ 1
(1) 1944/45
18
--
--
+ 3
16
+ 3 p. SCP
+ 3
1949/50
26
06
- 1 p. SCP
+ 2
22
+ 8 p. SCP
+ 6
1954/55
26
23
- 1 p. CF “B”
+ 1
16
+ 3 p. CF “B”
=
(2) 1956/57
26
17
- 2 p. FCP
+ 2
24
+ 2 p. FCP
+ 1
(3) 1959/60
26
--
--
=
24
+ 3 p. SCP
+ 2
1960/61
26
--
--
+ 4
23
+ 6 p. SCP
+ 4
(4) 1962/63
26
04
- 1 p. FCP
+ 1
25
+ 6 p. FCP
+ 6
1963/64
26
--
--
+ 2
25
+ 6 p. FCP
+ 6
1964/65
26
04
- 2 p. VFC (S)
+ 4
20
+ 6 p. AAA
+ 6 p. FCP
+6
24
1966/67
26
03
- 1 p. GD CUF
=**
19
+ 4 p. AAA
+ 3
(5) 1967/68
26
17
- 2 p. SCP
=
26
+ 4 p. SCP
+ 4
(6) 1968/69
26
12
- 2 p. FCP
- 1
(-3)
20
+ 2 p. FCP
+ 2
1970/71
26
11
- 6 p. SCP
- 6
26
+ 3 p. SCP
+ 3
(7) 1971/72
30
02
- 1 p. SCP
+ 5
30
+ 10 p. VFC (S)
+10
(8) 1972/73
30
--
--
+ 8
29
+ 18 p. CF “B”
+ 18
1974/75
30
15
- 3 p. FCP
- 3
25
+ 5 p. SCP
+ 5
1975/76
30
18
- 1 p. BFC
-1***
24
+ 4 p. BFC
+ 2
1976/77
30
12
- 6 p. SCP
- 3
29
+ 9 p. SCP
+ 9
1980/81
30
--
--
+ 3
23
+ 4 p. FCP
+ 2
1982/83
30
--
--
+ 4
11
+ 5 p. FCP
+ 4
1983/84
30
05
- 1 p. FCP
+ 3
16
+ 4 p. FCP
+ 3
1986/87
30
03
- 2 p. CF “B”
=
24
+ 5 p. FCP
+ 2
1988/89
38
03
- 2 p. CF “B”
+ 2
37
+ 8 p. FCP
+ 7
1990/91
38
10
- 3 p. SCP
- 2
34
+ 3 p. FCP
+ 2
1993/94
34
03
- 3 p. SCP
+ 3
31
+ 4 p. FCP
+ 2
2004/05
34
12
- 3 p. FCP
=
=
27
+ 6 p. FCP;
SCP e SCB
+ 3
2009/10
30
09
- 3 p. SCB
=****
24
+ 6 p. SCB
+ 5
2013/14
30
03
- 5 p. FCP
+ 2
22
+ 7 p. SCP
+ 7
2014/15
34
03
- 2 p. FCP
+ 6
13
+ 6 p. FCP
+ 3
NOTAS:
1. Há campeonatos épicos que sublinham o que é Ser Glorioso (por conseguir o impossível) outros com pouca história tal o domínio do Benfica, também por Ser Glorioso (fazer do difícil fácil);

2. Igualdades no final da primeira volta *1942/13: CF "Os Belenenses"; ** 1966/67: Associação Académica de Coimbra; *** 1975/76: Boavista FC; **** 2009/10: SC Braga;

3. Até 1994/95 a vitória correspondeu a dois pontos. Em 1995/96 a vitória é valorizada com três pontos

(1) Em 1944/45 na 7.ª jornada o Benfica conseguiu três pontos e vantagem para o FC Porto (principal adversário na primeira volta). Na segunda passou a ser o Sporting CP a tentar impedir-nos de conquistar o título;

(2) Em 1956/57 campeonato equilibrado frente ao FC Porto (igualdades e desvantagens/vantagens pontuais mínimas com o “Glorioso” a dar a “sapatada” fatal na 23.ª jornada: V 3-2 em Setúbal frente ao Vitória FC e o FC Porto a perder (3-4) frente ao CF “Os Belenenses” no estádio do Restelo;

(3) Em 1959/60 campeonato equilibrado, algumas jornadas em igualdade, com o Sporting CP embora com diferenças favoráveis curtas. O Benfica chegou à última jornada invicto, perdendo na “Saudosa Luz” (1-2) frente ao CF “Os Belenenses”. O SCP empatou na Tapadinha (Atlético CP). No final a diferença cifrou-se numa diferença numa em vitória (20/19) e igualdade nos empates (5), com duas derrotas para o SCP e uma para o SLB. Invictos? Um “sonho” que ficou adiado mais de uma década;

(4) Em 1962/63, na 16.ª jornada (a nove do final) o FCP e SLB estavam empatados com 28 pontos. Na 17.ª jogou-se um FCP – SLB “explosivo” que lançaria um ou outro para o título. Nem a expulsão do Benfiquista Cruz (65 minutos) inviabilizou a vitória no jogo (2-1) e a caminhada para um Uno (provisório) que seria Tri;

(5) Em 1967/68 o Bi (provisório) que fecharia como Tri em 1968/69 foi muito mais difícil do que os números (e o Mito do Benfica dos anos 60) criou. Na segunda volta o Sporting Cp esteve diversas vezes na dianteira do “Glorioso”. Por exemplo, na 23.ª jornada o SCP tinha um ponto (37) de vantagem para o SLB (com 36 pontos) realizando-se na ronda seguinte (24.ª) um “Dérbi de Lisboa” decisivo para o Benfica. Uma derrota significava, a duas jornadas do final o adeus ao título. Calma! O “Glorioso” venceu por 1-0, com um golo de Eusébio aos oito minutos. Passou-se para um ponto de vantagem (38/37). Depois foi sempre a vencer e o SCP a perder. Quem diria que no final seriam quatro, os pontos a separar o primeiro do segundo classificado;

(6) Em 1968/69 não contabilizando o encontro da jornada 4 anulada para apenas ser disputado entre a penúltima e a última jornada, ou seja a 4.ª jornada para o Benfica foi disputada entre a 25.ª e a 26.ª jornada;

(7) Em 1971/72 o sonho do campeonato invicto “esfumou-se” na 24.ª jornada, depois de 23 jogos com 20 vitórias e três empates. Uma inesperada derrota (por 0-1) no Barreiro, frente ao FC Barreirense, com um golo aos 37 minutos, impediu, a invencibilidade a seis rondas do final da competição, quando o “Glorioso” liderava (43 pontos) com oito pontos de vantagem do 2.º classificado e 22 para o FC Barreirense, ou seja, mais um ponto que o “dobro”! É futebol;

(8) O campeonato invicto em 1972/73 com a conquista do título na 23.ª jornada (a sete do final) com 14 de vantagem para o 2.º classificado (CF “Os Belenenses”, com dupla vitória:5-0 e 2-0). Depois foi o roubo de poder vencer apenas com vitórias, através do árbitro António Garrido que inventou uma grande penalidade no estádio das Antas no final do FC Porto, 1 – SLB, 2 para o FCP poder empatar a dois golos.

CAMPEONATO NACIONAL 2015/16
Jorn
RES
Sit
Adversário
SCP
FCP
01
V 4-0
C
GD Estoril Praia
=
=
02
D 0-1
F
FC Arouca
- 1
-1
03
V 3-2
C
Moreirense FC
- 1
-1
04
V 6-0
C
CF “Os Belenenses”
- 1
-1
05
D 0-1
F
FC Porto
- 4
- 4
06
V 3-0
C
FC Paços Ferreira
- 2
- 2
07
E 0-0
F
CF União Madeira
- 4
- 4
08
D 0-3
C
Sporting CP
- 7
- 5
09
V 4-0
F
CD Tondela
- 7
- 5
10
V 2-0
C
Boavista FC
- 7
- 5
11
V 2-0
F
SC Braga
- 7
- 5
12
V 3-0
C
Ass. Académica Coimbra
- 7
- 5
13
V 4-2
F
Vitória FC Setúbal
- 7
- 5
14
V 3-1
C
Rio Ave FC
- 4
- 5
15
V 1-0
F
Vitória SC Guimarães
- 4
- 2
16
V 6-0
C
CS Marítimo
- 4
=
17
V 4-1
F
CD Nacional
- 4
=
18
V 2-1
F
GD Estoril Praia
- 2
+ 3
19
V 3-1
C
FC Arouca
- 2
+ 3
20
V 4-1
F
Moreirense FC
- 2
+ 3
21
V 5-0
F
CF “Os Belenenses”
=
+ 6
22
D 1-2
C
FC Porto
- 3
+ 3
23
V 3-1
F
FC Paços de Ferreira
- 3
+ 3
24
V 2-0
C
CF União Madeira
- 1
+ 3
25

F
Sporting CP


26

C
CD Tondela


27

F
Boavista FC


28

C
SC Braga


29

F
Ass. Académica Coimbra


30

C
Vitória FC Setúbal


31

F
Rio Ave FC


32

C
Vitória SC Guimarães


33

F
CS Marítimo


34

C
CD Nacional


NOTA: As diferenças não são em tempo real, pois não contemplam adiamentos ou antecipações de jogos

Acredita Benfica!

Alberto Miguéns
8 comentários
  1. Caro Dr Alberto,

    Mais um extraordinário post, como é já habitual. Mas lanço-lhe um desafio, quais as maiores recuperações no terço final dos 81 Campeonatos disputados e que garantiram Campeonatos? Não vamos longe, ficamos por aqui: século XXI, e recordo-lhe os Campeonatos de 2011/12 e 2012/13, os seus registos encontram recuperações, ou ultrapassagens como essas duas? Sim, pós Apito Dourado, hoje vigora o Apito Encarnado!

    A propósito do actual Apito Encarnado (todos falam em GP em Portugal, os arbitros são discretos), sabe qual a unica equipa que nas 6 principais Ligas da Europa, Espanha, Italia, Inglaterra, Alemanha, França e Portugal, sim, há uma Equipa que não teve em 23 Jornadas um unico jogador expulso, sabe qual será essa Equipa? Eu vou ajudar, nessa Liga, essa equipa é também a mais disciplinada, a que menos amarelos viu, se observarmos faltas por jogo, essa equipa está bem posicionada, mas são faltas "amigas" e "candidas" em modo "Sturgeon ou Élio". Enfim, desde que o "Homem da inteira confiança do Senhor Pinto da Costa" foi beatificado, já nem se fala do Palatsi (mas ele há tantos Palatsis ...)

    Sobre esse "bulgaro" (nasceu em Almacave Bulgaria), ou vulgar Treinador Pedroto, hoje em dia de Meia Final da Taça de Portugal, recordo que José Maria Pedroto, esteve "só" em 9 Finais da Taça de Portugal, venceu 5, perdeu 4, algum Treinador em Portugal (ou estrangeiro a trabalhar em Portugal) fez melhor? Acrescento que três dessas Finais foram alcançadas no Boavista e o V Setubal!

    Termino e concluo, sobre recuperações antes de terminar a 1^ volta, recordo-lhe o Homem das "maldições" Guttmann, chegou ao Porto a 1 de Novembro de 1958 (Dia de Finados) e alguns davam o Campeonato por finado (respeito o Campeonato Calabote, afinal, a fama sem proveito que já vem de longe, hoje o sucessor de Fafe está deprimido a Prozac). Ele há recuperações para todos os gostos e com receitas várias, é como o bacalhau...

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    Respostas
    1. Caro Paulo Teixeira,

      Este fim-de-semana vamos ter decisões importantes para o que vai restar do campeonato nacional. Depois desta 25.ª jornada faltarão nove jogos. Antes da 25.ª jornada há quatro pontos a separar os três primeiros. O SCP tem um ponto de vantagem do Benfica e quatro do FCP mas terá de se deslocar aos recintos do 3.º (actual) e 4.º (praticamente definitivo) nas últimas três jornadas. Ao recinto dos dois clubes que já garantiram presença na final da Taça de Portugal. O futebol português resume-se, neste momento, a quatro clubes. Depois aparecem os "clubes golfinhos". De vez em quando aparecem à superfície, captam a atenção, fazem umas habilidades e regressam ao desconhecido.

      Pela meia-noite de sábado para domingo haverá muito para contar. E 24 horas depois ainda mais. Vamos esperar. Expulsões e grandes penalidades? Estarão guardadas para a tal recta final? Em que qualquer um dos três clubes tanto pode ser campeão como ficar em terceiro lugar?

      Saudações

      Alberto Miguéns

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  2. ...SR DR ALBERTO....apenas, BEM HAJA.....por mais este EXCELENTE TRABALHO.....permita-me SR DR (com o máximo RESPEITO)que aqui mostre a minha indignação pelo que vi e ouvi ontem pela noite ,na tvi24 (programa mais futebol, ou bastidores ou lá o que é)....SR DR ,desde o inicio que este programa foi criado para ATACAR O GLORIOSO SPORT LISBOA E BENFICA, com LAGARTOS escolhidos a dedo, a que juntaram um tal de RUI PEDRO BRAZ, um RESSABIADO QUE TERÁ SIDO CORRIDO DO FUTSAL DO BENFICA...pois bem SR DR ALBERTO, ontem ultrapassaram os limites,(JÁ NÃO TÊM VERGONHA)OS SRS PEDRO SOUSA E PEDRO BRAZ,EUFÓRICOS,AFIRMARAM QUE A PRESENÇA DO BRAGA NA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL,FOI O MELHOR QUE PODIA TER ACONTECIDO AO SPORTING....AFIRMARAM DANDO CONSELHOS AO BRAGA,PARA QUE NA TAÇA DA LIGA DESSEM TUDO PARA ARRUMAREM COM O BENFICA,AFIRMARAM QUE ERA POSSIVEL,ATÉ PORQUE JÁ TINHAM ARRUMADO COM O BENFICA PARA A TAÇA(lembram-se quem foi o árbitro desse jogo?..claro, o ARTURINHO)E,CONTINUARAM O DESPLANTE A ACONSELHAREM O BRAGA, NA ULTIMA JORNADA COM O SPORTING O BRAGA DEVERIA APRESENTAR RESERVAS,OU SEGUNDAS LINHAS...BENEFICIANDO ASSIM O SPORTING.....SR DR ALBERTO...ISTO É VERGONHOSO ...ATÉ QUANDO VAMOS PERMITIR QUE A TVI24 NO PROGRAMA( BASTIDORES OU LÁ O QUE É),POSSA SER UM TRANSMISSOR AO SERVIÇO DO ANTI-BENFIQUISMO PRIMARIO....abraço

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  3. Pertinente e para pensar:

    http://expresso.sapo.pt/multimedia/259/2016-03-03-259-para-explicar-a-bola-por-que-razao-o-Sporting-e-mais-forte-contra-o-Benfica

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  4. Caríssimo Companheiro Benfiquista, Alberto Miguéns,

    Os meus cumprimentos.
    Não é meu hábito utilizar a caixa de comentários de nenhum blogue, mas por imperativo de terem de ser repostas verdades "esquecidas" por alguém que defeituosamente e com alguma sacanice à mistura teima em reescrever a Gloriosa História do Benfica, tão bem narrada e escrita com um rigor ímpar pelo Caro Companheiro Alberto, aqui no blogue e noutros espaços, venho solicitar-lhe a leitura de um lastimável artigo inserido n'A BOLA de hoje, quinta-feira, 03-03-2016, da autoria de um "grande amigo" do Sport Lisboa e Benfica cujo nome o Alberto tão bem conhece pelos piores motivos e que pelas suas habilidades tem sido por si desmascarado aqui no seu precioso blogue. Esse intragável e inenarrável fulaninho, é o pseudo historiador desportivo?!? de nome Ricardo Serrado.
    Dentro dos meus parcos conhecimentos históricos sobre o Glorioso versus a sabedoria e o conhecimento do Alberto, ainda escrevi no exemplar do jornal A BOLA do café que frequento, algumas observações para todos os outros leitores que venham a ler o jornal, Benfiquistas ou não, se darem conta de como é que é possível um incompetente escrever a seu bel-prazer, dando largas à sua imaginação, truncando e revertendo a essência de muitas coisas e factos que se passaram nos longínquos tempos dos inícios do século passado, aquando da fundação do Benfica e de outros clubes.
    Peço-lhe para, se não for muita maçada, ler o artigo e rebentar com esse "artista" e com a desfaçatez com que ele e quem o convidou, do pasquim A BOLA, se atreveram a dissertar abandalhadamente sobre os acontecimentos e factos aí descritos.
    O seu artigo sobre esse assunto, necessária e obrigatoriamente que será também publicado no meu blogue com uma referência ao Exmo. Alberto Miguéns e a este seu blogue "Em Defesa do Benfica".

    Saudações Gloriosas.
    GV (CA)

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    Respostas
    1. Caro GV

      Obrigado pois não sabia. Vou ler depois torno pública a minha opinião. Aqui ou se tal se justificar fazer um texto acerca desse assunto.

      Agradeço as palavras. Espero nunca o desiludir.

      Gloriosíssimas Saudações

      Alberto Miguéns

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  5. Caríssimo,

    Ainda bem que me "avisou"! Está cheio de erros e interpretações dúbias que não foram vistas assim por quem viveu os acontecimentos.

    Vai dar texto. Deixo-lhe "apenas" quatro correcções (duas para o SLB, uma para o SCP e outra para o CF "Os Belenenses"):

    1. Artur José Pereira deixou o Benfica em 1914 para jogar no SCP (não foi em 1912 como ele refere duas vezes);

    2. O primeiro Benfica-Sporting foi em Dezembro de 1907, mas em Carcavelos (e não "em Belém, onde jogava o Benfica, nas terras do desembargador", como ele refere;

    3. «O Sporting era um conjunto de "sportsmen"». Se era nunca ninguém viu as principais figuras jogarem ou praticarem desporto. José de Alvalade e os Gavazzo eram as principais figuras. Só viam. Tal como a maior parte dos fundadores do SCP. Chamar a quem apenas vê desporto "sportsmen" que naquele tempo designava quem o fazia em competição é, no mínimo, fazer-nos tolos;

    4. A figura assinalada na equipa do CFB não é Artur José Pereira, mas Eduardo Azevedo. AJP retirou-se, como futebolista, em Abril de 1922. Nessa foto está Pepe que se estreou em 28 de Fevereiro de 1926!

    Ricardo Serrado. O historiador que é uma máquina a reinventar a História!

    Gloriosíssimas Saudações

    Alberto Miguéns

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  6. Caríssimo Alberto Miguéns,

    Só agora lhe pude responder.
    Grato pela sua atenção e pelos seus esclarecimentos.

    Espero por esse seu post. Encaminharei os meus leitores no "Pinceladas Gloriosas" para aqui, pois quero que esse post tenha a máxima visibilidade aqui, que é o sítio certo e absoluto para ser lido, logo que o Caro Companheiro publique o seu "post" relativo a esse assunto.

    Saudações Gloriosas.
    GV (CA)

    ResponderEliminar

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