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12 novembro 2011

Uma Por Semana: Basquetebol

12 novembro 2011 2 Comentários
OPINIÃO

Foto Isabel Cutileiro (adaptada) Um plantel para reconquistar
Aviso Prévio: Texto muito longo

Mote
A acompanhar TODAS as modalidades, nas nossas instalações, desde 1979 e a estudar a história desde os primórdios da sua existência, gostaria de comentar as CINCO modalidades de pavilhão neste início de temporada: Pequeno Historial, Últimos Tempos e Perspectivas.

Vamos a isso…
O eclectismo é um dos pilares do Benfica como Grande Clube. É assim, na actualidade, tal como desde sempre. Por isso é um pilar!

Uma das características do “Glorioso” enquanto agremiação desportiva foi proporcionar aos seus associados praticarem a sua(s) modalidade(s) favoritas no seu clube. Para isso foi necessário criar Secções Desportivas para as modalidades que iam surgindo por vontade dos sócios.

PASSADO …

O Basquetebol vai a caminho dos 85 anos
O Basquetebol foi a 15.ª Modalidade Benfiquista, cuja estreia em competição ocorreu em 20 de Março de 1927. O Clube foi acarinhando este desporto, com os atletas depois de deixarem de competir a assegurarem a manutenção, direcção e encontrarem as melhores soluções para prestigiar o basquetebol, na Secção, como Benfica e por Portugal. Foi assim com o Basquetebol e com as outras modalidades, fazendo do Benfica o baluarte do eclectismo português, com mais modalidades de prática efectiva e ininterrupta.

São 86 épocas – ininterruptas - de Basquetebol Benfiquista, único em Portugal (e raro, provavelmente, na Europa)
Entre todos os clubes que praticam basquetebol, em 2011/12, o Benfica é o mais antigo, com 86 temporadas de actividade ininterrupta. Segue-se o FC Porto que se iniciou no basquetebol, na temporada de 1941/42 (16.ª do “Glorioso”), mas interrompeu a actividade em três ocasiões, totalizando nesta época (2011/12) a 57.ª a praticar a modalidade. O primeiro SLB-FCP realizou-se em 2 de Maio de 1943.

Benfica a investir, FC Porto a “marcar em cima”
No basquetebol como noutras modalidades, o FC Porto tem uma política de harmónio: investe quando o Benfica investe, respondendo quando percebe que o “Glorioso” pode tornar-se hegemónico, mas desinveste quando se apercebe que o Benfica deixa de investir. No basquetebol isso percebe-se na perfeição, quando se comparam as conquistas.

FC Porto a destruir
Em meados dos anos 90, o dirigente do basquetebol andróide Fernando Gomes (exacto, o mesmo da Liga de Clubes de Futebol e ex-futuro presidente da FPF) e o seu treinador Jorge Araújo não descansaram enquanto não nos apearam do título de campeão nacional (em 1995/96) tornando inviável o “melhor projecto do basquetebol português liderado pelo treinador Mário Palma” com presenças constantes (e resultados) na principal competição europeia. A hegemonia na modalidade em Portugal (com dez Campeonatos Nacionais (3+7), em onze épocas consecutivas, entre 1984/85 a 1994/95) foi possível porque estávamos na montra da Europa. As verbas avultadas foram possíveis, por que sustentadas nessas gloriosas (e inesquecíveis) participações internacionais, frente às melhores equipas dos clubes históricos do basquetebol europeu. Assim, que nos afastaram da Europa, inviabilizando Portugal ter um clube com uma equipa de basquetebol de nível internacional, depressa se cansaram acabando por desinvestir, após conquistarem três Nacionais em quatro épocas (1995/96 a 1998/99. Depois só, episodicamente, em 2003/04.

SL Benfica a construir
O FCP só voltou a acordar quando o Benfica, depois de estrategicamente (e muito) bem o Benfica ter colocado a equipa sénior no 2.º escalão (Proliga) aniquilando a existência nefasta da aberração em que se tinha transformado a profissional LCB (Liga de Clubes de Basquetebol). Quando regressámos ao 1.º escalão e conquistámos o Bicampeonato (2009/10 e 2010/11) o FC Porto tratou de voltar à carga, incapaz de definir uma estratégia própria por que alicerçada em responder ao Benfica.

Clubes-autárquia em queda
Os problemas com a dívida soberana portuguesa tiveram o condão de mostrar a "mentira" do desporto em Portugal. A força dos clubes não resulta do associativismo entre os seus adeptos mas sim, do modo como conseguem "sacar" dinheiro às autarquias, cujas verbas transitam do Orçamento Geral do Estado, que é sustentado na cobrança dos impostos dos portugueses. A "crise" matou os clubes que sobreviviam encostados às autarquias. Resta - por pouco tempo - os que vivem de "sacar" nas Regiões Autónomas. Vamos assistir - se não diminuirem drásticamente os investimentos - a lutas "mano-a-mano" entre Benfica e andróides.
LISTAGEM DOS TÍTULOS NACIONAIS (SENIORES)
Comp
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
CN
PT T
PT T
FCP
Que
Ova
Ova
Ova
SLB
SLB
FCP
TP
PT T
Oliv
FCP
Que
FCP
FCP
Gui
Ova
FCP
Mad
ST
Ova
PT T
Oliv
FCP
Que
Ova
Ova
Ova
SLB
SLB
THS
FCP
Oliv
FCP
CAB
Oliv
Lus
FCP
---
FCP
SLB
TAP
--
Aveir
Gin
Ova
FCP
Ova
SLB
SLB
Gui
FCP

LISTAGEM DAS CLASSIFICAÇÕES (SENIORES)
Comp
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
CN
9.º
1/4
11.º
1/4
1/2
1/2
P-L
T
T
2.º
TP
1/2
1/4
1/8
1/2
F
1/4
1/4
1/2
1/4
1/8
ST
NP
NP
NP
NP
NP
NP
NP
NP
T
T
THS
1/4
1/4
NP
1/4
1/4
F
NP
---
1/2
T
TAP
--
NP
NP
NP
6.º
F
T
T*
F
FG
Em 2007/08 o Troféu António Pratas substitui o Torneio dos Campeões (2002/03 a 2006/07). Em 2008/09 o Troféu António Pratas foi disputado zonalmente, com três vencedores: Norte – AD Ovarense; Centro – Associação Académica de Coimbra; e Sul – SL BENFICA.
Em 2009/10 a Taça Hugo dos Santos substituiu a Taça da Liga Profissional (1989/90 a 2007/08)

… PRESENTE …

A última temporada em 2010/11

77.º Campeonato Nacional (2.º)
Ao terminarmos a fase regular (a pontuar) em 2.º lugar ficámos condicionados por ter de jogar os jogos decisivos da final do “bota-fora” no recinto do 1.º classificado. Na ronda final, depois de 0-2, no Porto, recuperámos para 2-2 (Luz), depois 2-3 (Porto) e 3-3 (Luz). Ao 7.º jogo, a derrota (76-86) relegou-nos para o 2.º lugar.

61.ª Taça de Portugal (1/8)
Numa competição com 14 temporadas consecutivas sem a conquistar, impensavelmente fomos afastados “em casa” (D 71-76), pelo Vitória SC (Guimarães), ainda nos oitavos-de-final. “Não podia ter ocorrido”!

26.ª Supertaça (V)
Em Albufeira, vergámos o FC Porto (V 66-63). A nossa 9.ª Supertaça, com AD Ovarense (8) e FC Porto (5) bem atrás no “palmarés”.

2.ª Taça Hugo dos Santos (V)
Após três jogos, no Sabugal, vencemos (76-75) o FC Porto. Igualámos o adversário em triunfos (um para cada) nesta competição que sucedeu à Taça da Liga, na qual em 19 edições, conquistámos seis troféus, seguindo-se o FC Porto com quatro taças.

4.º Troféu António Pratas (El. FG)
Prejudicados pela sobreposição de calendários, com o da Eurochallenge, não conseguimos passar da fase de grupos. Quem “manda” em Portugal gosta de estar afastado da Europa e de afastar quem se quer aproximar dela.

2.ª Supertaça Portugal/ Angola (4.º)
Sem história, para cumprir calendário, devido ao “assunto” anterior.

Eurochallenge (2.ª fase)
Fizemos um esforço notável, para quem se confrontava com um calendário internacional que não encaixava no português. Uma pré-eliminatória ultrapassada, com uma vitória e um empate (que nos “custou” a eliminação do Troféu António Pratas). Boa 1.ª fase, a seis jornadas, com três vitórias “em casa” que nos colocaram na 2.ª fase, onde já não tivemos “argumentos” (uma escassa vitória em seis jogos). Não vale a pena (mesmo que a alma não seja pequena) por que o basquetebol português é de “trazer por casa”!

Balanço: Soube a pouco!

… FUTURO



Os Primeiros Jogos em 2011/12
Esta época já foi possível acompanhar, logo no início - nas bancadas – alguns dos primeiros jogos oficiais, com a 3.ª e 4.ªs jornadas no nosso pavilhão n.º 1. E só “ao vivo” é possível entender e perceber o valor, rotinas, comportamentos, correlações entre atletas e treinadores, bem como a inter-relação e carisma entre plantel e apoiantes.

90.º TROFÉU OFICIAL (entre REGIONAIS e NACIONAIS)
5.º Troféu António Pratas (V)
A iniciar a época conquistámos pela 3.ª vez (em cinco edições) o Troféu António Pratas, após quatro vitórias em quatro jogos. Na final foi o FC Porto a ceder, em Vagos, por dois pontos (65-63). Uma conquista, em equilíbrio com os portistas – no desporto em Portugal - mostra que lhes somos superiores. Não é complexo. É realidade! O início de temporada promete uma época. Vamos ver como se desenvolve a equipa. Foi a 90.ª conquista de um troféu oficial, entre competições regionais e nacionais.

78.º Campeonato Nacional (4 jornadas)
As quatro primeiras jornadas, as duas iniciais em recinto alheio e as duas últimas no nosso pavilhão, mantêm-nos invencíveis. Vitórias por 21 pontos (no Barreiro), cinco pontos “muito difíceis” (na Madeira), 57 pontos (não é engano, frente ao Ginásio Figueirense) e 15 pontos (face ao SRL Sampaiense). Para reconquistar o título de Campeão Nacional perdido em 2010/11 há um longo caminho. Temos 22 títulos, o dobro do 2.º clube mais titulado… FC Porto, com onze.

62.ª Taça de Portugal (1/16)
Vamos iniciar a caminhada na Taça de Portugal, no 1.º de Dezembro, em Leça da Palmeira, frente ao Leça Basket, numa competição que não vencemos há 15 temporadas, com o último troféu conquistado em 1995/96. Temos 18 troféus, com o FC Porto (com 12). Podemos fazer, também, em 2011/12 uma “dobradinha”, a 10.ª, a última (9.ª) em 1994/95.

Um Plantel Para Ganhar Tudo
É bom recordar a velha máxima – que no basquetebol (sem guarda-redes e com contacto físico) - ainda se aplica com mais rigor. O ataque ganha jogos. A defesa ganha campeonatos. A equipa ganha competições. O plantel conquista épocas.

DIRIGENTES
Espera-se deles o exemplo e o sentido de responsabilidades, bem como a exigência (real) de jogar num clube com as características do “Glorioso”: assente no amor de muita gente pacata que dá o que pode, em termos materiais, e muito carinho, para que as equipas com o “Manto Sagrado” tenham sucesso, contentando as gerações actuais, honrando as gerações passadas e alicerçando o futuro do “Glorioso”. Dirigentes com sensibilidade, na modalidade e valores do Clube são imprescindíveis. Até para passar a Cultura Benfiquista ao plantel: jogadores e treinadores.

NOTA: Segue-se a apreciação individual de um adepto (Alberto Miguéns), sem conhecimentos académicos da modalidade, baseados apenas naquilo que vê, sem pretensiosismo. Apenas opinião de Benfiquista.

TREINADOR
Carlos Lisboa é o melhor basquetebolista português de todos os tempos. Só no Benfica, em 12 épocas (1984/85 a 1995/96) marcou 12 364 pontos em 631 jogos (média global de 20 pontos por jogo!). Conquistou 26 troféus oficiais: dez Campeonatos Nacionais, cinco Taças de Portugal, cinco Supertaças, cinco Taças da Liga e uma Taça de Honra. É o melhor jogador?! Nem tem discussão. Como treinador do “Glorioso” já esteve duas épocas e meia a dirigir o clube (entre 1997/98 e 1999/2000, saindo antes do final da temporada) e meia-época, em 2005/06, numa situação de recurso, após a saída do treinador Norberto Alves. Os resultados foram pouco brilhantes, mas o plantel à sua disposição não tinha, sequer um valor – comparado com alguns de outros clubes adversários - próximo do actual! Agora tem um plantel para conquistar títulos importantes.

Carlos Lisboa {53 anos; como treinador do SLB: 4 épocas (1997/98 a 1999/2000 (inc.) e (inc.) 2005/06; 148 jogos; 91 vitórias; 12 348 pontos marcados; 1 troféu oficial nacional: 1 Supertaça em 1998/99}

Vai ser preciso perceber a empatia de Carlos Lisboa com o plantel. Não há, em teoria, melhor que Carlos Lisboa para treinar a nossa equipa, porque conhece, melhor que ninguém, o Benfica e o Basquetebol do Benfica; o Desporto e o Basquetebol português. Há alguma desconfiança “no ar”. Vamos ver na prática (que é a que conta!) o que acontece. Mas… eu… acredito! Carlos Lisboa pode provar – tem o futuro à sua frente e “nas suas mãos” - que também é um dos melhores treinadores do basquetebol português. Dos actuais e para fazer história para sempre. Há expectativa. Vamos a isso…

BASES
São os basquetebolistas que definem as jogadas, pois são estrategos natos. Condutores do jogo, distribuem-no com critério ou lançam ao cesto, com precisão.

Miguel Minhava (10) {27 anos; 90 kg; 1,97 m; 5 épocas (2006/07 a 2010/11) 226 jogos; 1 973 pontos; 6 troféus oficiais: 2 Nacionais, 1 Supertaça, 1 Troféu António Pratas, 1 Taça Hugo dos Santos e 1 Supertaça Portugal/ Angola}

Diogo Carreira (8) {30 anos; 81 kg; 1,80 m; 3 épocas (2008/09 a 2010/11) 151 jogos; 1 015 pontos; 7 troféus oficiais: 2 Nacionais, 2 Supertaças, 1 Troféu António Pratas, 1 Taça Hugo dos Santos e 1 Supertaça Portugal/ Angola}

Tomás Barroso (4) {20 anos; 88 kg; 1,85 m; ex- Ginásio Clube Figueirense}

Theodore (Ted) Scott (9) {26 anos; 80 kg; 1,88 m; ex- SKK Katowica (Polónia)}

Temos um bom conjunto de bases, com experiência e conhecimento para fazermos uma temporada a nível elevado. A aquisição Ted Scott pode ser a “pedra angular” da equipa, permitindo jogar com dois bases e um poste ou um base e dois postes.

EXTREMOS
São basquetebolistas de enorme eficácia, rápidos a pensar e agir, propensos a marcarem muitos pontos ou a serem importantes nos bloqueios para os bases marcarem.

Sérgio Ramos (6) {35 anos; 102 kg; 2,00 m; 6 épocas (1996/97 a 1998/99 e 2008/09 a 2010/11); capitão desde 2011/12; 309 jogos; 4 317 pontos; 9 troféus oficiais: 2 Nacionais, 4 Supertaças, 1 Troféu António Pratas, 1 Taça Hugo dos Santos e 1 Supertaça Portugal/ Angola}

Ben Reed (11) {28 anos; 104 kg; 1,94 m; 3 épocas (2008/09 a 2010/11) 149 jogos; 1 675 pontos; 7 troféus oficiais: 2 Nacionais, 2 Supertaças, 1 Troféu António Pratas, 1 Taça Hugo dos Santos e 1 Supertaça Portugal/ Angola}

Heshimu Evans (5) {36 anos; 106 kg; 1,98 m; 2 épocas (2009/10 a 2010/11) 95 jogos; 1 249 pontos; 4 troféus oficiais: 1 Nacional, 1 Supertaça, 1 Taça Hugo dos Santos e 1 Supertaça Portugal/ Angola}

António Monteiro (24) {22 anos; 90 kg; 2,01 m; 2 épocas (2007/09 e 2009/10) 7 jogos; 16 pontos; 1 troféu oficial: 1 Nacional}

Carlos Ferreirinho (23) {20 anos; 96 kg; 2,01 m; 1 época (2010/11) 7 jogos; 5 pontos}

João "Betinho" Gomes (17) {26 anos; 98 kg; 2,00 m; ex- Breogán (Espanha)}

Temos um conjunto notável de seis extremos, com capacidade para defenderem e atacarem com eficiência. Dois trintões (o capitão Sérgio Ramos e Evans), dois mais novos (Reed e Betinho) e duas esperanças do basquetebol português (Monteiro e Ferreirinho). A adaptação de Betinho pode ser a “chave mestra” para uma época de sucesso.

POSTES
São os gigantes de uma equipa de atletas altos. Importantes na “luta das tabelas” para ganharem ressaltos na da equipa (defenderem) ou na adversária (assistirem colegas de equipa ou facturarem pontos preciosos).

Elvis Évora (12) {33 anos; 115 kg; 2,05 m; 3 épocas (2008/09 a 2010/11) 135 jogos; 1 149 pontos; 6 troféus oficiais: 2 Nacionais, 2 Supertaças, 1 Taça Hugo dos Santos e 1 Supertaça Portugal/ Angola}

Seth Doliboa (14) {30 anos; 105 kg; 2,03 m; 1 época (2008/09) 52 jogos; 870 pontos; 2 troféus oficiais: 1 Nacional, 1 Troféu António Pratas}

Frederic (Fredy) Gentry (15) {34 anos; 110 kg; 2,03 m; ex- CAB Madeira}

É um sector praticamente “novo”, com o regresso de Doliboa e o ingresso de Gentry. É uma incógnita que só o futuro mostrará a acerto. Elvis Évora é um jogador português internacional, uma peça importante (2,05 metros), pois não há muitos portugueses de valor como postes. Doliboa é um dos melhores basquetebolistas que já passaram pelo clube (média de 17 pontos por jogo na época de 2008/09), jogador irrepreensível que não se atemoriza nos jogos mais difíceis (“herói” dos bota-fora nessa época de boa memória). Gentry tem experiência no basquetebol português, com valia, mas ainda é cedo para perceber como funciona numa equipa “a que todos querem ganhar!”   

Um plantel versátil de qualidade
Temos basquetebolistas com muito valor, com alguns deles versáteis podendo ocupar sectores diferenciados conforme as necessidades, momentâneas da equipa, durante os jogos ou ao longo da época, colmatando ausências. Reed pode ser base. Doliboa pode ser extremo. Monteiro pode ser poste. O sucesso na época vai depender muito, como habitualmente, da integração dos norte-americanos (e de Betinho) na estrutura do nosso basquetebol e na competição dentro do basquetebol português. Se for boa (bem feita!)…

Um plantel, que parece ter um valor semelhante ao dos andróides, neste início de temporada, tem condições para recuperar o título de Campeão Nacional. Mas… é o tempo que vai ser o melhor juiz. Vamos ver como esta equipa vai ultrapassar as enormes dificuldades que encontrará ao longo da temporada. Vamos perceber a solidariedade dentro do plantel. Que merece, inequivocamente, o apoio – Quota Suplementar (em dia) e incentivo na bancada do pavilhão n.º 1 – de TODOS OS BENFIQUISTAS.

PRÓXIMO JOGO

O próximo adversário mora em Guimarães
Na ressaca do êxito desportivo do Basquetebol Benfiquista entre os gigantes da Europa a FPB (Federação Portuguesa de Basquetebol) reestruturou as competições. Aproveitando o mediatismo, tentou-se “americanizar a modalidade” procurando que se formassem clubes importantes nas principais cidades portuguesas. Foi nos alicerces do Guimarães Basket que surgiu a secção de basquetebol do Vitória SC. Em 2006/07 o VSC conquista a Proliga (2.º escalão/ 1.º não profissional) onde se manteve por não querer aumentar o investimento. Quando o Benfica decide colocar a equipa na Proliga, em 2007/08, dá-se o primeiro encontro entre as equipas de basquetebol dos dois clubes, no Troféu António Pratas (Proliga), em 6 de Outubro de 2007 com vitória, por 73-63, dos jogadores de “Manto Sagrado”.

                   QUADRO I
                   JOGOS com VITÓRIA Sport Clube (Guimarães)
COMPETIÇÕES
J
V
D
PM
PS
TOTAIS
17
12
5
1 322
1 189
Campeonato Nacional
11
  9
2
900
785
Taça de Portugal
  3
  1 
2
210
203
Troféu António Pratas
  2
  1
1
142
139
Taça Hugo dos Santos
  1
  1
-
70
62

A listagem de todos os 17 jogos entre SLB e VSC (G.) mostra a nossa superioridade, com mais sete vitórias (12/5) em relação às derrotas e mais 133 pontos marcados (1322/1189) em relação aos sofridos (ver Quadro II).

                            QUADRO II
        OS 17 SLB vs VITÓRIA SC (Guimarães)
J
N.º
Época
Comp
Sit
V
D
01

2007/
2008
TAP
N
V 73-63 (10)

02
CN
F
V 80-71 (  9)

03
CN
C

D 69-77 (  8)
04

2008/
2009
CN
F
V 79-66 (13)

05
TP
F
V 73-59 (14)

06
CN
C
V 77-66 (11)

07



2009/
2010
TAP
N

D 69-76 (  7)
08
CN
F
V 82-80 (  2)

09
TP
N

D 66-68 (  2)
10
CN
C
V 88-75 (13)

11
CNff
C
V 102-78 (24)

12
CNff
C
V 94-64 (30)

13
CNff
F
V 79-69 (10)

14
2010/
2011
CN
F

D 71-76 (  5)
15
TP
C

D 71-76 (  5)
16
THS
N
V 70-62 (  8)

17
CN
C
V 79-63 (16)

18
2011/
2012
CN5
F


19
CN16
C


TOTAIS
17 J - 12 - 5 (1322/1189)
12
(+ 160)
5
(- 27)

Carrega BENFICA! O Futuro é (será) TEU!

Alberto Miguéns

NOTA (Plano de “Uma Modalidade Por Semana):

Publicadas:
(I)                          VOLEIBOL - 21 de Outubro de 2011
(II)                      FUTSAL – 27 de Outubro de 2011
(III)                   ANDEBOL – 5 de Novembro de 2011

Próximo:
(V)         HÓQUEI EM PATINS




2 comentários
  1. belissimo texto,como sempre.adoro basket.abraço de um benfiquista fanático.

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  2. so mesmo uma aguia real pode fazer historia da historia do S.L.Benfica ..

    Atuações memoráveis de ilustres profissionais e fatos significativos compõem o panorama histórico da instituição
    SPORT LISBOA E BENFICA.

    Obrigado sr Alberto Miguéns

    sempre Benfica

    ResponderEliminar

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