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20 abril 2012

Marcelada: Ainda o Calabote? Porra…

20 abril 2012 3 Comentários
MARCELADA

                  Diário de Notícias
                  Data: 13 de Abril de 2012
                  Página: 36
                  Propriedade: Joaquim Oliveira
                  Director: João Marcelino
                  Redactor: Carlos Rodrigues Lima




Mentiras & Mentiras, SARL
Importa desde já repudiar o mentiroso Carlos Rodrigues Lima e o conivente director João Marcelino que utilizam um jornal antigo (mas pouco – historicamente – íntegro, porque foi sempre um lambe-botas dos poderes vigentes, desde…1864) Diário de Notícias, actualmente propriedade da Controlinveste de… Joaquim Oliveira, o sempre-em-pé!

É mentira que no jogo de 22 de Março de 1959 o árbitro expulsasse um jogador da equipa do GD CUF, quanto mais… três! És mentiroso, mas deves ter “as costas quentes” para conseguires mentir… três vezes (tantas quantos os “futebolistas expulsos”).

Enquadramento da jornada: O que se passou?
Os dirigentes do Benfica na última semana do campeonato nacional perceberam que se consumara aquilo que foi parecendo ao longo da segunda volta do campeonato de 1958/59. Havia muitos (e diversificados) interessados em que o Benfica não recuperasse o título de campeão nacional perdido em 1957/58 para o Sporting CP. E como o clube que tinha melhores condições para tal era o FC Porto então havia que fazer do FCP campeão, depois do título de 1955/56. Em 1956/57 foi o Benfica campeão nacional.

Percebendo que aldrabaram a competição os nossos dirigentes (QUE GRANDES ELES ERAM!) decidiram que para filhos-da-puta… filhos-da-puta e meio. Só poderíamos conquistar o título arrumando as filhasdaputice de andrades e companhia.

Foi decidido, que na 26.ª (e última) jornada, tendo o Benfica igualdade em pontos e no desempate directo com os andróides, mas desvantagem em golos, jogando o FCP em Torres Vedras frente ao SCU Torreense (14.º classificado) e o Benfica, na Catedral, frente ao GD CUF (11.º classificado) havia que atrasar o início do nosso jogo, para que terminasse depois do encontro de Torres Vedras. E depois de acabado o Torreense vs FCP era saber se havia possibilidades de marcar golos (quantos?) e conquistar o título.

O SLB necessitava de marcar mais quatro golos que o FCP
Antes do início da ronda final o FC Porto liderava a classificação com quatro golos de vantagem, com FCP: 78/22 (+ 56) e SLB: 71/19 (+ 52 golos). Em pontos tudo igual, ambos com 39 e igualdade no confronto directo: dois empates (0-0) nas Antas e (1-1) na Luz. O Benfica nesta 26.ª jornada, tinha de marcar quatro golos (a mais que o FCP) para levar a decisão do título, face aos regulamentos da competição nessa época, para uma finalíssima. Se marcasse mais cinco (ou mais…) que o FCP, o SLB era campeão. Se marcasse mais três (ou menos) seria o FCP campeão.

O campeonato nacional da I Divisão em 1958/59 dava um… Filme
Numa atitude de “Pensam que nos enganam?!” os dirigentes do Futebol Benfiquista, para não terem de pagar uma multa elevada ou serem alvos de inquérito, optaram por não entrar tarde em campo, mas antes tentarem retardar (ao máximo) o início do jogo. Assim, conseguiram que algumas gentis ginastas da nossa Secção entrassem em campo para distribuir flores aos intervenientes do encontro, justificando que fosse qual fosse o resultado – por tudo o que se passara - o Benfica sentia-se Campeão Nacional e o Clube estava em festa repartindo gentilezas com árbitros e adversários… O jogo de Torres Vedras começou às 15 horas e o nosso às 15.06, ou seja seis minutos depois, apesar do árbitro por várias vezes ter pedido às nossas ginastas para deixarem o campo, mas algumas regressavam. Face a tão gentis meninas era ir aceitando o tempo a passar.

Ocorrências na Luz e nas Covas (Torres Vedras)
Hora
Catedral
Torres Vedras
Min
Res
Ocorrência
Min
Res
Ocorrência
15.00



00’
0-0
Início do jogo
15.06
00’
0-0
Início do jogo



15.14



14’

Devido ao jogo violento António Manuel (SCUT) sai de campo para por uma ligadura na cabeça depois de soturado
15.20
14’
1-0
José Águas (GP)



15.26



26’
0-1
Perdigão (FCP)
15.28



28’

António Manuel reentra em campo, após 14’ com o SCUT a jogar com dez
15.32
26’
2-0
José Águas (GP)



15.41
35’
3-0
Mendes



15.45



45’

Intervalo
FCP (+ 57 golos)
15.51
45’

Intervalo
SLB (+ 55 golos)



16.00



45’

Início da 2.ª parte
16.06
45’

Início da 2.ª parte



16.09
48’
4-0
Chino



16.16
55’
4-1
Quaresma (CUF)



16.19
58’
5-1
José Águas (GP)



16.20



65’

Manuel Carlos (SCUT) expulso
16.26
65’
6-1
José Águas
(+ 57 em golos
 = FCP)



16.43



88’
0-2
Noé (FCP)
(+ 58 golos)
16.44
83’
7-1
Mendes
(+ 58 golos = FCP)
89’

Saldanha (SCUT) expulso
16.45



90’
0-3
Teixeira (FCP)
(+ 59 golos)
16.46



90’
+1

FINAL
FCP (+ 59 golos)
16.51
90’





16.54 ou 16.55
90’
+3 ou 4

FINAL
SLB (+ 58 golos)



FCP campeão

Enquadramento competitivo: O que se passou?
O Benfica teve muitas razões de queixa durante o Campeonato Nacional, com prejuízos próprios e benefícios alheios.

Prejuízos próprios
Um golo legal – a bola ultrapassou a linha de golo - nas Antas (há fotografias) na 9.ª jornada (10 de Novembro de 1958), anulado pelo árbitro Reinaldo Silva (Leiria).

Uma arbitragem deplorável de… Reinaldo Silva na 25.ª jornada, na nossa deslocação ao campo do SCP, expulsando Ângelo impedindo-o de jogar a meio da semana (já vamos ver porquê) e na jornada decisiva (frente ao GD CUF).

Uma arbitragem deplorável de Álvaro Rodrigues, de Coimbra, na 23.ª jornada (1 de Março de 1959) roubando uma grande-penalidade que permitiria o 3-2, no empate a dois golos, entre Benfica e Vitória FC Setúbal.

Benefícios alheios
FC Porto beneficiado nas Antas (frente ao “Glorioso”).

Uma arbitragem vergonhosa de… Álvaro Rodrigues, validando uma carga de Noé ao guarda-redes do SC Braga, na V 3-2, nas Antas do FC Porto, na 25.ª jornada.

Ou seja, bastou ao FC Porto controlar dois (Álvaro Rodrigues e Reinaldo Silva) ou três árbitros (Francisco Guiomar, de Beja, expulsou – par “dá cá aquela palha” - dois jogadores do SCUT, um deles (Saldanha) por der pontapeado a bola após o 2.º golo portista) para conquistar um campeonato. Deve ter ficado barato.

Mas há também alguns factos considerados aberrantes
1.º    Porque razão o nosso jogador Chino (que era bom jogador e goleador) foi punido com cinco jogos de suspensão. Estranho!;
2.º   Porque razão um jogo da 19.ª jornada, disputada em 1 de Fevereiro de 1959 (empate a 0-0 no Restelo, entre o CF “Os Belenenses” e o SL Benfica, protestado pelo CF “Os Belenenses”) foi dado como “protesto improcedente”, mas quando se percebeu que o FC Porto igualara o Benfica em pontos e tinha vantagem em golos foi julgado procedente, decidindo repetir a 19.ª jornada (de 1 de Fevereiro para… 18 de Março), na última semana do campeonato, entre a 28.ª (ida do Benfica a casa do SCP, em 15 de Março) e a 29.ª (recepção ao GD CUF, em 22 de Março). Mesmo que o Benfica não vencesse o CF “Os Belenenses” (3.º classificado a três pontos dos dois líderes), empatasse (foi o que aconteceu) os futebolistas do “Manto Sagrado” ficariam extenuados (foi o que aconteceu) para um jogo onde teriam de marcar muitos golos! Em casa do SCP (4.º lugar) a 15, em casa do CFB (3.º lugar) a 18 e a 22, recepção ao GD CUF para marcar muitos golos. Apesar de termos mais 8 ou 9 (os jornais divergem em 3 ou 4 minutos de descontos, justificados pelo facto do anti-jogo durante 90’ dos jogadores da CUF) depois do final do jogo em Torres Vedras, não houve “pernas nem cabeça” nos minutos finais do nosso jogo. Tivemos 13 ou 14 minutos para marcar! Chegava um golo para uma finalíssima. Houve, depois um SLB vs FCP mas foi na final da Taça de Portugal, em 19 de Julho de 1959, que vencemos por 1-0, com um golo de Cavém, aos… 13 segundos. Estranho!;

3.º   Porque razão, após a 22.ª jornada (empate sem golos) na Catedral com o FC Porto, este na jornada seguinte venceu o CF “Os Belenenses” por… 7-0, adversário que estava a um ponto do FC Porto, dizendo-se que ia discutir nas Antas o… 2.º lugar, pois na 1.ª volta vencera, por 1-0 (Matateu) o FC Porto no Restelo. Até final do campeonato o CF “Os Belenenses” que entrou nas Antas a um ponto e saiu a três, assim ficou na classificação final: 38 pontos, menos três que FCP e SLB! Estranho!

TUDO ISTO METE TANTO NOJO (agravado com as invenções que Pinto da Costa/ Pedroto criaram nos anos 70 para justificarem os roubos do FCP e que hoje merdosos como a malta do DN, mas não só, continuam a inventar) QUE NÃO TENHO CORAGEM PARA TERMINAR. UM DIA DESTES VOLTAREI AO “ASSUNTO”. PEÇO MUITA DESCULPA.

Falta explicar:
A promiscuidade FCP/CF“B” nos anos 50 arranjada nos tempos do Pepe;
O Belenenses como delegação do FCP em Lisboa;
Relatório e teimosia do árbitro Inocêncio Calabote;
Irradiação de Calabote devido a um jogo dos juniores do Belenenses;
O “caso Calabote” para esconder a vergonha que ocorreu em Torres Vedras, aí sim, com jogadores expulsos!
FICA PARA UM DIA DESTES.

TENHO NÁUSEAS DESTE FUTELUSO QUE VALE LIXO E DOS MÉDIA PORTUGUESES QUE TÊM O VALOR DAS LIXEIRAS (MAS… AINDA CHEIRAM PIOR)

Enquadramento futebolístico: O que se passava?
O

Anular seis golos de desvantagem em três jogos
O

ÚLTIMAS JORNADAS DO
CAMPEONATO NACIONAL EM 1958/59

Jor
SL BENFICA
FC Porto
Pt
B
Pt
P
Gol
SLB
Gol
FCP
S
Adv
Res
S
Adv
Res
22
C
FCP
E 1-1
F
SLB
E 1-1
36
(+ 3)
33
63/14
(+ 49)
66/19
(+ 47)
23
F
V. Set
E 2-2
C
CF”B”
V 7-0
37
(+ 2)
35
65/16
(+ 49)
73/19
(+ 54)
24
C
L. Év
V 4-0
F
FCBr
V 2-1
39
(+ 2)
37
69/16
(+ 53)
75/20
(+ 55)
25
F
SCP
D 1-2
C
SCB
V 3-2
39

39
(=)
70/18
(+ 52)
78/22
(+ 56)
19
F
CF”B”
E 1-1

39
--
71/19
(+ 52)
----
26
C
CUF
V 7-1
F
Torr.
V 3-0
41
41
(=)
78/20
(+ 58)
81/22
(+ 59)

Espertezas “à portuguesa”
O

Consequências para o SLB
O

Consequências para o FCP
O

Consequências para o árbitro
O

O que querem esconder?
O

Como era diferente o nosso Benfica “neste tempo”! Um Benfica de Benfiquistas com os adeptos a confiarem, totalmente, em quem dirigia os destinos do Clube, porque o defendiam, com classe, sabedoria e Benfiquismo. Num tempo em que era necessário fazer Grande o “Glorioso”, não havia possibilidades de simpatizantes inócuos ou adeptos de outros clubes se servirem da grandeza do Clube. Outros tempos!

Pratada, Tovarada, Varelada, Serpada, Nojada. Vale tudo?!

Alberto Miguéns

3 comentários
  1. Caro Alberto Miguéns: Abordando este assunto, muitas vezes recorrente por interesses alheios, mas desta vez por curiosidade minha, gostava que me pudesses esclarecer uma dúvida. No texto afirmas que não houve nenhuma expulsão de jogadores da CUF. Em outras bandas já li precisamente o contrário. Do blogue anti-benfica.com e neste preciso texto http://www.anti-benfica.com/docs/o_canais/desmentidos/calabote/calabote_entrevista_expresso.pdf destaco as seguintes palavras: «Na manhã seguinte, em Évora, preenchi o relatório do jogo, que mandei para a Comissão. Tinha assinalado três penaltis e expulsado três jogadores da CUF. Creio que não houve mais nada de especial a registar.» Pelo que percebo surge a destacada afirmação numa entrevista que o ex-árbitro deu ao jornal Expresso. Daí o surgimento da minha dúvida e daí reviver esta caixa de comentários por achar seres a pessoa ideal para me esclareceres a curiosidade. Agradecido e cumprimentos Gloriosos!
    André Afonso

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    Respostas
    1. Caro André Afonso

      Não houve nenhuma expulsão de jogadores da CUF. Garanto-lhe porque já li as crónicas do jogo em todos os jornais publicados em Portugal (Lisboa e Porto). Assim que tiver uma digitalização de uma crónica coloco-a neste espaço (20 de Abril de 2012). Há muita desinformação acerca do assunto

      Gloriosas Saudações Benfiquistas

      Alberto Miguéns

      Eliminar
  2. E dizer que inocêncio calabote não foi o único árbitro irradiado em Portugal? E dizer que existiram mais dois árbitros irradiados em Portugal, todos por fazer o Benfica campeão? Hem? Dizer que Reinaldo Silva foi irradiado no porto Benfica por uma roubalheira contra o FCP? Que dizem ter sido irradiado quando recebeu um automóvel por parte de Vieira de Brito. Também não sabes isso certamente. Irradiado foi. Por um penalti inventado. Inácio Almeida conheces?

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